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Relato de viagem de motorhome pela Nova Zelândia: Dias 24 e 25 - Queenstown e Arrowtown

Queenstown e Arrowtown: viagem de motorhome pela Nova Zelândia
Queenstown
* Continuação dos posts sobre a viagem de 38 dias dos amigos Rodrigo e Elis à Nova Zelândia

Veremos, nesta postagem, a continuação do dia 24, mostrando um pouco mais de Queenstown e, ainda, conhecendo o belo vilarejo de Arrowtown.

Para rever o que já foi publicado antes aqui no blog sobre esta viagem, deixamos os links a seguir:



24º dia – 19/outubro/2017 – Queenstown (continuação)

Após o passeio em Glenorchy, que descrevemos na postagem anterior, retornamos a Queenstown, e ainda deu tempo, no mesmo dia, de curtir um pouco mais da cidade da Rainha!


de volta a Queenstown!!!

Estacionamos o motorhome na Park Street (na parte ao longo do lago, próximo ao Queenstown Gardens) - coordenadas -45.036038, 168.665963.

Naquele lugar tranquilo, além de poder estacionar sem problemas, temos mais uma vista bonita, do Frankton Arm, uma das baias do lago Wakatipu próximas a Queenstown, entre o Jardim Botânico e  a localidade vizinha de Frankton, onde fica o aeroporto de Queenstown.


olhando de baixo para cima: temos a parte central de Queenstown e a marina; uma pequena praia; a península onde fica o Jardim Botânico; o Frankton Arm (uma das baías do lago); e logo acima outra península onde há um campo de golfe - todo esse caminho pode ser feito de bicicleta na Lake Wakatipu Ride, uma das muitas trilhas existentes próximas a Queenstown - como estávamos a pé, apenas andamos um pouco no Jardim Botânico, e na região central da cidade

mapa com trilhas - fonte: Queenstown Trail

este é o Frankton Arm com as montanhas Remarkables ao fundo - é a vista do lago Wakatipu a partir da Park Av, onde estacionamos - estes lugares são uma parte da trilha Lake Wakatipu Ride


Queenstown Gardens


Os Jardins de Queenstown estão localizados em uma pequena península na costa do Lago Wakatipu. 







É pequeno e bem cuidado. 

De alguns pontos, oferece uma bela vista da cidade.














mesmo estando na primavera, há árvores que oferecem diferentes cores, como se estivéssemos no outono - bonito demais!




a vista de Queenstown a partir do Queenstown Gardens - observem uma pequena construção no alto do morro no centro à esquerda, logo atrás da cidade: este morro é o Bob's Peak - subimos de teleférico no dia seguinte; de lá de cima é que se tem a belíssima vista que colocamos no início desta postagem

Não resistimos e saímos dos Gardens para dar mais uma voltinha na cidade. 

Logo ao sair de lá, a gente passa por uma pequena praia em que muita gente jovem e bonita apreciava o pôr do sol.


todos na beira do lago Wakatipu, curtindo o pôr do sol

Ao final desta prainha, há uma estátua de um homem com uma ovelha. 

Trata-se de William Rees, um dos primeiros colonizadores europeus na região de Otago, e considerado o fundador de Queenstown. 



Atrás da estátua está a chocolateria e sorveteria Patagonia de Queenstown. 

Já havíamos experimentado o sorvete deles em Wanaka, e realmente é ótimo!


Queenstown Mall


Também a partir deste ponto, em que há a estátua de William Rees, começa a rua que delimita o Queenstown Mall, que é formada por uma rua de pedestres com várias lojas e restaurantes. 

Andamos pela cidade para dar uma olhada nas lojinhas. 

Queenstown tem muitas opções, e também lanchonetes.








Retornamos ao motorhome e seguimos para o lugar onde passamos a noite, desta vez, em um Top 10 Holiday Park, que fica a 6 km de Queenstown. 

Esta foi a nossa quarta noite, na ilha sul, em um camping pago, mais uma vez um Top 10 (antes, estivemos no Top 10 de Picton, Franz Josep e Wanaka).



25º dia – 20/outubro/2017 – Queenstown - Arrowtown


Mais um dia de sol e céu azul em Queenstown! 

Nesta manhã, fomos conhecer a famosa vista da cidade!


a mesma praia onde passamos no fim de tarde anterior - dia bonito para subir o Bob's Peak!

Voltamos para a cidade, estacionamos o motorhome no mesmo lugar do dia anterior, a Park Street.


Skyline Gondola e Skyline Luge



A Skyline Gondola é um teleférico que liga o centro de Queenstown ao Bob's Peak, com ganho de 450 metros de elevação. 

