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Cuidados de saúde que você precisa tomar antes de uma viagem à África

Dicas sobre os cuidados de saúde que você precisa tomar antes de uma viagem à África - mais especificamente ao Quênia e Tanzânia

Cuidados de saúde que você precisa tomar antes de uma viagem à África

Dicas sobre os cuidados de saúde que você precisa tomar antes de uma viagem à África - mais especificamente ao Quênia e Tanzânia
Viajamos várias vezes pela África antes - já tínhamos estado no Marrocos (2 vezes!), na África do Sul, no Egito, na Namíbia e na Suazilândia - e, que eu me recorde, a par de uma diarréia brutal na minha 1ª vez no Marrocos (aqueles sucos de laranja da praça Djemaa el Fna em Marrakesh são certeza de diarréia!), nunca tivemos nenhum problema de saúde. 

Em todas essas viagens, nunca tomei nenhuma providência ou cuidado de saúde além de fazer aquele seguro para viagens básico de sempre - é claro que, quando eu menciono África no título deste post, o faço de forma genérica, e espero que vocês não vejam preconceito nisso, pelo contrário, tanto que estou esclarecendo aqui que, em todas as nossas viagens anteriores pelo continente africano, não fiz questão de tomar nenhum cuidado extra com a nossa saúde. 

Mas a gente vai ficando mais velha e mais precavida, né...e, nestes tempos de pandemia, todo cuidado de saúde que se puder tomar em uma viagem para não precisar de um hospital é pouco, certo? 

Além disso, embora já tenhamos estado várias vezes no continente africano (6 vezes, pelo menos!), nunca antes tínhamos estado numa zona de alto risco para malária, e nem na África Oriental, então, desta vez, achei por bem tomar alguns cuidados extras de saúde, que vou detalhar para vocês neste post.

Para deixar bem claro, não são todos os países africanos que exigem maiores cuidados com a saúde, informe-se antes de viajar.  

Depois de tomar todos os cuidados que a gente recomenda neste post, é só ficar tranquilo e torcer para, como aconteceu conosco, voltar para casa depois da viagem com todos os remédios intactos nas caixinhas, sem nenhuma mordida de insetos ou leões, e com os seguros de viagem sem uso!

Leia também:

Tarangire National Park: safari na Tanzânia parte 1

Cuidados de saúde que você precisa tomar antes de uma viagem à África
a Tanzânia é zona de alto risco para malária

Consulta médica especializada em saúde para viajantes

Diferente do que muita gente pode pensar, o covid não é uma preocupação tão grande na África (vou escrever mais sobre o covid especificamente num próximo post) porque eles têm muitas doenças bem mais antigas e complicadas com as quais se preocupar - malária, ebola, febre tifoide, meningite, cólera, raiva - e foi com essas doenças em mente que resolvi fazer uma consulta médica especializada em saúde para viajantes no Cives, e não poderia elogiar/recomendar mais esse serviço público de altíssimo nível! 

Marquei a consulta porque 3 leitoras queridas me recomendaram. Eu já tinha ouvido falar sobre esse serviço, mas, como fica no RJ, nunca tinha tido a oportunidade de consultar lá antes. Com a pandemia, as consultas do Cives passaram a ser online, então agora fica fácil para pessoas de outros estados se utilizarem do serviço - espero que, passada a pandemia, eles mantenham as consultas virtuais, porque a médica infectologista que me atendeu foi tão top que já quero consultar com ela de novo antes da minha (tão planejada) viagem ao Nepal, para saber mais sobre possíveis problemas relativos à altitude. 

Desta vez, a consulta foi totalmente focada na África - especialmente Tanzânia e Quênia, nossos destinos nesta viagem! E já vou logo avisando que as consultas são bem longas e totalmente individuais, e o que a doutora recomendou para mim pode não servir pra você. Antes de me recomendar qualquer coisa, ela fez muitas e muitas perguntas, quis saber tudo sobre as vacinas que tomei desde bebê, etc. 

Quando comentei sobre os perigos da malária em um post nas redes sociais, muita gente foi logo me 'recomendando' a tal cloroquina - por aí já dá pra ver os perigos da automedicação: a cloroquina pode até ser recomendada para os mosquitos amazônicos, mas os mosquitos africanos já desenvolveram tolerância a esse anti-malárico e lá a cloroquina não vai te proteger nem um pouco! 

