Quênia: roteiro, dicas práticas para viajar, melhor época, como chegar, alugando carro, viajando de ônibus, guias de viagem, chip de celular, safari, moeda, custos, comunicação, hospedagem, tribos Masai, curiosidades, história, filmes sobre o país e muito mais
Passamos poucos dias no
Quênia, mas foi o suficiente para nos apaixonarmos pelo país, com direito a ver o Kilimanjaro, fazer safari no
Amboseli National Park, uma estadia num safari camp ma-ra-vi-lho-so, muita estrada até
Nairóbi, abraços de girafas, mercados Masai e muito mais!
Em Swahili, a língua local do Quênia, a palavra para "jornada" é "safari". Espero que a nossa jornada pelo Quênia inspire vocês a planejarem seus próprios "safaris" neste lugar impressionante, onde sonhos e realidade se encontram.
Vem comigo que neste post eu vou te contar tudo o que tu precisas saber para planejar uma viagem pelo Quênia!
Karibu Kenya! [bem-vindo ao Quênia, em Swahili]
Comece por aqui:
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safari autoguiado no Quênia |
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Mercado Masai em Nairóbi |
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não é por nada que o Amboseli National Park tem o apelido de 'Home of the African Elephant' |
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hospedagem de sonhos no Kibo Safari Camp |
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santuário das girafas na capital Nairóbi |
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uma zebra sorridente no Amboseli National Park |
Porque viajar ao Quênia
Essa viagem foi a nossa 1ª vez no leste africano.
Já tínhamos estado na África do Sul e na Suazilândia, no sul do continente africano; estivemos no oeste do continente (Namíbia); e também no norte da África (Marrocos e Egito), mas, nesta época, ainda não havíamos visitado
Uganda,
Ruanda e a
Etiópia, e nos faltava desbravar a região mais icônica do continente, a área que enfeita os folhetos das agências de viagens e os cartões postais africanos.
Sim...se você fechar os olhos e imaginar a África dos seus sonhos, provavelmente as imagens que virão à sua mente serão as de uma paisagem da África Oriental, especialmente do Quênia e da
Tanzânia.
Levando em conta a abundância de animais selvagens que existe na região, as paisagens naturais, a diversidade de povos, culturas e línguas dessa parte do mundo, isso não deveria ser uma grande surpresa. Mas, ainda assim, nos surpreendíamos a cada curva da estrada!
Sabe todas aquelas cenas estilo 'NatGeo' de um Masai caminhando com seu gado no meio da savana, ou de um elefante gigantesco apontando seus marfins pra mim com o Kilimanjaro ao fundo no por do sol?? Pois eu vi todas elas no nosso 1º dia no Quênia!!
Eu tinha até dificuldade de imaginar o que nos esperava ali na frente na estrada, e o Quênia não desapontou!
Só vimos sorrisos por onde passamos!
Embarquei nesta viagem com o espírito e o psicológico já preparados, pois muita gente me alertou que, na Tanzânia e no Quênia, o povo em geral era meio chato com turistas, insistentes, sempre querendo te "ajudar" em troca de $$$...pois eu não sei se é porque hoje em dia, com a nossa experiência de tantas viagens anteriores, já tiramos essas coisinhas de letra, estamos acostumados com todos os truques e pequenos golpes praticados do Egito à Índia, de Paris a Ho Chi Mihn...mas o fato é que no Quênia nós tivemos muita ajuda genuína de muita gente boa, e NADA nos incomodou!
Já na 1ª parada, na cidade fronteiriça de Namanga, num banco onde fomos trocar dinheiro, na minha frente na fila, havia uma senhora Masai! E eu achando que teria que visitar uma "vila Masai", daquelas meio "pra turista ver", para poder conhecer esse povo nativo do Quênia...que nada!!! Eles estão por todos os lados, até na fila do banco!!
Basta você sair um pouco daquele esquema de turista que já sai do aeroporto teleguiado por um guia direto pro safari chique, que você vai encontrar povos nativos com a maior facilidade. Vimos 375 deles logo no 1º dia (mentira, eu não contei, mas foi por aí)!😂
Basta você estar disposto a enfrentar fila de banco local, a comprar água no botequinho, a fazer tudo por conta própria, de forma independente, que a essência de cada país começa a brotar.
Basta querer conhecer o verdadeiro Quênia, e não os produtos embrulhados para turistas de pacotes...vai ter perrengue sim, mas qual seria a graça das viagens sem os pequenos perrengues?!
Afinal, não são justamente os perrengues que se transformam nas nossas melhores histórias?!
É claro que, onde existem altos, também existem baixos, e a África Oriental não é exceção - AIDS, pobreza, secas e corrupção continuam sendo grandes problemas também no Quênia.
Muitos países da região deixaram as suas guerras civis e genocídios no passado, mas a instabilidade regional infelizmente é uma certeza de que os derramamentos de sangue ainda farão parte do futuro da África Oriental por um bom tempo.
Várias pessoas também me perguntaram sobre as semelhanças e diferenças entre Quênia, Uganda, Namíbia, Tanzânia, Etiópia ou Ruanda com a
África do Sul, que é sem dúvidas o país africano mais visitado pelos brasileiros.
São países e realidades incomparáveis.
A África do Sul é África Nutella total, especialmente a região de Cape Town. Viajamos de carro por lá em áreas bem menos desenvolvidas, de Jo'burg ao Kruger Park, passando por Pretória, e o nível de desenvolvimento que vimos não foge muito ao que temos no Brasil.
A
Namíbia, por sua vez, foi colonizada por alemães e herdou coisas boas deles, mas já dá um feeling melhor da verdadeira África, com aquelas paisagens inóspitas e desoladas.
Marrocos e
Egito têm mais semelhanças com o Oriente Médio do que com o restante do continente africano.
Acho que esta nossa viagem pelo Quênia e pela Tanzânia foi de fato a 1ª vez em que tivemos um gostinho do que é a África raiz, o que mais recentemente se repetiria nas nossas viagens pela Etiópia, em Uganda e Ruanda. Mas, a quem me perguntou, esta 'África raiz' que você encontra no Quênia e no restante da África Oriental definitivamente não tem muitas semelhanças com a África do Sul, e esse é justamente um dos melhores motivos para conhecer essa região tão espetacular do nosso planeta 🤩
Para um país do seu tamanho, o Quênia tem de tudo um pouco: montanhas e desertos, cultura tribal colorida, praias e recifes de coral, observação de pássaros, além de algumas das melhores atrações de vida selvagem da África.
De fato, dizer que o Quênia é um microcosmo da África não seria um exagero.
Existem dezenas de diferentes razões para visitar o Quênia, e escolher apenas uma delas é quase impossível: das praias de Lamu no Oceano Índico ao Mount Kenya, da paisagem do Amboseli ou Masai Mara ao Great Rift Valley ou Lago Turkana, escolha a sua razão e vá!
Melhor época para visitar o Quênia
O Quênia tem 2 estações chuvosas: de março a maio e de meados de outubro a dezembro.
O clima considerado melhor é o de janeiro e fevereiro, quando o tempo está quente e seco, com bastante concentração de vida selvagem. Mas, neste período, os parques nacionais ficam lotados e os preços de hotéis aumentam um horror, por ser alta temporada.
Evite o Natal e a Páscoa se não quiser pagar uma fortuna em hospedagem.
De junho a outubro, normalmente o clima ainda está seco, e é a época da migração dos gnus.
Durante as épocas de chuvas, na baixa temporada, tudo fica mais tranquilo, sem multidões, e você consegue preços melhores - nós fomos em novembro e foi perfeito!
Situada a 1820m de altitude acima do nível do mar, Nairóbi é fresca à noite e quente durante o dia. Como está localizada perto da Linha do Equador, as diferenças sazonais na capital queniana são mínimas - no entanto, em junho, julho e agosto, as temperaturas podem chegar a 2˚C!
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durante as épocas de chuvas no Quênia, na baixa temporada, tudo fica mais tranquilo, sem multidões, e você consegue preços melhores |
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nós fomos ao Quênia em novembro e foi perfeito |
Roteiro no Quênia
A nossa viagem pela África Oriental começou com um voo para o Kilimanjaro International Airport, no norte da Tanzânia, quase na fronteira com o Quênia.
O Aeroporto Kilimanjaro fica entre Arusha e Moshi, no norte da Tanzânia (veja no mapa abaixo), e é a porta de entrada para quem quer fazer safari ou escalar o Monte Kilimanjaro.
Enquanto Moshi é a cidade-base para quem pretende escalar o Kili, Arusha é o ponto de partida de todos os safaris mais fantásticos da Tanzânia (Serengeti, Ngorongoro, etc).
Como queríamos aproveitar o prazo de validade dos nossos testes de Covid para atravessarmos a fronteira com o Quênia, decidimos desembarcar na Tanzânia e seguir direto para a fronteira queniana, no mesmo dia. Foi uma looooonga viagem!
Chegamos no Kilimanjaro International Airport às 7h20min.
Tínhamos que fazer os
vistos para Tanzânia no aeroporto, como contei
aqui, e depois pegar o transfer da nossa empresa de safari até Arusha (estava incluído no pacote).
Saímos do aeroporto às 8h20min e chegamos em Arusha às 9h30min.
Em Arusha, pegamos o outro transfer (a dica desse transfer está mais abaixo neste texto) para Namanga Border Crossing.
No caminho entre Arusha e Namanga já começamos bem, dividindo a estrada com girafas e vendo o Monte Meru ao fundo do cenário!
Saímos de Arusha às 9h40min e chegamos em Namanga às 11h30min.
