Vocês vão perceber que até conseguimos espremer bastante atividades nesse roteiro de apenas 1 dia inteiro na capital queniana, mas, se tivéssemos tido mais tempo, poderíamos ter feito tudo com mais calma e ainda teríamos conhecido esses outros lugares que ficaram pendentes na minha wishlist!
Por isso, repito: se você se interessar pelos passeios que vou mostrar aqui, reserve no mínimo 3 dias para sua estadia em Nairóbi. Você não vai se arrepender!
O que fazer em Nairóbi no Quênia
Acima vocês viram que já contei como foi nosso roteiro em Nairóbi, capital do Quênia.
Mas quero detalhar aqui e dar algumas dicas sobre as visitas a alguns dos pontos turísticos que visitamos em Nairóbi:
- Karen Blixen Museum
- Giraffe Centre
- Masai Market
- Nairobi National Museum
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Nairobi National Museum |
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o Mercado Masai de Nairóbi fica situado exatamente ao lado da Suprema Corte do Quênia |
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Giraffe Centre |
1 Karen Blixen Museum
Talvez alguns de vocês tenham assistido o filme Out of Africa (em português, "Entre Dois Amores"), que ganhou 7 prêmios Oscar, inclusive o de melhor filme.
Esse filme conta a história real de uma nobre dinamarquesa, Karen Blixen, uma mulher muito à frente do seu tempo, super independente, que viaja à África com seu marido, um investidor de café, e passa a dirigir uma plantação de café no Quênia, lá pelos idos de 1914.
O filme é baseado no famoso livro autobiográfico 'Out of Africa', lançado em 1937, escrito pela dinamarquesa, que narra a vida na propriedade naquela época. Dirigido por Sydney Pollack, com Robert Redford no elenco, o filme homônimo foi lançado em 1985.
Eu tinha assistido ao filme na minha adolescência, e lembro de ter ficado muito impressionada com aquela mulher, que, no filme, é interpretada pela maravilhosa Meryl Streep.
Assim, quando soube que a antiga casa africana da autora dinamarquesa Karen Blixen, onde ela viveu de 1914 até 1931, e que serviu de cenário ao filme, em meio às plantações de café, ainda existe nos arredores de Nairóbi, e hoje é um museu -
Karen Blixen Museum - obviamente que esse lugar já ganhou um espaço no meu roteiro em Nairóbi!
Adorei conhecer a casa-museu pela história (veja o filme antes de ir!) e também para ver como era uma casa africana de gente rica - da época da colonização Britânica no Quênia - no início do século passado!
Naquela época, a propriedade era localizada numa área bem rural, a 10Km do centro da cidade, mas, hoje em dia, com o crescimento e urbanização de Nairóbi, o museu fica nos subúrbios da capital, tendo como pano de fundo as Ngong Hills.
A casa parece pertencer ao passado, a uma outra era. Ferramentas agrícolas, incluindo um trator da época, carroças, arados e o equipamento original da fábrica de processamento de café fazem parte do acervo do museu, em exposição ao ar livre.
Visitas guiadas são oferecidas continuamente durante todo o dia por guias que falam inglês e ainda há uma loja de lembranças, onde você vai encontrar artesanato, cartazes do filme 'Out of Africa', livros e outros souvenirs.
Aberto das 8:30 às 17hs.
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Karen Blixen Museum em Nairóbi |
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antiga casa africana da autora dinamarquesa Karen Blixen em Nairóbi |
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uma casa africana de gente rica - da época da colonização Britânica no Quênia - no início do século passado |
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este foi o nosso guia na visita guiada |
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quarto no Museu Karen Blixen em Nairóbi |
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note que a mesinha de cabeceira era uma pata de elefante |
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sala de jantar no Museu Karen Blixen em Nairóbi |
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muitos tapetes de peles de animais no Museu Karen Blixen em Nairóbi |
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detalhe do tapete no Museu Karen Blixen em Nairóbi |
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escritório no Museu Karen Blixen em Nairóbi |
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Museu Karen Blixen em Nairóbi, onde ela viveu de 1914 até 1931 |
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a caça esportiva era comum no Quênia no começo do século passado |
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artigo que Karen Blixen escreveu sobre os Masai, que vivam ao lado de sua fazenda |
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Karen Blixen era uma nobre dinamarquesa, amiga de pessoas como Marilyn Monroe - imagine como deve ter sido, para uma pessoa como ela, ir morar numa fazenda no Quênia do começo do século passado! |
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a parte externa da casa-museu e os jardins são lindos e bem cuidados |
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a fazenda era dedicada à plantação de café, e ainda hoje eles plantam café lá |
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equipamento original da fábrica de processamento de café |
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ferramentas agrícolas, incluindo um trator da época, carroças e arados fazem parte do acervo do museu, em exposição ao ar livre |
2 Giraffe Centre
Já contei tudo sobre o Giraffe Manor - o famoso "hotel das girafas" no Quênia - e sobre o santuário das girafas de Nairóbi num post aqui no blog.
