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Gorilas das Montanhas em Uganda na Bwindi Impenetrable Forest

Gorilas das Montanhas em Uganda na Bwindi Impenetrable Forest: tudo o que você precisa saber para viajar ao melhor lugar no mundo para ver gorilas

Gorilas das Montanhas em Uganda na Bwindi Impenetrable Forest

Está planejando uma viagem para a África? Sonhando em ver de pertinho os gorilas das montanhas?? Pois então você veio ao lugar certo! Neste post eu vou te contar tudo o que tu precisas saber para organizar a tua viagem para ver os gorilas das montanhas em Uganda, na Floresta Impenetrável de Bwindi, o melhor lugar no mundo para fazer trekking e rastrear os seres mais lindos da floresta!

Um trekking com gorilas das montanhas é um encontro único com a vida selvagem - talvez um dos mais emocionantes que existe - uma lembrança pra guardar no coração para a vida inteira e pra contar aos netos.

Mais da metade dos gorilas das montanhas que ainda existem na natureza estão em Uganda - mas os números não impressionam: eles são apenas 1 para cada 10 milhões de seres humanos.

Para encontrar algumas destas criaturas incríveis, você vai ter que penetrar na Floresta Impenetrável de Bwindi em Uganda

Lá você terá a oportunidade de ficar cara a cara com os majestosos gorilas das montanhas - no nosso caso, tivemos a grande honra de presenciar inclusive uma sessão de sexo explícito, ao vivo e a cores, a 2m de nós 😂

Nada pode realmente te preparar para aquele 1º momento em que você se percebe no meio de uma família de gorilas das montanhas. 

Partimos para o rastreamento de gorilas em Bwindi com o sangue doce e, quando me vi cercada por gorilas das montanhas no meio da Floresta Impenetrável, com um gigantesco silverback à minha frente - o 1º gorila que encontramos na caminhada foi justamente o macho dominante do bando! - fiquei completamente sem fôlego, e as lágrimas - de emoção e de felicidade - já brotaram ali mesmo! 

As lágrimas jorravam e eu só agradecia - a Deus e a mim mesma - por ter me proporcionado essa grande aventura na vida. 

Eu sei que é caro, sei - por experiência própria - que é complicado chegar lá, mas o que eu posso te garantir é que vai valer cada centavo, cada sacolejo do caminho: é uma experiência absolutamente emocionante compartilhar a floresta com o gorila de costas-prateadas, cujo tamanho e presença te deixarão maravilhado, ou com adoráveis ​​bebês-gorilas peludos fazendo palhaçadas e despencando das árvores. 

A expressão “uma vez na vida” parece um cliché, mas o rastreamento de gorilas das montanhas é de fato uma experiência que todos deveriam ter a oportunidade de experimentar “uma vez na vida”.

Vem comigo que eu te explico em detalhes como viver essa experiência!

Comece por aqui:

Leia mais sobre as nossas aventuras na África aqui:
Outros links úteis para uma viagem à África:


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tem um gorila silverback me cuidando...e, com essa, zerei a vida!

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o certificado mais valioso que já recebi

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Bwindi Impenetrable Forest em Uganda

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um filhote de gorila da montanha nos cuidando

Realizando o sonho de ver gorilas das montanhas na natureza

Um dos grandes sonhos das nossas vidas era ver os gorilas das montanhas na natureza selvagem. 

Ver um gorila silverback da montanha de pertinho era, junto com a Antártida, um daqueles sonhos de viagem que pareciam quase que irrealizáveis, pelos altos custos envolvidos.
Quando eu era criança, em 1988 (eu tinha 12 anos), vi o então recém lançado filme "Nas Montanhas dos Gorilas", com a atriz Sigourney Weaver e, desde então, sonhava com esse momento. 
O filme é adaptado da história real de Dian Fossey, uma antropóloga americana que dedicou sua vida à preservação dos gorilas das montanhas de Ruanda e da República Democrática do Congo, e que foi assassinada em 1985 por caçadores de gorilas.

O seu trabalho de conservação dos gorilas das montanhas continua a inspirar pesquisadores até hoje, como pudemos comprovar visitando um museu dedicado a ela em Ruanda.


Aliás, já dei essa mesma dica em outros posts, mas não custa repetir aqui: antes de viajar, pesquise sobre as histórias das 3 mulheres que estudaram os primatas na natureza e garantiram a conservação das espécies:  
  1. Jane Goodall, que pesquisou os chimpanzés no Parque Nacional de Gombe na Tanzânia
  2. Dian Fossey, que estudou os gorilas das montanhas de Ruanda e da República Democrática do Congo; e 
  3. Birutė Galdikas, que estudou os orangotangos em Bornéu, na Indonésia.
Eu já tinha um espírito aventureiro desde criança, e achava que toda menina de 12 anos sonhava em ser Dian Fossey quando crescesse - só recentemente foi que descobri que muita gente sequer viu o filme - eu acreditava que era uma história de conhecimento quase que universal! 

Mais recentemente, já junto com o Lipe e com o Peg, que também ama ver primatas em geral, vimos gorilas que nos encantaram no Bronx Zoo em Nova York, e me relembraram do fascínio da minha infância.

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fascinados pelos gorilas do zoo de Nova York

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vovó, tem um gorila me olhando...

Sim, sou fascinada por esses animais, assim como pelos orangotangos e chimpanzés - esses últimos já tínhamos tido a oportunidade de conhecer num trekking no Parque Nacional Gombe, na Tanzânia, alguns anos atrás. 

Veja aqui como foi essa experiência:

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a nossa versão de 'Nas Montanhas dos Gorilas', até então, era 'Na Selva dos Chimpanzés'!

Então...este ano estava super puxado no trabalho para mim, eu não ia poder tirar férias no 2º semestre, e decidi que merecia aproveitar ao máximo os dias de férias que teria e me presentear com a realização deste grande sonho, que nós vínhamos adiando há muito tempo em razão dos custos, como mencionei antes. 

Chega uma hora em que a gente finalmente cria coragem de chutar o balde!

Lembrei de uma frase do Carpinejar em que ele escreveu que "nada é tão perigoso para a felicidade quanto achar que tem muito tempo pela frente".

