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Relato de viagem à Nova Zelândia: Dias 3 e 4 - Coromandel, Hobbiton, Hamilton

Viajando pela Ilha Norte da Nova Zelândia
Relato de viagem à Nova Zelândia* Este post é parte de uma série completa sobre a viagem de 38 dias dos amigos Rodrigo e Elis à Nova Zelândia

Veremos, nesta postagem, alguns cenários cinematográficos da Ilha Norte!

Para rever o que foi publicado antes, deixamos os links a seguir:


3º dia – 28/setembro/2017 – Coromandel – o início da roadtrip

Dia de pôr o pé na estrada! Fomos para a locadora Thrift, onde havíamos reservado o carro. Eles então nos entregaram um Corolla Hatch 0 Km. Entramos e programamos o GPS para Coromandel Town.

Comecei a dirigir, e apenas os primeiros minutos são de estranhamento quando o volante está do lado esquerdo do carro. O controle de seta e o do limpador de para brisa também estão invertidos nesta situação. A seta é à direita e o limpador é acionado no comando à esquerda. Os pedais, pelo menos, têm a mesma disposição.

Uma dica: Para minimizar a dificuldade, vale a pena reservar um carro com câmbio automático! Lembrei-me do mantra, que aprendi no blog Pegadas na Estrada: “o motorista é no centro da pista, o passageiro fica do lado da calçada”, e então, não entrei em contramão J. Essa situação, de estranhar a mão inglesa, no entanto, passa em poucos minutos.

Ainda ajudou o fato que a saída de Auckland, por alguns quilômetros, é via duplicada (o que facilita para quem está experimentando dirigir assim pela primeira vez)... Até entrar na península de Coromandel....

Saindo da cidade pelas rodovias (State Highway) SH 1 e depois pela SH 2 e SH 25, entramos na península, subindo rumo ao norte. Então, tivemos estradinhas apertadas entre a mata e o mar, até um ponto em que passamos a subir para adentrar a península.


Relato de viagem à Nova Zelândia
Já na península de Coromandel, passamos por uma estradinha bem rente ao mar
Relato de viagem à Nova Zelândia
Sendo a primeira vez dirigindo na mão inglesa, muita calma nessa hora!

Escolhemos um lugar onde paramos no acostamento para tirar fotos. Nesse dia ainda continuava nublado... imagino a vista daquela região com sol....



Em um certo ponto, atravessamos a península, houve muitas ladeiras e alguns acostamentos que serviam de mirante.

Separando o Hauraki Gulf na região de Auckland da região de Bay of Plenty, a península de Coromandel, possui uma série de pontos de interesse turístico com pequenas vilas, assim como dezenas de praias espetaculares.

Escolhemos passar por Coromandel Town, porque ficava no caminho para chegar à pequena Hahei, pequena vila praiana onde está a Cathedral Cove, o nosso grande objetivo neste dia.


Coromandel Town

Coromandel Town

O visual praiano está presente, mas o dia estava frio

Chegamos em Coromandel Town por volta de 13 hs 30 min. Esta pequena vila remonta à época em que houve, na península, uma “corrida do ouro”. É um lugar com belas casinhas, onde se pode apreciar a arquitetura vitoriana. A partir dali, há opções de muitos passeios com trilhas pela mata ou esportes náuticos como canoa ou caiaque. O problema é sempre o preço dos passeios pagos na NZ... e aí inclui-se o aluguel de caiaque. Selecionamos bastante os locais em que faríamos isso em toda a nossa viagem. Então, em muitos lugares, optamos pelas trilhas e passeios que fossem gratuitos.

Acho interessante que a península de Coromandel é relativamente perto de Auckland e deve atrair muita gente no verão. Mas eu esperava mais de Coromandel Town, até pelas horas de estrada para chegar aqui.


Aqui é o Information Center, com banheiros públicos disponíveis

A vila é pequenina, basicamente uma rua com esse estilo de construções

Estava bem vazio, e é um lugar bem pequeno mesmo. Achamos uma lanchonete árabe e lá comemos um kebab! Sorte nossa também que resolvemos fazer a viagem de Auckland direto para cá... (pois cheguei a pensar em aproveitar o carro para ir conhecer as praias a oeste de Auckland primeiro – Piha Beach, que conhecermos após o giro pelo país, ao retornar – e só depois vir para cá). Estrada sempre toma mais tempo do que planejamos; e quando são sinuosas, como é bem comum na NZ, gasta mais tempo ainda.... Fica o alerta!

