
Veremos, nesta postagem, um relato bastante detalhado de como foi uma travessia alpina entre vulcões no Parque Nacional de Tongariro, na Nova Zelândia. Foram 2 dias nas montanhas da região central da Ilha Norte!
Para rever o que foi publicado antes, deixamos os links a seguir:
Introdução
Dias 1 e 2 - Auckland
Dias 3 e 4 - Coromandel, Hobbiton, Hamilton
Dias 5 e 6 - Waitomo Caves e Rotorua
Dias 7 e 8 - Rotorua e Taupo
Dias 9 e 10 - Tongariro National Park
Dias 11, 12 e 13 - Wellington
Dias 14 e 15 - Kaikoura e Hanmer Springs
Dias 16 e 17 - Marborough e Nelson
Dia 18 - Abel Tasman National Park
Dias 19 e 20 - West Coast
Dias 21 e 22 - Haast Pass e Wanaka
Dias 23 e 24 - Queenstown e Glenorchy
Dias 24 e 25 - Queenstown e Arrowtown
Dias 26 e 27 - Southland
Dias 28 e 29 - Dunedin
Dias 30 e 31 - Monte Cook
Dias 32 e 33 - Lake Tekapo
Dias 34, 35 e 36 - Christchurch
Dias 37 e 38 - Auckland - parte 2
Dias 1 e 2 - Auckland
Dias 3 e 4 - Coromandel, Hobbiton, Hamilton
Dias 5 e 6 - Waitomo Caves e Rotorua
Dias 7 e 8 - Rotorua e Taupo
Dias 9 e 10 - Tongariro National Park
Dias 11, 12 e 13 - Wellington
Dias 14 e 15 - Kaikoura e Hanmer Springs
Dias 16 e 17 - Marborough e Nelson
Dia 18 - Abel Tasman National Park
Dias 19 e 20 - West Coast
Dias 21 e 22 - Haast Pass e Wanaka
Dias 23 e 24 - Queenstown e Glenorchy
Dias 24 e 25 - Queenstown e Arrowtown
Dias 26 e 27 - Southland
Dias 28 e 29 - Dunedin
Dias 30 e 31 - Monte Cook
Dias 32 e 33 - Lake Tekapo
Dias 34, 35 e 36 - Christchurch
Dias 37 e 38 - Auckland - parte 2
9º dia – 04/outubro/2017 – Tongariro Alpine Crossing
Acordamos
bem cedo e deixamos Taupo rumo a National Park Village, que seria a nossa
hospedagem de base para os passeios dos próximos dois dias. É a vila com o maior número de acomodações hoteleiras da região onde fica o Tongariro National Park.
O
passeio tão aguardado era a travessia Tongariro Alpine Crossing, uma das
trilhas alpinas mais famosas do mundo, com 19,4 Km de extensão.
Trata-se
de uma parte da Tongariro Northern Circuit, uma das 9 Great Walks da NZ (em 2019 passarão a ser 10 Great Walks)! Veja aqui onde elas estão.
Great Walks: Essas trilhas, espalhadas pelo território da Nova Zelândia, têm extensões de dezenas de quilômetros cada uma, formando percursos com cenários naturais deslumbrantes, em que se requer normalmente de 2 a 5 dias para completar. São “um prato cheio” pra quem gosta de natureza, aventura, e quem tem um preparo físico excelente. Eu ainda gostaria de experimentar uma coisa assim algum dia... Mas não foi nessa viagem que tivemos oportunidade... E também não quis arriscar. Todavia, fizemos uma travessia bem emblemática no mundo das trilhas!!!
Great Walks: Essas trilhas, espalhadas pelo território da Nova Zelândia, têm extensões de dezenas de quilômetros cada uma, formando percursos com cenários naturais deslumbrantes, em que se requer normalmente de 2 a 5 dias para completar. São “um prato cheio” pra quem gosta de natureza, aventura, e quem tem um preparo físico excelente. Eu ainda gostaria de experimentar uma coisa assim algum dia... Mas não foi nessa viagem que tivemos oportunidade... E também não quis arriscar. Todavia, fizemos uma travessia bem emblemática no mundo das trilhas!!!
O
Tongariro National Park encontra-se na região central da Ilha Norte. É o mais
antigo dos parques nacionais da NZ e um dos mais antigos do mundo. Foi
reconhecido pela UNESCO duplamente como Patrimonio da Humanidade, em 1990 pela
beleza natural, e em 1993 pela importância cultural, tendo em vista que o
parque foi fundado em uma antiga área maori. Tem três montanhas vulcânicas
ativas (Tongariro, Ngauruhoe e Ruapehu), sagradas para o povo maori, de modo
que a trilha passa entre as duas primeiras.