Não se adie!
Afinal, se um dia teríamos que desembolsar essa grana preta de qualquer forma para realizar este grande sonho, então que fosse agora, enquanto ainda temos pernas fortes para nos carregarem montanha acima ao encontro dos gorilas das costas-prateadas!
PS. O único 'problema' é que agora o bastão foi tãooo lá em cima quanto no Everest, e não sei qual próxima aventura vou ter que inventar pra ficar à altura 🤣 tenho algumas ideias em mente...aceito sugestões!!
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depois desta, não vai ser fácil encontrar outra aventura à altura!

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museu dedicado a Dian Fossey e sua história de amor aos gorilas das montanhas em Ruanda

Onde é melhor ver os gorilas das montanhas: Uganda ou Ruanda

Como já falei, um safari de trekking com gorilas das montanhas é um encontro único com a vida selvagem, um dos grandes sonhos das nossas vidas (meu e do Peg), uma lembrança pra guardar no coração para a vida inteira e pra contar pros netos! 

Imagine ficar cara a cara com um gorila da montanha, com um silverback, no seu habitat natural 😜

Uma grande parte do que torna os gorilas das montanhas tão especiais é que esses grandes primatas estão intimamente relacionados aos seres humanos - a diferença no DNA é de apenas 1,6%! 
Mas o habitat natural dos gorilas das montanhas está restrito a uma área relativamente pequena do planeta, numa região historicamente turbulenta. 
Esta região se estabilizou mais recentemente, e o turismo está aumentando por lá, o que torna os passeios com gorilas cada vez mais "possíveis" - e caros!

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o habitat natural dos gorilas das montanhas está restrito a uma área relativamente pequena do planeta, numa região historicamente turbulenta

Até onde eu pesquisei, é possível fazer trekkings para rastrear os gorilas das montanhas em 3 países diferentes:
  1. Uganda - especialmente no Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi 
  2. Ruanda - no Parque Nacional dos Vulcões
  3. Congo - no Parque Nacional Virunga
Cerca de 1000 gorilas das montanhas vagam hoje em dia pelas florestas das Montanhas Virunga, ao longo das fronteiras da RDC (Congo), Uganda e Ruanda.
A principal diferença entre fazer trekkings (eles preferem usar a expressão 'tracking', de 'rastrear' gorilas) em cada um destes parques nacionais são os preços cobrados pelas taxas governamentais e a facilidade/segurança para viajar.
Com relação ao Congo, preciso alertar que o país tem agitação civil contínua, e os turistas não são aconselhados a se aventurar por lá atualmente. As condições de segurança simplesmente não estão boas. 

Restam na lista, então, Uganda e Ruanda

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neste mapa você consegue identificar onde está situado o Bwindi National Park, no sudoeste de Uganda, na tríplice fronteira com Ruanda e a República Democrática do Congo

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é possível fazer trekkings para rastrear os gorilas das montanhas em Ruanda (foto acima), Uganda e no Congo

Nestes 2 países, todos os grupos de rastreamento de gorilas estão limitados a 8 pessoas e são liderados por soldados do Exército e guarda-parques/guias dos respectivos parques nacionais, além de alguns rastreadores especializados (é tudo muito parecido com o trekking com chimpanzés).

As licenças precisam ser pré-reservadas com bastante antecedência, e custam:
  • U$ 1500 em Ruanda
  • U$ 800 em Uganda
Acho que agora ficou fácil de entender porque escolhemos rastrear gorilas em Uganda, ao invés de Ruanda, né? 

Uganda tem um turismo voltado para seres humanos mais - digamos - 'normais'. 

Ruanda está totalmente focada em atrair turistas de alto nível - eles têm como objetivo atrair um público-alvo interessado em turismo de luxo, que não se importa de pagar praticamente o dobro (U$ 1500) para fazer rigorosamente a mesma atividade (talvez com um pouco mais de conforto)!
A única vantagem que Ruanda tem sobre Uganda (mas que, no nosso caso, não justificava pagarmos U$ 700 a mais por isso) são as boas estradas e a facilidade de acesso: enquanto que em Uganda você fica horas sem fim sacolejando por estradinhas de terra infindáveis e cheias de curvas para chegar até o Parque Nacional Bwindi (são 9h30min/472Km da capital Kampala até Rushaga), em Ruanda o Aeroporto Internacional de Kigali fica a apenas 2h45min/116Km da sede do Parque Nacional dos Vulcões, por boas estradas completamente asfaltadas. 
Comentei mais sobre esta questão do turismo de luxo em Ruanda no post que escrevi sobre a nossa viagem pelo país: Ruanda: Kigali e o Parque Nacional dos Vulcões

Também contei como foi cansativo chegar no Parque Nacional de Bwindi em Uganda aqui: Uganda: roteiro de 8 dias com trekking de gorilas

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escolhemos rastrear gorilas no Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi, ao invés de Ruanda, porque os custos são bem mais acessíveis em Uganda

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até as regras do rastreamento de gorilas são exatamente as mesmas em Uganda e Ruanda

É importante lembrar que grande parte das taxas governamentais cobradas efetivamente vão ser destinadas justamente para a conservação, pesquisa, pagamentos de funcionários dos parques nacionais e apoio às comunidades locais.

Graças a diversos projetos privados de preservação da vida selvagem (como o próprio fundo de conservação Dian Fossey), à intervenção governamental e ao turismo responsável e estritamente regulamentado, a população de gorilas das montanhas em Ruanda e em Uganda está de fato aumentando - passou de 'Criticamente em Perigo' para 'Em Perigo' em 2018. 
O dinheiro gerado a partir deste turismo contribui muito para a sua proteção contínua - fazendo um trekking para ver gorilas, você estará de fato fazendo a sua parte para garantir que nenhum gorila das montanhas seja novamente colocado em risco.
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o dinheiro gerado a partir do turismo com gorilas serve, por exemplo, para pagar dezenas de soldados do Exército de Uganda, que patrulham continuamente toda a área do parque nacional, para afugentar caçadores

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fazendo um trekking para ver gorilas, você estará de fato fazendo a sua parte para garantir que nenhum gorila das montanhas seja novamente colocado em risco

Considerando que, em Ruanda, o valor da taxa para o trekking com gorilas das montanhas era praticamente o dobro (U$ 1500) do valor cobrado em Uganda (U$ 800), não tivemos dúvidas em escolher Uganda para o nosso trekking. 