Então saímos de Coromandel Town, e seguimos para Hahei. Aqui, não sei bem se foi a única opção de caminho, talvez o mais curto, um perrengue patrocinado pelo GPS....

Atravessamos uma estrada sinuosa e com piso de chão por um bom pedaço.... Uns 20 km assim, subindo e descendo morro... Acho que logo este primeiro dia é que foi, de todos, o mais tenso em termos de estrada (teve pista estreita, sinuosa, estrada de chão), e deu pra assustar. Mas isso apenas causou uma impressão inicial que se desfez nos dias seguintes, pois as estradas da NZ são muito boas de se dirigir, é preciso deixar isso claro. No final, tudo deu certo e chegamos ao nosso destino, Hahei, e fomos direto ao nosso hotel.


mapa de Hahei Village

Hahei Village, no fim da tarde

Em Hahei, nos hospedamos no Tatahi Lodge. De todos hotéis que reservamos para esta viagem pela NZ era o que tinha a melhor nota no Booking. E confirmou ser ótimo! Eram belos chalés, com jardins ao redor, tudo bem no estilo praiano. Muito completo e confortável.


Tatahi Lodge – os chalés contam com pás nas portas... adiante explicaremos
visão do quarto – gostei muito dessa hospedagem

Mas... não pudemos nem parar ali pra descansar.... Por que? Porque finalmente estava abrindo um céu azul, estava no fim da tarde.... E então estava ótimo para fazer a nossa primeira trilha na Nova Zelândia!


Cathedral Cove


A Cathedral Cove é uma praia belíssima, que aparece nas cenas iniciais do filme Crônicas de Nárnia – Principe Caspian. Seu destaque é uma formação rochosa originada pela erosão marinha que, ao longo de milhares de anos criou um grande arco natural de pedra que atravessamos para entrar na praia. Este arco, que de certa forma se assemelha com o formato de uma catedral, inspirou o nome do lugar.

Para chegar, seguimos um pequeno trecho de 1 km de estrada Grange Road, a partir do nosso hotel até um pequeno estacionamento, onde se inicia uma trilha de aproximadamente 45 minutos/1hora em cada sentido.


Há um pequeno estacionamento no início da trilha

A trilha já começa bonita!

Há uma parte que passa por dentro de uma mata fechada

A trilha em si já é bonita. Tem ótimas vistas, subidas e descidas. Em alguns pontos passa por dentro de uma mata. 

Quando fomos, estava em manutenção em algumas partes, em que tivemos que desviar e ir pisando em pequenos troncos de madeira para evitar de pôr o pé na lama. NZ, muitas vezes, é isso aí! 

Deu pra se sentir o Indiana Jones já nessa primeira trilha!


Há um ponto com banquinho para parar e contemplar a paisagem!

No geral, é uma trilha bem tranquila

Descemos por uma escada, após essa parte da mata, saindo em uma pequena praia, bem em frente da passagem de pedra

No final, há uma escada que desce em uma praia, e logo ali já há o famoso arco de pedra que atravessamos. Fomos recompensados com a bela visão da praia Cathedral Cove. A água do mar estava ainda gelada, pois estávamos em início de primavera, mas estar num lugar tão bonito já compensou todo o esforço do dia!

Afastando-se um pouco da entrada em arco para o final da Cathedral Cove, ainda existe um grande pináculo de pedra conhecido como “Te Hoho”.


Atravessando o arco de pedra, a gente tem a famosa visão da praia

Só dava para molhar os pés. Água gelada, pois ainda estávamos em setembro!

Um lugar lindo! Valeu a pena vir até aqui, mesmo que para passar alguns momentos!

Dica de fotografia: Da praia, não deu pra ver o sol se pondo, mas acho que foi uma boa ideia ir ao final da tarde. Explico: A não ser que se use uma super câmera com super flash, para conseguir tirar uma foto em que apareçam as laterais de pedra do arco de entrada da praia (muito escuro) e também a praia (mais claridade), só tivemos bom resultado a partir do momento em que o sol já estava mais baixo, quando naturalmente diminuiu o contraste de luminosidade. Isso porque antes, quando estava mais claro, o túnel ficava todo preto na foto; ou então era o visual ao fundo que não ficava bom (muito claro).

Ao voltarmos, quando pensamos que já tínhamos visto toda a beleza possível para esse dia, eis que estava um artista tocando piano no lugar do estacionamento! Foi a trilha sonora ideal pra terminar de ver, ali, o pôr do sol!





vídeo: fim de tarde no início da trilha para Cathedral Cove

Voltamos, após, para Hahei.