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desembarcamos na Tanzânia no Aeroporto Kilimanjaro e seguimos direto para a fronteira queniana em Namanga |
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no caminho entre Arusha e Namanga já vimos as primeiras girafas da viagem em plena rodovia |
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parece safari, mas são as estradas africanas! |
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chegando a Namanga Border Crossing, posto integrado de fronteira entre a Tanzânia e o Quênia |
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chegamos na Tanzânia e seguimos viagem direto para a fronteira queniana, no mesmo dia |
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posto integrado de fronteira entre a Tanzânia e o Quênia - Namanga Border Crossing |
Dia 1 no Quênia
Na fronteira, depois de fazer os
vistos para o Quênia no posto integrado de fronteira
Namanga Border Crossing, pegamos o carro alugado (explico tudo sobre nosso aluguel de carro no Quênia abaixo) e fomos ao banco para trocar dinheiro em Namanga.
Namanga é uma típica cidade fronteiriça africana (mas poderia ser em vários países da América ou da Ásia que dá na mesma): uma bagunça e muvuca pesadas, pessoas meio mal encaradas, vigaristas de toda espécie, cenário típico de lugares de fronteira mesmo.
Abastecemos o carro alugado num posto de combustíveis, compramos água num boteco e finalmente seguimos viagem em direção ao nosso 1º destino no Quênia, o
Amboseli National Park.
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parada para comprar água num botequinho em Namanga antes de seguir viagem pelo Quênia |
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pelas estradas quenianas |
Acho que fica mais fácil de visualizar e entender o nosso roteiro no Quênia olhando no mapa: abaixo você vê o mapa do trajeto que nós fizemos até o Quênia, saindo do Aeroporto Internacional de Kilimanjaro na Tanzânia, onde pousamos, passando por Arusha para trocar de transfers e seguindo para a fronteira da Tanzânia com o Quênia em Namanga.
Depois seguimos em direção ao Amboseli National Park no Quênia e, finalmente, até a capital queniana Nairóbi, de onde retornamos de ônibus até Arusha na Tanzânia.
Mais abaixo - no capítulo Como chegar no Quênia - eu explico em detalhes como saímos do Aeroporto Kilimanjaro (usamos 2 transfers com motoristas para irmos do Aeroporto Kilimanjaro até Arusha e depois até a fronteira em Namanga), conto sobre o nosso aluguel de carro no Quênia, para viajarmos da fronteira até o Amboseli Park e Nairóbi, e também como voltamos de ônibus de Nairóbi até Arusha na Tanzânia.
Nosso roteiro com o carro alugado no Quênia, de Namanga a Nairóbi, passando pelo Amboseli National Park, foi de 466Km.
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neste mapa você tem uma ideia geral do trajeto que fizemos entre a Tanzânia e o Quênia e, depois, da localização dos 4 parques nacionais da Tanzânia que visitamos durante nosso safari acampando - note que a reserva Masai Mara, no Quênia, é uma continuação do Serengeti
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De Namanga, que é o posto de fronteira, até o
Amboseli National Park, todo o caminho é por estrada de chão, boa parte com umas costeletas quebra-costelas bem chatinhas.
Saímos às 14hs de Namanga e chegamos no Meshanani Gate às 15hs.
Entramos no Amboseli National Park pelo Meshanani Gate, passamos o restante da tarde fazendo safari (game drives) por conta própria no nosso carro alugado e saímos do parque pelo Kimana Gate às 17h30min.
Em 2h30min de game drive deu para ver milhares de animais.
Do Kimana Gate até o
Kibo Safari Camp, nossa hospedagem nesta noite, ao lado do parque nacional, dava em torno de 1Km de distância.
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elefante no Amboseli National Park |
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Peg fotografando elefantes durante nosso self-drive safari no Quênia |
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gnus em Amboseli |
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zebra sorridente no Quênia |
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Kibo Safari Camp |
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nossa "barraca" de luxo no Kibo Safari Camp |
Dia 2 no Quênia
No 2º dia no Quênia, acordamos no
Kibo Safari Camp, tomamos café da manhã e saímos para um game drive pela manhã.
Passamos toda manhã fazendo safari no
Amboseli National Park, voltamos ao hotel depois das 13hs para almoçar, fizemos check-out às 15hs e pegamos a estrada para Nairóbi.
São em torno de 23Km de estrada de chão do Kibo Safari Camp até a rodovia asfaltada C102. Depois, é só seguir pelo asfalto até Nairóbi.
Fomos até a capital queniana pela estrada C102, que nos recomendaram como sendo o melhor caminho, passando por Emali.
Passamos por inúmeros povoados muito pobres, com feiras na beira da estrada, mulheres vendendo maçãs, cebolas ou batatas.
Muita pobreza, como a África que se vê nos filmes. Muitas montanhas, também.
O trânsito nas estradas quenianas, além de ser na mão inglesa - uma herança da colonização Britânica - é bem caótico, com motoristas super imprudentes se ultrapassando enlouquecidamente por todos os lados, inclusive no acostamento, e pela contramão!
Foram 230Km/5hs de viagem do Amboseli Park até o centro de Nairóbi.
Chegamos em Nairóbi às 20hs, direto no hotel que eu havia acabado de reservar na capital queniana: Kim Suites - Mvuli Studio Apartment
Estávamos exaustos, depois de acordar cedo, fazer safari toda manhã no Amboseli, e rodar mais 230Km pelas estradas quenianas até Nairóbi.
Chegar numa grande capital africana à noite, ainda mais uma que tem o apelido de "Nairobbery", sempre é meio estressante. Nairóbi é uma cidade enorme e não muito simpática à noite.
Nós não sabíamos como era de fato a situação de segurança na capital, mas o apelido não era lá muito animador. E, devido à pandemia, na época em que estivemos lá eles estavam com 'curfew' (toque de recolher) entre às 22hs e 4hs da manhã.
Ficamos apenas 1 dia e meio em Nairóbi, mas isso foi por conta de um roteiro apertado, e não porque a cidade não tenha atrações turísticas interessantes - pelo contrário, teria sido maravilhoso se tivéssemos tido pelo menos mais uns 2 dias em Nairóbi.
A capital queniana tem atrações turísticas suficientes para preencher 4 dias, pelo menos!
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café da manhã no Kibo Safari Camp
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No dia seguinte, nosso 3º dia no Quênia, passamos o dia inteiro na capital queniana e aproveitamos muito! Era dia 15 de novembro e estávamos completando 18 anos de casamento!
Começamos as comemorações visitando o Karen Blixen Museum, lugar que eu queria muito conhecer, depois de ter assistido ao filme passado lá.
Depois seguimos para o Giraffe Centre, que, por si só, já teria valido a viagem até Nairóbi.
Após visitarmos o Museu Karen Blixen e o Giraffe Centre, que ficam ambos no bairro Karen - e por isso é uma boa estratégia visitar estas 2 atrações no mesmo dia - voltamos para o centro de Nairóbi (onde estávamos hospedados).
Almoçamos no (bem recomendado) restaurante de comidas típicas quenianas K'Osewe Ranalo Foods (o almoço para nós 2 custou 1.950 xelins quenianos) e visitamos alguns pontos turísticos ali pelos arredores, numa caminhada pelo centro de Nairóbi (super tranquilo!).
Ali vale muito a pena conhecer a Mesquita Jamia e o City Market, que é o mercado público (coberto) de Nairóbi.
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Museu Karen Blixen em Nairóbi |
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Museu Karen Blixen em Nairóbi |
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Giraffe Centre |
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santuário das girafas em Nairóbi |
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restaurante de comidas típicas quenianas K'Osewe Ranalo Foods |
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Mesquita Jamia no centro de Nairóbi |
Mas, para fazer compras de artesanato queniano, recomendo mais uma visita ao lugar onde fomos depois (demos até carona para uns locais!), o Masai Market.
O Mercado Masai de Nairóbi fica situado ao lado da Suprema Corte do Quênia.
Por último, ainda fomos ao Nairobi National Museum, um museu excelente, dos melhores que já visitei no continente africano!
Lá também conhecemos o Snake Park, um pequeno parque com cobras, tartarugas, jacarés e outros répteis.
Por último, ainda fomos conhecer um supermercado queniano, próximo ao nosso hotel Kim Suites - Mvuli Studio Apartment. Simmm, eu sou dessas, não posso deixar de conhecer um supermercado em cada país que visitamos, adoro, acho que não tem lugar melhor para "entender" um povo que os mercados!
Foi um looongo dia cheio de passeios em Nairóbi!
Nesta mesma noite, ainda entregamos o carro que havíamos alugado. A moça da locadora foi ao nosso hotel buscar o Toyota que nos acompanhou nas nossas aventuras por terras quenianas. Vou contar todos os detalhes do nosso aluguel de carro no Quênia mais abaixo.
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o Mercado Masai de Nairóbi fica situado ao lado da Suprema Corte do Quênia |
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Masai Market |
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Nairobi National Museum |
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o Nairobi National Museum é um museu excelente, dos melhores que já visitei no continente africano |
Dia 4 no Quênia
No nosso 4º e último dia no Quênia, pela manhã, voltamos de ônibus de Nairóbi para Arusha, na Tanzânia. Conto todos os detalhes desta viagem de ônibus no Quênia abaixo.
Já publiquei um post super completo sobre a capital queniana, com dicas de todos os pontos turísticos de Nairóbi, e lá eu listei também outras atrações que eu adoraria ter conhecido no Quênia - que não visitamos por pura falta de tempo!