Uma alternativa ao teleférico é subir por trilhas. 

Neste caso, o tempo de subida é em torno de 1 hora.


o ponto de subida do teleférico - as gôndolas também possibilitam levar bicicletas acopladas; aqui, já compramos ingressos para descer as ladeiras que há lá em cima, no luge

A vista de cima da montanha é linda! 

Lá, a primeira coisa que fomos ver é o mirante, de onde poderá ver a cidade de Queenstown, uma das vistas mais espetaculares da NZ!


no topo, há este restaurante, e também um mirante


vista absolutamente espetacular!!!


neste lugar, há pontos para descida de montain bike, parapente, etc...além do restaurante, há mesas externas para lanches - um lugar e tanto!

Bungy Jump

Ao falar em Queenstown, a capital dos esportes radicais, não dá pra deixar mencionar esse esporte louco! 

O Bungy Jump se popularizou no mundo, principalmente a partir de sua divulgação comercial por Alan John Hackett, um neozelandês.


No alto do Bob's Peak, num ponto um pouco abaixo do restaurante, há uma base para o salto de Bungy Jump.

Queenstown tem alguns pontos para o salto, e este é o com a menor queda, mas, por outro lado, certamente, é o que conta com a vista mais bonita. Não pulamos, mas estamos mencionando aqui, pois é uma coisa bem representativa, relacionada ao lugar. O salto também é bem caro, e dura só uns segundos. Mas, além da coragem pra encarar o preço, ainda tem que ter coragem para o salto em si. Não é bem o nosso perfil! 😅

A plataforma para Bungy Jump do Bobs Peak

Luge

Agora sim uma diversão que acho bem mais legal e inofensiva. O Luge, aqui, é semelhante ao de Rotorua, na Ilha Norte.

É uma espécie de carrinho de rolimã, que desce uma pista cênica. Acredito que é a mesma empresa, até pela semelhança. As pistas ficam na parte acima do restaurante.

As pistas, aqui, são mais curtas que as de Rotorua, mas com um visual mais bonito. 


as pistas são mais curtas que as de Rotorua, mas as vistas...


Entre as pistas, há passagens para quem quiser se sentar nas muitas mesas existentes - espaço para todos: pilotos velozes, trilheiros, e também para quem quer só sentar numa mesa e curtir toda essa vista e alto astral!
Em Queenstown há duas pistas: A Blue Track, com descidas sempre suaves, curvas fáceis; e a Red Track, uma pista com algumas descidas mais acentuadas e que proporcionam mais emoção. É necessário fazer, em primeira descida, a Blue Track. 


No início da primeira descida, a Blue Track, eles fazem um carimbo na nossa mão. 

Depois, é só mostrar que já tem esse carimbo e aí você já está "experiente", e pode escolher a pista. 

Descemos nas duas e adoramos!


prontos para a ação!

Como em Rotorua a descida era longa e o arquivo do vídeo ficou muito grande, acabei não mandando para o You Tube. 

Para compensar, aqui a gente mostra a descida nas duas pistas.


Vídeo: A descida da Blue Track


Vídeo: A descida da Red Track


Compramos a subida da gôndola combinado com 3 descidas. Mas, se fosse hoje, compraria com 5 descidas de luge, porque é muito divertido! 

Ah, como eu gostaria que isso existisse e fosse comum no Brasil!

Ivan Clarke Gallery


Descemos o teleférico (gôndola) do Bob’s Peak de volta para a cidade, para ver uma atração muito diferente em Queenstown. 

A cidade apresenta algumas belas galerias de arte, mas uma que gostamos em especial foi esta, a Ivan Clarke, localizada na Camp Street.







A entrada é gratuita. 

Além de belos quadros de paisagens lindas da NZ, o que mais chama a atenção são os quadros da série The Lonely Dog, que retratam cães (e alguns também gatos) em situações humanas bem inusitadas!


o artista é realmente inspirado e criativo!

tem como não gostar?


paisagens inspiradas no Milford Sound, um dos nossos próximos destinos!



Aproveitamos, depois, para passar novamente em uma das agências de turismo e já garantimos o nosso ingresso para um passeio de barco em Milford Sound, os famosos fiordes da Nova Zelândia, um dos nossos próximos destinos. 

Optamos por fechar pela GoOrange. 

Foi uma sugestão do pessoal do escritório de informações turísticos, pois eles estavam com um preço bem abaixo da média e em parceria com uma outra empresa que opera em barcos grandes e bem confortáveis, a Real Journeys. Então, nem tivemos dúvidas!