Apenas demos uma volta para ver melhor como é a vila, passamos na Hahei Beach ao final do entardecer, já que é tudo bem pertinho.

Então, pra finalizar bem o dia, fomos uma pizzaria ali do lado do hotel, a The PourHouse, que ainda estava funcionando.

4º dia – 29/setembro/2017 – de Coromandel até Waitomo Caves

Acordamos bem cedo para que o dia rendesse mais, e rendeu! Já às 7:20 hs da manhã estávamos colocando as malas de volta no carro para pegar a estrada novamente.

Havia uma dúvida sobre o que fazer neste dia, a caminho das cavernas de Waitomo. Resolvemos tentar fazer tudo o que estava previsto, e deu certo!

Desta vez, ainda bem, o tempo parecia que ia melhorar.

E o que a gente queria, nesse dia, em uma das poucas oportunidades para estar em praias em nosso roteiro pela NZ, era um pouco de sol.

Seguimos, então, para ver a outra grande atração da península de Coromandel, que eu havia planejado para o dia anterior mas não deu pra conhecer. Então, resolvemos fazer o esforço e incluir no início deste dia.


Hot Water Beach


É uma praia com fontes de águas termais sob suas areias, o que significa que você pode, com o auxílio de uma pá, cavar sua própria piscina termal na areia da praia.

Fica a uns 8 Km do hotel em que estávamos em Hahei, em direção ao sul da península de Coromandel.

Dica importante: Não é a água da praia que é quente, mas sim uma espécie de lençol de água que sai debaixo das areias. Isso tem horário certo pra conseguir ver. Só na maré baixa. O nosso hotel havia nos informado disso. Deste modo, só tivemos as oportunidades às 7 da noite do dia anterior (quando ainda estávamos voltando da Cathedral Cove), ou então às 8 da manhã deste dia.

Outra dica importante: Não é uma praia mansa. Então, não é recomendada para banho. O bacana de lá é mesmo a água quente que sai das areias.

Um detalhe legal do nosso hotel em Hahei, além de ter nos fornecido os melhores horários para ir nesse lugar, é que cada chalezinho tinha uma pá pendurada ao lado da porta... Notem a pazinha ao lado da entrada do quarto, na foto que postamos ao falar do hotel. Então, ficando lá é só levar a pá dentro do carro, sem precisar se preocupar em alugar isso. Pena que a gente já tinha feito check out do hotel, e também gastaria muito tempo tentar pedir a pá emprestada e depois voltar lá pra devolver. Cada minuto na estrada é precioso!

Então, fomos não para cavar, mas só pra ver como era o lugar. Paramos o carro num estacionamento em que havia uns chuveirinhos para limpar o pé. Tudo muito bem estruturado por lá.

Andamos uns 200 m a partir do estacionamento até chegar à parte da água quente. No caminho, logo ao sair do estacionamento, tinha um pequeno córrego que deságua no mar, passando pela areia. Ali deu pra ver que a água estava gelada. O mar? Nem precisa ter dúvida... Gelado!

Mas, quando chegamos ao que interessava, as areias realmente emanavam uma água que, em alguns pontos, era muito quente. Devia estar mais de 40 graus. E tinha um povo cavando e fazendo piscininhas pra ficar dentro.

Muitas famílias cavando buracos na praia para achar água quente

Dá para ver o vapor saindo das águas, bem em frente a um mar gelado!

vídeo na Hot Water Beach

Foi uma coisa interessante e diferente. 

Ver como, em pontos tão específicos, e só ali, a atividade vulcânica se revela para a gente. 

Um lugar que quase desistimos de tentar ver, mas valeu a pena!


ótima estrutura, para lavarmos os pés na volta para o carro.

Voltando para o carro, seguimos para o sul, saindo da península de Coromandel, seguindo a estrada SH 25 até Waihi. De lá, pegamos o caminho para Paeroa, para ver, no caminho, mais duas atrações.


Owharoa Falls


Numa viagem à Nova Zelândia, podem-se ver muitas cachoeiras! Não é à toa que os kiwis têm um site só destacando cachoeiras.

Busquei incluir em nosso roteiro apenas coisas que não exigissem caminhadas muito demoradas ou cansativas. No caso das Owharoa, a primeira e a terceira cachoeiras são bem acessíveis, e apenas o topo do segundo pode ser visto a partir da estrada.

