Uganda, Ruanda, Etiópia e África do Sul: como planejar uma aventura na África - ou em qualquer outro lugar do planeta!
As pessoas sempre me dizem que não sabem nem por onde começar a planejar uma aventura por conta própria - muito menos uma aventura na África!
Eu sempre penso que gostaria de ajudar essas pessoas, mas acaba que raramente escrevo posts explicando sobre o nosso planejamento para cada viagem - até porque costumamos planejar muito pouco. Gosto de roteiros bemmm flexíveis!
Desta vez, decidi que iria escrever sobre o planejamento da nossa viagem - não para que vocês possam "copiar e colar" - já que imagino que bem poucas pessoas tenham interesse em "copiar e colar" uma viagem para Etiópia, Uganda, Ruanda e África do Sul.
Tenho plena consciência de que, definitivamente, não são destinos que estão em muitas wishlists por aí, embora tenham estado na minha há já muito tempo!
Mas sim para que vocês possam entender como costumo planejar as nossas viagens - de forma totalmente independente - e passem a adotar o mesmo tipo de planejamento (ou parecido) nas próximas aventuras de vocês!
Leia mais sobre as nossas aventuras na África aqui:
- África do Sul
- Angola
- Botswana
- Egito
- Etiópia
- Lesoto
- Malaui
- Marrocos
- Moçambique
- Namíbia
- Quênia
- Ruanda
- Suazilândia
- Tanzânia e Zanzibar
- Uganda
- Zâmbia
- Zimbabwe
Vacina contra a febre amarela: agora é válida para a vida toda
casamento ortodoxo em Adis Abeba, Etiópia |
Lion´s Head Hike em Cape Town |
macaco dourado no Parque Nacional dos Vulcões em Ruanda |
Planejando uma aventura na África
Vamos começar com uma listinha de algumas coisas que costumo fazer sempre que começo a planejar uma grande aventura, para qualquer lugar que seja, mais ou menos nesta ordem:
- Escolher o(s) destino(s), fazer um roteiro, ver qual é a melhor época para conhecer esse(s) destino(s) e o que tem para fazer lá
- Comprar as passagens aéreas
- Reservar estacionamento para o nosso carro perto do aeroporto de partida e hotel, se necessário
- Reservar o passeio que é o grande foco da viagem (no nosso caso atual, o safari em Uganda e Ruanda; na nossa última viagem, o grande foco era o cruzeiro de navio, por exemplo)
- Comprar simcards para ter internet na viagem da @omeuchip
- Providenciar os vistos, quando necessário
- Providenciar o seguro viagem (normalmente uso o gratuito do cartão VISA)
- Ir aos poucos reservando hotéis, carro alugado e passeios que precisem ser comprados com antecedência
- Estudar bastante sobre os destinos, baixar mapas offline no Google Maps, aplicativos, fazer roteiros flexíveis dos passeios que queremos fazer nas cidades que vamos visitar, pesquisar as cotações das moedas locais, as temperaturas que vamos pegar durante a viagem, etc
- Comprar dólares ou euros para levar (em cash e nos cartões de débito Nomad e Wise)
- Arrumar as malas
santuário de rinocerontes em Uganda, um dos pontos altos da viagem |
A decisão do roteiro: realizando o sonho de ver gorilas na natureza
fascinados pelos gorilas do zoo de Nova York |
tem um gorila me olhando... |
museu dedicado a Dian Fossey e sua história de amor aos gorilas das montanhas em Ruanda |
tem um gorila silverback da montanha me cuidando...e, com essa, zerei a vida! |
a nossa versão de 'Nas Montanhas dos Gorilas', até então, era 'Na Selva dos Chimpanzés'! |
Comprando passagens aéreas: voos Porto Alegre - Cape Town
Nosso plano de viagem inicial era Uganda + Ruanda, pois o grande objetivo desta viagem era vermos os gorilas, mas, como iríamos para a África, e Cape Town dava uma boa conexão no caminho, decidimos incluir a cidade no nosso roteiro, pois já queríamos conhecer Cape Town há, pelo menos, 20 anos!
Pois é, na 1ª vez que fomos à África do Sul, em 2004, há exatos 20 anos, focamos nosso roteiro entre Johanesburgo, Pretória, Kruger Park e arredores, e ficou faltando conhecer a lindíssima Cape Town.
Depois disso, voltamos várias vezes ao continente africano, mas nunca tínhamos conseguido riscar Cape Town da nossa wishlist. Desta vez eu não deixaria a oportunidade passar!
Leia mais sobre a nossa 1ª vez na África do Sul: 6 dias na África do Sul e 1534Km rodados na mão inglesa
Veja também:
desta vez eu não perderia a oportunidade de finalmente conhecer Cape Town |
Pesquisamos em várias companhias aéreas e os melhores horários, tempos de voo e preços que encontramos foram na LATAM, para a época em que queríamos viajar.
Se você quiser aproveitar para fazer um stopover numa capital européia no "caminho" para a África, vale pesquisar em companhias aéreas como a Turkish Airlines, que é maravilhosa, ou a holandesa KLM, para fazer um combo de Istambul ou Amsterdam com a África.
Também vale olhar as possibilidades de combos com Doha no Catar (Qatar Airways) ou Dubai (Emirates Airlines).
Por último, sempre vale pesquisar com a TAAG, companhia aérea angolana, com a qual voamos para Luanda, a caminho da Namíbia.
Veja aqui: Como é voar para a África com a companhia angolana TAAG e o Aeroporto de Luanda
E, obviamente, a melhor opção seria a South African Airways, se ela não tivesse as passagens mais caras de todas essas que eu mencionei acima 😝
Compramos as passagens aéreas num impulso de sábado à noite, 2 meses e meio antes da viagem (que seria em junho de 2024), no site da LATAM, e pagamos R$ 10.723,10 em 04 vezes de R$ 2.680,79 no cartão de crédito pelas 2 passagens.
Os voos ficaram assim:
- Porto Alegre - São Paulo 12:30 - 14:10 (LATAM)
- São Paulo - Johannesburgo 17:40 - 7:25 (LATAM)
- Johannesburgo - Cape Town 9:05 - 11:15 (South African Airways)
- Cape Town - Johannesburgo 9:20 - 11:25 (4Z Airlink)
- Johannesburgo - São Paulo 12:55 - 18:15 (LATAM)
- São Paulo - Porto Alegre 20:35 - 22:20 (LATAM)
Curiosidade: o nome do aeroporto é uma homenagem a Oliver Reginald Tambo, político anti-apartheid sul-africano, figura central no Congresso Nacional Africano (CNA), mesmo partido político de Nelson Mandela. Junto com Mandela e Walter Sisulu, ele fundou a Liga Juvenil do CNA em 1943, propondo uma mudança de tática no movimento anti-apartheid. Até esse momento, o CNA havia tentado avançar a sua causa através de ações como petições e manifestações. A Liga Juvenil do CNA não achava que tais ações fossem suficientes para atingir os seus objectivos, e propôs o seu próprio 'Programa de Ação', advogando por boicotes, desobediência civil, greves e não-cooperação. Ficou mais de 30 anos no exílio e regressou à África do Sul em 1991.
estátua de Oliver Reginald Tambo no saguão principal do Aeroporto Internacional de Johannesburg |
o voo doméstico de Johannesburgo a Cape Town foi com a South African Airways |
4Z Airlink
Na 1ª vez que fomos à África do Sul, voamos South African Airways, e eu adoraria ter voado com eles de novo agora, mas as passagens estavam muito caras. Acabamos fazendo apenas o voo entre Johannesburgo e Cape Town com eles, pois era a conexão oferecida pela LATAM.