Até porque, de qualquer forma, iríamos ter que encarar as temíveis estradas de terra de Uganda no restante do safari! 

E ainda decidimos incluir no nosso roteiro uma passagem pelo Parque Nacional dos Vulcões em Ruanda de qualquer jeito, mesmo que não fosse para ver os gorilas das montanhas de Ruanda, pois não tínhamos condições de pagar as salgadíssimas taxas nos 2 países, ou o nosso orçamento iria explodir! 

Tem gente muito rycahhh que vai ver gorilas das montanhas em Bwindi, Uganda, como nós fizemos, e depois segue para ver gorilas também em Ruanda, no Volcanoes National Park! 

No grupo com o qual fizemos uma caminhada guiada para ver os macacos dourados em Ruanda, tinha uma senhora norte-americana que tinha pago as taxas para ver os gorilas das montanhas nos 2 países! Ela me disse: "pois é, acho que eu exagerei, mas, como seria a minha única chance na vida de ver gorilas, eu queria ter certeza de que ia dar certo". 

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se você tivesse $$ sobrando, também não gostaria de repetir este programa 2 vezes?!

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Se eu tivesse grana sobrando, faria a mesma coisa que ela kkkk, mas não pelos motivos dela, afinal, acredito que 100% dos turistas que vão a Uganda e Ruanda conseguem ver gorilas das montanhas. 

Acho que o aproveitamento deles é de 100% e ninguém fica sem ver gorilas, pelo menos eu não sei de nenhum turista que tenha "perdido a viagem". 

E acredito que, se você der um azar muito grande, eles vão dar jeito de te colocar num grupo no dia seguinte - vale a pena questionar isso...eu não posso afirmar se de fato é assim que acontece, até porque nunca ouvi falar de um caso de turistas que não tenham conseguido ver gorilas das montanhas nestes passeios. 

Mas, mesmo que você decida como nós, por ver os gorilas das montanhas em Uganda, onde a experiência fica mais em conta, eu recomendo demais que você inclua o Parque Nacional dos Vulcões de Ruanda no seu roteiro de viagem, porque tem muitas outras atividades legais para fazer lá, que custam mais barato do que ver os gorilas hehehehe...

Para saber mais sobre Ruanda, leia aqui: Ruanda: Kigali e o Parque Nacional dos Vulcões

Para saber mais sobre os esforços de preservação de gorilas, ou para adotar um gorila das montanhas, veja aqui:
Para adotar um gorila doando apenas U$ 10 por mês: Virunga

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Ruanda está totalmente focada em atrair turistas de alto nível, e até a sede do parque nacional deles é mais "arrumada"

Bwindi Impenetrable Forest National Park em Uganda

Em Uganda, como já mencionei, O LUGAR para encontrar gorilas das montanhas é o Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi - nome super sugestivo, né?!

O Bwindi National Park fica situado no sudoeste de Uganda, na tríplice fronteira com Ruanda e a República Democrática do Congo, antigo Zaire. 

Este parque nacional é considerado pela UNESCO um Patrimônio da Humanidade e é um dos parques nacionais mais famosos da África Oriental. 

No post que escrevi sobre o nosso roteiro em Uganda, contei em detalhes como foi o caminho que percorremos para chegar até o Bwindi Impenetrable Forest National Park: Uganda: roteiro de 8 dias com trekking de gorilas

Neste parque, a baixa temporada é de abril a maio e de outubro a novembro (época de muitas chuvas), período em que é mais fácil conseguir os 'permits' (e às vezes eles oferecem até descontos na taxa de U$ 800 nesta época). 

Na alta temporada (de dezembro a março e de junho a setembro, quando chove menos), prepare-se para garantir os seus 'permits' com, no mínimo, 2 meses de antecedência!

Este parque nacional é lar de 28 grupos de gorilas das montanhas, sendo que, destes, 12 estão habituados com humanos. 

Nada menos que 459 gorilas das montanhas vivem na Floresta Impenetrável de Bwindi (quase metade da população mundial de gorilas), no sudoeste de Uganda, e a região oferece rastreamento de gorilas que atende à quase todos os níveis de condicionamento físico, em terrenos variados. 

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o Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi é considerado pela UNESCO um Patrimônio da Humanidade

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Bwindi oferece rastreamento de gorilas que atende à quase todos os níveis de condicionamento físico, em terrenos variados

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no parque nacional Bwindi vivem 12 grupos de gorilas das montanhas habituados com seres humanos

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quase metade da população mundial de gorilas das montanhas vivem na Floresta Impenetrável de Bwindi

O Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi é dividido em 4 setores:

  1. Buhoma
  2. Ruhija
  3. Nkuringo
  4. Rushaga

A caminhada mais difícil é uma escalada através de uma floresta íngreme, cercada por plantações de chá, no setor Ruhija da floresta - uma área excepcional também para avistamento de aves. 

Os nossos 'permits' eram para o setor Rushaga do parque nacional, localizado no sudoeste de Bwindi. 

Li em algum lugar que eles oferecem apenas 96 permits por dia - ou seja: somente 96 felizardos podem desfrutar desta experiência no parque de Bwindi a cada dia. Destes 96 permits, 40 são para a área de Rushaga, a mais popular do parque. 

setor Rushaga do parque nacional Bwindi tem 5 grupos de gorilas habituados a receberem visitas de turistas:

  1. Nshongi
  2. Mishaya
  3. Kahungye
  4. Busingye
  5. Bweza

Nós (o nosso grupo de 8 turistas) fomos designados para visitar a família Busingye, que tem 17 membros!

Foi maravilhoso!

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o setor Ruhija do Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi tem 4 grupos de gorilas das montanhas 

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nós visitamos a família de gorilas habituados Busingye

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somente 96 felizardos podem desfrutar desta experiência no parque de Bwindi a cada dia

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o setor Rushaga do parque nacional Bwindi tem 5 grupos de gorilas habituados a receberem visitas de turistas

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a família de gorilas das montanhas denominada Busingye, que nós visitamos, tem 17 membros

Como foi o nosso encontro com os Gorilas das Montanhas

Escrevi um post no blog com o nosso roteiro super completo de 8 dias viajando por Uganda e, lá naquele post, expliquei em detalhes como foi todo o (difícil) caminho para chegar até o Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi. 