Vocês vão perceber que até conseguimos espremer bastante atividades no nosso roteiro de apenas 1 dia inteiro na capital queniana, mas, se tivéssemos tido mais tempo, poderíamos ter feito tudo com mais calma e ainda teríamos conhecido outros lugares que ficaram pendentes na minha wishlist, como o Nairobi National Park, o David Sheldrick Animal Orphanage, as Bomas of Kenya e Kibera, que é a 2ª maior favela do continente africano.
Por isso, repito: reserve no mínimo 3 ou 4 dias para sua estadia em
Nairóbi, até para que você tenha tempo de dar uma esticadinha até o
Mt Kenya National Park.
Você não vai se arrepender!
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voltando de ônibus de Nairóbi para Arusha, encontramos muitas mulheres Masai vendendo seu artesanato na cidade fronteiriça de Namanga |
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olhares que atravessam |
Como chegar no Quênia
Obviamente, o jeito mais fácil de chegar ao Quênia é via aeroporto, voando para a capital Nairóbi!
O principal aeroporto do Quênia é o Jomo Kenyatta International Airport, que fica a 15Km de distância do centro da capital Nairóbi e recebe voos do mundo inteiro.
Você sabia? O aeroporto internacional do Quênia recebeu o nome Jomo Kenyatta em homenagem ao 1º ministro do Quênia entre 1963 e 1964 e 1º Presidente do Quênia de 1964 até 1978. Jomo Kenyatta é considerado o fundador da nação queniana.
Mas o nosso voo da
Qatar Airways era para o
Aeroporto Internacional Kilimanjaro, no norte da Tanzânia, então precisávamos arranjar um jeito de chegar ao Quênia por terra, e experimentamos várias opções:
- transfers com motoristas do Aeroporto Kilimanjaro até a fronteira em Namanga
- aluguel de carro no Quênia para viajarmos da fronteira até o Amboseli Park e Nairóbi
- ônibus para voltar de Nairóbi até Arusha na Tanzânia
Vou detalhar como tudo isso funcionou abaixo 👇
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mapa do trajeto que nós fizemos até o Quênia, saindo do Aeroporto Internacional de Kilimanjaro até Nairóbi |
1 Transfer Arusha - Namanga
O transfer do Aeroporto Internacional de Kilimanjaro, onde pousamos na Tanzânia, até a cidade de Arusha, ali perto, estava incluído no nosso pacote de safari. Assim sendo, eu precisaria "conjuminar" esse transfer com outro, que nos levaria de Arusha até a fronteira com o Quênia, em Namanga.
Depois de muito pesquisar, o transfer mais 'barato' que consegui de Arusha na Tanzânia para Namanga (na fronteira entre Quênia e Tanzânia) foi por U$ 50.
Segue o contato de WhatsApp: +254724500666.
O mais impressionante neste trajeto foi ver girafas dando banda no asfalto da estrada entre Arusha e Namanga! Que jeito espetacular de começar a nossa viagem, dividindo as estradas com girafas, e vendo o Monte Meru ao fundo do cenário!
Note que não estávamos transitando em uma reserva de vida selvagem, aonde a gente vai especificamente para fazer safari - esta era a autoestrada que nos levava de Arusha até Namanga!!
Nessas horas - quando a gente vê girafas no acostamento das estradas, assim como aqui no RS a gente vê vacas e ovelhas - é que cai a ficha de que estamos na África!
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mal chegamos na Tanzânia e já seguimos para o Quênia |
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no caminho entre Arusha e Namanga já começamos assim, dividindo a estrada com as girafas, e vendo o Monte Meru ao fundo do cenário!
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essa girafa maluquete deve ser a rebelde sem causa da família, e deu pra passear pela estrada! |
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Monte Meru - é fácil avistá-lo da estrada que vai de Arusha na Tanzânia até a fronteira com o Quênia, em Namanga |
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no transfer entre Arusha, na Tanzânia, e Namanga, cidadezinha na fronteira da Tanzânia com o Quênia |
2 Aluguel de carro no Quênia
Essa foi a parte mais difícil de organizar da viagem.
Não foi simples a logística de chegar pelo Aeroporto Kilimanjaro na Tanzânia e inventar de viajar pelo Quênia no mesmo dia, por conta própria, e de carro alugado, pois não é possível alugar um carro na Tanzânia e levá-lo para o Quênia!
Como viajamos para o Quênia durante a pandemia de Covid, além das incertezas sobre a abertura ou não das fronteiras quenianas para brasileiros (cada um dizia uma coisa - o próprio Consulado do Quênia respondeu ao meu email dizendo que "algumas pessoas haviam conseguido entrar no país pela fronteira terrestre em Namanga", mas nada era garantido), ainda descobri que é praticamente impossível alugar um carro na Tanzânia e viajar com ele pelo Quênia.
Eles têm regras que carros registrados na Tanzânia não podem circular pelos parques nacionais do Quênia e vice-versa 😟
Tudo para proteger o mercado turístico interno de cada país, claro!
Uma única agência que me respondeu que era possível, não tinha nenhum veículo disponível - se quiser tentar, faça com bastante antecedência: Roadtrip Africa.
Acabamos decidindo então ir até a fronteira entre a Tanzânia e o Quênia com um transfer de Arusha (U$ 50) e alugar um carro no Quênia, de uma agência de Nairóbi, que nos entregaria o carro na cidade fronteiriça de Namanga, por um custo extra de U$ 90.
Pagamos U$ 70 por dia de aluguel de um Toyota Rav 4 (3 dias), totalizando U$ 300 por tudo.
O seguro tinha uma franquia de U$ 500 que deixamos depositados com eles e eles nos devolveram no momento da devolução do carro em Nairóbi.
Isso eu consegui depois de uma semana tentando e enviando 50 emails para 15 pessoas diferentes - acreditem, não foi fácil conseguir alugar um carro no fim de mundo que é Namanga!
Se fôssemos voar para Nairóbi, a capital do Quênia, e alugar um carro no aeroporto internacional, seria facílimo, mas o problema é que nosso voo era para o Aeroporto Kilimanjaro, na Tanzânia 😒
E a pior parte é que eles não lidam bem com cartão de crédito, sempre querem que a gente faça transferências internacionais de dinheiro, o que sempre é mais complicado. Finalmente encontrei uma agência que aceitava que eu fizesse o depósito dos U$ 90 (que tinha que pagar antecipado para eles levarem o carro até Namanga) via cartão de crédito, desde que pagasse 5% a mais. Isso foi em 2020, acredito que hoje em dia eles já aceitem com mais facilidade pagamentos com cartões de débito, como Nomad e Wise.
Essa agência é a Kenan Travel and Tours. Como eles me fizeram o menor preço e aceitaram pagamento via cartão de crédito, recomendo que vocês vão direto neles.
Além disso, o atendimento 'in loco' no Quênia foi bem simpático, tanto quando ela (a Jane) nos entregou o carro em Namanga, quanto no momento em que ela foi ao nosso hotel em Nairóbi buscar o carro.
A devolução do carro em Nairóbi foi super tranquila, ela não reclamou nem da sujeira de barro no exterior do veículo, e nem do fato de que tinha um pouquinho menos de gasolina no tanque do que deveria! Foi uma querida, recomendo muito os serviços deles!
Nosso roteiro com o carro alugado no Quênia, de Namanga a Nairóbi, passando pelo Amboseli Park, foi de 466Km.
Não lembro de termos pago qualquer pedágio ou estacionamento.
Abastecemos o carro com gasolina 2 vezes: enquanto em Namanga (na fronteira) pagamos 107,8 KSh por litro de gasolina, na capital Nairóbi pagamos 105,8 KSh por litro.
Vale relembrar que o trânsito no Quênia é na mão inglesa - herança da colonização Britânica - e bem caótico, com motoristas imprudentes que ultrapassam por todos os lados, inclusive no acostamento e pela contramão!
E ainda pegamos umas estradas de chão, daquelas cheias de costeletas, para chegar ao Amboseli Park!
No meu diário de bordo, sobre toda essa função de alugar um carro no Quênia, eu escrevi:
(...) Depois de tudo isso, ainda havia a incógnita de descobrir se a mulher que havia me alugado um carro queniano ia mesmo aparecer lá no posto de fronteira para nos entregar o tal carro! Sim, eu descobri ela nas profundezas da internet, porque parece que nunca nenhum turista alugou um carro em Namanga para devolver em Nairóbi, e NINGUÉM tinha dicas pra me dar 😳
Enfim, descobri a mulher no Google (o nome dela era Jane) em Nairóbi e a convenci a levar um carro de aluguel até Namanga para me entregar. Ela me cobrou antecipadamente U$ 90 pelo serviço, e foi o único valor que paguei em reservas antecipadas em toda viagem - porque né, eu não sabia nem se iria conseguir sair de Porto Alegre (por causa do Covid), quem dirá entrar no Quênia...como que eu ia pagar por reservas antecipadas!?
Paguei os U$ 90 rezando que ela aparecesse em Namanga e não me desse um golpe, e ela não só apareceu, como também foi muito querida ao nos entregar o seu querido Toyota RAV 4!
