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Relato de viagem de motorhome pela Nova Zelândia: Dias 23 e 24 - Queenstown e Glenorchy

Queenstown e Glenorchy: viajando de motorhome pela Nova Zelândia
Queenstown e Glenorchy: viajando de motorhome pela Nova Zelândia
* Este post é parte de uma série de postagens super completa sobre a viagem de 38 dias dos amigos Rodrigo e Elis à Nova Zelândia

Veremos, nesta postagem, a chegada de nossos amigos a Queenstown, uma das referências mundiais dos esportes radicais e de aventura, mas também famosa pelas belas paisagens cinematográficas

Para rever o que já foi publicado antes aqui no blog sobre esta viagem, deixamos os links a seguir:



23º dia – 18/outubro/2017 – saída de Wanaka - chegada em Queenstown

Acordamos e já era hora de seguir viagem. 

Deixamos Wanaka rumo ao sul, pela Cardrona Valley Road.


Cardrona e Cardrona Hotel


O primeiro lugar em que paramos, em nossa viagem rumo a Queenstown, foi o Cardrona Hotel

Fica a 25Km ao sul de Wanaka, Cardrona foi, originalmente, um vilarejo de alguns chalés e um hotel de 1863. 

Hoje é um alpine resort e centro de ski.


Queenstown e Glenorchy: viajando de motorhome pela Nova Zelândia


Queenstown e Glenorchy: viajando de motorhome pela Nova Zelândia


Queenstown e Glenorchy: viajando de motorhome pela Nova Zelândia

Não havia mais neve ali, quando passamos, mas valeu a pena dar uma parada, entrar e conhecer o hotel e tomar um café ali, naquele ambiente agradável que parece ter parado no tempo!

Seguimos para Queenstown pela Crown Range Road, uma estrada com bastante elevação.



Crown Range Summit


Um ponto em que vale a pena parar é o primeiro mirante em que se pode avistar Queenstown bem de longe, ver os aviões em linha de descida entre as montanhas, direto para o aeroporto de Queenstown.


Queenstown e Glenorchy: viajando de motorhome pela Nova Zelândia

Queenstown e Glenorchy: viajando de motorhome pela Nova Zelândia
o avião da Air New Zealand se aproxima entre as montanhas - deve ser uma visão e tanto para os passageiros!

avião se aproximando de Queenstown, e a pista do aeroporto





vídeo: Mirante Crown Range Summit


É um lugar em que estava ventando forte e fazendo também muito frio. Minhas mãos quase congelaram ali! 

Este mirante é o Crown Range Summit, um ponto a 1076 m de altitude. Fica a 13 Km de Cardrona e a 29 km de Queenstown. 

As coordenadas são:  -44.992496, 168.938769.


na medida em que vamos descendo o vale, começamos avistamos melhor a região de Queenstown - nesta foto, a cidade ainda aparece bem pequena, bem no centro da foto

Estávamos pensando em passar, primeiramente, em Arrowtown, uma bela vila nos arredores de Queenstown. 

Mas, como precisávamos buscar a sede da Britz (a locadora do motorhome) para verificar alguns problemas no veículo, optamos por seguir direto para Queenstown.


vídeo: descendo para Queenstown


Então, o primeiro lugar aonde fomos em Queenstown, por incrível que pareça, não foi nenhuma atração. 

Fomos direto ao escritório da Britz para reclamar. Os escritórios deles na Ilha Sul eram apenas em Christchurch e aqui em Queenstown.


Frankton


Ficava próximo ao aeroporto, em Frankton, um subúrbio de Queenstown, onde também há grandes lojas e supermercados.

estacionamentos amplos, lojões e supermercados, e até aeroporto em Queenstown? existe sim, em Frankton! aqui, com as Remarkables ao fundo, as famosas montanhas que marcam presença na paisagem de Queenstown

O perrengue com a Britz continua


Para quem leu a nossa postagem sobre nossa passagem por Picton e Nelson, no Norte da Ilha Sul, já teve uma ideia da chateação que tivemos com a Britz.