Na volta, o voo entre Cape Town e Johannesburgo oferecido pelo site da LATAM era de uma tal Airlink, companhia aérea sobre a qual eu nunca tinha ouvido falar antes.
Fui pesquisar e descobri que a Airlink é uma companhia aérea sul-africana com sede em Joanesburgo, na África do Sul.
A companhia foi fundada em 1992. Em 2021, a Airlink já era a 2ª maior companhia aérea da África em voos regulares. A companhia tem uma extensa frota de 53 aeronaves e opera voos regulares para 63 cidades nos seguintes países, dentre outros: Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Eswatini, Lesoto, Madagascar, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe.
Spoiler: foi ótimo voar com eles, companhia aérea aprovadíssima!
Veja aqui: Como é voar LATAM, South African Airways e 4Z Airlink para a África do Sul
foi nossa 1ª vez voando com a companhia aérea 4Z Airlink e gostamos muito! |
Voos Cape Town - Adis Abeba (Etiópia) - Entebbe (Uganda) - Kigali (Ruanda) - Cape Town
Essa parte da organização do roteiro e compra das passagens aéreas foi a mais complicada.
Queríamos voar ida e volta de Cape Town para Entebbe (Uganda) ou Kigali (Ruanda).
Como não havia voos diretos, descobri, pesquisando no Google Flights, quais companhias aéreas faziam essas rotas, e até havia algumas com preços melhores, mas a venda de passagens era separada, e eu detesto comprar passagens separadas para voos na mesma data, pois, se você atrasa um voo, perde todos os voos seguintes, já que, se as passagens foram compradas separadamente, uma companhia aérea não é responsável pelo atraso da outra, entendeu?
Todas essas companhias aéreas operam nestas rotas, então vale dar uma pesquisada no momento da sua viagem:
- FlySafair
- Uganda Airlines
- Kenya Airways
- South African Airways
- Airlink
- RwandAir
- EgyptAir
a companhia aérea FlySafair é uma das que voam para Entebbe e Kigali, mas os horários e conexões eram péssimos |
a Uganda Airlines também voa nessas rotas, não custa pesquisar |
assim como a companhia aérea RwandAir, de Ruanda |
Eu não poderia me dar a esse luxo, e nem queria passar toda a viagem preocupada com a possibilidade de atrasar um voo e perder os voos seguintes. Além disso, os horários e tempos de voos de algumas dessas companhias aéreas eram terríveis.
Fiz todas as pesquisas possíveis no Google Flights, de Cape Town para Entebbe e de Kigali para Cape Town, ida e volta de Cape Town para Entebbe, ida e volta de Cape Town para Kigali, comprando a ida e a volta separadas, comprando como múltiplos destinos, alterando as datas...enfim - todas as pesquisas possíveis para encontrar a melhor opção para nós!
A melhor opção para o nosso roteiro era voar de Cape Town para Entebbe e de Kigali para Cape Town, pois o trecho de viagem entre Entebbe (Uganda) e Kigali (Ruanda) nós faríamos por terra, num safari.
E a melhor opção, a única companhia aérea que vendia passagens conjuntas para todos os trechos que queríamos voar, em horários e tempos de voos razoáveis, com preços pagáveis, era a Ethiopian Airlines.
E a Ethiopian Airlines sempre faz conexões em Adis Abeba, capital da Etiópia. Então resolvemos simular para ver quanto ficariam os voos se fizéssemos um stopover de uns dias para conhecer a Etiópia no caminho para Uganda/Ruanda. E foi assim que a Etiópia entrou no nosso roteiro!
Muitas pessoas optam por fazer stopovers gratuitos que a Ethiopian Airlines oferece para os seus clientes, o que é bem conveniente, porque, nesse caso, ouvi falar que eles pagam pelos vistos etíopes, que custam bem caro e, às vezes, até pelo hotel e alimentação - verifique se, no seu caso, é possível fazer isso!
Leia mais:
Vistos Etiópia, Uganda, Ruanda e África do Sul
Como é voar Ethiopian Airlines
No nosso caso, não havia essa opção, pois eles têm ofertas de voos com conexões rápidas entre Cape Town - Adis Abeba - Entebbe (Uganda) - Kigali (Ruanda), então eles não oferecem stopovers gratuitos nessas rotas!
Os stopovers só são bancados pela companhia aérea quando a conexão é muito longa para os passageiros esperarem no aeroporto pelo voo seguinte.
fiz todas as pesquisas possíveis no Google Flights |
a única companhia aérea que vendia passagens conjuntas para todos os trechos que queríamos voar era a Ethiopian Airlines |
O principal aeroporto da Etiópia é o Bole Addis Ababa International Airport, e o principal aeroporto de Uganda é o Aeroporto Internacional de Entebbe. Em Ruanda, o Aeroporto Internacional de Kigali é a porta de entrada do país via aérea.
Lembre que, para poder comprar as passagens aéreas, você já tem que ter uma boa ideia do seu roteiro, e de quantos dias quer ficar em cada lugar, para poder simular os voos em determinadas datas, ver os preços e as melhores conexões!
Acabamos comprando todas as passagens aéreas uns 2 meses e meio antes da viagem (que seria em junho de 2024), no site da Ethiopian Airlines, e pagamos R$ 7.187,12 à vista + IOF (R$ 314,78) no cartão de crédito pelas 2 passagens.
Os voos ficaram assim:
- Cape Town - Adis Abeba - 1:50pm - 9:15pm
- Tempo de voo: 6h25min non-stop - Voo: ET 844 Boeing 787-9
- Adis Abeba - Entebbe - 8:50am - 10:55am
- Tempo de voo: 2h05min non-stop - Voo: ET 332 Boeing 737 Max
- Kigali - Cape Town - 1:40am - 1:45pm
- Tempo de voo: 12h05min 1 stop
- 1º Voo: ET 820 Boeing 737-800 - Tempo de voo: 3h5min - Kigali - Adis Abeba 1:40am - 5:45am
- Layover: 2h30min
- 2º Voo: ET 847 Boeing 787-9 - Tempo de voo: 6h30min - Adis Abeba - Cape Town 8:15am - 1:45pm
o principal aeroporto da Etiópia é o Bole Addis Ababa International Airport, mas a Ethiopian Airlines só banca os stopovers quando a conexão é muito longa para esperar no aeroporto pelo voo seguinte |
o principal aeroporto de Uganda é o Aeroporto Internacional de Entebbe, para onde nós voamos |
Documentos necessários para viajar para a África do Sul
- Passaporte com validade de até 1 mês (da data de retorno ao Brasil), com pelo menos 1 página em branco
- Certificado Internacional da Vacina contra febre amarela, que deve ser tomada pelo menos 10 dias antes do embarque
- Passagens aéreas de ida e volta
- Declaração do viajante preenchida neste site
- Permissão Internacional para Dirigir, caso você vá alugar um carro
- África do Sul - 90 dias
- Botswana - 90 dias
- Ilhas Seychelles - 30 dias
- Marrocos - 90 dias
- Namíbia - 90 dias
- Senegal - 30 dias
- Tunísia - 90 dias
Vistos para Etiópia, Uganda e Ruanda
visto da África Oriental, válido para Uganda e Ruanda |
Qual dinheiro levar numa viagem pela África
Sabendo disso, o melhor é levar o dinheiro que você acha que vai precisar para a viagem em dólares ou euros e em notas de 100 que sejam de boa qualidade e novas (pois, se forem velhas ou em mau estado de conservação, eles não aceitarão), e então trocar os seus U$ dólares e € euros pelas moedas locais e carregar a moeda local em notas pequenas.