Leia mais: Como tirar a PID - Permissão Internacional para Dirigir
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no Quênia alugamos um carro com a agência Kenan Travel and Tours |
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o atendimento 'in loco' no Quênia foi prestado por essa querida, a Jane, que foi até Namanga nos entregar o carro na fronteira e depois ainda foi até o nosso hotel em Nairóbi buscar o carro e tirar foto comigo kkk... |
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pagamos U$ 70 por dia no aluguel de um Toyota Rav 4 no Quênia |
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fazendo safari por conta própria no nosso Toyota alugado no Quênia |
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encontrei uma agência que aceitava que eu fizesse o depósito dos U$ 90 (que tinha que pagar antecipado para eles levarem o carro até Namanga) via cartão de crédito, desde que pagasse 5% a mais |
3 Viagem de ônibus entre Nairóbi - Arusha e Moshi
Decidimos voltar de ônibus de Nairóbi para Arusha por 2 razões:
1º, seria mais barato voltar de ônibus direto do que ir com o carro alugado até Namanga, devolver na fronteira e pegar um transfer de táxi de volta para Arusha (uns U$ 100 mais barato);
2º, seria uma experiência diferente pegar um ônibus local em Nairóbi, no Quênia!
E estamos sempre em busca de experiências diferentes, mesmo que elas sejam meio 'perrenguentas' hehehehe...
Descobri que existem pelo menos 5 companhias de ônibus diferentes que fazem o trajeto ida e volta entre Nairóbi (a capital do Quênia) - Namanga (cidade na fronteira entre Quênia e Tanzânia) - Arusha (a cidade base para os safaris) e Moshi (a cidade base para escaladas no Kilimanjaro), todas elas custando entre U$ 25 e U$ 30 por pessoa o trecho entre Nairóbi e Arusha.
Veja os sites das companhias de ônibus abaixo:
Todas as empresas param no posto de fronteira para fazer vistos/carimbar passaportes, e levam aproximadamente 5:30hs de viagem ou mais (saindo 8hs e chegando 13:30hs).
O ponto de partida dos ônibus, em Nairóbi, é o Parkside Hotel na Monrovia Street.
Reservar 1 ou 2 dias antes, pelos sites que coloquei acima. Eu reservei na véspera, quando já estávamos em Nairóbi, pelo Whatsapp +254 722 524754.
Eles pedem para você chegar no ponto de partida do ônibus com, no mínimo, 30min de antecedência. Em alguns hotéis (como no nosso), eles fazem pick-up grátis.
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nossa passagem de ônibus entre Nairóbi e Arusha da Marangu Luxury Shuttles |
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ponto de parada do ônibus em Nairóbi |
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o ponto de partida dos ônibus, em Nairóbi, é o Parkside Hotel na Monrovia Street |
Não tem galinha nem cabra nos buses da Marangu Luxury Shuttles! É bem direitinho!
A viagem de Nairóbi no Quênia até Arusha na Tanzânia são 270Km e nós pagamos U$ 25 por pessoa.
O previsto, como comentei acima, era que sairíamos 8hs de Nairóbi e deveríamos chegar por volta das 13:30hs em Arusha, com parada na fronteira em Namanga para os trâmites de saída/entrada na imigração. Mas, na verdade, eu tinha esquecido que o famoso African Time se aplica aqui: acabamos saindo só 8:45hs de Nairóbi e chegamos em Arusha depois das 15hs!
Ficamos muito tempo parados na imigração em Namanga!
O 'African Time' (ou horário africano) é a tendência cultural percebida em partes da África e do Caribe (no caso, Caribbean Time) para uma atitude mais relaxada em relação ao tempo. Trocando em miúdos, significa que lá é todo mundo mais relax com relação a horários e pontualidade. Os Britânicos piram!
A dica mais importante é aproveitar para ir ao banheiro lá na fronteira, porque não tem banheiro no busão.
A viagem foi bem tranquila, não fosse o fedor asfixiante (e um pouco desesperador) a asa dentro do ônibus 😅
Em Nairóbi eles nos buscaram de van no hotel. Já em Arusha o motorista parou na parada de ônibus e pegamos um táxi até o hotel.
O táxi cobrou só U$ 1 pela corrida em Arusha e estranhamos que fosse tão barato, mas depois entendemos o motivo: ele esperava nos vender um safari no caminho 🙄 deu pena de ver a cara de decepção do taxista quando avisamos que já tínhamos um safari reservado!
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voltamos de ônibus de Nairóbi para Arusha |
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ficamos tanto tempo parados no posto de fronteira que o Peg fez até amizades kkkk... |
Importante: no posto de fronteira terrestre em Namanga, entre o Quênia e a Tanzânia, depois dos procedimentos de imigração - 1º fila para a vigilância em saúde, mostrar carteira de vacinação da febre amarela e teste de Covid negativo, depois fila para carimbar a saída do Quênia e, por último, fila para carimbar a entrada na Tanzânia - encontramos mulheres Masai vendendo bijoux.
Depois que dei a elas todos os últimos Shillings Quenianos que eu tinha, em troca de fotografias, elas começaram a pedir canetas ou comida. Dei a elas a única caneta e as bolachinhas recheadas que eu tinha na mochila. Aí chegou uma delas atrasada e eu já não tinha mais nada para dar.
Dá uma dor no coração ver as mulheres pedindo canetas pros filhos irem para a escola - todas elas viram a caneta que eu dei a uma delas e vieram me pedir mais pros próprios filhos 😒 e eu querendo me matar por não ter levado uma caixa de canetas para distribuir! Que burrice!
Quando fomos à
Namíbia, levei e sempre tinha algo para dar às crianças...desta vez, não me preparei direito para a viagem, e esqueci completamente!
É fundamental: quando for à África, leve na mochila todo o material escolar que puder! Isso sem falar que, além de fazer algumas pessoas felizes e não ficar se sentindo triste, você ainda consegue tirar umas fotos que se tornam as melhores lembranças da viagem!
No Quênia, muitas vezes as mulheres queriam me vender bijoux, e eu não queria comprar nada. Diante da insistência (elas ficam desesperadas para te vender qualquer coisa, precisam de $$), eu perguntava se podia tirar uma foto, e aí dava uma gorjeta. Para elas, o dinheiro é importante; para mim, prefiro a lembrança representada pela fotografia do que uma bijoux qualquer que nunca vou usar - acho uma troca justa.
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as empresas de ônibus param no posto de fronteira para fazer vistos/carimbar passaportes, e as mulheres da região aproveitam para vender suas miçangas aos turistas |
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já que eu não costumo fazer compras, acabo usando os meus trocados para pedir fotos, e as mulheres ficam bem felizes de tirar fotos se você pagar (elas só não gostam de fotos "roubadas", sem permissão) |
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o 'problema' é que você paga por uma ou duas fotos e aí enche de mulheres na sua volta querendo tirar fotos também 😏
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Guias de viagem e sites sobre o Quênia
O site Safari Bookings é o 'Booking dos safaris', um site onde dá para comparar e entrar em contato com praticamente todas as companhias de safari da África. É uma ótima fonte onde pesquisar roteiros de safaris, ter ideias do que você quer fazer na sua viagem e comparar preços.
Clique nas áreas específicas dos safaris no Quênia e Tanzânia.
Eu também comprei o guia da África Oriental da Lonely Planet - paguei R$ 149,81.
Sobre parques nacionais e reservas do Quênia: Kenya Wildlife Service.
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guias de viagem e livros sobre o Quênia |
Melhor chip de celular para usar no Quênia
Na nossa viagem pelo Quênia, usamos o chip internacional da
O Meu Chip no plano de internet ilimitada 4G.
Esse plano GLOBAL 4G tem cobertura em mais de 140 países, com as principais operadoras mundiais, e é ideal para viagens multicontinentes.
No nosso caso, que estivemos em Doha, depois pousamos na Tanzânia e ainda seguimos viagem para o Quênia, tudo isso em poucas horas, se não tivéssemos o simcard da @omeuchip, teríamos tido problemas para nos comunicar com as pessoas responsáveis pelos transfers que eu havia agendado.
É sempre bem chato ficar dependendo de chegar a um país e ter que sair correndo atrás de internet, ou caçando wifi.
A
O Meu Chip oferece planos de 5 a 120 dias, e não precisa se preocupar, pois o novo chip não muda o seu número de WhatsApp.
Recebi o simcard em casa pelo correio (levou uns 4 dias para chegar), coloquei no celular dentro do avião, ativei os dados móveis e já chegamos em Doha e depois na África conectadíssimos, usando o WhatsApp desde o aeroporto!
Nós não vendemos chips de celular através do blog - nem nenhum outro produto ou serviço, pois o pequeno viajante é um blog que não visa lucro, é apenas um passatempo nosso mesmo - então dê uma olhada direto lá no site deles -
O Meu Chip - para ver como comprar esses simcards e recebê-los em casa no Brasil antes de viajar.
E o lado bom é que eu ainda tinha 3Gb para rotear a internet para o telefone do Peg!
Esse chip custou U$ 55 para o tempo da nossa viagem, mas recomendo que você veja
no site todos os preços dos planos que eles oferecem de acordo com o destino e com os planos de dados e voz que forem mais apropriados para a tua viagem.
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chip de celular para usar em viagens multidestinos
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Safari no Quênia
No Quênia, é possível fazer self-drive safari de uma forma bem econômica - pelo menos no Amboseli National Park - e foi o que fizemos.
Fizemos um self-drive safari no Amboseli Park no Quênia - é difícil calcular o custo total, pois você vai ter que somar o preço do aluguel do carro, a gasolina, a hospedagem, a alimentação e os ingressos no parque, dentre outros gastos.