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Giraffe Centre em Nairóbi |
3 Masai Market
Existem inúmeros mercados Masai, tanto no Quênia quanto na Tanzânia, mas 2 deles são certamente os melhores: o Masai Martket de Nairóbi e o de Arusha.
Visitamos outros também, como o de Dar Es Salaam, a capital tanzaniana, e o próprio City Market de Nairóbi, mas não se compara. Esse Mercado Masai de Nairóbi, que fica situado exatamente ao lado da Suprema Corte do Quênia, sem dúvida é um dos mais legais da África, até por ser muito organizado, limpo e tranquilo de barganhar, sem muita pressão dos vendedores.
Às vezes, eu tenho que assumir que alguns dos mercados que eu amo visitar não são "para qualquer um". Mercados africanos às vezes são mais experiências "antropológicas" do que turísticas, como expliquei quando escrevi sobre os mercados de
Adis Abeba na Etiópia, por exemplo.
O Masai Market de Nairóbi, contudo, é recomendado para todo tipo de viajante, inclusive o turista mais Nutella. Você não vai encontrar melhor lugar para fazer compras de artesanato queniano.
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foi por muito, muito pouco que o Peg não se abraçou nesse perrengue...digo, porongo! imagina carregar um troço desses toda a viagem!? |
Fica aqui uma dica importante para quando você visitar mercados: tanto no Quênia, quanto na Tanzânia, a regra é barganhar - para tudo!
Claro que não se barganha num supermercado ou num restaurante, por exemplo, onde os preços são fixos e pre-estabelecidos. Mas, ao reservar um hotel, por exemplo, é possível sim pedir desconto, sem vergonha nenhuma; ao marcar passeios, você precisa barganhar muito; ao pegar um transporte privativo, seja táxi ou riquixá, tem que barganhar bastante; e, para comprar qualquer coisa em mercados de artesanato, prepare-se para barganhar muito: no próprio Masai Market de Nairóbi, a nossa negociação terminou com eles nos vendendo o hipopótamo que queríamos por 1/10 do valor originalmente pedido! Ou seja: se te pedirem U$ 60, ofereça U$ 6 😜
O Masai Market de Nairóbi funciona das 8 às 18hs.
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Mercado Masai de Nairóbi, ao lado da Suprema Corte do Quênia |
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no Masai Market de Nairóbi, a nossa negociação terminou com eles nos vendendo o hipopótamo que queríamos por 1/10 do valor originalmente pedido |
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nosso hipopótamo comprado no Masai Market de Nairóbi 💓 |
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o Masai Market fica bem pertinho de outro ponto turístico de Nairóbi, o Kenyatta International Convention Centre (torre redonda ao fundo na foto) |
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quando você visitar mercados, tanto no Quênia, quanto na Tanzânia, a regra é barganhar |
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amo os tecidos coloridos! |
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pensa numa pessoa que tem paciência para barganhar! |
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você vai encontrar muitas telas à venda no Masai Market em Nairóbi |
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o Mercado Masai de Nairóbi é um dos mais legais da África |
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sandálias Masai, feitas de borracha de pneus reciclada |
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o Masai Market de Nairóbi é o melhor lugar para fazer compras de artesanato queniano |
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Nairobi Masai Market |
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achamos o Masai Market de Nairóbi bem tranquilo, sem muito assédio aos turistas |
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máscaras africanas à venda no Masai Market em Nairóbi |
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um mercado limpo e organizado, indicado para todos os públicos |
4 Nairobi National Museum
Eu esperava um museu de 3° mundo, mas me surpreendi positivamente com as instalações super bacanas e com as exposições tri interessantes - especialmente as que contam a história da evolução da humanidade.
Vocês já pararam para pensar que somos todos um pouco africanos, descendentes de africanos? Foi na África que começou a raça humana; foi na África que foi inventada a 1ª ferramenta; foi na África que o 1º fogo foi aceso por mãos humanas; a 1ª colheita foi plantada; foi na África que a 1ª vila foi estabelecida e a 1ª língua foi falada, como lembrou Thomas Lawson.
Visitando o Museu Nacional de Nairobi, foi estarrecedor perceber que eu nunca tinha me dado conta de que a vida humana começou na África 🖤
Como disse Brian Jackman, a África muda você para sempre, como nenhum outro lugar na Terra. Uma vez que você tenha estado lá, você nunca mais será o mesmo. Mas como você começa a descrever a magia para alguém que nunca a sentiu? Como você pode explicar o fascínio deste vasto e empoeirado continente, cujas estradas mais antigas são trilhas de elefantes? Poderia ser porque a África é o lugar de todos os nossos começos, o berço da humanidade, onde nossa espécie se ergueu pela 1ª vez nas savanas de muito tempo atrás?