Não vou repetir tudo aqui, então leia lá: Uganda: roteiro de 8 dias com trekking de gorilas
Rushaga é o nome do vilarejo aonde pernoitamos na véspera de encontrarmos os gorilas das montanhas, e também o nome da área do parque nacional de Bwindi que nós íamos visitar, para finalmente vermos os gorilas.
Como falei acima, o parque nacional de Bwindi é dividido em 4 setores com diferentes nomes, e o trekking para rastreamento dos gorilas acontece em outras áreas do parque também. 

Tomamos um café da manhã reforçado de quem vai correr atrás de gorilas nas montanhas de Uganda e, às 7:15hs, saímos para o local onde acontece o briefing e onde começa a caminhada para rastrear os gorilas, no setor Rushaga do Parque Nacional da Floresta Impenetrável de Bwindi.

A sede do parque nacional Bwindi no setor Rushaga fica a menos de 5min de distância do Rushaga Gorilla Camp, hotel aonde pernoitamos na véspera, pertinho do portão de entrada do Bwindi Forest Impenetrable National Park.

Contei tudo sobre o hotel e sobre as atividades que tem para fazer por ali no post sobre o nosso roteiro de 8 dias em Uganda.

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pernoitamos no Rushaga Gorilla Camp, situado pertinho da sede do Bwindi Forest Impenetrable National Park

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nosso quarto super aconchegante no Rushaga Gorilla Camp

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café da manhã reforçado de quem vai correr atrás de gorilas nas montanhas de Uganda

Tinha finalmente chegado o momento pelo qual estávamos esperando nos últimos meses: nosso encontro com os fabulosos gorilas das montanhas!!
Esta era a principal experiência da nossa viagem à África, e foi para viver este momento especial que viajamos até a Floresta Impenetrável de Bwindi, que é lar de 459 gorilas das montanhas.

Vale relembrar que, em Bwindi, existem centenas de gorilas das montanhas distribuídos em diversas famílias, mas apenas 12 destas famílias estão acostumadas com a presença humana (a expressão correta é "habituadas").

Alguns desses grupos são habituados há décadas, desde que a pesquisadora Dian Fossey foi pra lá, nos anos 80.

Dizer que os gorilas são "habituados" não significa dizer que sejam domesticados - eles continuam sendo animais completamente selvagens, livres no seu próprio habitat - mas sim que estão habituados à presença humana, num processo que pode demorar até 7 anos de trabalho constante dos guardas-florestais, para que finalmente os gorilas das montanhas entendam que os seres humanos são inofensivos e que podemos ser aceitos e bem-vindos nas suas terras.

Por serem os gorilas das montanhas de Uganda já bem "habituados" à presença de turistas, acredito que essa experiência é bem segura, e não sei de nenhum caso de ataque que tenha deixado alguém lesionado. 

Se você seguir todas as regras que eles deixam bem claras no briefing, acredito que não vai ter problemas.

Você vai notar que os guardas e rastreadores que te acompanham no trekking estarão armados, mas em nenhuma hipótese eles poderiam atirar num gorila, nem mesmo em caso de ataque a um turista - as armas de fogo servem apenas para atirar em caçadores e para dar tiros para cima pra espantar elefantes selvagens que andam pelas mesmas florestas. 

Já as foices que eles carregam são pra abrir mato na floresta mesmo!

Perguntei ao guia qual a punição hoje em dia para caçadores de gorilas das montanhas e ele me disse que é a pena de morte, mas dei uma pesquisada online e vi que realmente há pena de morte em Uganda, mas não encontrei nenhuma informação sobre pena de morte para quem matar gorilas. 

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nosso encontro com os fabulosos gorilas das montanhas

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os guardas e rastreadores que acompanham o trekking estarão armados, mas em nenhuma hipótese eles poderiam atirar num gorila, nem mesmo em caso de ataque a um turista

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 as foices que eles carregam são usadas apenas para abrir mato na floresta

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a Floresta Impenetrável de Bwindi é lar de 459 gorilas das montanhas

Em Uganda eles usam a expressão "tracking", de "rastreamento", para estas atividades com gorilas das montanhas e chimpanzés, e não trekking (caminhada).

O rastreamento de gorilas é muito parecido com o rastreamento de chimpanzés, que tínhamos feito apenas alguns dias antes, sobre o qual já contei aqui: Uganda: roteiro de 8 dias com trekking de gorilas

Os turistas são divididos em grupos de no máximo 8 pessoas por família de gorilas, e esses grupos fazem as trilhas pela floresta até encontrarem as famílias de gorilas que lhes foram designadas. 

Depois que os encontramos, temos 1h de visita para ficar na presença deles. 

Os gorilas se movem constantemente pela selva, então eles têm que ser rastreados todos os dias. Esse é o trabalho dos rastreadores especializados do parque, mas, de qualquer forma, você deve ir preparado para caminhar bastante pela floresta - pode demorar 30min para encontrá-los, ou talvez o dia todo.

Ouvi relatos de gente que levou 5hs caminhando por trilhas íngrimes e escorregadias na floresta para encontrá-los! Você precisa estar em boa forma!

Faz parte da aventura!

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os gorilas das montanhas se movem constantemente pela selva

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Tudo começou com uma apresentação de músicas e danças Batwa.

Já escrevi sobre as apresentações de músicas e danças típicas em Uganda aqui: Roteiro de 8 dias com trekking de gorilas em Uganda 

Depois veio o briefing - praticamente as mesmas regras do rastreamento de chimpanzés, que nós já conhecíamos bem.

Algumas regrinhas importantes no rastreamento de gorilas:
  • Não usar flash nas fotos
  • Levar água
  • Pode levar algo para comer
  • Não usar sapatos abertos 
  • Usar boné
Logo que terminar o briefing, aproveite para ir ao banheiro! É muito importante ir ao banheiro e fazer xixi ANTES de começar a caminhada.

Como já falei, os turistas são divididos em grupos de no máximo 8 turistas, que serão acompanhados no trekking por um guia, um soldado do Exército e mais 2 ou 3 rastreadores em cada grupo. 