Chegando lá: dirigindo pela SH2 para o oeste (de Waihi para Paeroa), vire à esquerda quando você ver um sinal 'Owharoa Falls', atravesse o rio através de uma ponte de uma única linha. O estacionamento está no lado direito a poucos metros da ponte. Não há banheiros lá.

vídeo na Owharoa Falls




É uma bonita cachoeira. Valeu a pena por estar no caminho planejado para este dia.


Karangahake Gorge


E, para finalizar os passeios em Coromandel... 

Lembram quando comentamos que a região já viu uma “corrida do ouro”, tendo um passado em que houve um grande extrativismo em mineração? 

Pois é, aproveitamos para conhecer então uma antiga mina da região.


Karangahake Gorge

ótima estrutura, com banheiros e bom estacionamento, no início das trilhas

O lugar é muito bem estruturado. Tem amplo estacionamento bem em frente a um bonito rio.

Esta caminhada segue a antiga linha ferroviária entre Paeroa e Waihi e foi a área de mineração de ouro mais avançada do país durante a corrida do ouro de 1875. Hoje é um lugar tranquilo e perfeito para se explorar, com vistas impressionantes de desfiladeiros. Para entender melhor sobre o que ocorreu por lá, basta ler as placas espalhadas pela trilha.


História de mineração no lugar, desde os primórdios da NZ

Duas opções de caminho (laranja e roxo) – fizemos a em roxo – acima no mapa

Havia duas opções de trilha curta; cada uma com aproximadamente 2,5 km de percurso, que, segundo o DOC, poderia ser feita em 1 hora e meia: A Windows Walk e a Rail Tunnel Loop (esta segunda, que se pode fazer também de bike). Como não havia tempo para fazermos ambas, escolhemos a primeira.

É a trilha que tem escadas, porém ela tem uma passagem mais breve por dentro de minas. A segunda tem uma passagem mais longa. Nos dois casos, atravessam-se partes escuras de uma mina, de modo que uma lanterninha é essencial.


atravessando a primeira das pontes sobre o belo rio que passa no local

subindo...

A trilha segue a lateral de um canyon


Até entrar em uma caverna bem escura. A lanterninha do celular nos salvou ali!

É um passeio que vale a pena. 

O que não gostamos é que não foi possível completar o loop e voltar pelo outro lado do canyon, passando mais baixo e perto do rio. Isso porque o caminho estava interrompido em um ponto, provavelmente para manutenção, e só ficamos sabendo disso na metade do percurso ao chegar no ponto de retorno obrigatório. 

Tivemos que voltar pelo mesmo lado em que fomos.


a vista por uma das janelas da mina... pena que estava interrompido do outro lado

mais uma ponte, na parte onde iniciaria o retorno pelo outro lado... voltamos pelo mesmo lado

sentimos o ambiente dos antigos mineiros da região

Ao finalizar o passeio já passava de 13 hs. Neste dia tivemos que improvisar na alimentação e comer pão com alguns complementos que trazíamos no carro. Não deu pra parar pra almoçar em nenhum lugar, pois estávamos no meio da estrada. Feito isso, seguimos direto para a pequena cidade de Matamata, ver um lugar muito esperado, a vila dos Hobbits!

No caminho pela estrada, pra aumentar ainda mais o suspense e a emoção (como se a gente já estivesse dentro de um filme!), o que acontece? Chuva!!!! De novo!!!! Será que vai atrapalhar de ver a vila dos Hobbits?


Matamata e Hobbiton


Eis que chegamos a Matamata, e parou de chover! 

A pequena vila passou a ser conhecida por ser importante local de produção para os filmes do Senhor dos Anéis e, posteriormente, O Hobbit. Isto porque em uma área rural em suas proximidades foi construído o set de filmagem para o Condado, onde os Hobbits viviam nos filmes.


Chegada a Matamata – referência sobre os filmes do Senhor dos Anéis em toda parte – alguém consegue notar o Gollum escondido aí nessa foto?

Matamata é um lugar bem identificado com os filmes, tanto que já sentimos isso ao andar na rua principal de lá, e até o seu I-Site tem o estilo arquitetônico do Condado. 

É possível comprar, no próprio centro de informações turísticas, os ingressos para a visita guiada ao set de filmagem, devendo ser agendado, então, o horário.


o I-Site – Centro de informações turísticas de Matamata, com arquitetura hobbit!

Havia 2 opções para ir ao set de filmagem:

1) Excursões para o set de filmagem que saem de Matamata.

2) Comprar ingressos ali mesmo no I-Site de Matamata para a visita a partir do ponto de entrada do set, fora da cidade.