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as exposições que contam a história da evolução da humanidade são muito interessantes |
O Museu Nacional de Nairóbi abriga galerias temporárias e as seguintes galerias permanentes:
- Berço da Humanidade
- História dos Mamíferos
- História do Quênia
- Ciclos de vida
- Exposição Numismática
- Exposições do Patrimônio Asiático-Africano
Também tem loja, restaurante, banheiros limpos, jardins e o Snake Park, um pequeno parque com cobras raras, tartarugas, crocodilos de aparência triste e outros répteis.
Acho que a exibição mais famosa do Museu Nacional, contudo, é o Ahmed, o elefante de presas gigantes que se tornou o 1º elefante a ser protegido por decreto presidencial no Quênia e se tornou um monumento nacional, um símbolo do país.
Esse elefante ficou famoso nos anos 1960, após ser avistado por montanhistas nas montanhas do norte do Quênia. Conhecido como 'O Rei de Marsabit', os locais afirmavam que as presas de Ahmed eram tão grandes que raspavam o chão, e a lenda se espalhou por todo o Quênia.
Em 1970, Ahmed foi personagem de vários programas de televisão, incluindo uma série da ABC e um documentário, e então, diante de toda essa popularidade, o Ahmed acabou inspirando estudantes a fazerem campanha pela sua proteção contra caçadores ilegais. Os estudantes enviaram cartas ao então Presidente Jomo Kenyatta, que colocou Ahmed sob sua proteção por meio de um decreto presidencial: 2 guardas de segurança vigiavam Ahmed dia e noite para preservar a sua vida.
Após sua morte natural, aos 55 anos, o presidente Kenyatta ordenou que taxidermistas preservassem Ahmed para as gerações futuras no Museu Nacional de Nairóbi, e ele ainda pode ser visto lá até hoje.
O Ahmed se tornou um símbolo de conservação da vida selvagem no Quênia. Sua história inspirou uma geração de crianças a valorizarem e defenderem a preservação dos elefantes e de outras espécies ameaçadas.
O museu funciona diariamente, das 8:30hs às 17:30hs.
E repito: esse é um museu excelente, que realmente vale a pena conhecer, dos melhores que já visitei no continente africano! Não é um daqueles museus pobrinhos e empoeirados, que dá até pena de ver, sabe?
Vou colocar várias fotos aqui para vocês entenderem do que estou falando:
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Nairobi National Museum |
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eu esperava um museu de 3° mundo, mas me surpreendi positivamente com as instalações super bacanas |
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um museu excelente, que realmente vale a pena conhecer, dos melhores que já visitei no continente africano |
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não é um daqueles museus pobrinhos e empoeirados, que dá até pena de ver |
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exposições no Museu Nacional de Nairóbi |
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Museu Nacional de Nairóbi |
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parte central do museu, onde está exposto o Ahmed, símbolo do país |
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a exibição mais famosa do Museu Nacional é o Ahmed, este elefante de presas gigantes que se tornou o 1º elefante a ser protegido por decreto presidencial no Quênia |
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selfie no Museu Nacional de Nairóbi |
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loja de souvenirs do Museu Nacional de Nairóbi |
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crocodilo no Snake Park de Nairóbi |
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tartarugas no Snake Park de Nairóbi |
Outros pontos turísticos perto de Nairóbi
Além das atrações que nós visitamos em Nairóbi, ficou faltando conhecer vários outros lugares que eu gostaria muito de ter visitado, se tivéssemos mais tempo na capital:
Duas opções de passeios muito legais para quem vai a Nairóbi e quer dar uma esticada são visitar uma
Masai Village (nós não fomos no Quênia, mas fomos na Tanzânia) e ir até o
Mt Kenya National Park num day tour.
O
Mount Kenya é o 2º pico mais alto da África (só perde para o
Monte Kilimanjaro) e é um antigo vulcão extinto.
Existem 12 geleiras remanescentes na montanha, todas recuando rapidamente, e 4 picos secundários que ficam no topo dos vales glaciais. Com cumes escarpados cobertos de geleiras e encostas arborizadas, o Monte Quênia é uma das paisagens mais impressionantes da África Oriental. Você também vai ter chance de ver alguns dos 20 lagos glaciais e morenas glaciais entre 3.950m e 4.800m de altitude. Os picos mais altos são Batian (5.199m) e Nelion (5.188m), e o 3º pico é o Point Lenana (4.984m). A paisagem e as formações ecológicas que rodeiam este Patrimônio da Humanidade são de tirar o fôlego, e o parque também é uma Reserva da Biosfera - o único problema é que ele fica a 190Km de distância de Nairóbi, então para visitá-lo em uma daytrip fica bem puxado (mas dá).