O imponente Monte Ngauruhoe |
Ainda
bem que, desta vez estávamos com sorte. Quando mais precisamos do céu azul e do sol, isso aconteceu! Então, fizemos, logo neste primeiro dia, a
tão esperada caminhada!
Onde se hospedar
Sobre
o local para ficar, uma dúvida que me acompanhou durante todo o tempo do
planejamento da viagem, mas que não conseguia decifrar, era se National
Park Village seria o melhor lugar para montar de
base.
Acabei
gostando muito de ficar por lá!
Há
quem fique em Taupo (cidade pequena, bem estruturada e com hospedagens mais
em conta, como já falei), onde dormimos a noite anterior, mas que fica a quase
100 Km do início da trilha. Há, ainda, Turangi e Whakapapa, bases mais
cogitadas, na internet, como centros de esqui.
Mas
achei National Park Village suficientemente bem estruturada e bem localizada
para o que pretendíamos ver (tinha um posto de gasolina com um pequeno mercado,
um restaurante mais sofisticado junto a uma estação de trem, e outro
restaurante mais descontraído e acessível, e muito bom, em que fomos mais de
uma vez – falarei dele depois).
O local também tem boa estrutura para oferecer transporte de acesso à trilha. Fica a menos de 20 km do início da trilha e também da vila de esqui de Whakapapa.
O local também tem boa estrutura para oferecer transporte de acesso à trilha. Fica a menos de 20 km do início da trilha e também da vila de esqui de Whakapapa.
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National Park Village tem essa pequena estação de trem, e um pequeno restaurante com pratos caprichados ali
|
Saímos de Taupo bem cedo, em torno de 7:30 hs, mas, devido à distância de 100 km, só chegamos ao nosso hotel, em National Park Village, às 9:00 hs da manhã.
Ficamos
no Adventure Lodge and Motel, um hotel mantido por um simpático casal, o John e
a Gillian. Eles têm piscina de hidromassagem aquecida e coberta, para os hospedes
relaxarem após as caminhadas. Também oferecem um café da manhã bem calórico pra gente ficar
forte, e até uma biblioteca bem legal de DVDs para ter o que assistir no quarto
se o tempo estiver ruim!
Decidindo fazer a trilha
Deixamos
nossas coisas e verificamos, então, no hotel, as condições climáticas para fazer a
trilha. O dia estava um pouco nublado no início. A Gillian nos mostrou a
previsão para hoje e para o dia seguinte, através do site Metservice, recomendando
fazer neste dia a travessia. Embora tivesse menos vento no dia seguinte, as
condições seriam com mais nebulosidade. Para hoje, portanto, estaria melhor, e
sem previsão de mudança do tempo durante o dia.
Estamos
falando tanto do tempo, porque é importantíssimo chegar essas condições,
sobretudo para a parte mais alta da trilha, a Red Crater. Nesta parte, o vento
costuma ser mais forte, e neste dia marcava a previsão de 35 km/h. Era, ainda,
uma condição tranquila para atravessar.
Como é a trilha
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Mapa da trilha do Tongariro Alpine Crossing (linha vermelha)
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foto aérea da região da trilha no verão |
A trilha do Tongariro liga dois pontos. O melhor, e feito pela maioria das pessoas, é iniciar em Mangatepopo e terminar em Ketetahi. Em tese, pode ser feito ao contrário, mas não seria a opção mais inteligente, porque, embora o ponto mais alto seja a Red Crater (no meio do caminho), Mangatepopo é mais alto que Ketetahi. Fazendo-se ao contrário (Ketetahi para Mangatepopo), há, portanto, ganho final de altitude (mais subidas do que descidas) e cansa mais.
Como acessar a trilha
É,
portanto, uma trilha de sentido único (não é em loop), ou seja, a gente começa
em um ponto e termina em outro.
Deste modo, já seria necessário um transporte para, ao final da trilha, voltar ao ponto inicial, onde teria deixado o carro.
Já não seria recomendável, por este motivo, ir de carro próprio, pois já ficaria na dependência de um transfer para voltar ao carro depois de terminar a trilha. Mas, além disso, eu também já tinha lido em alguns blogs, que por causa dessa longa permanência em estacionamento não vigiado, há risco de furto dos carros das pessoas que optam por não contratar transfer e ir em veículo próprio.
Para completar, ultimamente, o próprio DOC tem imposto restrições de tempo para se estacionar nos pontos de acesso da trilha, sobretudo no verão, pela falta de espaço de estacionamento nesses locais.