Aí a importância de ouvir a ciência e fazer uma consulta com uma médica especializada, que inclusive já viajou pela África (sim, ela me deu até dicas de viagem!). Porque nem mesmo os médicos "comuns" têm esse tipo de informação tão especializada, que só uma top infectologista pode te dar! 

Os riscos de adoecer durante uma viagem são variáveis e dependem de fatores como características do indivíduo (idade, sexo, antecedentes vacinais e de doenças, estado atual de saúde, utilização de medicamentos), da viagem (meio de transporte, época do ano, roteiro, duração, tipo de atividade, condições de alojamento) e do local de destino (tipo de clima, fuso horário, altitude, segurança, disponibilidade de assistência médica, prevalência de doenças infecciosas). Portanto, para o planejamento adequado das medidas profiláticas, que podem incluir ou não a indicação de vacinas, é necessária uma consulta médica.

Em resumo, fiquei muito fã desse serviço maravilhoso do SUS! 

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nos aeroportos africanos por onde passamos, a maior preocupação não é com o covid, e sim com o ebola

O único 'probleminha' foi que, por ridículo que pareça, as farmácias aqui no RS não aceitaram a receita da médica do RJ, e tive que dar jeito de conseguir que a minha ginecologista me desse outra receita do anti-malárico receitado. Se você também mora em outro estado, pode ter que "trocar a receita" também! 

Além disso, por mais absurdo que pareça, não consegui de jeito nenhum - nem em clínicas particulares - a vacina recomendada para profilaxia de raiva! Tive que tomar cuidados extras pra não levar uma mordida de cheetah desta vez! 😕


Muita gente me perguntou como consegui agendar a consulta no Cives - vou explicar: 

O atendimento no Cives é realizado através de consultas médicas individuais, exclusivamente com horário previamente agendado por e-mail. O agendamento de consultas é individual e deve ser feito com a máxima antecedência possível, sendo recomendável um mínimo de 30 dias antes da data prevista para a viagem - até para dar tempo de fazer todas as vacinas, que devem ser tomadas bem antes da data da viagem para "fazer efeito". 

Também é bom fazer a consulta com bastante antecedência porque os melhores anti-maláricos (como Malarone) não estão à venda no Brasil, e é possível importar estes medicamentos, mas isso leva tempo. 

O Cives não aplica vacinas, não faz atendimentos de "urgência", e nem distribui medicamentos. Quando indicadas, as vacinas necessárias são prescritas durante a consulta médica para serem administradas nos postos municipais de saúde ou na rede privada.

Para agendar uma consulta, envie e-mail para: agenda@cives.ufrj.br e informe todos os dados abaixo no próprio e-mail: 
  • Nome completo
  • Idade
  • Telefone para contato
  • Cidade e estado de origem
  • Motivo da viagem => Trabalho [informar empresa, instituição], turismo, etc
  • Data da partida
  • Data do retorno
  • Destino da viagem => país, região, cidades, etc
As solicitações de agendamento, contendo todos os dados necessários, são respondidas em, no máximo, 72hs e, em geral, as consultas são marcadas para 2 a 3 semanas após. Se você não mandar todos os dados solicitados acima no e-mail, eles não vão nem te responder, provavelmente. Deixe de ser preguiçoso!

O atendimento é realizado por um médico infectologista e tem duração de 50 a 60min. O horário agendado deve ser observado atentamente e é recomendado chegar com uma antecedência de 10min. A pontualidade é muito importante e atrasos superiores a 5min tornam impossível o atendimento, para não prejudicar a consulta e nem os outros viajantes agendados.

Informações necessárias durante a consulta:
  • Roteiro (detalhado) da viagem
  • Doenças anteriores, incluindo as da infância
  • Alergias a alimentos e medicamentos
  • Tratamento médico atual
  • Gestação em curso (ou possibilidade de gestação)
  • Comprovantes de vacinas recebidas anteriormente, incluindo o Cartão de Vacinação da Infância. Quando não disponível, obter de familiares - e anotar - informações relativas às vacinas já recebidas.
Veja mais informações aqui

Vale dizer que, nos remédios recomendados pela médica na consulta, gastei R$ 267,00 (especialmente nos antibióticos anti-malária para mim e para o Peg e nos medicamentos para infecção intestinal).