Eu também queria muito ter ido conhecer o
Nairobi National Park, um famoso parque nacional queniano onde os animais selvagens pastam com os arranha-céus da capital ao fundo da paisagem. Eles têm rinocerontes, leões, leopardos, búfalos, girafas, zebras e vários outros animais.
Você já deve ter visto por aí alguma foto de um rinoceronte ou uma girafa com um arranha-céu ao fundo - com certeza é de lá! Não é por nada que Nairóbi ganhou o apelido de World’s Wildlife Capital, ou Safari Capital of the World.
Os ingressos para visitar o Nairobi National Park custam U$ 43.
Outro lugar que eu queria muito ter conhecido se tivéssemos mais tempo em Nairóbi é o
David Sheldrick Animal Orphanage, um programa bem respeitado de resgate e reabilitação de elefantes órfãos no Quênia.
Você pode visitar o orfanato deles em Nairóbi, que fica no Nairobi National Park, mas é um programa diferente da visita ao parque nacional, inclusive com ingressos separados. Todos os dias, das 11 às 12hs, você pode se juntar aos elefantes órfãos no seu banho de lama e alimentação com leite.
O acesso a esta visita especial somente é possível com reservas antecipadas.
Os ingressos custam U$ 20 por pessoa, mas, para visitar o orfanato, você também tem que obrigatoriamente pagar os ingressos para entrar no Nairobi National Park, então a estratégia é visitar as 2 atrações no mesmo dia!
Primeiro você vai ao orfanato, cuja programação tem hora marcada (entre às 11 e 12hs), e depois passa o resto da tarde fazendo game drive no parque nacional! Um dia perfeito!
Também é possível subir até a plataforma de observação do
Kenyatta International Convention Centre para ver as vistas de Nairóbi, ou visitar as
Bomas of Kenya, uma vila turística em Langata, que representa diversas aldeias tradicionais pertencentes a várias tribos quenianas (visitamos um local assim em Dar Es Salaam, na Tanzânia, e gostei muito).
O mais legal das Bomas são as apresentações culturais que eles oferecem diariamente, com músicas e danças típicas de diversas etnias do Quênia. Tem restaurante no local também.
As apresentações acontecem das 2:30PM às 4PM de segunda a sexta, e das 3:30PM às 5:15PM nos finais de semana e feriados.
Por último, eu também gostaria de ter conhecido
Kibera, a maior favela do Quênia, e 2ª maior da África, só perdendo em tamanho para
Soweto, que nós visitamos quando estivemos em Johannesburg, na
África do Sul.
Esse local ficou conhecido através do filme 'O Jardineiro Fiel', do brasileiro Fernando Meirelles, baseado no livro de John Le Carré, que você precisa assistir antes de viajar ao Quênia.
Vale avisar, contudo, que, para conhecer Kibera, é bem mais seguro ir acompanhado de um morador local em um tour guiado, pois turistas independentes xeretando não são muito apreciados pelos residentes.
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visitamos uma aldeia Masai na Tanzânia e, no Quênia, encontramos mulheres Masai vendendo seu artesanato no posto de fronteira terrestre em Namanga |
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é possível subir até a plataforma de observação do Kenyatta International Convention Centre para ver as vistas de Nairóbi |
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estes vilarejos turísticos que retratam diferentes aldeias tradicionais de tribos quenianas são bem comuns no continente - já visitamos lugares assim na Tanzânia e na África do Sul |
Onde ficar em Nairóbi
Quando chegamos em Nairóbi já era noite e não foi muito fácil encontrar a hospedagem que eu tinha reservado horas antes, pelo
Booking: um studio com sala de jantar, cozinha, banheiro e cama com mosquiteiro.
A localização é bem central, mas meio complicada de encontrar porque não é um hotel, identificado e com recepção. Não tem nada de sinalização, pois é um prédio residencial onde eles alugam apartamentos, sem identificação externa, e não tínhamos o número do apartamento na reserva, mas apenas a informação de que era no 2° piso.
Depois que encontramos, foi ótimo - o Kim nos recebeu super bem e encomendou até tele-entrega de pizzas pra nós.
Tínhamos vista do CBD (Central Businness District) de Nairóbi da sacada, garagem para nosso carro alugado, tinha um supermercado ali pertinho (a 2 quadras de distância) e restaurantes por perto também.
Nosso mini-apartamento em Nairóbi tinha televisão, frigobar, fogão, jarra elétrica, ferro de passar, microondas, ventilador, sacada e o mais que mais precisávamos: uma cama macia e bom wifi.
A limpeza não é era top, mas é bem aceitável.
O preço da diária do apartamento duplo: U$ 28. Pagamos U$ 56 (6000 xelins quenianos) por 2 noites.