Os rastreadores são funcionários do parque nacional (integrantes do Exército de Uganda) que acompanham os gorilas das montanhas (para protegê-los 24hs/dia de caçadores, como se fossem guarda-costas dos gorilas) e, por isso, sabem onde eles estão. 

Eles se comunicam por rádio com o guia, e é assim que sabemos aonde ir exatamente para encontrar a "nossa" família de gorilas das montanhas (se demora mais, é porque os gorilas estão se movimentando).

Leve $$ trocado (em dólares - notas de U$ 5 novinhas são ideais, euros ou xelins ugandenses) para dar gorjetas pra todo esse povo (e não apenas para o guia)! Se você só tiver uma nota grande, pode dar a gorjeta a um deles, que eles se dividem.
Os rastreadores são ótimos! Eles ajudam a gente a encontrar o melhor lugar para ver os gorilas sem precisar se aproximar muito, e ficam abrindo mato com as foices na volta dos animais para que a gente consiga enxergá-los melhor. 
Uns queridos! Você certamente vai querer agradecer a eles pelo trabalho com gorjetas, pois são eles quem mais te ajudarão na trilha!

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tudo começou com uma apresentação de músicas e danças Batwa

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antes do briefing, todos os guias acertam as questões dos permits com os funcionários do parque nacional - não vi nenhum turista fazendo isso por conta própria!

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os rastreadores são funcionários do parque nacional, responsáveis por rastrear e proteger os gorilas de caçadores - na foto, um guia e um rastreador

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os rastreadores se comunicam por rádio com o guia, e é assim que o guia sabe onde nos levar para encontrarmos a "nossa" família de gorilas das montanhas

Lembre-se que você estará a, aproximadamente, 2000m de altitude e, portanto, de manhã cedo, faz um friozinho, mas não dá para se encasacar muito, porque logo que você começa a caminhar na floresta, já se aquece e começa a sentir calor. 

Eu recomendo ir apenas com uma camiseta térmica de mangas compridas (para se proteger de insetos e de arranhões de galhos no mato). 

O dress code para esta caminhada é igual ao das trilhas dos chimpanzés: calça e blusa de manga longa de cores neutras, para proteger os braços e as pernas, tênis com boas agarradeiras para não escorregar, protetor solar e boné. 

O solo na floresta é meio embarrado, então os seus tênis vão ficar embarrados, não tem como evitar! 

A dica mais importante para a mala desta viagem, de longe, é: leve um tênis MUITO bom, de trilha, com agarradeiras, como na foto abaixo. Para a trilha dos chimpanzés, para a trilha dos gorilas, para a trilha dos macacos dourados, etc. 
Um tênis que seja bom para terrenos escorregadios é fundamental!
Esse tênis da foto abaixo é da Salomon, mas tenho uns Nike de trail run e um Altra que também são ótimos! 

Não precisa levar bota de trilha - bota é muito pesada e calorenta para andar passeando em Cape Town, Adis Abeba, Kampala ou Kigali - e um tênis como esse serve para tudo: para trilhas, safaris, cidades e até para um show de jazz (eu só levei esse tênis e uma papete na viagem).

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a dica mais importante para a mala desta viagem, de longe, é: leve um tênis muito bom!

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recomendo ir apenas com uma camiseta térmica de mangas compridas

Não vá com essas jaquetas de gominhos, porque é bem fácil rasgar com os galhos no meio do mato. 

Não esqueça de usar caneleiras ou, se você não as tiver, pelo menos coloque as meias pra fora das calças - faça "botinhas" com as meias - pra não ter perigo de entrar formigas, outros insetos ou sujeiras. 
Essa medida simples ajuda bem a proteger, inclusive de espinhos e de urtigas (plantas que dão coceira/ardência), se você não tem gaiters (perneiras).
Eles recomendam usar repelente com DEET, mas o que eu posso dizer é que, mesmo sendo sempre uma vítima dos mosquitos (eles me adoram!), nesta viagem usamos muito pouco repelente - não sei se foi em razão da época do ano, mas havia muito poucos mosquitos em Uganda e Ruanda!

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previna-se das picadas de mosquitos usando um repelente bom, de preferência com DEET

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coloque as meias pra fora das calças - faça "botinhas" com as meias - pra não entrar formigas, outros insetos ou sujeiras

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essa medida simples ajuda a te proteger, inclusive de espinhos e de urtigas, se você não tem caneleiras

Neste momento você pode optar por contratar um porter (carregador) que vai te ajudar carregando a tua mochila e te dando a mão na floresta, nos trechos mais difíceis. O preço é U$ 20. 

Soube de casos em que, além de dar a mão e puxar, eles precisam até empurrar algumas pessoas montanha acima kkkk...

Eu acho totalmente dispensável contratar um carregador para esta experiência, porque a mochila que você precisa levar nesta trilha é mínima (eu, por exemplo, não tinha nem 3Kg na minha mochila, incluindo 2L de água!) e porque a trilha, se você estiver em boa forma, é fácil - achei bem desnecessário ter alguém me dando a mão. 

Só acho adequado contratar um carregador se você tiver algum probleminha de mobilidade, alguma dificuldade de locomoção, e realmente for precisar de ajuda para se deslocar na floresta. 
Mas, se você tiver $$ sobrando, ao contratar um carregador você estará proporcionando trabalho para um local 💓
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uma gorila pensativa no Bwindi National Park, Uganda

Este momento inicial, depois que nos dividiram em grupos de 8 pessoas e fomos encontrar o nosso grupo, foi meio estressante, com tantos preparativos. 
Eu estava super tranquila com os meus preparativos, mas eles começaram a insistir que tínhamos que levar luvas, bastões de caminhada, muita água, um lanche, máscara (para proteger os gorilas), capa de chuva, vestir calça e blusa de manga longa, etc, etc, etc, e todos aqueles preparativos e recomendações me deixaram um pouco nervosa, mesmo porque eu nem tinha luvas!
As luvas servem para proteger as mãos, inclusive de espinhos, porque você pode precisar se agarrar em galhos. Mas eu não gosto de usar luvas (nem no frio), porque nunca encontrei uma que fosse realmente boa e não me atrapalhasse na hora de tirar fotos. 