Então, melhor mesmo deixar o carro no hotel e acertar um transfer para levar e buscar a gente, e tudo ficar mais tranquilo.
Deste modo, já seria necessário um transporte para, ao final da trilha, voltar ao ponto inicial, onde teria deixado o carro.
Já não seria recomendável, por este motivo, ir de carro próprio, pois já ficaria na dependência de um transfer para voltar ao carro depois de terminar a trilha. Mas, além disso, eu também já tinha lido em alguns blogs, que por causa dessa longa permanência em estacionamento não vigiado, há risco de furto dos carros das pessoas que optam por não contratar transfer e ir em veículo próprio.
Para completar, ultimamente, o próprio DOC tem imposto restrições de tempo para se estacionar nos pontos de acesso da trilha, sobretudo no verão, pela falta de espaço de estacionamento nesses locais.
Então, melhor mesmo deixar o carro no hotel e acertar um transfer para levar e buscar a gente, e tudo ficar mais tranquilo.
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nosso hotel tinha esse veículo para fazer o transfer para o início da trilha e nos buscar ao final |
Achei legal que o próprio hotel oferecia o transfer para a gente acessar a trilha e depois também iria nos buscar. Cobram, em média, 35 NZD. Para a gente saiu um pouco mais caro... 45 NZD para cada um. Vou explicar por quê:
O
problema era que o Sr. John já tinha levado as pessoas do hotel que iriam fazer
a trilha nesse dia (ele os levou às 7 e meia da manhã, hora em que ainda estávamos em
Taupo!).
A
Gillian disse que não teria problema em começar mais tarde, se a gente
conseguisse andar rápido. Porque naquele momento já eram 9 e meia da manhã...
Ah, a gente consegue sim! – respondi na fé. Então, pagamos um
pouco mais pelo transfer, e ele então nos levou até o ponto de início da
trilha.
Uma
dica: Se for para fazer a trilha toda, considero que começa a ficar arriscado
iniciar depois das 10 horas da manhã, porque demora de percorrer tudo, e a pior coisa que posso
imaginar é ficar de noite perdido no meio de uma montanha!!! Se estivéssemos
fora do horário de verão da NZ (lá também tem!), isso teria de ser considerado
com mais seriedade ainda.
Se
o hotel não tivesse esse transfer, eu já havia visto que há empresas, em
National Park Village, que fazem esse serviço. Mais informações a respeito
podem ser encontradas no site.
Mais dicas para não esquecer antes de fazer uma trilha alpina!
A
Tongariro Alpine Crossing é uma trilha alpina, não é um passeio light, e toma o dia todo. Exige
respeito! Mas a gente estava tranquilo e confiante.
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Visitando o Parque Nacional de Tongariro, na Nova Zelândia |
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preparados para encarar isso aí??? |
Seguimos à risca as 5 regras básicas de segurança para se fazer qualquer trilha (divulgadas em muitos materiais e brochuras informativas):
1) Planejar bem sua
viagem (em geral, a
informação que tivemos é que daria pra fazer a trilha com 6 a 8 horas, e
estava, ainda de manhã, e nesta época escurecia tarde, por volta das 19:30 hs).
No inverno, para quem não conhece, há a recomendação para se fazer a trilha com
um guia, pois pode haver muita neve!;
2) Falar para alguém
(no caso, o nosso
contato foram os donos do hotel, combinamos com eles de nos levarem e nos
buscarem, não marcamos uma hora para o retorno, mas pegamos o telefone deles,
aproveitando que a área da trilha tem cobertura de sinal);
3) Tomar ciência do
clima (verificando,
como contei acima, que o dia estava com
tempo bom para irmos, e sem ventos fortes demais);
5) Levar suprimentos suficientes (preparamos duas mochilas com 3 litros de água, já
que os rios encontrados no caminho não são de água boa para beber, chocolate,
frutas secas e mais 6 sanduíches que fizemos a partir das compras no
supermercado de Taupo, levamos toucas de frio, bastões de caminhada, tênis
resistentes e confortáveis, e fomos com casacos impermeáveis para o caso de
vento e chuva). Considero que foram muito importantes os bastões de caminhada!
E quais são bons canais de informação para se sentir preparado previamente à realização da trilha? Listamos alguns a seguir:
Deve-se verificar o site do MetService, com previsões do tempo para vários momentos ao longo do dia e também nas diferentes altitudes da montanha.
Por fim, sempre é bom olhar o site do DOC, com mapa da trilha, em brochura para download, e que também emite alertas sempre que necessário.