É que além do tempo perdido em Nelson com o problema do tanque de água que vazava, ainda havia vários outros defeitos que foram se revelando no motorhome: era a porta da casinha que não abria por dentro (tínhamos que descer do carro sempre pelas portas da cabine), era uma janela que não abria e impedia de ventilar por dentro; era o aquecedor a diesel (para quando não estivéssemos em camping pago) que não aquecia bem o interior do veículo, de modo que a gente passou muito frio durante as noites; era o aquecedor da água do banho, que demorava demais para aquecer a água (motivo que acabamos não tomando banho dentro do motorhome), dentre outros problemas.

Queríamos que trocassem nosso veículo por outro mais novo, mas, para nossa surpresa, não fizeram isso, e ainda nos deixaram esperando por 2hs até consertar os problemas...num dia de céu azul em Queenstown dá desespero perder esse tempo! Mais um desrespeito ao consumidor!

Bom, mas nessa hora, o que tínhamos a fazer era abstrair disso, para poder continuar curtindo a viagem.


A dica, então, é sempre testar absolutamente TUDO na hora de pegar um motorhome na locadora, o que não fizemos na empolgação de sair logo para conhecer os lugares.


Queenstown



Diferente de Wanaka, Queenstown, é consideravelmente maior. 

Pode também ser uma cidade pequena e em perfeita harmonia com a natureza, mas é muito bem servida comercialmente, e é muito mais vibrante (tanto que é uma rara exceção na Nova Zelândia, como um lugar onde não fecha tudo tão cedo). 

Tem até um bom aeroporto aonde chegam jatos de porte. Ou seja, é um local de fácil acesso turístico mesmo para quem não queira dirigir tanto até aqui, e um destino praticamente obrigatório para quem vai à Nova Zelândia.

Queenstown é, certamente, a cidade mais atrativa ao turismo na Nova Zelândia. 

É uma das cidades mais bonitas do mundo, pela sua localização privilegiada, e, por isso faz jus ao nome “cidade da rainha”.

É localizada nas margens do lago Wakatipu, de frente para belas montanhas, as Remarkables (que, no final de outubro ainda tinham um pouco de neve no topo
).





A cidade é conhecida, também, como a capital dos esportes radicais. Um lugar de puro alto astral, muito movimentada! Correspondeu às nossas expectativas como um dos grandes destaques da viagem!

O nosso primeiro contato com a cidade foi no St Omer Park, um parque entre o lago e a Lake Esplanade, a avenida que faz a saída da cidade pela direção do lago.

Estacionamos o motorhome no final da Lake Esplanade, um dos poucos lugares onde se pode parar gratuitamente um veículo assim por lá (outro lugar em que paramos, em outras ocasiões, foi a Park Street (na parte ao longo do lago, próximo ao Queenstown Gardens). Andamos em direção à região mais central da cidade.







Pelas margens do lago, observamos as belas lanchas, esculturas presentes na orla, e muitas pessoas jovens que tomavam sol nos gramados.


não podia faltar uma homenagem ao kiwi!

andando pela marina



Uma diversão radical de Queenstown! 

Um submarino com formato de tubarão, que navega e mergulha em alta velocidade, e até é capaz de saltar com tudo para fora da água! 

O passeio é proporcionado pela Hydro Attack. Achei legal, mas meio caro. 

Ficou para a próxima!

Earnslaw Park

por aqui, tem todo tipo de passeio de barco

estátua de William Gilbert Rees, considerado o fundador de Queenstown

As agências que oferecem passeios turísticos são muitas. 

É comum elas colocarem os preços dos diversos passeios disponíveis em placas, logo na porta. 

De um modo geral, os preços são bem parecidos, se não iguais, e não tem nada barato! 