Acho sempre difícil manusear (e desbloquear) o celular usando luvas, e eu não queria que NADA atrapalhasse as minhas fotos hehehe...

Nosso código genético é muito parecido com o dos gorilas das montanhas (mais de 98% de semelhança), e eles pegam as nossas doenças (de seres humanos). Por isso precisamos usar máscaras quando estamos na presença dos gorilas, pois elas servem justamente para protegê-los, para evitar que a gente transmita nossas doenças para os animais.

Para saber o que levar para um safari em Uganda, leia: Uganda: o que você precisa saber para viajar à Pérola da África

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o código genético dos humanos é muito parecido com o dos gorilas das montanhas - com mais de 98% de semelhança

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precisamos usar máscaras para evitar transmitir doenças de humanos para os gorilas

Falamos para os guias que não queríamos levar bastões de caminhada (eles oferecem gratuitamente) e ficaram insistindo que deveríamos levar. Mas eu me conheço melhor do que ninguém, e sei que já fiz várias tentativas de usar bastões de caminhada em diferentes trilhas e simplesmente não gosto, não me adapto, eles me fazem até bolhas nas mãos!

Além disso, eles me atrapalham, nunca tenho onde soltar os bastões quando quero fotografar, ficam caindo no chão, acho um saco!

Não ia ser em logo em Uganda, com os gorilas das montanhas, que eu ia fazer algo que não estou acostumada, pra dar errado 😜
Fica a dica: você se conhece melhor do que os guias de Uganda, não inove numa horas dessas! Saiba o que você gosta, o que você não quer, e não se desvie disso!
E mais: eu logo notei o seguinte - eles queriam que EU usasse bastões e luvas e capa de chuva num dia de sol e céu azul, mas olha nas fotos deste post e vê se algum dos locais (guias, soldados e rastreadores) usam luvas, bastões ou capa de chuva? Nenhum! Até mostrei isso nos vídeos lá nos stories do Instagram

Ora, em Uganda, faça como os ugandenses, e não como eles querem que os 'Mzungu' façam!

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 bastões de caminhada que são oferecidos gratuitamente aos turistas no rastreamento de gorilas no Bwindi National Park em Uganda

Foi neste momento, em que nos reunimos com o nosso grupo de 8 pessoas, que ficamos sabendo que a família de gorilas das montanhas que íamos visitar era o grupo Busingye, que tem 17 membros.

Que emoção! 

Tanto a família de gorilas que você vai visitar, quanto o grupo de turistas em que vão te colocar, é uma decisão do parque, e não sua. 

O nosso grupo era bem tranquilo, mas certamente nós éramos os mais bem preparados para aquela pequena aventura. 
É impressionante como tudo na vida é relativo: quando a gente faz uma trilha com grupos de cabritos monteses, pessoas bem preparadas, sou sempre a última; quando fazemos trilhas com pessoas despreparadas, me sinto o próprio Kilian Jornet 🤣
Com a energia, o foco e a adrenalina que eu estava no corpo, poderia caminhar até o inferno se precisasse para encontrar aqueles gorilas!

O pessoal do nosso grupo contratou até carregadores!

A questão é que tem MUITO turista que não consegue carregar uma mochila de 3Kg e querem levar a casa consigo nas trilhas. Outros precisam ir de mãos dadas pela floresta com alguém...ok, tudo certo, mas porque não treina um pouquinho antes de ir, pra não passar tanto trabalho, pra não fazer tanta fiasqueira na trilha? Porque não faz uma atividade física e se prepara para o desafio que quer enfrentar? 
Se fossem idosos, pessoas com dificuldades de locomoção, tudo certo...mas estou falando de jovens sarados  londrinos! 🥴
Sério: se tu não pode carregar a tua mochila com 3Kg e pular umas poças de lama e uns troncos de árvores, então nem sai de casa pra fazer trekking na África!😝

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o pessoal do nosso grupo contratou carregadores

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Na minha opinião, foi tudo muito mais fácil e mais maravilhoso do que eu esperava!

Achei a trilha dos gorilas das montanhas inclusive um pouco mais tranquila do que as trilhas dos chimpanzés. 

Aliás, pela minha experiência, as trilhas para ver chimpanzés são sempre as mais complicadas, por causa dos lugares onde eles vivem, mais inclinados, mas também porque eles se movimentam mais rápido do que os gorilas (pelo menos essa foi a minha experiência em 2 safaris com chimpanzés e um trekking com gorilas).

Não sei se foi uma questão de sorte - porque encontramos a "nossa" família de gorilas bem rápido e não precisamos caminhar muito na floresta - ou se foi o fato de que eu tinha me preparado psicologicamente para o pior, pra ficar HORAS no mato atrás dos gorilas, mas a verdade é que achei tudo uma barbada!

Eu lia em tudo que é lugar que poderíamos levar várias horas para encontrar os gorilas, mas nós os encontramos rapidinho, com menos de 1Km de caminhada!
Saímos às 8:30hs e às 10:40hs já estávamos de volta à sede do parque, sendo que, deste tempo, 1h foi inteirinha com os gorilas! 

A caminhada deu uns 2,4Km no total (entre ida e volta), com ganho de elevação de 170m numa altitude de 2000m.

Registrei tudo no aplicativo Strava.

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registro do Strava

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o registro no app Wikiloc sempre fica um pouquinho diferente do Strava

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No final da experiência, ainda recebemos um certificado! O mais valioso que já recebi na vida 💓

Nosso guia Charles era sempre o mais empolgado, sempre querendo tirar fotos com nossos certificados e registrar os momentos mais importantes do nosso safari em Uganda - um queridão! 

Quase que por milagre, pra quem detesta qualquer atividade guiada, não temos nenhuma reclamação do Charles, ele foi impecável!

Contei mais sobre o Charles e sobre a agência que contratamos para nos levar neste safari aqui: Uganda: o que você precisa saber para viajar à Pérola da África

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no final da experiência, ainda teve a cerimônia de entrega dos nossos certificados de "rastreadores de gorilas das montanhas"

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nossos certificados de "rastreadores de gorilas das montanhas"

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nosso guia Charles era sempre o mais empolgado, sempre querendo tirar fotos com nossos certificados

A idade mínima para participar do rastreamento de gorilas das montanhas em Uganda é de 15 anos. 