A nossa despedida de Queenstown foi passando pelo Village Green, um espaço ao ar livre, com alguns terraços para as pessoas relaxarem ao redor de um riacho. 

Ali havia um palco onde alguns músicos estavam tocando jazz. Queenstown é uma cidade animada, com os mais variados tipos de eventos e festivais. Vale a pena sempre checar o calendário de lá.


muita gente curtindo um jazz; um palco montado sobre um riacho límpido com pássaros e patos, bem no meio da cidade, o Village Green!

Queenstown é, realmente, um lugar inesquecível! 

Uma cidade movimentada, com diversas opções; muitas diversões existentes por lá, que nem tivemos tempo para aproveitar e conhecer. 

Acredito que outras ótimas formas de conhecer bem a região deve ser alugando uma bike, e se lançar em uma das muitas rotas entre Queenstown e Arrowtown, ou de fazer uma trilha subindo algum dos morros ao redor, como a Queenstown Hill ou a Ben Lomond – esta última, só para os fortes!

Mas acredito que cumprimos com o nosso propósito de ter uma visão geral de lá, como mais um lugar de nossa roadtrip pelo país inteiro. 

Futuramente, será bem legal voltar lá e fazer uma dobradinha com Wanaka, dois lugares onde, juntos, pode-se passar mais de 1 semana tranquilamente!


Arrowtown



Saímos de Queenstown e fomos a Arrowtown.

Vindo de Wanaka, fica um pouco antes de Queenstown, mas deixamos de conhecê-la na chegada por causa dos problemas com a Britz e o motorhome, narrados na postagem anterior.

Arrowntown está a 20 Km de Queenstown, e é um dos povoados mais pitorescos da Nova Zelândia.



A vila surgiu em 1862, durante o auge da corrida do ouro em Otago. 

É um lugar que se conservou muito bem desde o século retrasado. 

Suas belas construções lembram uma cidadezinha de filme de velho oeste americano.









São, basicamente, duas ruas desta parte histórica, e dá pra conhecer tudo a pé em menos de uma hora. Há muitas lojinhas interessantes e também uma Chocolateria Patagonia. Mas tudo fecha cedo, como acontece em quase todos os lugares menores da Nova Zelândia. 

No entanto, acho que o lugar poderia ser restrito a pedestres, pois a presença de carros modernos destoa no cenário. 

Fizemos um esforço fotográfico para conseguir registrar a beleza de Arrowtown sem os carros!

Pelo que pesquisamos, a cidade fica ainda mais bonita com as cores das árvores no outono.






essa é uma das ruas que fica bastante bonita com as cores do outono




Lakes District Museum & Gallery



O Lakes District Museum é uma das principais atrações de Arrowtown como forma de compreender a história da região. 

Acabamos não tempo hábil para ver, pois quando chegamos já estava quase na hora de fechar. 

Apresenta exposições sobre os dias difíceis dos pioneiros durante a era da corrida do ouro.






Povoado chinês


Os vestígios de um antigo povoado chinês são outra atração de Arrowtown, praticamente uma relíquia arqueológica, e que mostra como foi considerável a presença dos chineses na região desde os primórdios.







Com algumas construções feitas por mineradores chineses em 1868, esta área histórica com abrigos restaurados exibe um quadro dos tempos antigos, e as condições precárias dos mineradores naquela época.


Seguindo viagem...


Saímos de Arrowtown às 18:50 hs e seguimos viagem. 

Haveria uma longa estrada pela frente até chegar ao Milford Sound. Seguimos a SH 6 rumo ao sul. Optamos por eliminar um trecho da estrada já neste dia, e dormir em um camping free que havia no meio do caminho.

Escolhemos passar a noite, mais uma vez, nas margens do Lago Wakatipu, desta vez no lado sul do lago. Ficamos na Drift Bay (Coordenadas -45.293636, 168.760868), poucos quilômetros antes de Kingstown.

Chegamos a dirigir até Kingstown, mas vimos que é uma vila que não tinha nada a ver com Queenstown, tanto que estava deserta quando passamos, já de noite. Optamos, então, por voltar uns quilômetros e ficar por ali, naquele free camping na beira do lago.

Foi mais um belo lugar para parar o motorhome! Registramos imagens no dia seguinte.

E daqui, começaremos nossa próxima postagem, rumo às distantes localidades de Southland!

Na próxima postagem, mostraremos a continuidade desta imensa roadtrip pela Ilha Sul da Nova Zelândia

Seguiremos rumo a Milford Sound, o majestoso fiorde que é uma das grandes atrações do país. E o próprio caminho até lá já se revelou surpreendente!

Veja outros posts já publicados desta série sobre a Nova Zelândia:




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Rodrigo

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