Outras alternativas de hospedagem em Nairóbi que estavam na minha lista de opções, pois ficam situadas perto da parada de ônibus Nairóbi - Arusha - Moshi:
Se o seu orçamento é melhor que o nosso, veja essas opções também:
Próximos do aeroporto internacional de Nairóbi (Jomo Kenyatta International Airport):
Se você está querendo passar dias de rycoh - Nairóbi oferece uma ótima oportunidade de se hospedar em hotéis destas redes super famosas por preços mais convidativos do que em outras cidades do mundo:
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Kim Suites - Mvuli Studio Apartment em Nairóbi |
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chegamos em Nairóbi à noite e não foi muito fácil encontrar a hospedagem |
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não tínhamos o número do apartamento na reserva, mas apenas a informação de que era no 2° piso |
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nossa hospedagem em Nairóbi era um studio com sala de jantar, cozinha, banheiro e cama com mosquiteiro. |
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nosso apartamento no Kim Suites - Mvuli Studio Apartment em Nairóbi |
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o Kim nos recebeu super bem e encomendou até tele-entrega de pizzas pra nós |
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área externa do Mvuli Studio Apartment em Nairóbi |
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tínhamos vista do CBD (Central Businness District) de Nairóbi da sacada |
Melhor época para ir a Nairóbi
Situada a 1820m de altitude acima do nível do mar, Nairóbi é fresca à noite e quente durante o dia, com 2 estações chuvosas: de março a maio e de meados de outubro a dezembro.
Como está localizada perto da Linha do Equador, as diferenças sazonais na capital queniana são mínimas - no entanto, em junho, julho e agosto, as temperaturas podem chegar a 2˚C!
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tivemos clima ótimo em Nairóbi em novembro |
Quanto custa viajar a Nairóbi
No Quênia, trocamos dólares por Xelins Quenianos num banco.
Trocamos U$ 200 pela cotação de 105,2 KSh (que era a cotação do Xelim Queniano para o dólar).
Saímos do banco com 21.040 Xelins Quenianos, cuja sigla é KSh (de Kenyan Shillings).
U$ 1 = 105 KSh
Shillings = Xelins
Já escrevi um post super completo contando em detalhes quanto custa viajar pelo Quênia, Tanzânia e Zanzibar, cheio de dicas para economizar e evitar perrengues.
Leia aqui: Quanto custa viajar pela Tanzânia, Zanzibar e Quênia
Para vocês terem uma ideia de quanto custa viajar a Nairóbi, vou listar aqui alguns dos gastos que tivemos na nossa viagem pelo Quênia:
- Hotel Kim Suites - Mvuli Studio: U$ 56 por 2 noites (pagamos 6 mil)
- Delivery pizza + refrigerante: 1050
- Cafés no Giraffe Centre: 500
- Ingressos do Giraffe Centre: 3 mil (aproximadamente U$ 14 por pessoa)
- Artesanato no Masai Market: 700
- Almoço no restaurante Ranalo Foods: 1950
- Comidas e bebidas no supermercado: 1250
- 3 latões de cervejas: 600
- 2 passagens de ônibus Nairóbi - Arusha: U$ 50 (U$ 25 cada uma)
- Gorjetas para tirar fotos: 400
- Vistos Quênia: U$ 50 (cada um)
- Aluguel carro 3 dias: U$ 204 + U$ 90 de taxa para pegar o carro em Namanga e devolver na capital Nairóbi (U$ 500 depósito reembolsável do seguro)
- Água: 60 cada (1,5l)
- Gasolina: 107,8 por litro
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note que sempre há uma diferença substancial no preço de ingressos para residentes e não-residentes |
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delivery de pizza + refrigerante no hotel em Nairóbi |
Nairóbi é uma cidade segura?
Pelo jeito, o triste apelido de Nairobbery já ganhou o mundo, porque as perguntas que mais me faziam durante a nossa viagem ao Quênia eram:
1. É seguro andar em Nairóbi?
2. Como vocês se viram sozinhos?
3. Como se comunicam?
1. Nos sentimos seguros o tempo todo, não tivemos absolutamente nenhum problema quanto a isso! Demos até carona para uns locais em Nairóbi! Como comentei, muitas pessoas nos alertaram para os perigos de roubos na capital queniana, mas achamos Nairóbi uma capital muito tranquila e, mais do que tudo, achamos o povo do Quênia incrivelmente querido e hospitaleiro! Tome exatamente os mesmos cuidados que você tomaria em qualquer grande capital brasileira e você não terá problemas. O maior "risco" que você vai enfrentar nas ruas de Nairóbi serão chatos querendo te vender safaris e tours em geral ou aplicar pequenos golpes - seja um bom brasileiro e não caia em conversa fiada.
2. Se virando...como a gente se vira sozinhos quando vamos fazer turismo em Recife ou Natal...não tem muita diferença!
3. Em inglês! Não encontramos nenhum queniano que não falasse inglês. O país foi colonizado pela Inglaterra e o inglês é a língua oficial. Eles também falam Swahili, mas o inglês é muito usado!