Tem que selecionar mesmo o que mais se quer fazer por lá, ou então ir bem preparado.



Aproveitamos os primeiros momentos em Queenstown também para conferir a famosa hamburgueria Fergburger, localizada na Shotover Street. 

Realmente delicioso! 

Recomendo!





Também fomos ao Travel Money, trocar uns US$ por NZD. Fica a 100 m do Fergburger, na mesma rua.

Passando em uma das muitas casas de informação turística, aproveitamos para confirmar a previsão do tempo para os próximos dias, e tomamos informações sobre passeios. 

Estávamos com sorte, pois o dia seguinte seria de sol!


esse prédio com o relógio é onde fica o I-Site oficial de Queenstown; mas aqui, diferente das outras localidades, há diversas agências que vendem passeios e também prestam todo tipo de informação

Já vínhamos com a ideia de fazer um passeio com barco e canoas infláveis a partir de Glenorchy, uma pequena localidade próxima a Queenstown (46 km).

Verificamos que podíamos comprar logo ali em Queenstown os ingressos. Foi melhor assim, para garantir o nosso passeio antecipadamente. Optamos por fazer esse passeio, então, no dia seguinte. 


Para tanto, seria ótimo dormir bem próximo de Glenorchy para já estar lá bem cedo, não correr risco, assim, de perder o passeio. Então, deixamos para curtir Queenstown nos dias seguintes e seguimos para lá.



Glenorchy - Queenstown Road


Voltamos ao motorhome e saímos de Queenstown rumo a Glenorchy. 

A estrada é bastante cênica, há vários pontos em que vale a pena parar para apreciar o visual! Deste modo, levamos mais de uma hora para percorrer apenas 35 km. 

Wilson Bay


Paramos em alguns pontos logo na saída de Queenstown. 

Primeiramente, Wilson Bay, que é um local ótimo para pique niques.



Twelve Mile Delta


Em seguida, a apenas 2 km dali, passamos em Twelve Mile Delta, um camping pago mantido pelo DOC (que não chega a ter o conforto de um camping particular como o Top 10), que requer o pagamento de uma taxa para pernoitar.

É uma alternativa para ficar próximo a Queenstown, num lugar bonito e com acesso próximo a muitas trilhas.


por esta ladeira, descemos da Glenorchy Road para o camping em Twelve Mile Delta



Outro camping público pago (mantido pelo DOC), que gostaríamos de ter visto, mas não fomos devido à falta de tempo, era o Moke Lake, que fica no alto dos morros no entorno de Queenstown.

O acesso para lá fica logo na saída de Queenstown, na Moke Lake Road.

O destaque, lá, é um lago em formato de ferradura, e acho que deve ser legal conhecer o local mesmo para quem não vai ficar lá acampado, pois também parece ser um local bem cênico.

Ficou para a próxima.

Outras vistas fantásticas na Glenorchy Road


vídeo: Glenorchy Road


Fomos para mais perto de Glenorchy. 

Continuamos a parar em mais alguns mirantes na beira da estrada.











Passamos a noite em um camping free, na beira do lago, o Little Stony Creek, no meio do caminho, a 6,5 km de Glenorchy e 39 km de Queenstown (coordenadas: -44.903660, 168.411586). 



Como não podia deixar de ser, também é um local bem cênico. 



Chegamos na hora do pôr do sol!






vídeo: camping free nas margens do Lake Wakatipu



Há, ainda, mais outros dois campings frees nesta estrada (Twenty Five Mile Stream e Meiklejohns Bay), mas, por sorte, conseguimos ficar no Little Stone Creek, que é o mais perto possível de Glenorchy.


24º dia – 19/outubro/2017 – Glenorchy e Queenstown

Acordamos ao amanhecer neste dia e fomos direto para Glenorchy, chegando lá às 7:30 hs da manhã. 