máquinas para sacar dinheiro no aeroporto de Adis Abeba, na Etiópia |
taxas de câmbio em Kampala, Uganda |
casa de câmbio em Kigali, Ruanda |
Moedas em Uganda, Ruanda, Etiópia e África do Sul
- Moeda em Uganda: Xelim ugandense ou ugandês. O código de moeda para Ugandan Shillings é UGX. O símbolo da moeda é USh.
notas do Xelim de Uganda |
casa de câmbio em Uganda onde trocamos dinheiro, na capital Kampala |
- Moeda em Ruanda: Franco ruandês. O código é RWF e tem símbolo FRw ou RF.
cédulas e moedas de Francos ruandeses |
- Moeda na Etiópia: Birr etíope. O código da moeda é ETB e é uma das moedas mais fortes da África. O símbolo para o Birr é Br.
notas do Birr etíope |
comprovante de câmbio feito no hotel de Adis Abeba, Etiópia |
- Moeda na África do Sul: Rand. O código de moeda é ZAR e o símbolo é a letra R.
na África do Sul, usamos os cartões de débito Nomad e Wise para tudo |
Melhor época para viajar a Uganda e Ruanda e ver gorilas
Junho!
Sim, não foi por nada que escolhemos viajar justamente no mês de junho.
Dizem por aí que, para viajar a Ruanda, a melhor época é de meados de maio a meados de março, para evitar as chuvas prolongadas.
Já para visitar Uganda, a opinião é unânime no sentido de que os melhores meses são janeiro e fevereiro ou junho a setembro, época em que o clima é mais seco e os dias mais ensolarados, com menos chuvas. Mesmo assim, lembre que tanto Uganda como Ruanda estão localizados na altura da linha do Equador e, por isso, as chuvas são muito comuns. Vá preparado!
Viajamos no início da alta temporada - eles nos diziam que, em junho, o movimento estava começando, e ficaria mais intenso em julho, agosto e setembro, meses mais cobiçados por europeus e norte-americanos.
Durante a nossa viagem, o clima estava perfeito, sem chuvas e sem muito calor - pelo contrário: na maioria dos lugares a temperatura estava bem agradável e, nas montanhas do Parque Nacional dos Vulcões em Ruanda e no Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi em Uganda, fazia bastante frio à noite, tanto que eles faziam fogo nas lareiras e levavam bolsas de água quente para esquentar as camas nos lodges!
tivemos clima perfeito e dias maravilhosos de sol e céu azul tanto em Uganda quanto em Ruanda no mês de junho |
os quartos dos nossos alojamentos raramente tinham ar-condicionado, mas sempre tinham ventiladores de teto |
nas montanhas de Uganda e Ruanda, onde fazia bastante frio à noite, os quartos tinham lareiras - quem imaginaria lareiras na África!? |
Melhor época para visitar a Etiópia e a Cidade do Cabo
Notem que falo aqui especificamente sobre a melhor época para visitar a Cidade do Cabo (e não a África do Sul) porque o clima na Cidade Mãe (como a cidade é conhecida na África) é bem diferente do clima no restante do país.
E tenho que lembrar que junho é um mês bem chuvoso para visitar Cape Town - não é muito recomendado! Só fomos nesta época porque era o melhor mês para encontrar os gorilas em Uganda, foco principal da nossa viagem! Se nosso objetivo fosse visitar principalmente Cape Town, eu escolheria outro mês mais propício, de menos chuvas!
O lado bom de visitar a Cidade do Cabo nesta época do ano é que é a baixa temporada, tudo está vazio (sem filas na Table Mountain!), mais barato, e você consegue ótimos hotéis por preços excelentes - o hotel em que nos hospedamos, por exemplo, custa no mínimo 3x mais caro no verão, de dezembro a março, quando é alta temporada!
Leia mais:
Como já disse várias vezes, fomos em junho porque o maior foco da nossa viagem eram os gorilas em Uganda, cujo melhor mês para visitar é junho, mas, se o foco da nossa aventura fosse viajar pelo interior da Etiópia, teríamos certamente ido entre outubro e janeiro.
Leia mais aqui: Etiópia: tudo o que você precisa saber sobre a capital Adis Abeba e muito mais
junho é um mês bem chuvoso para visitar Cape Town - não é muito recomendado |
tivemos muita sorte de pegar 2 dias espetaculares em Cape Town, bem quando precisávamos! |
Seguro viagem
Uma coisa que eu nunca esqueço quando estou planejando uma nova viagem é de providenciar o seguro saúde.
Só compro seguros saúde para viagens quando a aventura envolve algum risco específico, como no Everest, por exemplo, ou quando o Lipe vai junto na viagem e estou com algum receio específico do país que vamos visitar - como no Irã, exemplificativamente, onde o seguro saúde do meu cartão de crédito não tinha validade nenhuma.
Na maioria das vezes, usamos apenas o seguro viagem gratuito do cartão VISA, ao qual você tem direito quando compra as suas passagens aéreas usando o cartão.
Como nunca precisei usar esse seguro do cartão de crédito, não sei dizer se, no dia em que for necessário, serei bem atendida por ele. O negócio é rezar para que a gente nunca precise descobrir, assim como qualquer outro seguro!
Mas o que eu acho realmente importante lembrar aqui é que esse seguro viagem NÃO É AUTOMÁTICO, como algumas pessoas podem pensar - e se dar muito mal!
Não basta você comprar a passagem aérea usando o cartão de crédito e pensando que estará automaticamente coberto pelo seguro viagem do seu cartão VISA!
Não, você tem que obrigatoriamente entrar no site do seu cartão de crédito e providenciar a apólice do seguro viagem! De preferência leve a apólice impressa, inclusive, caso algum agente de imigração resolva perguntar sobre isso!
No caso do cartão VISA, tem que entrar no site, preencher um formulário, e depois eles mandam a apólice pro seu email cadastrado - é até bem chatinho! A única coisa boa é que essa apólice que você providencia tem validade de 1 ano, então você pode usar a mesma apólice de seguro em mais de uma viagem.
Não viaje sem providenciar isso, e sem conferir se a sua apólice de seguro viagem ainda está dentro do prazo de validade!
não viaje para a África sem um seguro viagem! |
Melhor chip de celular para usar na África
Quando você vai viajar para um único país, até dá para pensar em chegar no seu destino e sair à cata de um chip de celular local - mas, quando você vai viajar para vários países, como nesta viagem, em que nós íamos visitar 4 países africanos diferentes, não dava nem para cogitar essa possibilidade!