O momento mais assustador do trekking, pra mim, foi quando um gorila veio determinado na minha direção: o guia me segurou pelo cangote e me sussurava no ouvido "don't run, don't run", e eu repetia pra mim mesma "don't run, Claudia" 🤣 
Depois que ele passou por nós, chorei de emoção e de alívio que ainda estava inteira kkkkk...
A verdade é que as pessoas vão até Uganda ver os gorilas das montanhas, ficam 1h inteira com eles na floresta, e aí escolhem um vídeo com um recorte de 20 segundos de 1h para publicar nas redes sociais, e passa aquela imagem de que foi tudo pura excitação, quando na verdade foi tudo muito mais legal e tranquilo do que eu esperava!

Lá no Instagram eu mostrei a experiência completa, do início ao fim, pra vocês terem uma ideia real de como é o rolê.

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O momento mais impressionante do dia foi quando 2 gorilas das montanhas resolveram acasalar na nossa frente, a 2m de mim!

Sem a MENOR cerimônia, a 2m de distância de mim, eles trocaram uma ideia e fizeram sexo explícito na nossa frente!!

Olhe o vídeo abaixo - pra ninguém dizer que estou mentindo - e prepare-se para assistir à cena mais incrível da natureza selvagem que você já viu!! 

NÃO foi uma rapidinha - o vídeo completo, desde que eles começaram a trocar uma ideia até irem um pra cada lado, tem quase 3min! 

Eu fiquei tão boquiaberta assistindo essa cena que nem sei explicar o que foi isso. O guia, que faz esse mesmo trekking todo santo dia, nos disse que a última vez que ele viu o silverback acasalando com uma gorila fêmea assim, de pertinho, foi há mais de um ano!! 
Não falei pra vocês que a nossa experiência foi acima de todas expectativas e que eu podia provar?
Isso sim é sorte na vida! 

Essa experiência exige, sim, um pouco de esforço e suor, mas chegar lá, depois de pagar U$ 800 por essa aventura de uma vida, e os gorilas nos entregarem esse show da natureza, aí tenho que concordar que nascemos virados pra lua mesmo. 

Obrigada, meu Santo Antônio 🙏

Coloquei o vídeo completo lá no Youtube e, se vocês quiserem/puderem, encaminhem esse vídeo (e o link deste post do blog) para amigos que sonham com essa experiência, que adorariam ir a Uganda - quem sabe esse é o gatilho que falta, a faísca pra convencer o seu amigo de realizar esse sonho?


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o momento em que 2 gorilas das montanhas resolveram acasalar a 2 metros de mim

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enquanto o Peg tirava muitas fotos (não se tem mais privacidade nem na selva!)

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e o outro sacaninha só espiava a cena lá de cima do galho!

Se vocês olharem os meus stories no Instagram, vão perceber que eu não me desgrudo do guia (ou dos rastreadores). Quem vai na frente da fila vê muito mais e ainda escuta melhor os comentários e explicações do guia 😜
Se você vai lá no fundo da fila, quando finalmente chegar aonde o guia parou, muitas vezes os gorilas já vazaram e você perde de vê-los, pois eles são rápidos - tem que ser rápido para acompanhá-los na floresta, não dá pra ficar de bobo lá atrás!
O resto do povo adora ficar para trás, eu não entendo. 

Não sei se é falta de energia, de vontade...mas, se você está perseguindo um gorila das montanhas na floresta tropical de Uganda, não sei como a pessoa consegue ficr sem energia! Para perseguir um gorila eu viro uma mulher-biônica hahaha...minha energia só fica em falta na hora de ir para a academia...para ferver em viagens nunca falta!

A única vantagem que eu vejo de não ir grudada no guia lá na frente do bando é que, se tu vais mais atrás na fila, a trilha no mato já está mais batida quando tu passas! 

Na volta para a sede do parque, no final do passeio, aí sim, eu era a última da fila, não querendo ir embora da floresta 😂

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só fico no final da fila quando a aventura termina kkkk...

Sobre fotos e vídeos: a gente fica tãoooo perto dos gorilas das montanhas que pouco usamos a máquina fotográfica com lente (nossa Nikon). 

Não precisa nem de zoom para fotografá-los. 

O celular do Peg é um S22 ultra e foi suficiente! 

O vídeo acima (dos gorilas acasalando) eu gravei com o meu celular velho de guerra (um Samsung Note 10+) - os gorilas estavam a menos de 2m de mim, se eu fosse usar a lente de 24-300mm da Nikon, nem ia conseguir gravar!!

Aliás, o Peg fez umas imagens dignas de National Geographic - vocês já devem ter percebido que #TaTendo overposting!

Também não acho necessário levar binóculos nesse tracking. 

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o celular do Peg é um S22 ultra e foi suficiente para fotografar os gorilas das montanhas em Uganda

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não é necessário nem ter zoom para fotografar os gorilas

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ficamos tãoo próximos dos gorilas que pouco usamos a máquina fotográfica Nikon com lente

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a lente 24-300mm da Nikon é até difícil usar estando tão próximos dos gorilas

Eu queria ter ficado 3 dias lá na Floresta Impenetrável de Bwindi com os gorilas das montanhas, mas posso afirmar que essa 1h que ficamos lá foi muito mais satisfatória do que eu pensei que seria, sabe?? 

A gente pensa que 1h vai passar voando, que mal vai dar tempo de curtir, que pagamos um monte de dinheiro para ficar lá apenas 1h, mas a verdade é que essa 1h é tão intensa, que parecia que eu estava lá há 10hs, entende?
Acho que se eu pudesse ficar mais tempo, nem aguentaria...o coração não ia aguentar!
Em resumo, a experiência foi muito melhor do que eu sonhava, e superou todas as minhas melhores expectativas, que eram enormes. 

Quando tu paga caro por um passeio como este, fica sempre aquele medinho de se decepcionar, de achar que jogou $$ fora, mas hoje eu posso garantir que esse risco não existe, porque esta aventura vale CADA CENTAVO!

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esta leitora entendeu tudo!