Controlando a duração do tempo de percurso
Mais
uma última observação: Em todas as plaquinhas presentes em trilhas na Nova
Zelândia, o DOC sinaliza a distância e o tempo para fazer as distâncias.
Notei que o tempo descrito nas plaquinhas sempre é menos do que nós efetivamente demoramos para fazer.
Notei que o tempo descrito nas plaquinhas sempre é menos do que nós efetivamente demoramos para fazer.
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Eis que, lá pelas 3 e meia da tarde, a gente passa por uma placa que diz: 9 km para um lado, 10,4 km para o outro... e nem havíamos chegado no meio do caminho! |
Ou os Kiwis andam muito rápido ou a gente que é meio devagar.
Mas, uma coisa a se dizer é que gostamos muito de parar pra tirar fotos, e também é preciso parar para tirar e pôr casacos, fazer algum lanche, etc.
Então, tem que ficar sempre atento, pois o tempo que gastamos para realizar as trilhas em geral, em todo o país, era sempre igual ou um pouco a mais.
O que aconteceu foi que, na parte final desta trilha do Tongariro, tivemos que dar uma apressada nos passos!
1ª etapa - Mangatepopo Valley a Soda Springs
Iniciamos
a caminhada no estacionamento ao final da Mangatepopo Road, exatamente às 10
horas da manhã.
O John nos deixou lá. Há um banheiro no início da trilha.
O John nos deixou lá. Há um banheiro no início da trilha.
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O abrigo de Mangatepopo, onde há algumas placas indicativas e banheiros |
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marco inicial da trilha |
vídeo do ponto inicial da trilha
No
início, parece bem fácil. É uma caminhada reta.
Em pouco mais de 15 minutos já havíamos andado 1 km.
Em pouco mais de 15 minutos já havíamos andado 1 km.
vídeo: iniciando a caminhada
As plaquinhas com a quilometragem vão aparecendo com frequência em toda a trilha, de modo que se permite controlar bem o tempo.
Com 50 minutos, já havíamos chegado aos 3 km.
vídeo: o vulcão que foi inspiração no
filme Senhor dos Anéis!
A partir daqui, a vegetação rasteira vai sumindo aos poucos. Alguns lances de escada vão aparecendo. Em alguns pontos o caminho segue à margem de um pequeno riacho, e percebemos que vamos entrando em um vale que leva aos vulcões Tongariro e Ngauruhoe.
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trilha demarcada para proteger o solo |
Logo adiante, com 4,4 km e 1 h e meia de caminhada (olhem só: Na plaquinha do DOC, eles estimavam em 1 h o tempo para ter feito esse trecho), há um ponto de desvio da rota, apontando para Soda Springs.
Caminhando 300 m. Chegamos próximos a uma pequena cachoeira, onde paramos para fazer um lanche.
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Soda Springs é aquela pequena cachoeira em meio às rochas |
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pausa para um lanchinho! |
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Soda Springs
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2ª etapa - Soda Springs à South Crater
vídeo saindo de Soda Springs
Saindo de Soda Springs, pouco adiante chegamos a uma encosta mais íngreme.
Ali, estavam disponíveis os últimos banheiros até Ketetahi Hut (um abrigo para montanhistas que fica aos 13 km de trilha).
Também
aparece uma plaquinha com advertência de que a partir de agora as dificuldades
aumentarão!
Seguimos em frente!
Seguimos em frente!
Vídeo: os últimos banheiros pelos próximos
quilômetros!
Um detalhe interessante é que, por fora, os revestimentos os banheiros têm desenhos de pedras como as que vemos por aqui. Tudo muito bem feito, de modo a evitar poluir visualmente o lugar.
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iniciando a parte mais severa de subidas |
Já tínhamos 2 horas de caminhada até aqui. Ainda faltavam uns 15 quilômetros e já era meio-dia.
Seguimos por uma longa escadaria que é chamada Devil's Staircase (escadaria do Diabo). No caminho, muitas rochas vulcânicas
pretas, bem recentes. A subida é uma sucessão enorme de escadas e
ladeiras!
É a parte em que há o maior ganho de altitude por distância percorrida. Por causa disso, o avanço se torna lento.
É a parte em que há o maior ganho de altitude por distância percorrida. Por causa disso, o avanço se torna lento.
vídeo: subindo a Devil’s Staircase
À medida em que vamos subindo, foi aparecendo neve, o que, para nós brasileiros, é sempre uma coisa linda!
Todavia, sentimos até um pouco de calor nessa hora, de tanto subir escadas!