Para que vocês tenham uma idéia aproximada: U$ 1 = 105 KSh (Schillings Quenianos)
- Aluguel carro 3 dias: U$ 204 + U$ 90 de taxa para pegar o carro em Namanga e devolver em Nairóbi (tem que depositar mais U$ 500 reembolsáveis referentes ao seguro)
- Água: 60 cada (1,5l)
- Gasolina: 4.450 por 41,3l (107,8 por litro)
- Ingressos do Amboseli Park válidos por 24hs: U$ 35 cada pessoa + U$ 3 do carro = total para 2 pessoas - U$ 73
- Bebidas no Kibo Safari Camp: 1.400
- Estadia no Kibo Safari Camp: o preço médio das diárias para casal com 3 refeições incluídas fica entre R$ 1.200,00 e R$ 1.500,00
Foi muito legal nos hospedarmos no
Kibo Safari Camp. Embora seja um tipo de hospedagem muito mais caro do que costumamos ficar, acho que realmente é meio sem graça ir à África e não se hospedar
pelo menos uma noite num lodge bacana, até porque a hospedagem nos 'safari camps' faz parte da experiência do safari como um todo.
Comparativamente, na Tanzânia custava muito caro fazer safari por conta própria, pois as taxas para entrar nos parques nacionais são caríssimas, especialmente na Cratera do Ngorongoro e no Serengeti - então as pessoas acabam fazendo safaris em grupos, para rachar os custos.
O número de áreas protegidas no Quênia é grande, mas, na sua maior parte, são áreas pequenas. Na Tanzânia existem bem menos - apenas 13 áreas de proteção ambiental - mas são bem maiores.
Para vocês terem uma ideia, as áreas protegidas na Tanzânia abarcam 10% do seu território, enquanto que as áreas protegidas no Quênia cobrem apenas 7,8% de seu território, e a Reserva Masai Mara possui apenas 151.000 hectares, ou seja, é uma área protegida relativamente pequena.
Para fins de comparação, o
Parque Nacional Tarangire na Tanzânia tem 250 mil hectares. Nem vou falar sobre o tamanho do
Serengeti (1.500.000 hectares), que é de dar vergonha às autoridades quenianas!
A fauna do Quênia só sobrevive porque a área de proteção ambiental queniana está conectada ao
Parque Nacional Serengeti na Tanzânia, que é a continuação do ecossistema de savana de Masai Mara.
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safari no Quênia |
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girafas em Amboseli |
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self-drive safari no Amboseli Park no Quênia |
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nossa tenda no Kibo Safari Camp |
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lounge do Kibo Safari Camp |
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Kilimanjaro visto a partir do Kibo Safari Camp |
Safari no Masai Mara
Já escrevi detalhadamente aqui no blog sobre a história das reservas no Quênia e porque não fizemos safari no famoso Masai Mara no Quênia.
Expliquei melhor todas essas questões aqui:
Resumidamente, optamos por visitar o
Amboseli National Park que, sendo vizinho do
Monte Kilimanjaro, tem uma paisagem bem diferente dos outros parques que visitamos nesta viagem! Assim, conseguimos aproveitar um pouquinho do melhor de cada país!
Para ser breve:
1) considerando que você tem que escolher apenas alguns parques por falta de tempo para ver todos;
2) considerando que o Masai Mara é mais desorganizado do que o Serengeti;
3) considerando que o Masai Mara e o Serengeti são muito parecidos (fauna, flora, paisagem), sendo o Masai Mara praticamente uma "continuação" do Serengeti; e
4) considerando que o Masai Mara ficava bem fora de mão no nosso roteiro...
Chegamos à conclusão que era mais negócio conhecer o
Serengeti e o
Amboseli e deixar o
Masai Mara de fora do nosso roteiro.
Na minha opinião, depois de muito pesquisar, cheguei à conclusão de que só vale a pena ir até o Masai Mara se for para ver
a Grande Migração e a travessia do Rio Mara - mas, para isso, você tem que estar lá na época certa do ano, que não era o nosso caso.
Expliquei tudo sobre a Grande Migração e as travessias dos rios no Serengeti e no Masai Mara
aqui.
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safari no Quênia |
Cotação do dólar no Quênia
Em Namanga, cidadezinha situada na fronteira entre a Tanzânia e o Quênia, no banco, trocamos U$ 200 x 105,2 (cotação) = 21.040 Xelins Quenianos (KSh).
U$ 1 = 105 KSh
Shillings = Xelins
Já escrevi um post super completo contando em detalhes quanto custa viajar pelo Quênia, Tanzânia e Zanzibar, cheio de dicas para economizar e evitar perrengues.
Leia aqui: Quanto custa viajar pela Tanzânia, Zanzibar e Quênia
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moedas de Schillings Quenianos |
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cédulas de Shillings Quenianos |
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fomos ao banco em Namanga, cidadezinha situada na fronteira entre a Tanzânia e o Quênia, e trocamos U$ 200 x 105,2 (cotação) = 21.040 Xelins Quenianos |
Gastos em Namanga e no Amboseli National Park
- Vistos Quênia: U$ 50 (cada um)
- Xerox: U$ 2 por 4 impressões
- Aluguel carro 3 dias: U$ 204 + U$ 90 de taxa para pegar o carro em Namanga e devolver na capital Nairóbi (U$ 500 depósito reembolsável do seguro)
- Água: 60 cada (1,5l)
- Gasolina: 4.450 por 41,3l (107,8 por litro)
- Entradas Amboseli Park: U$ 35 cada + U$ 3 do carro = total para nós 2 deu U$ 73
- Bebidas no Kibo Safari Camp: 1400
- Estadia no Kibo Safari Camp: preço médio das diárias entre R$ 1.200,00 e 1.500,00
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os vistos quenianos custaram U$ 50 para cada um de nós |
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colocamos gasolina em Namanga |
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U$ 1 = 105 KSh e nós pagamos 107,8 KSh por litro de gasolina |
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cardápio de drinks no Kibo Safari Camp |
Gastos em Nairóbi
- Hotel Kim Suites - Mvuli Studio: U$ 56 por 2 noites (pagamos 6 mil)
- Delivery pizza + refrigerante: 1050
- Gasolina: 600
- Cafés no Giraffe Centre: 500
- Ingressos do Giraffe Centre: 3 mil (aproximadamente U$ 14 por pessoa)
- Artesanato no Masai Market: 700
- Almoço no restaurante Ranalo Foods: 1950
- Comidas e bebidas no supermercado: 1250
- 3 latões de cervejas: 600
- Ingressos Karen Blixen Museum, Nairobi National Museum e Snake Park: cortesias para o blog
- 2 passagens de ônibus Nairóbi - Arusha: U$ 50 (U$ 25 cada uma)
- Gorjetas para tirar fotos: 400
Leia também:
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você pode abraçar essas lindonas por U$ 15 ou pode se hospedar no Giraffe Manor e fazer o mesmo programa por U$ 10.000 - cada um faz a sua viagem de acordo com o seu orçamento |
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não resistimos a uma comprinha no Masai Market de Nairóbi! |
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abastecemos gasolina novamente em Nairóbi |
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enquanto em Namanga pagamos 107,8 KSh por litro de gasolina, na capital Nairóbi pagamos 105,8 KSh por litro |
Como se comunicar no Quênia
Nunca conhecemos povos tão amistosos, tão ansiosos para agradar e interagir com os turistas como os quenianos e tanzanianos. E o mais legal é que eles não são pegajosos, grudentos...mesmo quando querem muito te vender algo, é fácil espantá-los com um "Hapana asante"!
Não passam nem perto dos indianos, egípcios ou marroquinos, por exemplo, no grau de insistência.
E são tãoooo queridos, tão leves, que é difícil ir à Tanzânia ou ao Quênia e não aprender algumas palavrinhas do idioma local - o Swahili - para poder interagir com eles!
Aliás, tem que ser muito enjoado pra não querer aprender um pouquinho dessa língua linda e relativamente fácil!
Veja aqui: Playlist de músicas e minidicionário de Suaíli para uma viagem à África
Mas, mesmo que o seu Swahili se limite a 4 ou 5 palavrinhas, não se preocupe: todo mundo lá fala inglês muito bem - tanto o Quênia quanto a Tanzânia têm o inglês como língua oficial - e é muito fácil se comunicar com eles, nem que seja através de mímicas!
O inglês é falado/compreendido pela maioria dos quenianos - pelo menos todos os que lidam com turismo.
Muitas pessoas também me perguntam se é possível viajar pelo Quênia sem falar inglês e, na verdade, como falamos inglês, é difícil respondermos, mas, se você já esteve em qualquer lugar com uma língua bem diferente do português (como a Rússia, por exemplo), e conseguiu se virar, certamente vai conseguir se virar na África, porque no Quênia, como eu já disse, eles são muito simpáticos e fazem um esforço enorme para se comunicar com os turistas, chegando a arranhar um pouquinho de várias línguas, como italiano e russo!
Na Rússia, por exemplo, onde quase ninguém falava inglês (quando viajamos longamente pelo país, em 2011), nós nos virávamos de alguma forma, seja aprendendo algumas palavrinhas em russo, usando mímica ou escrevendo números num pedaço de papel.
Então, eu acredito que não falar o idioma local, ou mesmo o inglês, não deveria ser um empecilho para qualquer viagem.
Basta boa vontade e, em último caso, sempre existe o Google Translate!!
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o Peg ficou HORAS negociando no Masai Market de Nairóbi - a língua da barganha é universal! |
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e a língua do sorriso também é universal! |
Amboseli National Park no Quênia
O
Amboseli National Park foi um dos primeiros parques nacionais africanos dos quais eu ouvi falar, e eu queria conhecê-lo há muito tempo - desde que vi um folheto de viagem com fotos de uns elefantes com o
Kilimanjaro ao fundo.
Pois é, quando você vê aquelas fotos de fauna africana com uma montanha com o cume nevado ao fundo, pode ter certeza que esse cartão postal foi feito no Amboseli.