Como queríamos poupar tempo, optamos pela segunda opção para conhecer o lugar, já que o próximo grupo que sairia de Matamata demoraria quase 1 hora a mais para iniciar a visita. 

Já na segunda opção, teria disponibilidade para entrar em 15 minutos. Feito isso, saímos correndo do I-Site, fomos para o carro e corremos para chegar na hora marcada para iniciar o tour pelo set dos Hobbits.

Ao chegar ao ponto de início, nossa sorte foi aumentando, e apareceu um sol bonito, o que faria toda a diferença para embelezar o lugar!

O passeio se inicia no The Shire's Rest, 501 Buckland. Há a tradicional lojinha em todo passeio pago, podem-se comprar livros e itens relacionados às trilogias de Tolkien. Há um estacionamento amplo.

The Shire’s Rest, local de início do passeio.

Como é o passeio a Hobbiton


Um ônibus nos leva, do The Shire’s Rest, até o set de filmagens. 

O passeio completo demanda em torno de 2 horas. 

É guiado por todo o local onde fica o Condado dos Hobbits e termina no pub Green Dragon, onde são servidas bebidas (há opção de cerveja e de um tipo de refrigerante de gengibre sem álcool), incluídas no passeio.

embarcando no ônibus que nos leva ao set de filmagens.

É um passeio caro. 79 NZD quando fizemos! 

Eu diria que vale a pena sim, mas se o tempo estiver bom, como ficou para a gente, e também para quem conhece e gosta dos filmes. 

É possível identificar bem detalhes das casinhas dos Hobbits, que identificam até a personalidade ou ofício do habitante de cada casinha.







Mas não chegamos a entrar em casas como a do Frodo para ver tudo por dentro. Não existe essa opção! 

No máximo é possível entrar para tirar fotos na portinha de apenas uma das casinhas, e não tem nada dentro. 

O ambiente em que há uma área interna decorada é o pub Green Dragon.


a ponte de pedra que aparece no primeiro filme do Senhor dos Anéis

Vídeo - chegando ao Green Dragon


interior do Green Dragon



É realmente um passeio interessante, mas por ser caro, recomendo apenas para quem gosta e também vivencia a viagem à Nova Zelândia com toda essa magia dos contos da Terra Média.


Hamilton Gardens


Saindo do Hobbiton, fizemos um desvio de rota, mas para poder ver mais uma atração, desta vez gratuita, e que fica na cidade de Hamilton.

Hamilton é a maior cidade fora do litoral na NZ, e a sétima maior do país. É um importante centro de serviços para a região de Waikato.

A atração em questão é o Hamilton Gardens, que é um tipo de parque público interessante, pois é elaborado, com passeios por grandes jardins abertos, e com destaque para os jardins fechados temáticos de vários locais do mundo, como os jardins italiano, inglês, indiano, chinês, japonês, e até um jardim maori, dentre muitos outros, todos belos e bem cuidados! 

O lugar também tem um bom estacionamento gratuito.


Italian Garden

Indian Garden


Japanese Garden
Tudor Garden, uma espécie de jardim medieval místico!

The Parapara Garden, no estilo maori!



Ficamos lá no Hamilton Gardens por pouco mais de 1 hora (das 18 às 19 hs), mas valeu a pena fazer o esforço para chegar lá! Interessante que estão com muitos outros jardins em projeto, fazendo a expansão para criação de novos jardins, em adição ao que já existe (já não é pouca coisa!), e deu um tom especial ver o lugar no momento do pôr do sol!

Saímos de Hamilton e seguimos rumo à região de Waitomo, que se destaca pelas cavernas.

Como já era tarde (20:30 hs), e ainda estávamos na estrada, paramos na pequena Otorohanga, no meio do caminho, e lanchamos numa lanchonete fast food (tinha Subway e MacDonalds frente a frente). Percebemos que era melhor prevenir, pois temíamos chegar tarde e não ter opção para onde comer em Waitomo, que é um lugarejo bem pequeno. Foi uma sábia decisão, pois Waitomo não chega nem a ser uma vila, e chegamos lá bem tarde.

Ao finalmente chegar em Waitomo, nos hospedamos em um hotel bem antigo e histórico, porém bem acessível, o Waitomo Caves Hotel, uma bonita construção em estilo antigo. Foi só chegar e ir dormir, pois o dia seguinte nos reservaria muito para ver nessa região!

Na próxima postagem conheceremos lugares exóticos como Waitomo Caves e Rotorua!

Veja os posts já publicados desta série sobre a Nova Zelândia:


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Rodrigo

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