Nas vacinas particulares recomendadas pela médica - que tomei na clínica Vaccinare - gastei R$ 620,00 (as outras que estavam disponíveis na rede pública nós fizemos pelo SUS).


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vacinas que tomamos na rede particular para a viagem à África

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algumas das vacinas recomendadas para uma viagem à África

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na consulta, a médica vai querer saber de todas as vacinas que você já tomou na vida, desde a infância

Cuidados extras com o sol e efeitos colaterais dos antimaláricos

Eu não cheguei a pesquisar se existe algum buraco negro na camada de ozônio sobre Zanzibar ou algo do gênero, mas o fato é que nunca vi um sol tão forte na vida quanto naquela ilha! Naquele horário do dia entre 11 e 14hs, era simplesmente insuportável - eu só tinha vontade de me esconder debaixo de alguma sombra ou, melhor ainda, em um quarto de hotel com ar condicionado bem forte!

E o mais estranho é que a gente olhava as temperaturas e elas nos enganavam completamente: estavam sempre entre 26 e 28 graus - o que não é tão quente assim, certo?? Já pegamos temperaturas superiores a 40ºC - até 44ºC em Jaisalmer, no Rajastão indiano - e nunca vimos um sol tão forte quanto o sol de 28ºC de Zanzibar!

Uma das explicações para nos sentirmos assim talvez seja o fato de que um dos efeitos colaterais mais comuns do antibiótico anti-malárico que estávamos tomando - a doxiciclina - é aumentar muito a sensibilidade ao sol (a pessoa pode desenvolver uma queimadura solar mais facilmente que o normal). 

Para prevenir queimaduras solares, tem que evitar o sol do meio-dia e usar um protetor solar com fator alto (eu tenho problemas de melasmas no rosto, então sempre uso Episol fator 70), além de óculos de sol e bonés.

Cuidados de saúde que você precisa tomar antes de uma viagem à África
no horário do meio-dia em Zanzibar, eu não conseguia nem tirar a blusa, de tão forte que era o sol!

Uma das razões pelas quais demoramos tanto a visitar a África Oriental, que era um sonho de muitos anos atrás, foi justamente o fato de que é uma zona de alto risco para malária, e os medicamentos antimaláricos supostamente possuem muitos efeitos colaterais - então é sempre uma decisão complicada a de tomá-los preventivamente ou não, ainda mais para quem viaja com crianças. 

Não vou tocar nesse ponto - se o antimalárico que tomamos é recomendado para crianças ou não - porque, como o Lipe não viajou conosco desta vez, pois tinha aulas, ele não tomou, então não posso ficar dando esse tipo de opinião: para saber qual o melhor antimalárico para crianças, consulte um médico especialista, como já mencionei acima!

A doxiciclina também pode causar náusea e dor de estômago. A inglesa que fez safari conosco, a Lisa, um dia tomou de barriga vazia e ficou super enjoada - ela estava tomando o mesmo anti-malárico que nós, receitado para ela nas Filipinas, onde ela vive.

Esses efeitos colaterais do medicamento podem ser reduzidos ingerindo-se a doxiciclina com alimentos, e nunca de barriga vazia. É muito importante seguir essas recomendações - nós seguimos à risca e não sentimos nenhum destes efeitos colaterais estomacais - apenas a maior sensibilidade ao sol!

Mulheres que usam doxiciclina também podem desenvolver uma infecção vaginal. Você pode tomar um medicamento caso ocorra coceira ou secreção vaginal (a médica me receitou esse remédio e eu comprei, mas não precisei usar).

Por outro lado, esse antibiótico é bom para viajantes de última hora porque dá para começar a tomar 1 a 2 dias antes da viagem para a região onde a malária ocorre, e existe à venda no Brasil, bem barato.

O anti-malárico mais famoso, como já mencionei, é o Malarone, mas infelizmente não existe no Brasil, então para comprar, só importando com bastante antecedência, e custa bem mais caro. 

A verdade é que, durante a nossa viagem, vimos tão poucos mosquitos que acabamos ficando super tranquilos quanto a isso! Não sei se isso se deveu ao fato de que usamos bastante repelente o tempo todo - e por isso não sentimos mosquitos - ou se foi em razão da época do ano em que viajamos (novembro)...mas, de qualquer forma, eu não dispensaria o antimalárico! Mesmo com todos os efeitos colaterais, acredito que é um cuidado que vale a pena!