O plano que usamos foi o GLOBAL 4G +160 Países com dados ilimitados, ou seja, ele oferece cobertura em mais de 165 países mundo afora, incluindo África do Sul, Ruanda e Uganda - países que íamos visitar nessa viagem pela África. Só não inclui a Etiópia, país que tem um problema sério de conexão à internet e não existe simcard internacional que funcione lá, entre todos os que pesquisei!
Esse simcard oferece internet ilimitada, os planos são de 5 até 120 dias, o seu número de WhatsApp permanece o mesmo e você pode fazer roteamento para outros aparelhos dentro da sua franquia diária!
Na África, quando pesquisei, esse chip de celular tinha cobertura em:
- ÁFRICA DO SUL
- ARGÉLIA
- CENTRAFRIQUE
- COSTA DO MARFIM
- EGITO
- GANA
- LIBÉRIA
- MADAGASCAR
- MALI
- MARROCOS
- MAURÍCIO
- MOÇAMBIQUE
- QUÊNIA
- REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO
- RUANDA
- SEYCHELLES
- SUAZILÂNDIA
- SUDÃO
- TANZÂNIA
- TUNÍSIA
- UGANDA
- ZÂMBIA
Está planejando uma aventura na África? Conta aí se este post ajudou a tirar as tuas dúvidas sobre o melhor chip de celular para usar num safari na África.
chip de celular para usar num safari na África |
logo que chegamos a Uganda já recebemos uma mensagem de texto com as instruções |
em Uganda, por exemplo, a rede que tinha melhor cobertura era a Airtel |
em Ruanda, a rede que tinha melhor cobertura era a MTN |
Onde ficar em Cape Town
Não costumo reservar hotéis com muita antecedência, mas, como nesta viagem nós teríamos a maior parte das hospedagens incluídas no safari, e eu só precisaria pesquisar hotéis em 4 grandes cidades - Cape Town, Adis Abeba, Kampala e Kigali - acabei me dedicando bastante e fiz uma boa pesquisa para escolher as opções com melhor custo-benefício pra nós.
Viajar pela África nem sempre é fácil - às vezes a gente passa calor, passa perrengue, chegamos das ruas cansados, todos sujos e empoeirados, e tudo o que queremos é um quarto confortável, fresquinho, com uma cama gostosa, um bom wifi e um chuveiro top.
Foi isso, em suma, que priorizei nas minhas pesquisas de hospedagem para esta viagem.
Além disso, como pretendíamos alugar carro durante parte da nossa estadia em Cape Town (considero fundamental para fazer passeios de 1 dia às vinícolas e à Península do Cabo), precisávamos de um hotel que oferecesse garagem.
Todos os preços pesquisados abaixo são para 4 diárias em Cape Town em junho de 2024 em quartos duplos:
- House on the Hill estacionamento incluído, Green Point, nota 87 nas avaliações dos hóspedes no Booking, R$ 1007, frigobar, 1,5Km do Victoria & Alfred Waterfront
- Urban Elephant 16 On Bree estacionamento incluído, CBD, nota 91, R$ 1100, vista linda, geladeira, 900m do Victoria & Alfred Waterfront
- Home Suite Hotels De Waterkant, Green Point, nota 87, R$ 1370, estacionamento incluído, frigobar
- 12 Greenpoint Guesthouse, R$ 768, nota 91, Green Point, estacionamento grátis, cozinha compartilhada
- THE BIG - Luxury Backpackers, Green Point, nota 91, R$ 1309, café da manhã incluído, estacionamento grátis
- Avenue One Apartments, nota 91, CBD, estacionamento grátis, apartamento com cozinha, R$ 1124
- Mediterranean Style Accommodation in De Waterkant, nota 89, R$ 1186, Green Point, estacionamento pago
- Long Street Boutique Hotel, CBD, nota 83, R$ 950, estacionamento pago (caro)
- Holiday Inn Express Cape Town City Centre, perto do escritório da City Sightseeing, centro, estacionamento pago, café da manhã incluído, nota 82, R$ 1352
- Amina Boutique Hotel, café da manhã incluído, estacionamento, centro, nota 87, R$ 1188
- African Groove Camps Bay, Camps Bay, nota 85, R$ 907, estacionamento incluído (bom para quem quer ficar na praia)
- Cape Town Lodge Hotel, CBD, nota 81, R$ 727, estacionamento pago (caro)
- Neighbourgood Loop Street, nota 89, CBD, R$ 1043, não tem estacionamento
- Habitat Aparthotel by Totalstay, nota 84, CBD, R$ 777, frigobar, não tem estacionamento
- Long Street Backpackers, nota 81, CBD, R$ 576, não tem estacionamento, melhor opção econômica
depois de muito comparar, porque tem muita oferta de hospedagem em Cape Town, escolhemos o Urban Elephant 16 On Bree - ponto maior no mapa |
Urban Elephant 16 On Bree em Cape Town
Na África do Sul a água da torneira é boa nas grandes cidades. Por precaução, dá para ferver água na jarra elétrica e tomar a água da torneira fervida.
nosso quarto no hotel Urban Elephant 16 On Bree em Cape Town |
sacada do hotel Urban Elephant em Cape Town |
sala/cozinha do hotel Urban Elephant em Cape Town |
studio com quarto, cozinha e sala conjugados no hotel Urban Elephant 16 On Bree em Cape Town |
banheiro do hotel Urban Elephant em Cape Town |
vista da área da piscina do hotel Urban Elephant em Cape Town para a Table Mountain |
Aluguel de carro em Cape Town
Por isso, decidi não alugar carro com antecedência em Cape Town, justamente porque não sabia em quais dias o clima estaria bom para irmos até Cape Point! Teria certamente pago um pouco mais barato pelo aluguel se tivesse reservado online antes, mas teria ido até lá para ver nuvens e fog!