E acrescento: para viajar pelo mundo de forma independente, por conta própria, você tem que estar aberto ao que o mundo tem a te oferecer. Claro, cuidados básicos com a segurança são importantes, mas nosso 'feeling' já está apurado o suficiente para pressentir os perigos e, se tivermos medo de tudo, não saímos de casa.
Deixe-se ajudar, faça amigos, esteja aberto ao inesperado. Essa é a beleza de conhecer o mundo 😉
Travel more, worry less (viaje mais, se preocupe menos).
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o povo do Quênia é incrivelmente querido e hospitaleiro |
Outras curiosidades e dicas de Nairóbi
A cidade se tornou a capital do Protetorado Britânico no Quênia em 1901 (antes a capital era Mombasa).
Infelizmente, a maioria dos lindos prédios históricos da era colonial foram substituídos por modernos edifícios de escritórios sem-graça depois da independência em 1963.
A área metropolitana de Nairóbi tem mais de 4 milhões de habitantes.
Dicas de bares e restaurantes que recebi (não testados):
- Carnivore (carnes de caça como camelo, avestruz e crocodilo)
- Haandi Restaurant (indiano)
- Savanna: The Coffee Lounge
- Talisman Restaurant
- Thorn Tree Café
- Nairobi Java House
- Karen Blixen Coffee Garden
- Tamarind Restaurant
- Bar do Norfolk Hotel - Lord Delamere Terrace (Ernest Hemingway era frequentador)
- Tin Roof Cafe
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a maioria dos lindos prédios históricos da era colonial em Nairóbi foram substituídos por modernos edifícios de escritórios sem-graça depois da independência em 1963 |
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não deixe de experimentar uma das cervejas quenianas - White Cap ou Tusker Lager |
Como chegar em Nairóbi no Quênia
Obviamente, o jeito mais fácil de chegar a Nairóbi é via aeroporto!
O principal aeroporto do Quênia é o Jomo Kenyatta International Airport, que fica a 15Km de distância do centro da capital Nairóbi e recebe voos do mundo inteiro.
Você sabia? O aeroporto internacional do Quênia recebeu o nome Jomo Kenyatta em homenagem ao 1º ministro do Quênia entre 1963 e 1964 e 1º Presidente do Quênia de 1964 até 1978. Jomo Kenyatta é considerado o fundador da nação queniana.
Mas o nosso voo da
Qatar Airways era para o
Aeroporto Internacional Kilimanjaro, no norte da Tanzânia, então precisávamos arranjar um jeito de chegar ao Quênia por terra, e experimentamos várias opções:
- transfers com motoristas do Aeroporto Kilimanjaro até a fronteira em Namanga
- aluguel de carro no Quênia para viajarmos da fronteira até o Amboseli Park e Nairóbi
- ônibus para voltar de Nairóbi até Arusha na Tanzânia
Vou detalhar como tudo isso funcionou abaixo 👇
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mapa do trajeto que nós fizemos até o Quênia, saindo do Aeroporto Internacional de Kilimanjaro até Nairóbi |
1 Transfer Arusha - Namanga
O transfer do Aeroporto Internacional de Kilimanjaro, onde pousamos na Tanzânia, até a cidade de Arusha, ali perto, estava incluído no nosso pacote de safari. Assim sendo, eu precisaria "conjuminar" esse transfer com outro, que nos levaria de Arusha até a fronteira com o Quênia, em Namanga.
Depois de muito pesquisar, o transfer mais 'barato' que consegui de Arusha na Tanzânia para Namanga (na fronteira entre Quênia e Tanzânia) foi por U$ 50.
Segue o contato de WhatsApp: +254724500666.
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mal chegamos na Tanzânia e já seguimos para o Quênia |
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no caminho entre Arusha e Namanga já começamos assim, dividindo a estrada com as girafas, e vendo o Monte Meru ao fundo do cenário!
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Monte Meru - é fácil avistá-lo da estrada que vai de Arusha na Tanzânia até a fronteira com o Quênia, em Namanga |
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no transfer entre Arusha, na Tanzânia, e Namanga, cidadezinha na fronteira da Tanzânia com o Quênia |
2 Aluguel de carro no Quênia
Essa foi a parte mais difícil de organizar da viagem.
Como viajamos para o Quênia durante a pandemia de Covid, além das incertezas sobre a abertura ou não das fronteiras quenianas para brasileiros (cada um dizia uma coisa - o próprio Consulado do Quênia respondeu ao meu email dizendo que "algumas pessoas haviam conseguido entrar no país pela fronteira terrestre em Namanga", mas nada era garantido), ainda descobri que é praticamente impossível alugar um carro na Tanzânia e viajar com ele pelo Quênia.
Eles têm regras que carros registrados na Tanzânia não podem circular pelos parques nacionais do Quênia e vice-versa 😟
Tudo para proteger o mercado turístico interno de cada país, claro!