Em Zanzibar as vezes a gente até esquecia de passar repelente😳- porque simplesmente não tinha mosquitos, uma maravilha. 

Até nisso essa viagem foi perfeita - eu estou cada vez mais alérgica a mosquitos, qualquer picada vira uma ferida, e nesta viagem não tive NENHUMA picada!!

Outras informações importantes sobre o antibiótico doxiciclina:

• Algumas pessoas já tomam doxiciclina regularmente para prevenir acne. Nesses casos, elas não precisam tomar um medicamento adicional na viagem à África.

• A doxiciclina tende a ser o menos caro de todos os medicamentos para prevenção de malária e, por isso, é o preferido, especialmente para viagens de longa duração.

• A doxiciclina também pode prevenir algumas infecções adicionais e é recomendada para pessoas que planejam fazer muitas caminhadas, se banhar e nadar em água doce.

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existem diversos medicamentos recomendados para a profilaxia de malária que não estão disponíveis no Brasil, como Malarone, Malateq ou Malanil

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para mim, a médica recomendou o antibiótico Doxiciclina para a prevenção de malária na África

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alguns dos medicamentos que levamos na nossa viagem à África, por recomendação médica

Malária e doença do sono: o que levar para o safari

Nos safaris que fizemos na África, só me preocupei um pouco no Tarangire Park, onde vimos muitas moscas tse-tse, que transmitem uma infecção parasitária chamada doença do sono, levando as pessoas infectadas por esse protozoário a um estado de torpor e letargia que pode ser muito perigoso. 

Nos outros parques nacionais onde estivemos, como Serengeti, Ngorongoro, Lake Manyara, Gombe Stream (no meio da selva!) e Amboseli, um repelentezinho básico evitou quaisquer picadas - sequer vimos insetos nestes safaris.

Os repelentes mais recomendados para evitar os mosquitos e moscas africanos são aqueles que têm uma concentração alta do composto químico DEET (Diethyl Toluamide). Lá na Tanzânia eu vi esses repelentes à venda em vários mercadinhos, então saiba que é possível comprar lá, mas não deixe de levar o seu repelente daqui do Brasil, assim você já desembarca do avião de repelente! 

Comprei 2 que foram suficientes para mim e para o Peg para a viagem inteira:
  • Repelente de Insetos Exposis Extreme 100ml: R$ 42,90
  • Repelente de Insetos Exposis Spray 200ml: R$ 79,90
Paguei R$ 122,80 pelos 2 repelentes no site Americanas.com + o valor do frete: R$ 18,81 = total R$ 141,61).

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os repelentes Exposis são os melhores disponíveis à venda no Brasil

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repelentes de insetos que encontrei à venda nos mercados da Tanzânia, à base de DEET

Algumas pessoas me perguntaram se é recomendado levar mosquiteiros numa viagem à África: no tipo de viagem que nós fizemos, eu diria que é desnecessário, pois absolutamente todos os hotéis e pousadas em que nós ficamos hospedados, inclusive os mais simples, tinham mosquiteiros nas camas - e a barraca do safari também tem tela na porta - então, se tivéssemos levado um mosquiteiro, não teríamos usado nenhuma noite!

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todas as nossas hospedagens na Tanzânia tinham mosquiteiros nas camas

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as barracas dos safaris também têm telas nas portas

Outra dica importante é levar para uma viagem à África os seus melhores "looks safari"!

Não, eu não virei blogueira de moda! 😀

Só quero deixar registrada aqui essa dica porque é realmente importante pra vocês: não é para ficar 'estilo Indiana Jones' que os turistas devem usar roupas nas cores caqui, verdezinho, begezinho quando vão à África! Não é para "entrar no clima da África", por estilo, e sim por uma razão bem mais prosaica: essas cores de roupas são as que menos atraem os mosquitos da malária! Por isso o uso de roupas longas e soltas no corpo, de cores claras e neutras - são as mais apropriadas para evitar picadas de insetos! 

NÃO use cores escuras como preto ou marinho, nem cores fortes e berrantes, como vermelho ou pink 😉 

Achei importante escrever sobre isso aqui porque comentei lá nos stories no Instagram e muita gente me disse que não fazia a menor ideia desta dica! Por muito tempo, até a nossa viagem à África do Sul em 2004, eu mesma imaginava que os guarda-parques africanos usavam roupas nestas cores para se 'camuflar' dos animais da savana, mas a verdadeira razão para o uso destas cores é se camuflar dos mosquitos!