Não dá para contar só com a sorte, tem que ter planejamento e sangue frio para montar uma viagem flexível. Quem quer organizar tudo com antecedência, nos mínimos detalhes, paga o preço por essa ansiedade 🤷♀️
alugamos um carro no próprio balcão da Europcar no centro de Cape Town, ao lado do nosso hotel |
aluguel de carro em Cape Town |
O único problema de alugar carro na África do Sul, que tem trânsito na mão inglesa, é que, quando a pessoa começa a se acostumar a dirigir do 'lado errado' da rua, já está na hora de entregar o carro! 😜
quando a pessoa começa a se acostumar a dirigir do 'lado errado' da rua, já está na hora de entregar o carro |
dirigindo um carro alugado em Cape Town na mão inglesa |
- Parquímetro em Stellenbosch: ZAR 12 (U$ 0,64)
- Pedágio em Chapman’s Peak Drive: ZAR 61 (U$ 3,23)
- Estacionamento no Waterfront em Cape Town: ZAR 20
posto de gasolina Caltex bem pertinho do hotel Urban Elephant |
é bem cara a gasolina em Cape Town! |
Onde ficar em Adis Abeba
- Hayes Hotel Addis Ababa, transfer aeroporto, Yeka, R$ 814, café da manhã, nota 87 nas avaliações dos hóspedes no Booking, recepção 24hs
- Check Inn Hotel, transfer aeroporto, Bole, R$ 864, café da manhã, nota 86, recepção 24hs
- AYA Addis Hotel, transfer aeroporto, Bole, R$ 881, café da manhã, nota 85, recepção 24hs
- Goha Addis Hotel, transfer aeroporto, Bole, R$ 927, café da manhã, nota 88
- Kefetew Guest House, transfer aeroporto, Bole, R$ 978, nota 95
- Stay Easy Plus Hotel, transfer aeroporto, Gulele, R$ 801, café da manhã, nota 87
- Elmos Hotel, transfer aeroporto, Kirkos, R$ 927, café da manhã, nota 87
- Sabon Hotel, Bole, R$ 910, café da manhã, nota 87
- C Fun Addis Hotel, Bole, R$ 795, café da manhã, nota 86
em Adis Abeba nós optamos pelo Hayes Hotel Addis Ababa, localizado no coração maior do mapa |
Hayes Hotel Addis Ababa
nosso quarto no Hayes Hotel Addis Ababa |
banheiro do Hayes Hotel Addis Ababa |
Onde ficar em Kigali
Hôtel des Milles Collines, cenário do ótimo filme Hotel Ruanda |
piscina do Hôtel des Milles Collines, em Kigali, capital de Ruanda |
Hôtel des Milles Collines, em Kigali |
optamos pelo One Click Hotel em Kigali, Ruanda, localizado no coraçãozinho no mapa |
One Click Hotel em Kigali
nosso quarto no One Click Hotel em Kigali |
Onde ficar em Kampala: Victoria Mews Hotel
em Kampala, escolhemos o Victoria Mews Hotel, pela localização no meio da muvuca do centro da cidade |
quarto do Victoria Mews Hotel em Kampala, Uganda |
o Victoria Mews Hotel foi o hotel mais central e bem avaliado que encontrei em Kampala |
não deixe de experimentar o Rollex do Victoria Mews Hotel em Kampala |
teríamos pouco tempo para explorar a capital de Uganda, e eu queria ficar hospedada num hotel onde pudesse 'sentir' o famoso caos de Kampala |
o Victoria Mews Hotel tem uma ótima vista do terraço do 9° andar, de onde se vê o novo estádio Nakivubo todo iluminado |
Onde é melhor ver os gorilas - Uganda ou Ruanda
A perda de habitat é hoje em dia o principal obstáculo à sobrevivência dos gorilas, assim como de várias outras espécies, e o dinheiro gasto no turismo com gorilas contribui muito para garantir a sua preservação. Se você for lá, vai ouvir inúmeras vezes que, se não fosse pelo interesse turístico que estes animais despertam, eles já teriam sido completamente dizimados pelos caçadores e a espécie estaria extinta - se não está, se o número de gorilas na natureza está de fato aumentando nos últimos anos, é justamente em razão do interesse dos turistas e de todo o $$ que o turismo gera à população desta região.
- Uganda - especialmente no Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi
- Ruanda - no Parque Nacional dos Vulcões
- Congo - no Parque Nacional de Virunga
A principal diferença entre fazer trekkings (eles preferem usar a expressão 'tracking', de 'rastrear' gorilas) em cada um destes parques nacionais são os preços cobrados pelas taxas e a facilidade/segurança para viajar.
- U$ 1500 em Ruanda
- U$ 800 em Uganda
escolhemos rastrear gorilas no Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi, ao invés de Ruanda, porque os custos são bem mais acessíveis em Uganda |
até as regras do rastreamento de gorilas são exatamente as mesmas em Uganda e Ruanda |
A única vantagem que Ruanda tem sobre Uganda (mas que, no nosso caso, não justificava pagarmos U$ 700 a mais por isso) são as boas estradas e a facilidade de acesso: enquanto que em Uganda você fica horas sem fim sacolejando por estradinhas de terra infindáveis e cheias de curvas para chegar até o Parque Nacional Bwindi (são 9h30min/472Km da capital Kampala até Rushaga), em Ruanda o Aeroporto Internacional de Kigali fica a apenas 2h45min/116Km da sede do Parque Nacional dos Vulcões, por boas estradas completamente asfaltadas.
O dinheiro gerado a partir deste turismo contribui muito para a sua protecção contínua - fazendo um trekking para ver gorilas, você estará de fato fazendo a sua parte para garantir que nenhum gorila seja novamente colocado em risco.
Considerando que, em Ruanda, o valor da taxa para o trekking com gorilas era praticamente o dobro (U$ 1500) do valor cobrado em Uganda (U$ 800), não tivemos dúvidas em escolher Uganda para o nosso trekking. Até porque, de qualquer forma, iríamos ter que encarar as temíveis estradas de terra de Uganda no restante do safari!
E decidimos incluir no nosso roteiro uma passagem pelo Parque Nacional dos Vulcões em Ruanda de qualquer jeito, mesmo que não fosse para ver gorilas, pois não tínhamos condições de pagar as salgadíssimas taxas nos 2 países, ou nosso orçamento ia explodir!
Mas, mesmo que você decida como nós, por ver os gorilas em Uganda, onde a experiência fica mais em conta, eu recomendo demais que você inclua o Parque Nacional dos Vulcões de Ruanda no seu roteiro, porque tem muitas outras atividades legais para fazer lá, que custam mais barato do que ver os gorilas hehehehe...
Ruanda está totalmente focada em atrair turistas de alto nível, e até a sede do parque nacional é mais "arrumada" |
nossa experiência com os gorilas em Uganda foi nada menos que excepcional! |
um trekking com gorilas é um encontro único com a vida selvagem, uma lembrança pra guardar no coração para a vida inteira e pra contar aos netos |
Bwindi Impenetrable Forest em Uganda
Em Uganda, como já mencionei, O LUGAR para encontrar gorilas da montanha é o Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi - nome super sugestivo, né?!
Neste parque, a baixa temporada é de abril a maio e de outubro a novembro (época de muitas chuvas), período em que é mais fácil conseguir os 'permits' (e às vezes eles oferecem até descontos na taxa de U$ 800 nesta época). Mas, na alta temporada, prepare-se para garantir os seus 'permits' com, no mínimo, 2 meses de antecedência!
Este parque nacional é lar de 28 grupos de gorilas, sendo que, destes, 12 estão habituados com humanos.
Nada menos do que 459 gorilas das montanhas vivem na Floresta Impenetrável de Bwindi (quase metade da população mundial de gorilas), no sudoeste de Uganda, e a região oferece rastreamento de gorilas que atende à quase todos os níveis de condicionamento físico, em terrenos variados.
O parque é dividido em 4 setores:
- Buhoma
- Ruhija
- Nkuringo
- Rushaga
A caminhada mais difícil é uma escalada através de uma floresta íngreme, cercada por plantações de chá, no setor Ruhija da floresta - uma área excepcional também para avistamento de aves.
Os nossos 'permits' eram para o setor Rushaga do parque nacional, localizado no sudoeste de Bwindi.
O setor Rushaga tem 5 grupos de gorilas habituados a receberem visitas de turistas:
- Nshongi
- Mishaya
- Kahungye
- Busingye
- Bweza
Nós (o nosso grupo de 8 turistas) fomos designados para visitar a família Busingye. Foi maravilhoso! Vou contar tudo em outro post, é claro!