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nesta parte há ladeiras e escadas sem parar |
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mas a vista cada vez mais bonita incentiva a continuar |
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em
certo ponto, já começamos a achar neve!
|
Por volta de 13:15 hs percebemos que terminou a sequencia de escadas. Chegamos à South Crater, passando, inicialmente, no ponto mais próximo entre os vulcões Tongariro e Ngauruhoe. Este último tem um cone perfeito.
Estava com uma bonita cobertura de neve.
É
interessante lembrar, também, que o Tongariro National Park inspirou o diretor
Peter Jackson a criar o ambiente estéril de Mordor, no filme Senhor dos Anéis,
de modo que esse vulcão Ngauruhoe, no filme, seria o Monte Doom, onde o anél
foi forjado e no final teria de ser derretido.
Neste
ponto, havíamos percorrido 6,4 km. Ainda faltavam mais 13 km!
3ª etapa – South Crater à Red Crater
Começamos a andar no campo de neve que havia na South Crater.
É uma caminhada plana e estava sem vento. Fomos passando ao lado dos vulcões. O bonito mesmo, como já deu pra perceber, é o Ngauruhoe.
Toda hora a gente virava os olhos para admirar aquela montanha.
Foi um momento bem tranquilo.
Continuamos sempre seguindo a trilha, que ficava visível pela presença de plaquinhas, que apareciam, sucessivamente, a uma distância de uns 20 a 30 metros. No chão não se via trilha, era tudo gelo.
Não sei se seria possível manter o caminho se estivesse uma neblina forte, mas a visibilidade naquele dia estava perfeita. Foi meia hora de caminhada tirando muitas fotos, até começar a subir de novo...
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South Crater era, nesse dia, um imenso campo de gelo - esta foto é após termos atravessado, no início da subida
|
Terminado a travessia desse campo de gelo da South Crater às 13:45 hs, começamos a subida final e então mudou tudo...
vídeo com o início da subida após a
South Crater
Chão pedregoso. Vento aumentando!
Em alguns trechos, haviam umas correntes presas às pedras para a gente se segurar, porque algumas passagens eram estreitas. Mas o que mais assustou aqui foi outra coisa...
É
que passamos por muitas pessoas vindo na direção contrária.
Na dúvida, fui perguntando para as pessoas se mais à frente ficava difícil e por que estavam voltando. Uns dois me responderam que era uma descida muito inclinada que havia à frente... Aí, preocupou... Isso porque estávamos quase na metade do caminho...
Na dúvida, fui perguntando para as pessoas se mais à frente ficava difícil e por que estavam voltando. Uns dois me responderam que era uma descida muito inclinada que havia à frente... Aí, preocupou... Isso porque estávamos quase na metade do caminho...
Nessa
hora fiquei pensando, e em dúvidas sobre seguir adiante ou não...Como vai ser
isso??? Mas seguimos em frente!
4ª etapa – Red Crater até Emerald Lakes
Estávamos chegando ao ponto mais alto da caminhada!
Era um ponto amedrontador, pois estávamos andando sobre um cume exposto, uma das laterais da cratera vermelha (a Red Crater tem uma cor parecida com um cenário marciano, pela presença de óxido de ferro).
vídeo andando pela borda da Red Crater,
a poucos metros do topo
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Red Crater |
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Red Crater e o vulcão Ngauruhoe |
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este é o caminho por onde andamos - o vento parecia que iria carregar a gente! A altitude também dava medo!
|
A vista alcança grandes distâncias para todos os lados aqui. O vento, bem forte, parecia que arrancaria o celular de nossas mãos (na verdade o meu medo era mais esse naquela hora).
Mas não é muito extensa essa parte em que se tem que andar com forte ventania, e ficando na linha da trilha não tem perigo.
vídeo do ponto mais alto da trilha
No final dessa parte, havíamos percorrido 8,2 Km e ainda faltavam 11,3 Km. Eram 14:30 hs.
Estávamos, então, para iniciar a tal da descida íngreme que haviam nos falado alguns momentos atrás. Haja coragem!
Resolvemos começar a descer devagar, já que dava pra ver gente lá embaixo, mais a frente na trilha. Isso aí dá pra descer sim - pensei. Então vamos!
Paramos
em um ponto, ainda no alto, no meio da descida, para fazer um rápido lanche, buscando nos acalmar
para continuar a caminhada. Sentamos próximos a outro casal que também lanchava
tranquilamente ali.