Além de estar na sombra do famoso Kili, o Amboseli ainda tem o benefício de ser situado em terras Masai, o que permite que os visitantes visitem vilarejos desse povo nativo africano tão exótico e colorido.
Mais abaixo, no capítulo "Visitando uma tribo Masai", vou deixar o contato de uma aldeia Masai que você pode visitar ali no Amboseli.
Expliquei tudo sobre safaris na África nestes posts:
Abaixo eu vou contar mais sobre as opções de hospedagem no próprio parque nacional e nos arredores.
Clicando
aqui, você assiste no
YouTube ao nosso vídeo de viagem pelo Quênia.
Se quiser assistir às cenas específicas do safari no Amboseli ou do Kibo Safari Camp, onde nos hospedamos, clique abaixo direto no link do capítulo que quiser olhar:
1:10 Safari no Amboseli National Park 10:53 Hospedagem no Kibo Safari Camp O Parque Nacional Amboseli é um dos destinos de safari mais gratificantes da África Oriental e um verdadeiro clássico do circuito de safaris do Quênia.
Pequeno o suficiente para você se locomover facilmente, cheio de vida selvagem e de boas opções de acomodações dentro e ao redor do parque (veja mais abaixo) e com as melhores vistas do Kilimanjaro, o Amboseli deve estar no roteiro de todos aqueles viajantes que querem fazer safari no Quênia.
E, pra completar, também não fica tão distante da capital
Nairóbi, o que facilita os deslocamentos para chegar lá.
Kibo Safari Camp: hospedagem no Amboseli Park
Embora seja um tipo de hospedagem mais caro do que costumamos ficar, acho que realmente é meio sem graça ir à África e não se hospedar pelo menos uma noite num lodge bacana, até porque a hospedagem nos 'safari camps' faz parte da experiência do safari como um todo.
Para vocês terem uma ideia de preços, esses eram os valores médios das diárias quando estivemos no Quênia:
- Estadia no Kibo Safari Camp: preço médio das diárias para casal entre R$ 1.200,00 e 1.500,00, com 3 refeições incluídas (jantar, café da manhã e almoço)
- Bebidas no Kibo Safari Camp: 1400 xelins quenianos
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o Kibo Safari Camp fica ao lado de um dos portões de entrada do Amboseli National Park |
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pessoal simpático na recepção do Kibo Safari Camp |
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Kibo Safari Camp |
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adoro que todos os lodges na África oferecem suquinho de frutas na chegada |
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celebrando aniversário de casamento no Kibo Safari Camp |
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nossa "barraca de luxo" no Kibo Safari Camp |
Quando eu digo que o Kibo Safari Camp é espetacular, é óbvio que sei que existem outros safari camps 10x mais luxuosos - não é de luxo que estou falando, mas de custo-benefício, de um lugar que dá pro meu bolso e que vale cada cent do que custa...
Estou falando do fato de que é simplesmente surreal encontrar wifi, banho quente e ventilador no meio da savana africana, numa tenda super aconchegante, isso para não falar do sorriso de todos os funcionários do hotel quando te dão um HAKUNA MATATA!
E mais: a vista da minha varanda era, nada mais, nada menos, que o Kili!! Rolou até uma lagriminha de felicidade! Estar no Quênia, e especialmente no Kibo Safari Camp, foi a realização de tantos sonhos de tanto tempo que vocês não imaginam como eu estava me sentindo completa e arrepiada!
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tínhamos o Kilimanjaro como nosso vizinho de porta no Kibo Safari Camp - esta vista da foto acima era da porta da nossa barraca no lodge! |
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depois que anoitece, o Kibo Safari Camp fica ainda mais charmoso |
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fogueira com vista para o Kilimanjaro no Kibo Safari Camp |
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no caminho para as barracas do Kibo Safari Camp, sempre há chance de você se deparar com algum animal selvagem - fique de olho! |
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as aves estão por todos os lados no Kibo Safari Camp |
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Safari brandy com grenadine é o que temos para hoje 🍹 |
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é simplesmente surreal encontrar wifi, banho quente e ventilador no meio da savana africana |
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nossa tenda no Kibo Safari Camp era super aconchegante |
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o sorriso querido de todos os funcionários do Kibo Safari Camp quando te dão um Hakuna Matata! |
O
Kibo Safari Camp tem nota 88 e é avaliado como
fabuloso pelos hóspedes no site de reservas de hospedagem
Booking.
Tem piscina ao ar livre, loja de souvenirs e de artesanato, jardim, bar, wifi, estacionamento incluído, todos os quartos têm varanda com vista do Kili, limpeza ótima, banheiro privativo, produtos de higiene, roupas de cama e banho, ventilador, mosquiteiro, atendimento simpático na recepção, etc.
Os buffets de café da manhã, almoço e jantar foram ótimos, com uma baita variedade de oções, tanto de comida local, quanto de cozinha internacional (pizzas, omeletes, etc) e para vegetarianos, e um serviço super simpático no restaurante.
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restaurante onde eram servidas as refeições (incluídas) no Kibo Safari Camp |
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restaurante do Kibo Safari Camp |
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as refeições são servidas em estilo buffet livre no Kibo Safari Camp |
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o restaurante do Kibo Safari Camp tem uma baita variedade de oções, tanto de comida local, quanto de cozinha internacional, inclusive pizzas |
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almoço no Kibo Safari Camp |
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café da manhã no Kibo Safari Camp |
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bastante opções de frutas também |
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Kibo Safari Camp |
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sobremesas no Kibo Safari Camp |
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piscina do Kibo Safari Camp |
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lounge do Kibo Safari Camp |
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áreas comuns do Kibo Safari Camp |
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loja de artesanato e souvenirs no Kibo Safari Camp |
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loja de artesanato e souvenirs no Kibo Safari Camp |
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amo essa decoração tipicamente africana dos lodges de safari |
Agora uma coisa precisa ser dita: é maravilhoso ficar em lugares de sonho como o Kibo Safari Camp, mas a verdade é que, neste tipo de hospedagem, a gente não quer nem sair para o safari!
No nosso caso, que queríamos passar os dias inteiros fazendo safari, e chegar ao hotel apenas à noite para tomar um banho e dormir, realmente tem que pensar bem para ver se compensa pagar preço de hotel all inclusive todo lindo (3 refeições incluídas) apenas para pernoitar - porque, enquanto você faz safari, não aproveita o hotel...
E mais: o fato de ter o almoço incluído no seu alojamento também complica um pouco a logística, porque você terá que interromper o game drive no meio do dia para voltar ao hotel para almoçar. Há quem goste de fazer essa pausa no meio do dia; outros não gostam.
Essa estratégia é bacana justamente para quem curte mais essa coisa "slow travel" de voltar ao hotel para sestear no meio do dia. Já para quem é fominha como nós, que tínhamos um ingresso de 24hs para aproveitar os game drives no Amboseli National Park ao máximo, isso de voltar ao hotel para o almoço atrapalha um pouco a logística!
Você fica com 2 corações: não querendo largar o game drive para ir almoçar e não querendo trocar aqueles almoços maravilhosos por um sanduíche e um punhado de castanhas!
Um dia espero deixar de ser a típica turista #mãodevaca e me tornar uma viajante #slowtravel.
Um dia...
Por isso, se você não tem grana para esbanjamentos, recomendo que você reserve uma diária num 'safari camp' bacanoso para passar o dia todo lá curtindo, e depois faça safari no modo #mãodevaca.
Aliás, recomendo demais o Kibo Safari Camp!! Se você optar por ele, não vai se arrepender.
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caminho que leva da recepção do hotel aos quartos no Kibo Safari Camp |
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áreas comuns no Kibo Safari Camp |
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lounge no Kibo Safari Camp |
Outras opções de hospedagem no Amboseli National Park
Para nosso safari no
Amboseli National Park, escolhemos nos hospedar no
Kibo Safari Camp porque, depois de avaliar e comparar todas as outras opções de hospedagem ali por perto, ele nos pareceu ser a melhor escolha, e estávamos merecendo comemorar nosso aniversário de casamento depois de tanta tristeza num ano de pandemia.
Mas acho que não custa registrar aqui que existem também algumas outras ótimas opções de hospedagem para quem quer pernoitar dentro do Amboseli National Park ou ali pelos arredores.
Seguem algumas dicas de hospedagem no Amboseli que vale a pena conferir e comparar:
Note que alguns destes hotéis oferecem pensão completa (3 refeições) incluída, outros não; também vale conferir a localização de cada um deles nos links acima, pois alguns são mais próximos do Amboseli (ao lado de um portão de entrada ou mesmo dentro do parque nacional) e outros são mais distantes.
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mapa do Parque Nacional Amboseli com opções de hospedagem dentro do parque |
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o Ol Tukai Lodge Amboseli é uma das opções de hospedagem dentro do parque nacional
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Visitando uma tribo Masai
Um dos grandes programas de uma viagem ao Quênia ou à Tanzânia é visitar uma
Masai Village. Nós não fomos no Quênia, mas fomos na Tanzânia.
Se você se hospedar no Kibo Safari Camp, saiba que há um vilarejo Masai ali pertinho que você pode visitar.
O responsável por essas visitas me passou o WhatsApp/telefone, é só entrar em contato com ele e agendar: Paul +254704378412.
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um dos grandes programas de uma viagem ao Quênia é visitar uma Masai Village |
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visitando uma tribo Masai |
Curiosidades sobre o Quênia
O Quênia faz fronteira com a Tanzânia, Uganda, Etiópia e Somália.
As tomadas no Quênia são do tipo Britânico - leve um adaptador universal para não passar perrengue. Eu sempre levo um T: se o quarto do hotel tem apenas uma tomada, a gente conecta o T no adaptador e podemos usar as 3 entradas dele para carregar os nossos equipamentos. Desse jeito, preciso ter e carregar apenas um adaptador.