Para saber mais sobre os esforços de preservação de gorilas, ou para adotar um gorila, veja aqui:
Para adotar um gorila doando apenas U$ 10 por mês: Virunga
encontrando gorilas da montanha na natureza selvagem na Bwindi Impenetrable Forest em Uganda |
nós visitamos a família de gorilas habituados Busingye |
Safari em Uganda e Ruanda: como escolher empresa, roteiro e quais os custos
Acredito que, se fôssemos somar todos os custos de locação de carro, combustível, 7 noites de hospedagem, toda a alimentação e bebidas, e mais todos os passeios/ingressos que nós fizemos, o valor não seria TÃO menor do que fazendo através da agência, com direito a um guia/motorista - no total, nós pagamos U$ 5000 à agência Ngoni Safaris para 2 pessoas, ou seja, nosso safari custou U$ 2500 por pessoa, com tudo incluído por 8 dias.
Eu sei que U$ 5000 é uma fortuna, mas, quando você vai fazer um safari que inclui um trekking para ver os gorilas da montanha, tem que considerar que grande parte do custo desta viagem será justamente o valor das taxas cobradas para ver os gorilas - no nosso caso, em Uganda, o valor para 2 pessoas era de U$ 1600 - então o preço total do safari, que já inclui essa taxa, não tem como ser muito baixo mesmo.
Inicialmente, claro que achei o safari caro (mesmo sendo um dos mais em conta que encontrei no site de pesquisas), mas durante a viagem, considerando que os 'permits' de gorilas e chimpanzés são carérrimos (U$ 800 + U$ 200 = U$ 1000), todos os outros ingressos e passeios eram incluídos, a qualidade top de todos os hotéis em que ficamos hospedados e das refeições que nos serviram nos restaurantes...já fiquei achando o preço que pagamos muito bom!
Passei até a acreditar que, se fôssemos somar tudo para fazer essa viagem de forma independente, por conta própria, mais o aluguel do carro 4x4, diesel, etc, etc, era capaz de ficar + caro do que pagamos pelo pacote completo da agência Ngoni Safaris Uganda!
se fôssemos somar tudo para fazer essa viagem de forma independente, era capaz de ficar + caro do que pagamos pelo pacote completo da agência |
Pelo que pesquisei no Booking, todos os hotéis incluídos no nosso pacote eram bem caros! Imagino que os hotéis fazem preços melhores para agências nas diárias e também nos valores das refeições do que no Booking para viajantes independentes!
Tenho muita preguiça de pesquisar online os preços de todos os ingressos, as diárias dos hotéis, somar tudo e conferir, mas, hoje, sou capaz de apostar que teríamos gasto mais se tivéssemos ido de forma independente - e ainda teríamos perdido o privilégio de termos um guia e motorista ótimo!
Enfim, é importante dizer que são os permits e ingressos (de trekkings com gorilas, com chimpanzés, com rinocerontes, safaris de barco, etc) que fazem com que o custo deste safari resulte tão caro. Como eu já sabia disso, quando fui pesquisar as agências que fazem esses safaris no site Safari Bookings, nem levei um susto tão grande.
Como já expliquei nos posts sobre os nossos safaris na Tanzânia, o site Safari Bookings é um agregador de empresas de safaris, assim como o Booking é um agregador de hotéis.
Resumindo, eu apelidei o site Safari Bookings de "Booking dos safaris" - um site onde centenas de empresas de safaris espalhadas por toda a África oferecem seus serviços, e você pode colocar filtros para escolher o safari que melhor se adapta aos seus interesses.
O melhor lugar para pesquisar safaris organizados na África inteira é o site Safari Bookings: um site onde dá para comparar e entrar em contato com praticamente todas as companhias e agências que organizam safaris na África - desde as agências mais luxuosas até as mais simples. Eles têm várias opções de filtros, e você consegue ir filtrando ali até encontrar o safari ideal para você - seja em grupo baratex, ficando em campings; seja privativo e chiquérrimo, se hospedando em 'safari camps' luxuosíssimos - ali você encontra de tudo!
Você pode selecionar safaris (e comparar preços) por número de dias, por países, por parques nacionais que gostaria de visitar, pelas espécies de animais que quer ver...enfim, eu passo HORAS navegando no site Safari Bookings, adoro!
Já tínhamos usado o site Safari Bookings para pesquisar nossos safaris na Tanzânia, então, quando decidimos viajar para Uganda e Ruanda, não tive nem dúvidas, fui direto lá!
E, pesquisando lá, depois de muito ler, ver avaliações de inúmeras agências locais, comparar roteiros e valores, o que mais me interessou foi o roteiro de 8 dias da Ngoni Safaris Uganda.
Gostei especialmente do fato de que eles têm 144 avaliações no site e mantém as 5 estrelas - das 144 avaliações, 140 são 5 estrelas! E, se você lê as avaliações, vai perceber que todos os clientes falam muito bem deles.
Eles oferecem roteiros privativos e totalmente personalizáveis, que você pode começar no dia em que quiser. Não são roteiros em grupos.
O roteiro deles que estava lá no site era apenas em Uganda e, no final do safari, o itinerário terminava na capital Kampala, mas, como era um tour privado, seria possível alterarmos tudo o que quiséssemos, inclusive o roteiro, e escolher as datas que fossem melhores para nós.
Sendo assim, pedi um roteiro que incluísse também Ruanda (além de Uganda), terminando em Kigali, e ele prontamente me ofereceu uma sugestão de roteiro que achei excelente, pelo mesmo valor, e no mesmo número de dias (7 noites/8 dias).
Perfeito.
Leia mais:
o roteiro que estava lá no site era apenas em Uganda, começando e terminando em Kampala |
eu pedi que ele alterasse o roteiro para incluir Ruanda e terminar em Kigali |
Também incluímos alguns passeios extras e trocamos alguns hotéis do roteiro - enfim, fiquei mais de uma semana trocando emails com o proprietário da agência, o Sedrick (info@ngonisafarisuganda.com), para acertar tudo por escrito - mesmo porque sei bem que, além de ser melhor ter tudo acertado por escrito para evitar mal-entendidos, também sei que, depois que a gente paga a metade do valor, normalmente a comunicação não é mais tão ágil como enquanto eles estão te vendendo o safari.
Nós pedimos diversas alterações no roteiro original e o Sedrick 'customizou' o roteiro-padrão que a agência oferecia online para deixá-lo exatamente como nós queríamos.
É melhor deixar tudo acertadinho por escrito, via email ou WhatsApp, antes de fazer qualquer pagamento - o que está incluído e o que não está, deixe tudo combinado. Nós não tivemos NENHUM problema quanto a isso, eles entregaram tudo o que foi combinado. E até mais!
Depois de muito barganhar e pedir descontos, acabamos fechando o pacote de safari por U$ 2500 por pessoa, com tudo incluído, por 8 dias/7 noites:
- Entradas nos parques
- Todas as atividades descritas no roteiro
- Todas as acomodações
- Guia e motorista profissional
- Todo transporte
- Todos os impostos e taxas
- Todas as refeições
- Água
Pagamos U$ 2500 (50% do preço total do tour completo para nós 2) com cartão de débito Wise 2 meses e meio antes da viagem (que foi em junho de 2024). Os outros 50% nós pagamos em U$ (cash) quando chegamos em Kampala, diretamente ao Sedrick.