Parece que a presença de mais pessoas na mesma situação acalma a gente. A vista do local é privilegiada e dava para ver, lá em baixo, os lagos esmeralda que (uma pena), estavam com uma cobertura de gelo (só um é que dava para ver melhor).
Parece que a presença de mais pessoas na mesma situação acalma a gente. A vista do local é privilegiada e dava para ver, lá em baixo, os lagos esmeralda que (uma pena), estavam com uma cobertura de gelo (só um é que dava para ver melhor).
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não é todo dia em que a gente faz um lanche com uma vista dessas! Nesta foto a gente nota o Blue Lake no alto à esquerda, entre os picos, que estava todo branco de gelo
|
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um dos poucos lagos Emerald que estavam descongelados, visto do alto |
vídeo da parada na encosta, no meio da
descida
Quando os nossos companheiros que estavam ali terminaram o lanche, levantaram e... voltaram! Não prosseguiram a trilha, como a gente imaginava que ia ser. E agora, vamos descer sozinhos? Vamos voltar ou continuar? Ah...mas não vou voltar não – logo pensei.
Terminamos
o nosso lanche e continuamos a descida, indo aos poucos, descendo de lado, igual
a uma cabra alpina.
O tênis que calçávamos ficou todo sujo de poeira, mas não teve jeito ali.
O tênis que calçávamos ficou todo sujo de poeira, mas não teve jeito ali.
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esses bastões de caminhada evitaram muitos escorregões e quedas! |
Nesta hora, o que ajudou muito foram os bastões de caminhada alpina que trouxemos!
E, mesmo com este apoio, teve horas em que houve alguns escorregões, pois estávamos descendo uma enorme ladeira de pedregulhos, com uma inclinação bem forte. Subir deve ser extremamente difícil, por esse motivo é que a trilha tem mesmo que ser nesse sentido que fizemos. Pelo menos a gente foi descendo aos poucos, buscando minimizar os escorregões. Tudo deu certo!
5ª etapa – Emerald Lakes até Ketetahi Hut e Ketetahi Parking
Terminada a grande descida, passamos próximo aos Emerald Lakes (do nosso lado direito), contornando a Central Crater (do nosso lado esquerdo). Aqui, mais um percurso quase plano, em que também havia muito gelo.
O incrível é que nesta etapa já não vimos mais ninguém na trilha. Parece que éramos os últimos a passar por ali naquele dia! Avistamos apenas um helicóptero sobrevoando bem acima dali onde estávamos.
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passando próximo aos Emerald Lakes |
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mais um campo de neve para atravessar! Nesta hora e neste ponto não havia mais ninguém passando pela trilha! |
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nesta foto, dá pra notar as estacas que demarcam a trilha. Ao fundo, vemos o Ngauruhoe (no centro à esquerda) e a borda da Red Crater (no centro à direita) por onde havíamos descido. |
Todavia, não nos aproximamos muito dos lagos porque nessa hora já era preciso apressar os passos. Uma pena porque eu queria ter parado um pouco por lá. É que já eram 15:30 hs e ainda não estávamos nem na metade do caminho. Andamos 9 km. Faltavam 10,4 km.
Mas
esta etapa final que ainda faltava, apesar de representar mais da metade da
extensão de toda a trilha, é bem mais fácil! Nos 7 km finais prevalecem
descidas suaves. Deste modo, hoje eu arriscaria dar uma parada mais próximo dos
lagos para admirá-los.
Após
passar por essa parte mais baixa, próxima aos lagos esmeralda, houve mais uma
subida com pedras e aumento, novamente, do vento. Mas, desta vez, não assustou
como aquela subida que fizemos após a South Crater (final da 3ª etapa).
Andamos,
após esta subida, por uma parte mais alta em que já se via de longe os vulcões Ngauruhoe
e Tongariro. Do nosso lado direito estava o Blue Lake. Mas, uma pena que estava
todo congelado.
Seguimos
adiante até começar a passar por trás do Monte Tongariro, que encobriu a visão
do Ngauruhoe. Era o início da despedida dessa grande aventura que foi a
travessia do Tongariro.
A
partir daqui, foi só descida.
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última vista do segundo campo de gelo, com o Ngauruhoe e Tongariro |
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Início da descida. O gelo começa a sumir |
Começávamos a ter vista da grande planície ao norte do Parque Nacional, com o lago Rotoaira, e um pouco mais distante o grande Lago Taupo. A neve ia sumindo aos poucos. A vegetação alpina ia reaparecendo.
Neste
trecho, o interessante foi ver os escapes de fumaça que saíam da encosta do
vulcão em alguns lugares um pouco distantes da trilha. Incrível mas a gente
estava ainda andando em uma gigantesca panela de pressão da natureza!