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meu 'look safari'

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vejam as roupas usadas pelo nosso guia de safari - e copie quem sabe das coisas!

Febre amarela

É obrigatório levar a sua carteira de vacinação contra a febre amarela numa viagem para a Tanzânia e o Quênia - pode até acontecer de alguém dizer que passou pela vigilância sanitária destes países sem que tenham solicitado este documento, mas não se baseie neste tipo de informação: esse documento é obrigatório para entrar nestes países e, se você não estiver com a carteira de vacinação em mãos, corre o sério risco de não ter a entrada autorizada. 

Para nós eles pediram a carteira internacional de vacinação contra a febre amarela nas 2 vezes que entramos na Tanzânia, quando entramos no Quênia e também quando desembarcamos em Zanzibar! Talvez até em função do próprio covid, as fiscalizações da vigilância sanitária estão bem intensificadas - não bobeie!

É muito fácil (e grátis) fazer essa vacina e pegar o seu certificado, que agora é válido para o resto da vida - veja tudo aqui neste post, onde expliquei tudo direitinho: Certificado de vacinação contra a febre amarela

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certificado internacional de vacinação de febre amarela

Cuidados com a alimentação na África

Os cuidados que se deve ter com a alimentação na África são os mesmos cuidados básicos que se deve ter em qualquer lugar do mundo onde a higiene não é a maior das preocupações: 
  • evitar usar gelo (porque o gelo nunca é feito com água filtrada), 
  • tomar apenas água mineral (cuidar para não ingerir água das torneiras  nem mesmo ao escovar os dentes), 
  • não comer vegetais crus, 
  • comer apenas frutas que podem ser descascadas, etc. 
Em caso de diarréia ou vômitos, os medicamentos mais recomendados são Rehidrat, Tiorfan e Vonau (para vômitos).

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na África, não coma alimentos crus

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Seguro de saúde

Normalmente usamos nas nossas viagens apenas o seguro de saúde grátis que é fornecido pelo Visa quando compramos as passagens aéreas com o cartão de crédito, mas, nesses tempos de pandemia, e sempre que viajamos com o Lipe, ou fazemos viagens longas de volta ao mundo, ou vamos para lugares um pouco mais 'exóticos', acabo fazendo seguros de viagens da World Nomads. 

Mas atualmente são raríssimas as seguradoras no mundo que estão cobrindo covid, então, depois de muito pesquisar, fizemos o seguro de viagem da Assist Card, que garante cobertura para covid - o mesmo que já havíamos feito quando fomos para Nova York em março, no dia em que foi declarada a pandemia.

Nosso seguro para 25 dias de viagem pela Tanzânia, Quênia e Catar, com cobertura de até 60 mil dólares, custou R$ 380,00 por pessoa x 2 = R$ 760,00. Pagamos em 10x sem juros.

Na Assist Card, quando fiz os nossos seguros, no começo de novembro, os valores dos seguros estavam assim:
  • Cobertura de até 60 mil dólares (inclusive para covid): 380 reais
  • Cobertura de até 150 mil dólares: 650 reais
  • Cobertura de até 250 mil dólares: 750 reais
É isso aí, pessoal! Siga esses cuidados de saúde na sua viagem à África e você provavelmente vai voltar com todos os medicamentos e seguros sem uso! 

Hakuna Matata!

Veja aqui nosso 1º vídeo desta viagem maravilhosa para despertar seu apetite viajante:


Alguém aí já esteve na África Oriental? Tomaram algum cuidado especial de saúde? Conte pra gente!! Deixe as suas dicas nos comentários!

Para mais dicas da nossa viagem pela Tanzânia, Zanzibar e Quênia, veja #LipenaAfrica#PVnoQuenia e #PVnaTanzania nas redes sociais. 

Também fiz várias pastas de destaques desta viagem lá nos stories do Instagram, dê uma espiada lá!


Para ler mais sobre as nossas viagens pelo continente africano, clique em África.

Tarangire National Park: safari na Tanzânia parte 1


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Claudia Rodrigues Pegoraro

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2 comentários:

  1. Boa tarde Cláudia , vcs tiveram algum problema em estar levando o repelente spray no avião? Como fizeste ?

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    1. Na bagagem despachada não tem nenhum problema! Só não pode levar na bagagem de mão.

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