Você pode pagar usando cartão de débito Wise - eles não ofereceram opção de pagamento com o cartão Nomad, apenas com Wise. O pagamento é feito por meio deste link.
Achei bem fácil e seguro.
Ou você pode fazer o pagamento na conta bancária deles - os dados que eles me passaram foram estes:
- Beneficially Account Name: Ngoni Safaris Uganda Ltd
- Account number: 1032201244368
- Bank Name: Equity Bank
- SWIFT CODE: EQBLUGKA
- Address: Room B09, Lico Holdings Building, Kampala
- Email: info@ngonisafarisuganda.com
- Tel: +256 783332332
Só pagamos o safari depois que já havíamos comprado todas as passagens aéreas.
pagamos 50% do preço total do tour com cartão de débito 2 meses e meio antes da viagem |
foram muitas trocas de emails com o proprietário da agência, Sedrick, para acertar tudo por escrito |
Quem nos acompanha pelas redes sociais ou no blog há mais tempo, já sabe que sempre fazemos tudo de forma totalmente independente, por conta própria, e detestamos atividades guiadas. Só usamos serviços de guias quando é proibido fazer o programa sem guia.
Mas, às vezes, a gente estuda um determinado destino e acaba concluindo que comprar o 'pacote' tem um custo-benefício melhor do que fazer a viagem por conta própria - foi assim na Tanzânia, por exemplo, e em Uganda/Ruanda também era assim.
Então contratamos a @ngonisafaris para organizar a nossa viagem por Uganda e Ruanda e o Sedrick, proprietário da agência, escolheu o guia/motorista Charles para ir conosco.
Claro que vou contar todos os detalhes desta viagem aqui no blog depois, mas quero registrar aqui que o Charles foi simplesmente PERFEITO! Não temos nenhuma reclamação dele, pelo contrário, só elogios!
O cara é quieto, nos dava espaço e, ao mesmo tempo, fazia TUDO por nós, nos deu ótimas dicas, nos passou todas as informações importantes, encontrou leões, sugeriu passeios opcionais, parou para todas as dezenas de fotos que eu pedi pra tirar, conseguiu permits de última hora quando mudamos de ideia, comprava mangas e salgadinhos de banana-verde para nós experimentarmos e nunca, em nenhum momento, foi chato ou inconveniente.
Para vocês terem uma ideia, até o Peg, que tem a paciência ainda mais curta que a minha, achou o Charles ótimo! Se um dia vocês resolverem "copiar e colar" essa viagem, tentem conseguir o Charles como guia! Embora eu tenha lido nas avaliações da agência online comentários com elogios rasgados aos outros guias da empresa também!
Passar dias a fio grudado com um mesmo guia pode ser um inferno se o cara for inconveniente - e nós não temos palavras suficientes para elogiar o trabalho - tanto do Sedrick, dono da agência, que entregou 101% do que prometeu, quanto do Charles 👌
- Todas as bebidas que você pedir em restaurantes serão por sua conta, mesmo se pedir água. A agência fornece água engarrafada diariamente no carro (e muitos hotéis também deixam água nos quartos). As refeições são todas incluídas no pacote do safari, mas as bebidas em restaurantes não (nem água);
- Não esqueça de ter sempre bastante dinheiro trocado na moeda local para gorjetas - como já comentei antes, eles não aceitam notas de U$ se não estiverem muito novinhas - qualquer risquinho ou rasguinho já é motivo para recusarem as cédulas de U$.
ter alguém para dirigir o 4x4 e te levar para todos os lados sem que tu tenhas nenhuma preocupação pode ser muito bom hehehe... |
às vezes o guia fazia as refeições conosco, e noutras vezes ele sumia e nos dava privacidade - na medida certa |
o guia Charles descascando um abacaxi numa parada de descanso no safari em Queen Elizabeth National Park |
parada para conferir com os guarda-parques se viram leões nas árvores de Ishasha |
Charles negociando espigas de milho assadas para nós com as mulheres que vendem na beira da estrada |
o nosso guia Charles era sempre o mais empolgado com nossos certificados de trekking |
Roteiro entre Uganda e Ruanda: uma viagem ao coração da África
Gorilas, rinocerontes, hipopótamos, chimpanzés, vulcões e muito mais. Esta é uma expedição ao coração da África, a países considerados 'exóticos', que guardam o que existe de mais puro, selvagem e autêntico no continente africano: Uganda e Ruanda.
Uma viagem de 8 dias que tem tudo para ser uma experiência incrível: safaris a pé, de barco, de 4x4, muita cultura local...
Nesta viagem visitamos 2 países que, para nós brasileiros, ainda são muito remotos e quase desconhecidos, mas, ao chegar lá, você se surpreenderá com a hospitalidade e com tudo o que há para fazer. Poderá desfrutar de tudo isso com muito poucos turistas à sua volta, o que é um luxo tremendo hoje em dia, e terá uma oportunidade extraordinária de conhecer essa região do mundo de uma forma muito mais autêntica.
Esta é uma viagem para aventureiros. Você precisa amar viajar, amar a natureza, sonhar com a África.
Viajar para Uganda e Ruanda é ir ao coração do continente, onde você encontrará tudo de maravilhoso que o nosso planeta abriga: florestas, vulcões, rios, savanas e muitos, muitos animais selvagens em absoluta liberdade.
você precisa amar viajar, amar a natureza, sonhar com a África |
Mas, pra fazer parte disso tudo, você precisa estar disposto a fazer a sua parte.
Caminhar pelas montanhas, afundar o pé na lama, passar longas horas sacolejando nas estradas.
Se você estiver realmente disposto a fazer tudo isso, vai obter o prêmio mais inestimável: a oportunidade de experimentar algo com que sempre sonhou, vivências únicas, grandiosas, emocionantes.
Nesta viagem você vai experimentar alguns dos melhores safaris da sua vida no Parque Nacional Murchison Falls, vai aprender sobre a origem do Rio Nilo, o maior rio do nosso planeta, vai caminhar junto de rinocerontes na natureza, terá 3 encontros emocionantes com os nossos ancestrais mais antigos - gorilas, chimpanzés e macacos dourados, fará safaris de barco com centenas de hipopótamos, búfalos e elefantes ao seu redor, caminhará pelas encostas dos Vulcões Virunga, na tríplice fronteira do Congo, Ruanda e Uganda, e aprenderá 'in loco' sobre a história de Ruanda, o que aconteceu durante o terrível genocídio e como vivem Hutus e Tutsis hoje em dia.