O meio de transporte mais típico no Quênia (assim como em todos os países ali por perto, como a Tanzânia e Uganda) é o matatu (vans).
As cervejas mais famosas no Quênia são a Tusker e a White Cap (cujo logo é o Mount Kenya).
A comida mais conhecida no Quênia é nyama choma, uma carne assada no carvão, tipo churrasco, normalmente de cabra ou bode, que você paga por quilo.
O Mount Kenya é o 2º pico mais alto da África (só perde para o Monte Kilimanjaro) e é um antigo vulcão extinto.
Existem 12 geleiras remanescentes na montanha, todas recuando rapidamente, e 4 picos secundários que ficam no topo dos vales glaciais. Com cumes escarpados cobertos de geleiras e encostas arborizadas, o Monte Quênia é uma das paisagens mais impressionantes da África Oriental. Lá você terá chance de ver lagos e morenas glaciais entre 3.950m e 4.800m de altitude.
Os picos mais altos são Batian (5.199m) e Nelion (5.188m), que só podem ser escalados por montanhistas com habilidades técnicas, e o 3º pico é o Point Lenana (4.984m), que pode ser alcançado por qualquer um com fôlego suficiente numa longa caminhada sem exigências técnicas.
A paisagem e as formações ecológicas que rodeiam este Patrimônio da Humanidade da UNESCO são de tirar o fôlego, e o parque também é uma Reserva da Biosfera.
Uma outra curiosidade interessante queniana é que, embora o trânsito no Quênia seja na mão inglesa, como já mencionei, por herança da colonização Britânica, o sistema de medidas usado é o métrico, com distâncias em quilômetros e pesos em quilos.
Muitos quenianos se importam mais com a sua filiação tribal do que com o fato de serem 'quenianos'. Essa falta de coesão nacional, sem dúvida, atrapalha o país, mas ao mesmo tempo vem acompanhada por uma admirável atitude "Hakuna Matata". Na verdade, os quenianos geralmente encaram a vida com uma atitude positiva - seja em um Matatu lotado, em um mercado Masai movimentado, ou tomando uma Tusker gelada em um bar - eles sorriem com facilidade e sem hesitação.
A educação é a principal preocupação dos quenianos. As taxas de alfabetização estão em torno de 85% e são consideravelmente mais altas do que em qualquer um dos países vizinhos. Embora a educação não seja obrigatória, a motivação para aprender é enorme, principalmente agora que a educação é gratuita, e você verá crianças usando uniformes escolares em todos os lugares do Quênia, mesmo nas comunidades rurais mais pobres.
Os quenianos são geralmente bastante conservadores na forma de se vestir. Camisetas e shorts são quase inéditos, e camisas são uma verdadeira obsessão para os homens quenianos - quase todo mundo usa uma, geralmente com um blazer.
As tribos podem ser importantes no Quênia, mas a família é primordial. Conforme o ritmo e as demandas da vida moderna aumentam, o papel da família estendida se torna ainda mais importante: é comum que crianças quenianas vivam com tias, tios ou avós em uma cidadezinha ou vilarejo, enquanto seus pais estão trabalhando na capital Nairóbi ou em um resort em Lamu para oferecer melhores oportunidades e condições de vida para suas famílias e seus filhos.
Um sinal de pobreza crescente nas regiões rurais do Quênia é a migração para as áreas urbanas, onde 33% de todos os quenianos vivem agora, muitos deles em favelas miseráveis.
A maioria dos quenianos que vivem no interior do país são cristãos, enquanto que a maioria dos que vivem no litoral e na parte mais oriental do país são muçulmanos.
Os muçulmanos são cerca de 30% da população.
Nas áreas tribais mais remotas, há uma mistura de muçulmanos, cristãos e aqueles que seguem suas crenças tribais ancestrais, embora este último grupo seja definitivamente uma minoria.
Tenha muito cuidado com o que você comprar de artesanato no Quênia: não é permitido levar do país nenhum produto feito de vida selvagem - você pode acabar tendo um perrengue horroroso se tentar levar qualquer produto feito de partes de um elefante, rinoceronte, tartaruga marinha ou corais, por exemplo.
Já escrevi sobre a
questão da segurança no post sobre
Nairóbi, mas vale repetir: no Quênia, haja como se estivesse no Brasil - tenha cuidado com os lugares por onde você anda à noite, não carregue com você objetos de valor e fique ligado com batedores de carteira e pequenos golpes
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os quenianos são geralmente bastante conservadores na forma de se vestir |
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enquanto os pais trabalham na capital Nairóbi para oferecer melhores oportunidades e condições de vida para suas famílias, os filhos vivem com tias ou avós em um vilarejo no interior do país |
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as tomadas no Quênia são do tipo Britânico |
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leve um adaptador universal |
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o Quênia faz fronteira com a Tanzânia |
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as cervejas mais famosas no Quênia são a Tusker e a White Cap |
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cerveja queniana Tusker |
Breve história do Quênia
Escavações arqueológicas ao redor do Lago Turkana na década de 1970 revelaram crânios que se acredita terem cerca de 2 milhões de anos, e que são dos 1ºs seres humanos já descobertos.
Por volta do século 8, mercadores árabes, indianos, persas e até chineses começaram a chegar à costa queniana, com a intenção de negociar peles, marfim, ouro e especiarias.
Esses recém chegados ajudaram a estabelecer uma série de cidades comerciais ao longo de toda a costa leste africana, casando-se com as dinastias locais para fundar uma nova civilização próspera, parte africana, parte árabe, conhecida como Suaíli.
No século 16, os europeus também perceberam o potencial da costa da África Oriental, e a maioria das cidades comerciais suaílis, incluindo Mombasa e Lamu, foram saqueadas ou ocupadas pelos portugueses.
Dois séculos de governo militar severo se seguiram, pontuados por batalhas regulares pelo controle do antigo império suaíli. Os árabes omanenses finalmente expulsaram os portugueses em 1720, mas não demorou muito para que a costa passasse ao controle de mais colonizadores europeus - os britânicos, que usaram seus navios de guerra para proteger sua lucrativa rota para a Índia e para suprimir o odiado comércio de escravos.
Apenas em 1960 o governo britânico anunciou oficialmente o seu plano de transferir o poder para um governo africano democraticamente eleito. A independência foi marcada para dezembro de 1963.
Jomo Kenyatta se tornou o 1° Presidente do Quênia em 12 de dezembro, governando até a sua morte, em 1978.
Sob a presidência de Kenyatta, o Quênia se tornou uma das nações mais estáveis e prósperas da África. Mas, embora Kenyatta ainda seja visto como uma história de sucesso, ele era excessivamente tendencioso em favor de sua própria tribo e se tornou paranoico sobre a dissidência. Os oponentes de seu regime que falavam muito frequentemente "desapareciam", e a corrupção logo se tornou endêmica em todos os níveis da estrutura de poder.
Kenyatta foi sucedido em 1978 por seu vice-presidente, Daniel arap Moi, um Calenjin que se tornou um dos mais duradouros Big Men na África, governando numa autocracia por quase 25 anos. Nesse processo, ele acumulou uma incrível fortuna pessoal - hoje muitos acreditam que ele é o homem mais rico da África.
O regime de Moi também foi caracterizado por nepotismo, corrupção, prisões de dissidentes, censura, dissolução de sociedades tribais e fechamento de universidades.
Diante de uma dívida externa de quase U$ 9 bilhões e da suspensão total da ajuda externa, Moi foi pressionado a realizar eleições multipartidárias no início de 1992. Observadores independentes relataram um monte de inconsistências eleitorais, e cerca de 2 mil pessoas foram mortas durante conflitos étnicos. No entanto, Moi foi reeleito por maioria esmagadora.
Preocupado com seus problemas internos, o Quênia estava muito despreparado para os eventos que aconteceram em 7 de agosto de 1998. No início da manhã, explosões massivas destruíram simultaneamente as embaixadas americanas em Nairóbi e Dar Es Salaam, na Tanzânia, matando mais de 250 pessoas e ferindo milhares.
O efeito destes ataques terroristas no turismo queniano e na economia como um todo foi devastador.
Mais atividades terroristas abalaram o país em 28 de novembro de 2002, quando homens-bomba lançaram um carro carregado de explosivos contra o átrio do Paradise Hotel em Kikambala, perto de Mombasa.
Momentos antes, mísseis tinham sido disparados contra um avião de passageiros israelense decolando do aeroporto de Mombasa. A Al-Qaeda depois assumiu a responsabilidade por ambos os atos terroristas.
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escavações arqueológicas no Quênia revelaram crânios que se acredita serem dos 1ºs seres humanos que viveram no nosso planeta |
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aprendemos mais sobre os ataques terroristas ocorridos na Tanzânia e no Quênia no Museu Nacional em Dar Es Salaam |
9 filmes passados no Quênia para assistir antes de viajar
Lá eu já mencionei alguns excelentes filmes passados na África que você simplesmente precisa assistir antes de viajar ao continente.