Glenorchy fica na extremidade norte do lago Wakatipu, na foz do Rio Dart. 


A região de Queenstown e Glenorchy é tão bonita que foi utilizada para algumas filmagens do filme Senhor dos Anéis.


Dart River Funyaks


O Dart River Funyaks, oferecido pela empresa Dart River é um passeio bastante caro, mas que vale a pena fazer, pois preenche um dia inteiro com a oportunidade de ver belíssimas paisagens, além de muita emoção e gosto de aventura.


Às 8 horas a empresa já tinha aberto e podíamos começar a preparação. 


Eles nos emprestam roupas apropriadas de neoprene, para podermos nos molhar e ter proteção térmica. 


O gorrinho ficou de brinde e pudemos levar como lembrança.

fomos os primeiros a chegar na sede da empresa - antes mesmo dos funcionários!!!

A primeira coisa a fazer é trocar de roupa - eles fornecem tudo - e ficar pronto para a aventura!

Dicas: é um passeio por rios e, em certas horas, pode molhar. 

A melhor coisa, nessa hora, foi ter uma daquelas capas de proteção para o celular ficar a prova d’água.

Não é um passeio bom para usar câmera convencional.

Também usamos a GoPro, mas, como ela tem lente grande angular, não ficou muito bom pois deixou as montanhas pequeninas.

Em seguida, com o grupo todo preparado, embarcamos no ônibus da empresa que nos levou até o embarque no Jet Boat. Às 9:30 hs embarcamos.

embarcamos no ônibus da empresa, que logo chega ao cais, pois ali é tudo pertinho

todos a bordo!

primeiros momentos no jet boat!

O barco iniciou, então, a subida do Dart River. 

O interessante é que o jet boat, é um tipo de barco desenvolvido na NZ, que utiliza uma turbina como propulsão, de modo que consegue vencer a correnteza do rio em altas velocidades mesmo em locais em que é bem raso.

É um passeio bem legal, pois o barco tem ótima estabilidade, o que permite ao piloto que faça umas manobras no estilo “cavalo de pau”, sempre nos avisando, antes de fazer, girando o dedo no ar, conforme ele já tinha explicado.

Shotover Jet


Dica: há outro passeio bem famoso em Queenstown, o Shotover Jet, que é em um barco parecido, que atravessa bem rápido o cânion do Rio Shotover. 

Optamos pelo do Dart River, pois acredito que o ShotoverJet fica mais bonito no outono, quando as folhagens das margens ganham coloridos extras. 

Já o Dart River é num cenário bem aberto, com vista para amplos cenários com matas e montanhas nevadas.

O início do passeio - Jet Boat


A subida do Dart River durou uma hora, mas pareceu, lá no dia, ser apenas 10 minutos, de tão bacana que é. 

Difícil descrever!


filmando para vocês assistirem...links com vídeos logo abaixo!!!


Mas o que dá uma ideia da dinâmica do passeio, são os vídeos abaixo.  

Que bom que o passeio não terminou aqui!


vídeo: iniciando o passeio no jet boat, ainda no lago Wakatipu


vídeo: quando tinha espaço, o piloto nos divertia dando manobras em 360 graus ("cavalo de pau")!


vídeo: atravessando o rio em trechos sinuosos, que mais pareciam uma pista de corrida, aqui vemos o trecho final neste longo trajeto pelo rio


A segunda etapa - descida do rio nas funyaks


Descemos dos barcos e aí é que a gente se sentiu mesmo em um ambiente selvagem...

Muitos mosquitos agressivos atacavam a gente, os temidos sandflies!

Nessa hora, os guias nos forneceram repelentes para proteger as partes expostas (mãos, pescoço, rosto), nos deram ainda algumas orientações sobre como remar, para então entrarmos nas funyaks, umas canoas infláveis e começar a descer o rio.