Continuamos a descer até chegar, às 17:15 hs, a um abrigo para montanhistas, o
Ketetahi Hut.
Ali
naquele lugar havia um banheiro. Olhei o meu celular e o John, do hotel, havia
mandado um SMS perguntando onde estávamos e se estava tudo bem. Respondi, dizendo
que devíamos estar chegando em mais 1 hora e meia no estacionamento Ketetahi, o
final da trilha.
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muitas escadas descendo |
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visão para um grande lago, o Rotoaira |
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Katetahi Hut |
Recomeçamos a descer, até um ponto que começa uma mata, e dentro dela até um pequeno riacho.
Aí a gente percebe que caminhada incrível foi o Tongariro! Vimos, durante um dia, todo tipo de cenário.
Da paisagem alpina à rocha, à neve, à paisagem alpina, à mata!
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paisagem de montanha, em sua parte final |
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de repente, entramos no meio de uma mata |
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Andando pela mata. Pensar que agora há pouco estávamos na neve!!! Muda tudo bem rápido! Isto é New Zealand!
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Chegamos felizes no ponto final, exatamente às 19hs, na hora marcada, e o John estava lá, pontualmente nos esperando.
Tiramos uma última foto ali, para registrar a conclusão do nosso percurso.
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Finalmente, completamos a trilha! Sensação de vitória! |
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Estávamos
lá! Estávamos lá!!! – pensamos.
Um desafio vencido! Um dia inesquecível para nós, sem dúvida!
Um desafio vencido! Um dia inesquecível para nós, sem dúvida!
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visão das montanhas enquanto voltávamos de carro. Pensar que encaramos aquilo lá! Inesquecível!
|
No final, concluímos que foi ótimo ter feito desta forma: Um transporte para nos levar e nos buscar, independentemente de ter que acompanhar um grupo. Saiu um pouco mais caro, mas pudemos parar para lanchar e para tirar fotos e fazer vídeos toda hora em que decidimos. Fizemos o trajeto no nosso ritmo, e levamos 9 horas para completar.
De volta a National Park Village
Chegamos ao hotel e aproveitamos a hidro aquecida para relaxar um pouco.
Depois,
saímos e fomos ao restaurante ali perto onde tomamos uma sopa para recarregar
as energias. O restaurante é o Schnapps Bar, tocavam músicas de rock muito boas!
Diga-se
de passagem, os kiwis têm excelente gosto musical e percebemos isso nas FMs
deles. Ficamos fãs da The Sound, que só toca classic rock, músicas
ótimas para estradas. Clicando neste link, você escurará o som que nos acompanhou naquelas estradas. Mas também há muitas outras boas rádios FMs)!
10º dia – 05/outubro/2017 –
Whakapapa Village
Depois
do que fizemos no dia anterior, este acabou sendo um dia para relaxar.
Acordamos tarde. Nem lembramos que havia café da manhã no hotel e então tomamos
café no quarto, já que havia ali dentro uma minicozinha à nossa disposição.
Foi
quando matei a curiosidade e pude experimentar o Vegemite (produto semelhante
ao britânico Marmite). É um alimento feito à base de leveduras, rico em
vitamina B, com um aspecto de chocolate, mas um sabor salgado indescritível.
Lembra, de longe, um caldo de carne com vinagre, sei lá!
Os kiwis, australianos e britânicos é que conhecem bem essa iguaria, e costumam comer no pão. É uma coisa diferente para nós brasileiros, e com um sabor bem estranho!
Os kiwis, australianos e britânicos é que conhecem bem essa iguaria, e costumam comer no pão. É uma coisa diferente para nós brasileiros, e com um sabor bem estranho!
vídeo: Quer algo que exija mais coragem do que atravessar o Tongariro? Só mesmo
experimentar o Vegemite (correção do vídeo: a pronúncia é vegemaite!!!).
Como já estava quase ao meio-dia, optamos por sair e passar no Schnapps Bar mais uma vez.
Desta vez comemos algo realmente gostoso! Pedimos um Fish N Chips, que estava farto e delicioso!
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este é o Schnapps Bar, logo na entrada do National Park |
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um dos melhores Fish N Chips que comemos na NZ! |
De lá, pegamos o carro e fomos até a Vila Whakapapa, que funciona como base para as atividades na neve no Monte Ruapehu, o maior e mais alto dos vulcões no Tongariro National Park.
A estação de esqui funciona aproximadamente 7km adiante da Vila Whakapapa, subindo a encosta do Ruapehu.