Uma única agência que me respondeu que era possível, não tinha nenhum veículo disponível - se quiser tentar, faça com bastante antecedência: Roadtrip Africa.
Acabamos decidindo então ir até a fronteira entre a Tanzânia e o Quênia com um transfer de Arusha (U$ 50) e alugar um carro no Quênia, de uma agência de Nairóbi, que nos entregaria o carro na cidade fronteiriça de Namanga, por um custo extra de U$ 90.
Pagamos U$ 70 por dia de aluguel de um Toyota Rav 4 (3 dias), totalizando U$ 300 por tudo.
O seguro tinha uma franquia de U$ 500 que deixamos depositados com eles e eles nos devolveram no momento da devolução do carro em Nairóbi.
Isso eu consegui depois de uma semana tentando e enviando 50 emails para 15 pessoas diferentes - acreditem, não foi fácil conseguir alugar um carro no fim de mundo que é Namanga!
Se fôssemos voar para Nairóbi, a capital do Quênia, e alugar um carro no aeroporto internacional, seria facílimo, mas o problema é que nosso voo era para o Aeroporto Kilimanjaro, na Tanzânia 😒
E a pior parte é que eles não lidam bem com cartão de crédito, sempre querem que a gente faça transferências internacionais de dinheiro, o que sempre é mais complicado. Finalmente encontrei uma agência que aceitava que eu fizesse o depósito dos U$ 90 (que tinha que pagar antecipado para eles levarem o carro até Namanga) via cartão de crédito, desde que pagasse 5% a mais. Isso foi em 2020, acredito que hoje em dia eles já aceitem com mais facilidade pagamentos com cartões de débito, como Nomad e Wise.
Essa agência é a Kenan Travel and Tours. Como eles me fizeram o menor preço e aceitaram pagamento via cartão de crédito, recomendo que vocês vão direto neles.
Além disso, o atendimento 'in loco' no Quênia foi bem simpático, tanto quando ela nos entregou o carro em Namanga, quanto no momento em que ela foi ao nosso hotel em Nairóbi buscar o carro.
A devolução do carro em Nairóbi foi super tranquila, ela não reclamou nem da sujeira de barro no exterior do veículo, e nem do fato de que tinha um pouquinho menos de gasolina no tanque do que deveria! Foi uma querida, recomendo muito os serviços deles!
Nosso roteiro com o carro alugado no Quênia, de Namanga a Nairóbi, passando pelo Amboseli Park, foi de 466Km.
Vale relembrar que o trânsito no Quênia é na mão inglesa - herança da colonização Britânica - e bem caótico, com motoristas imprudentes que ultrapassam por todos os lados, inclusive no acostamento e pela contramão!
Leia mais: Como tirar a PID - Permissão Internacional para Dirigir
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no Quênia alugamos um carro com a agência Kenan Travel and Tours |
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o atendimento 'in loco' no Quênia foi prestado por essa querida, que foi até Namanga nos entregar o carro na fronteira e depois foi até o nosso hotel em Nairóbi buscar o carro e tirar foto comigo kkkk... |
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pagamos U$ 70 por dia no aluguel de um Toyota Rav 4 no Quênia |
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fazendo safari por conta própria no nosso Toyota alugado no Quênia |
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encontrei uma agência que aceitava que eu fizesse o depósito dos U$ 90 (que tinha que pagar antecipado para eles levarem o carro até Namanga) via cartão de crédito, desde que pagasse 5% a mais |
3 Viagem de ônibus entre Nairóbi - Arusha e Moshi
Decidimos voltar de ônibus de Nairóbi para Arusha por 2 razões:
1º, seria mais barato voltar de ônibus direto do que ir com o carro alugado até Namanga, devolver na fronteira e pegar um transfer de táxi de volta para Arusha (uns U$ 100 mais barato);
2º, seria uma experiência diferente pegar um ônibus local em Nairóbi, no Quênia!
E estamos sempre em busca de experiências diferentes, mesmo que elas sejam meio 'perrenguentas' hehehehe...
Descobri que existem pelo menos 5 companhias de ônibus diferentes que fazem o trajeto ida e volta entre Nairóbi (a capital do Quênia) - Namanga (cidade na fronteira entre Quênia e Tanzânia) - Arusha (a cidade base para os safaris) e Moshi (a cidade base para escaladas no Kilimanjaro), todas elas custando entre U$ 25 e U$ 30 por pessoa o trecho entre Nairóbi e Arusha.
Veja os sites das companhias de ônibus abaixo:
Todas as empresas param no posto de fronteira para fazer vistos/carimbar passaportes, e levam aproximadamente 5:30hs de viagem ou mais (saindo 8hs e chegando 13:30hs).
O ponto de partida dos ônibus, em Nairóbi, é o Parkside Hotel na Monrovia Street.