Para quem não tem experiência em canoas, como é o nosso caso, foi um pouco difícil de manter o barco indo reto. Não chega a cansar muito, pois tem mais é que conseguir direcionar o barco, já que a correnteza vai levando a gente.

Às vezes a gente perdia o controle da direção da canoa, e virava ao contrário, perdia o rumo e encalhava na lateral do rio; às vezes ficava um pouco distante do grupo, depois fazia um esforço e alcançava. Mas é uma coisa bem tranquila, pois o rio é raso, a correnteza não chega a balançar a canoa.







Os guias têm paciência com a gente, principalmente comigo, que abusei do meu direito de ficar tirando fotos. 

Na verdade é um passeio mais para se encantar com o cenário ao redor.

Parada para o lanche e o canyon de águas cristalinas


Após a primeira etapa, de uns 30 minutos descendo o rio, entramos em um recuo do rio. 

Neste ponto, temos que descer e puxar a canoa para fora da água.








Nessa parada, temos direito a um almoço ao ar livre, em mesas de madeira na beira do rio, tudo já incluído no passeio. 

São sanduíches com vários tipos de opções para recheio, como queijos, carnes e saladas que podem ser colocadas à livre escolha de cada pessoa, além de sucos. 

Quando eu olhei, antes de comer, fiquei um pouco decepcionado, pois gostaria de um prato de comida (arroz e feijão, quem me dera!), mas até reconheço que estava muito gostoso. 

O pão muito bom e macio, e as opções de recheios de muito boa qualidade também.


um cenário e tanto para o lunch!

o nosso guia explicando...é como o Subway...pega o pão e vai botando o que quiser dentro - é claro que eu fui com tudo o que tinha direito!

tinha queijo brie, carne bem temperadinha...hum...não é que o rango estava bom!!!!


Após a parada, voltamos para a água por volta das 13 hs. 

Desta vez, a partir deste recuo do rio, navegamos para dentro de um pequeno desfiladeiro onde há um poço com água incrivelmente azul!





O passeio passa por um canyon e vai até onde deságua uma pequena queda d'água e depois volta.









A água ali dentro é tranquila, sem muita movimentação. 

Um lugar realmente muito bonito! 

Essa parte do passeio foi rápida, durou uns 20 minutos.


A etapa final do passeio


Saímos de lá e voltamos ao rio Dart.



Daqui para frente, foi mais uma etapa em descida, em pouco mais de uma hora.

Ao terminar, tiramos as canoas do rio, e temos a oportunidade de esvaziá-las e dobrá-las para guardar. 

Essa parte deu um pouco de trabalho, e pedi ao guia para me ajudar. Já que eu é que estava de férias, não quero ter de fazer esse esforço 😏

Mas é que eles oferecem isso tudo para cada pessoa ter a sensação de ser dona da aventura, de manejar o equipamento.



Embarcamos em um ônibus da empresa, que passou em localidades onde filmaram O Senhor dos Anéis. 

Só não gostei porque não chegaram a parar para descermos a partir daí. 

A foto a seguir foi da janela do ônibus mesmo. 



Então, nos levaram de volta à sede, em Glenorchy, onde chegamos por volta das 15hs.


De volta a Glenorchy





Trocamos de roupa e fomos dar uma caminhada por Glenorchy. 

Andamos até a Glenorchy Waterfront Reserve e Glenorchy Wharf, um pier que há na parte em que o vilarejo encontra o Lago Wakatipu.






Após esse passeio para fazer um rápido conhecimento da vila, sobretudo para curtir as paisagens deslumbrantes na beira do lago, retornamos, então, a Queenstown, chegando lá no final da tarde.


alguns mirantes em que o lago era um verdadeiro espelho!



Na próxima postagem, continuaremos contando o que mais vimos em Queenstown neste mesmo dia, e também no dia seguinte, quando também conhecemos a bela vila de Arrowtown

Veja os outros posts já publicados desta série sobre a Nova Zelândia:
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Rodrigo

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