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só pra ver este baby me olhando, já valeria cada centavo!

Sobre as críticas ao turismo com gorilas das montanhas

Pessoas com mentes estreitas não têm hora nem momento pra se manifestar, e eu não tinha a menor esperança de passar por essa grande aventura "impune". 

Eu sabia que, no momento em que contasse no Instagram sobre a nossa aventura com os gorilas das montanhas em Uganda, a ladainha dos sem-noção viria - como sempre vem - e ela certamente veio. 

Eu demorei para tocar nesse assunto porque estava sem paciência de explicar o óbvio. É uma questão tão óbvia que não é nem necessário ir lá e viver essa experiência para aprender/compreender/entender. 

Mas, se eu não falo sobre isso, os chatos de plantão continuam apurrinhando (e sendo bloqueados 🚫 nas redes sociais). Então, ao invés de ficar tentando desenhar o óbvio a um por um, é melhor desenhar aqui logo, publicamente, para que fique claro que eu tenho uma opinião muito formada sobre esse assunto e que não é porque 4 ou 5 pessoas completamente sem noção do que estão dizendo ficam me enchendo o saco via mensagens que eu vou mudar a minha opinião. 
Vamos lá: não, eu não acho errado esse turismo de trekking com gorilas. Não, eu não acho que os turistas têm que deixar os gorilas "em paz" na natureza. 
Tente, pelo menos TENTE, entender. E, se não acreditar em mim, dê um Google e pesquise a situação dos gorilas das montanhas desde a década de 70.

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A perda de habitat é hoje em dia o principal obstáculo à sobrevivência dos gorilas das montanhas, assim como de várias outras espécies, e o dinheiro gasto no turismo com gorilas contribui muito para garantir a sua preservação. 
Se você for lá, vai ouvir inúmeras vezes que, se não fosse pelo interesse turístico que estes animais despertam, eles já teriam sido totalmente dizimados pelos caçadores e a espécie estaria completamente extinta. 
Se os gorilas das montanhas não foram exterminados, se o número de gorilas na natureza está de fato crescendo nos últimos anos, é justamente em razão do interesse dos turistas e de todo o $$ que o turismo gera à população desta região. 

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Muita gente tem a noção equivocada e ingênua de que o turista é que é o problema. 
Não é. Pelo contrário: o turista é a solução para a sobrevivência dos gorilas das montanhas. Não fosse pelo turismo, os caçadores já teriam levado a espécie à extinção há décadas!
Tendo estado lá e testemunhado de perto e pessoalmente como tudo acontece 'in loco' em Uganda e em Ruanda, eu pude conferir que ESSE não é um turismo predatório, de exploração dos animais, de destruição de habitat, de abuso do meio ambiente, de perturbação da natureza, que traga impactos negativos...pelo contrário: é um turismo super consciente, sustentável, que busca a educação e a preservação.

Mais que tudo, eu tenho certeza que, depois que você for lá, vai concordar comigo que o que fica mais evidente ao participar de uma experiência dessas é o ORGULHO que eles sentem de estarem protegendo adequadamente os gorilas das montanhas e o profundo RESPEITO que eles possuem por esses animais. 

Vá lá, visite os parques nacionais onde os gorilas das montanhas vivem em Ruanda e em Uganda, conheça o museu Dian Fossey em Ruanda e entenda que, quanto mais esse turismo se desenvolver de forma saudável e sustentável, mais garantido estará o futuro dos gorilas das montanhas🦍

Não fosse por todos nós, turistas, que decidimos investir nossas férias e nossas economias para passar 1h apreciando essas que são algumas das criaturas mais incríveis que Deus criou, os gorilas das montanhas já teriam virado cinzeiros* há muitas décadas!

* Sim, existem monstros que pagam milhões por uma mão de gorila para fazer de...cinzeiro🤬

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Sobre os gorilas das montanhas

Um dos mamíferos mais raros e cativantes do mundo, os gorilas das montanhas também são alguns dos nossos parentes mais próximos na natureza. 

Um encontro com gorilas nas encostas arborizadas das Montanhas Virungas é uma das experiências mais mágicas do planeta - sem grades ou vidros de zoológicos nos separando, somos hóspedes privilegiados nos seus domínios. 

Para aprender mais sobre os gorilas das montanhas, vale a pena dar uma olhada no meu post sobre Ruanda, onde contei tudo sobre a nossa visita ao Ellen DeGeneres Campus of the Dian Fossey Gorilla Fund

Foi lá que eu aprendi um pouco das curiosidades que vou mostrar pra vocês aqui 👇

O Dian Fossey Gorilla Fund é uma fundação criada em 1967 pela própria Dian Fossey, com a missão de pesquisar e proteger os gorilas das montanhas.

Os gorilas das montanhas têm sido monitorados e estudados de perto desde que Dian Fossey começou o seu trabalho de pesquisa em 1967.

Os gorilas das montanhas são os maiores primatas do mundo - os machos adultos pesam regularmente mais de 200Kg.

Em 2005, pesquisadores sequenciaram o genoma dos chimpanzés. Ficou constatado que nós, humanos, compartilhamos cerca de 99,6% do nosso DNA com os chimpanzés, fazendo deles os nossos parentes vivos mais próximos. Já com os gorilas, a semelhança genética é de 98,4%.

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você sabia que mais de 98% do nosso DNA é idêntico ao dos gorilas das montanhas?

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 diferenças e semelhanças dos gorilas das montanhas com os seres humanos

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você sabia que os gorilas são identificados pelos cientistas pela sua impressão nasal?

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nas cartas que Dian Fossey escrevia pro Dr. Leakey, é possível sentir a empolgação dela com os progressos que fazia com os gorilas das montanhas

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Para saber todos os detalhes da continuação da nossa viagem após o rastreamento de gorilasRuanda: Kigali e o Parque Nacional dos Vulcões

Está planejando uma viagem para a África? Sonhando em ver de pertinho os gorilas das montanhas?? Conta aí se este post ajudou a tirar as tuas dúvidas!

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Nesta viagem pela Etiópia, Uganda, Ruanda e África do Sul, usei nas redes sociais a #PVEtiopiaUgandaRuandaAfricadoSul

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Claudia Rodrigues Pegoraro

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