Reservar 1 ou 2 dias antes, pelos sites que coloquei acima. Eu reservei na véspera, quando já estávamos em Nairóbi, pelo Whatsapp +254 722 524754.
Eles pedem para você chegar no ponto de partida do ônibus com, no mínimo, 30min de antecedência. Em alguns hotéis (como no nosso), eles fazem pick-up grátis.
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nossa passagem de ônibus entre Nairóbi e Arusha da Marangu Luxury Shuttles |
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ponto de parada do ônibus em Nairóbi |
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o ponto de partida dos ônibus, em Nairóbi, é o Parkside Hotel na Monrovia Street |
Não tem galinha nem cabra nos buses da Marangu Luxury Shuttles! É bem direitinho!
A viagem de Nairóbi no Quênia até Arusha na Tanzânia são 270Km e nós pagamos U$ 25 por pessoa.
O previsto, como comentei acima, era que sairíamos 8hs de Nairóbi e deveríamos chegar por volta das 13:30hs em Arusha, com parada na fronteira em Namanga para os trâmites de saída/entrada na imigração. Mas, na verdade, eu tinha esquecido que o famoso African Time se aplica aqui: acabamos saindo só 8:45hs de Nairóbi e chegamos em Arusha depois das 15hs!
Ficamos muito tempo parados na imigração em Namanga!
O 'African Time' (ou horário africano) é a tendência cultural percebida em partes da África e do Caribe (no caso, Caribbean Time) para uma atitude mais relaxada em relação ao tempo. Trocando em miúdos, significa que lá é todo mundo mais relax com relação a horários e pontualidade. Os Britânicos piram!
A dica mais importante é aproveitar para ir ao banheiro lá na fronteira, porque não tem banheiro no busão.
A viagem foi bem tranquila, não fosse o fedor asfixiante (e um pouco desesperador) a asa dentro do ônibus 😅
Em Nairóbi eles nos buscaram de van no hotel. Já em Arusha o motorista parou na parada de ônibus e pegamos um táxi até o hotel.
O táxi cobrou só U$ 1 pela corrida e estranhamos que fosse tão barato, mas depois entendemos o motivo: ele esperava nos vender um safari no caminho 🙄 deu pena de ver a cara de decepção do taxista quando avisamos que já tínhamos um safari reservado!
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voltamos de ônibus de Nairóbi para Arusha |
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ficamos tanto tempo parados no posto de fronteira que o Peg fez até amizades kkkk... |
Importante: no posto de fronteira terrestre em Namanga, entre o Quênia e a Tanzânia, depois dos procedimentos de imigração - 1º fila para a vigilância em saúde, mostrar carteira de vacinação da febre amarela e teste de Covid negativo, depois fila para carimbar a saída do Quênia e, por último, fila para carimbar a entrada na Tanzânia - encontramos mulheres Masai vendendo bijoux.
Depois que dei a elas todos os últimos Shillings Quenianos que eu tinha, em troca de fotografias, elas começaram a pedir canetas ou comida. Dei a elas a única caneta e as bolachinhas recheadas que eu tinha na mochila. Aí chegou uma delas atrasada e eu já não tinha mais nada para dar.
Dá uma dor no coração ver as mulheres pedindo canetas pros filhos irem para a escola - todas elas viram a caneta que eu dei a uma delas e vieram me pedir mais pros próprios filhos 😒 e eu querendo me matar por não ter levado uma caixa de canetas para distribuir! Que burrice!
Quando fomos à
Namíbia, levei e sempre tinha algo para dar às crianças...desta vez, não me preparei direito para a viagem, e esqueci completamente!
É fundamental: quando for à África, leve na mochila todo o material escolar que puder! Isso sem falar que, além de fazer algumas pessoas felizes e não ficar se sentindo triste, você ainda consegue tirar umas fotos que se tornam as melhores lembranças da viagem!
No Quênia, muitas vezes as mulheres queriam me vender bijoux, e eu não queria comprar nada. Diante da insistência (elas ficam desesperadas para te vender qualquer coisa, precisam de $$), eu perguntava se podia tirar uma foto, e aí dava uma gorjeta. Para elas, o dinheiro é importante; para mim, prefiro a lembrança representada pela fotografia do que uma bijoux qualquer que nunca vou usar - acho uma troca justa.
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as empresas de ônibus param no posto de fronteira para fazer vistos/carimbar passaportes, e as mulheres da região aproveitam para vender suas miçangas aos turistas |
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já que eu não costumo fazer compras, acabo usando os meus trocados para pedir fotos, e as mulheres ficam bem felizes de tirar fotos se você pagar (elas só não gostam de fotos "roubadas", sem permissão) |
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o 'problema' é que você paga por uma ou duas fotos e aí enche de mulheres na sua volta querendo tirar fotos também 😏 |
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