Como se não bastasse, ainda viverá muitas experiências culturais, visitando aldeias, conhecendo etnias como a dos pigmeus Twa e muito mais!
visitando uma aldeia de pigmeus Batwa no sul de Uganda |
Veja como ficou - muito resumidamente - o roteiro do nosso safari entre Uganda e Ruanda:
Dia 1 Entebbe airport pick-up 11am - Transfer to hotel in Kampala (reservado por mim - não estava incluído no pacote do safari) - Passeios em Kampala por conta própria - pagar os U$ 2500 (50%) de saldo do safari neste dia. Hotel: Victoria Mews Hotel
Dia 2 Kampala - Ziwa Rhino Sanctuary - Murchison Falls National Park - Top of the falls - Hotel: Fort Murchison Lodge
Dia 3 Morning Game Drive - Boat Trip on the Nile to the base of the fall - Hotel: Fort Murchison Lodge
Dia 4 Tea plantations and banana plantations stopover - Transfer to the Kibale Forest National Park - Hotel: Turaco Treetops
Dia 5 Chimpanzee Tracking - Bigodi Community Walk - Transfer to Queen Elizabeth National Park - Uganda Equator line - Evening game drive at Queen Elizabeth National Park - Hotel: Buffalo Safari Lodge
Dia 6 Morning Game Drive no Queen Elizabeth National Park - Almoço no lodge - Afternoon Boat Cruise at Kazinga Channel - Hotel: Buffalo Safari Lodge
Dia 7 Ishasha Tree Climbing Lions - Fronteira com a República Democrática do Congo - Transfer to Bwindi Impenetrable National Park - Batwa Pygmies Community Walk - Hotel: Rushaga Gorilla Camp
Dia 8 Gorilla Trekking - Cruzamos a fronteira com Ruanda - Transfer to Volcanoes National Park - Ellen DeGeneres Campus of the Dian Fossey Gorilla Fund - Hotel: Da Vinci Gorilla Lodge
Dia 9 Golden Monkey Hike (ou Guided forest hike to Dian Fossey's grave at the old Karisoke Research Center) - Transfer to Kigali hotel (reservado por mim - não estava incluído no pacote do safari) - Passeios em Kigali por conta própria - Hotel: One Click Hotel
Dia 10 Passeios em Kigali por conta própria - Voo de volta a Cape Town à noite
Detalhei todo nosso roteiro aqui: Uganda - roteiro de 8 dias com trekking de gorilas
Sobre Ruanda, leia aqui: Ruanda: Kigali e o Parque Nacional dos Vulcões
elefantes tomando banho junto com uma manada de hipopótamos no Canal Kazinga em Uganda |
caminhada comunitária em Bigodi |
aprendendo 'in loco' sobre a história de Ruanda, o que aconteceu durante o terrível genocídio e como vivem Hutus e Tutsis hoje em dia |
É possível fazer safari em Uganda e Ruanda por conta própria?
Mas, quando chegou a hora de decidir como faríamos os nossos safaris em Uganda e Ruanda, chegamos à conclusão de que não valia a pena pesquisar e fazer todo um planejamento para fazer self drive safaris lá.
Pois é, eu amo planejar viagens - depois de viajar, é o que eu mais gosto de fazer.
Mas, como todos vocês sabem, planejar uma viagem do zero dá um trabalhão e demanda TEMPO. Coisa que, infelizmente, esse ano, está escassa para mim. Além das dificuldades que encontrei para organizar tudo sozinha, devido à mínima informação disponível na internet, eu não tinha tempo para pesquisar mais.
Eu não tinha, como vocês têm agora, esse post aqui todo mastigadinho me explicando como tudo funciona em Uganda e Ruanda 😜
só de pensar na função que seria alugar um carro em Uganda no início da viagem para devolver em Ruanda no final, já me dá um cansaço...nem cheguei a pesquisar se isso seria possível! |
Acabei me convencendo de que, mesmo que pudesse economizar um pouquinho fazendo tudo por conta própria, não valeria a pena o perrengue de ter que pesquisar e organizar tudo sozinha. Sem falar que, eventualmente, é bom ter alguém organizando tudo pra ti, te levando pela mão...né? Não estou acostumada, mas achei bem bom hehehehe...
Então a conclusão desta pessoa que adora fazer tudo por conta própria é que, no caso do safari em Uganda e Ruanda, compensou pagar pelo conforto de ter alguém organizando tudo pra nós!
o Peg achou ótimo ter alguém dirigindo por ele |
Como expliquei, não cheguei a pesquisar quanto custaria para fazer por conta própria, de forma independente, esse roteiro de 8 dias/7 noites que nós fizemos entre Uganda e Ruanda com a Ngoni Safaris Uganda. Mas acredito que, se fôssemos somar todos os custos de locação de carro, gasolina, 7 noites de hospedagem, toda a alimentação e água, e mais todos os passeios/ingressos que nós fizemos, o valor não seria TÃO menor do que fazendo através da agência - na verdade, talvez acabássemos gastando até mais, e sem o luxo de ter um motorista/guia!
Com a preguiça e falta de tempo que eu estava para fazer todo esse planejamento por conta própria - desta vez achei que o conforto de ter alguém planejando tudo por mim, pelo menos em um pequeno trecho da nossa viagem, compensava o eventual custo extra😀
E vocês, gostariam de fazer um safari por conta própria? Ou preferem ir com um guia/motorista/agência?
não fosse o Charles, não teríamos visto os leões que estavam nesta árvore em Uganda |
Guias de viagem para a África
guias de viagem da Lonely Planet são ótimos para pesquisar viagens à África |
O que levar num safari na África
- Roupas leves e respiráveis: leve camisas e calças leves de mangas compridas para proteção contra o sol e insetos. Cores neutras são recomendadas para combinar com o ambiente.
- Sapatos de caminhada confortáveis: escolha sapatos resistentes e fechados para safáris e caminhadas.
- Proteção solar: traga chapéu de aba larga, óculos escuros e protetor solar para se proteger do sol.
- Repelente de insetos: mosquitos e outros insetos são comuns em Uganda, portanto, certifique-se de levar repelente de insetos contendo DEET.
- Binóculos: Um bom par de binóculos irá ajudá-lo a observar a vida selvagem à distância.
- Câmera e baterias extras: não se esqueça de capturar a incrível vida selvagem e as paisagens que você encontrará em seu safari.
- Medicamentos pessoais: leve todos os medicamentos necessários e um kit básico de primeiros socorros para ferimentos leves.
- Documentos de viagem: leve passaporte, visto, seguro de viagem e quaisquer outros documentos necessários.
- Garrafa de água: mantenha-se hidratado durante o safári trazendo uma garrafa de água reutilizável.
- Lanches: leve alguns lanches que aumentem a energia, como nozes, barras de granola ou frutas secas, para longos dias na savana.
a dica mais importante para a mala desta viagem, de longe, é: leve um tênis muito bom! |
Bandeiras
Na bandeira nacional da Etiópia, o vermelho significa o poder e a fé, o amarelo representa a igreja e a paz, e o verde significa a terra e a esperança.
Esta bandeira é a mais influente da África, tendo dado origem a toda uma linhagem de bandeiras verdes, vermelhas e amarelas, na África e fora dela, num movimento chamado Pan-Africanismo (que defende a unidade da África e dos africanos e seus descendentes espalhados pelo mundo, em especial nas Américas) - por isso mesmo se chama a estas 3 cores de 'Pan-Africanas'.
bandeira da Etiópia |
bandeira de Ruanda |
hoje em dia a bandeira sul-africana é exibida orgulhosamente até nas fachadas dos prédios |
bandeira da África do Sul |
brasão de armas de Uganda |
Tomadas na África
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Nesta viagem pela Etiópia, Uganda, Ruanda e África do Sul, usei nas redes sociais a #PVEtiopiaUgandaRuandaAfricadoSul.
Leia mais sobre a África aqui no blog:
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