Primeiramente,
paramos no Visitor Center (I-site) da vila Whakapapa para conhecer.
O local também tinha uma exposição gratuita sobre vulcanismo e evolução dos equipamentos de ski.
O local também tinha uma exposição gratuita sobre vulcanismo e evolução dos equipamentos de ski.
Pegamos
o carro e subimos até a estação de esqui, pela Bruce Road. Chegamos lá já no
meio da tarde. A maioria das pessoas já parecia estar lá desde cedo. Há vários
estacionamentos e estava bem cheio de visitantes.
Como
estávamos lá para relaxar, nada mais tranquilo que o Happy Valley, uma área não
muito grande, cercada de paredes rochosas, logo ali próxima dos
estacionamentos, dedicada a principiantes e crianças.
Alugamos,
então, um Sledding (são uns trenozinhos de plástico onde a gente desce
sentado), e alternamos descendo em uma
área destinada para essa diversão. Só tinham crianças, a gente, e uma família
de indianos que estavam felizes da vida de ver neve.
A descida é curta, deve ser no máximo uns 100 m deslizando quase no plano. Depois de descer, uma esteira leva a gente de volta pra descer de novo.
Moleza! Depois de atravessar um Tongariro, nada mais relaxante e fácil!
A descida é curta, deve ser no máximo uns 100 m deslizando quase no plano. Depois de descer, uma esteira leva a gente de volta pra descer de novo.
Moleza! Depois de atravessar um Tongariro, nada mais relaxante e fácil!
A
estação oferece mais atrações. Uma delas é o teleférico. Subindo o teleférico,
há o Knoll Ridge Café. Situado a 2020m acima do nível do mar, é a cafeteria
mais alta da NZ, e deve ter uma vista e tanto.
Acabamos não indo por que já eram quase 4 horas da tarde, o povo já estava todo indo embora e as atividades ali se encerrando. Lembram-se de quando falei, em Rotorua, de que na NZ tudo fecha cedo? Pois é....
Voltamos
ao carro e de lá, novamente na Whakapapa Village, onde andamos para conhecer um
Hotel muito bonito que fica lá, o Chateau Tongariro. Lugar bacana para se
hospedar!
Na próxima postagem desta viagem pela Nova Zelândia, seguiremos rumo à capital Wellington! Não perca!
Veja os posts já publicados desta série sobre a Nova Zelândia:
Introdução
Dias 1 e 2 - Auckland
Dias 3 e 4 - Coromandel, Hobbiton, Hamilton
Dias 5 e 6 - Waitomo Caves e Rotorua
Dias 7 e 8 - Rotorua e Taupo
Dias 9 e 10 - Tongariro National Park
Dias 11, 12 e 13 - Wellington
Dias 14 e 15 - Kaikoura e Hanmer Springs
Dias 16 e 17 - Marborough e Nelson
Dia 18 - Abel Tasman National Park
Dias 19 e 20 - West Coast
Dias 21 e 22 - Haast Pass e Wanaka
Dias 23 e 24 - Queenstown e Glenorchy
Dias 24 e 25 - Queenstown e Arrowtown
Dias 26 e 27 - Southland
Dias 28 e 29 - Dunedin
Dias 30 e 31 - Monte Cook
Dias 32 e 33 - Lake Tekapo
Dias 34, 35 e 36 - Christchurch
Dias 37 e 38 - Auckland - parte 2
Dias 1 e 2 - Auckland
Dias 3 e 4 - Coromandel, Hobbiton, Hamilton
Dias 5 e 6 - Waitomo Caves e Rotorua
Dias 7 e 8 - Rotorua e Taupo
Dias 9 e 10 - Tongariro National Park
Dias 11, 12 e 13 - Wellington
Dias 14 e 15 - Kaikoura e Hanmer Springs
Dias 16 e 17 - Marborough e Nelson
Dia 18 - Abel Tasman National Park
Dias 19 e 20 - West Coast
Dias 21 e 22 - Haast Pass e Wanaka
Dias 23 e 24 - Queenstown e Glenorchy
Dias 24 e 25 - Queenstown e Arrowtown
Dias 26 e 27 - Southland
Dias 28 e 29 - Dunedin
Dias 30 e 31 - Monte Cook
Dias 32 e 33 - Lake Tekapo
Dias 34, 35 e 36 - Christchurch
Dias 37 e 38 - Auckland - parte 2
que dia mágico! trilha inesquecível!
ResponderExcluirTentamos transmitir a emoção de cada momento com nossos vídeos... quero muito voltar lá um dia!!!
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