Mas, antes e depois desta viagem, acabei descobrindo ou revendo outros filmes imperdíveis que se passam no Quênia, e não posso deixar de recomendá-los aqui:
1 A Masai Branca: filme sobre o romance entre uma turista suíça e um guerreiro Masai, passado no Quênia. O filme de Hermine Huntgeburth é baseado no livro autobiográfico da suíça Corinne Hoffmann - a 'Masai Branca' do título - um grande best-seller. Visitamos um povoado Masai na nossa viagem por lá, e não consigo imaginar uma suíça, acostumada com tudo o que há de melhor no mundo, vivendo naquelas condições tão difíceis. Leia aqui: Tribos Masai no Quênia e na Tanzânia: como são as visitas às aldeias
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visitando uma aldeia Masai |
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mulher Masai vendendo seu artesanato no portão de entrada do Amboseli National Park |
2 Out of Africa (Entre Dois Amores): filme que ganhou 7 prêmios Oscar, inclusive o de melhor filme. Conta a história real de uma nobre dinamarquesa, Karen Blixen, uma mulher à frente do seu tempo, super independente, que dirige uma plantação de café no Quênia, lá pelos idos de 1914. Ela viaja à África com seu marido, um investidor de café. Visitamos, nos arredores de Nairobi, a casa onde eles viviam, em meio às plantações de café, que hoje é um museu. O filme é baseado no livro autobiográfico escrito pela dinamarquesa, e foi lançado em 1985. Dirigido por Sydney Pollack, com Robert Redford e Meryl Streep.
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no museu em Nairóbi eles têm em exibição fotografias das filmagens |
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Karen Blixen Museum, no Quênia |
3 O Jardineiro Fiel: a história de um diplomata britânico que se muda para o Quênia com sua esposa, uma ativista por justiça social. Quando a ativista Tessa é encontrada morta, todas as circunstâncias apontam para o seu amigo, Arnold Bluhm, mas logo fica esclarecido que ele não é o assassino. Então o inglês Justin vai buscar a verdade por trás do assassinato de sua esposa e, no caminho, acaba descobrindo informações perturbadoras. Um filme de 2005 do brasileiro Fernando Meirelles, baseado no livro de mesmo nome de John Le Carré, que ganhou vários prêmios, inclusive o Oscar de melhor atriz coadjuvante. Daqueles filmes com imagens incríveis, que deixam a gente louco para embarcar no 1º voo disponível para o Quênia!
4 África dos Meus Sonhos: filme americano de 2000 inspirado na história real de Kuki Gallmann. Conta a história de uma mulher corajosa que deixou para trás uma vida cômoda e monótona na Itália para começar uma vida nova na África com o filho Emanuele e o marido Paolo. Kuki, interpretada por Kim Basinger no filme, passa por grandes perigos e torna-se uma famosa conservacionista, aprendendo que viver na África rural, no meio do Quênia, não é bem um conto de fadas. Leões, elefantes e nativos africanos estrelam o filme autobiográfico.
5 A Sombra e a Escuridão: filme de 1996 estrelado por Michael Douglas e Val Kilmer, inspirado em fatos reais ocorridos no final do século 19. Conta a história de John Patterson, um tenente-coronel britânico, engenheiro militar com a missão de construir uma ferrovia entre o Quênia e Uganda, na região de Tsavo, local que hoje é uma reserva de safari no Quênia, famosa por seus felinos. Passamos pela estrada que leva ao Tsavo na saída de Amboseli, a caminho de Nairobi, mas infelizmente não dava tempo de esticar nosso roteiro pelo Quênia. No filme, durante a construção da ferrovia, muitos operários passam a sofrer ataques de leões da região, um deles apelidado de Sombra e o outro de Escuridão. Essa é a parte real da história: os leões assassinos de Tsavo realmente existiram - em 1 ano, tiraram a vida de 140 homens - e existem várias teses que tentam explicar o fenômeno, pois ataques de leões a seres humanos são bastante incomuns, já que eles possuem à disposição tantos outros animais, como gazelas. Os operários acreditavam que os leões haviam encarnado espíritos de mortos, e que estavam lá para impedir o progresso. Para mim, a explicação científica mais plausível é a de que os leões de Tsavo possuem dentes mais fracos que outros leões, e por isso preferem a carne humana, mais macia do que a de outros animais com o couro mais duro. Uma outra explicação para o mistério é que os cientistas descobriram que os leões de Tsavo têm um nível superior do hormônio masculino, que inclusive faz com que eles percam os pelos longos, comuns em leões machos, dando a eles um forte comportamento territorial, que os torna mais agressivos. No filme, eles chamam um caçador, chamado Remington, para acabar com os animais. Só depois de enterrarem os leões a obra da ferrovia, que havia sido abandonada, foi concluída. O engenheiro Patterson escreveu um livro sobre a história, chamado The Man-Eaters of Tsavo, no qual se baseia este filme.
6 The Journey is the Destination: filme de 2016 que eu adorei, baseado na vida real (e no livro biográfico) de Dan Eldon, um jornalista e ativista de 22 anos que cresceu no
Quênia e encarou o perigo na linha de frente para ajudar refugiados na
Somália, morrendo assassinado por uma multidão furiosa em Mogadishu em 1993. Os livros baseados nos diários dele são maravilhosos - para saber mais sobre esse aventureiro fenomenal, veja o
site criado pela mãe dele em homenagem ao filho.
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Gaugan in Africa, uma das páginas do diário de Dan Eldon |
7 1923: série que assisti no "My Family Cinema", cujos 1°s episódios se passam no Quênia, com uma fotografia linda! Li que as imagens foram filmadas na África do Sul, Tanzânia e Zanzibar.
8 Gabriel e a Montanha: quem aí já conhece essa história? Não sei porque demorei tanto para assistir a esse filme. E como me identifiquei ali! Especialmente nas cenas passadas no
Quênia, com os Masai, em Arusha na
Tanzânia, no safari, em
Zanzibar...os lugares em que eles comiam, visitavam, as hospedagens que ficavam, os perrengues, os outros viajantes que encontravam pelo caminho, os carimbos no passaporte, os emails enviados para a mãe de cyber cafés, e até aquele ônibus que parecia não chegar nunca 🥵
Assim como o Gabriel, detestamos nos sentir como uma "presa" dos espertinhos que vivem para enrolar turistas - me reconheci em várias cenas do filme! Eles fizeram um ótimo trabalho retratando tudo isso, tanto no safari quanto em Zanzibar. E, ao mesmo tempo, é tão bom quando a gente consegue ter uma conexão genuína durante uma viagem!
Lá pelo meio do filme, em uma cena, descobri um pouco do motivo de me identificar tanto com essa viagem: nós usamos exatamente o mesmo guia de viagem da Lonely Planet, a mesma edição, inclusive hehehe...
Eu acho que tinha medo de ver o filme e ser inundada pela tristeza (sem querer dar spoiler para quem não conhece essa história ainda), mas foi o contrário: é muito bom ver alguém vivendo a vida de verdade. Não é a história de uma morte, e sim a história de uma vida bem vivida.
Que filme lindo! Recomendo demais!
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Gabriel e a Montanha |
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na mão do Gabriel, nesta cena, dá para ver o guia de viagem da Lonely Planet que ele vivia lendo para planejar as andanças dele pelo continente africano |
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exatamente o mesmo guia - a mesma edição, inclusive - que nós usamos nas nossas viagens pela África! |
9 O Rei Leão: este desenho animado da Disney é obrigatório se você vai viajar à África com crianças. O Lipe já tinha assistido (inúmeras vezes, claro!), mas, antes de levarmos ele para um safari na
Namíbia, fizemos questão de assistir novamente! O filme conta as aventuras de um leão jovem de nome Simba, o herdeiro de seu pai, Mufasa. O tio malvado de Simba planeja roubar o trono de Mufasa atraindo pai e filho para uma emboscada. Simba consegue escapar e somente Mufasa morre. Com a ajuda de seus amigos, Timão e Pumba, ele reaparece como adulto para recuperar sua terra, que foi roubada por seu tio. Há uma polêmica entre quenianos e tanzanianos sobre qual país teria inspirado o filme e, embora muitos digam que foi o Quênia, pois a equipe de produção declaradamente se inspirou em cenários do
Parque Nacional Hell's Gate no Quênia, outros juram que a Tanzânia ganha essa disputa, porque o filme tem várias paisagens que se parecem com o
Parque Nacional do Serengeti, um dos maiores santuários de vida selvagem do planeta, e a expressão
Hakuna Matata (que, em Swahili, idioma oficial da Tanzânia, significa "tudo jóia!", sem preocupações) é muito mais usada na Tanzânia do que no Quênia!
Aliás, você sabia que, em Swahili, leão é 'Simba'?
Outras curiosidades:
- Rafiki significa Amigo
- Pumba significa Atordoado
- Mufasa é o nome do último rei do Quênia
- Sarabi significa Miragem (esposa de Mufasa, mãe de Simba e rainha das Terras do Reino)
- Nala significa Sorte (melhor amiga e paixão de Simba)
Veja também:
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você sabia que 'Pumba' significa 'Atordoado'?? |
Vídeo de viagem pelo Quênia
Se quiser assistir às cenas de algum trecho mais específico da nossa viagem pelo Quênia, clique abaixo direto no link do capítulo que quiser olhar:
1:10 Safari no Amboseli National Park 10:53 Hospedagem no Kibo Safari Camp 35:24 Museu Nacional de Nairóbi
Já esteve no Quênia? Fez algum safari? Foi até a capital Nairóbi? Conta pra gente! Deixe as suas dicas nos comentários!
Para mais dicas da nossa viagem pela Tanzânia, Zanzibar e Quênia, veja #LipenaAfrica, #PVnoQuenia e #PVnaTanzania nas redes sociais.
Também fiz várias pastas de destaques desta viagem lá nos stories do
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Para ler mais sobre as nossas viagens pelo continente africano, clique aqui: África.
Tarangire National Park: safari na Tanzânia parte 1Leia mais sobre as nossas aventuras na África aqui no blog:
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