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Trekking ao Acampamento Base do Everest: dias 10 a 15 volta do Everest Base Camp a Lukla

Trekking ao Acampamento Base do Everest: vídeo sobre os dias 10 a 15 na trilha, no caminho de volta do Everest Base Camp até Lukla no Nepal

Namche Bazaar

Trekking ao Acampamento Base do Everest: vídeo sobre os dias 10 a 15 na trilha, no caminho de volta do Everest Base Camp até Lukla

Está no ar o vídeo sobre os dias 10 a 15 na trilha, no caminho de volta do Everest Base Camp até Lukla!

E assim chegamos ao FIM da temporada #Lipeflix sobre o trekking ao EVEREST BASE CAMP

Vocês já assistiram aos episódios 1 a 9? Se não viu os vídeos dos primeiros dias na trilha do Everest, recomendo assistir nesta ordem: 
Neste post, estamos publicando o Episódio 10 da temporada de Trekking ao Acampamento Base do Everest - sobre os dias 10 a 15 na trilha, no caminho de volta do Everest Base Camp até Lukla.

Assistam e, se gostarem, curtam, comentem, sigam o canal, ativem o sininho das notificações e tudo mais que vocês já sabem que precisa fazer para melhorar o engajamento do vídeo e fazer com que ele chegue a mais pessoas que sonham com esse trekking maravilhoso!

Ah, e lembre de mandar o link praquele seu amigo que adoraria viver esta aventura ❤️

a caminho da Pirâmide Italiana e de Periche
trilha estreita e meio assustadora a caminho da Pirâmide Italiana e de Periche

Phortse
apreciando toda a lindeza desse cenário que circunda Phortse, aninhada na encosta de uma montanha

Vídeo dos dias 10 a 15 na Trilha do Everest

Para ver o vídeo dos dias 10 a 15 na Trilha do Everest no YouTube, clique aqui.


Veja todas as fotos que publiquei na #PVnoEverest no Instagram!

Sobre o Trekking ao Acampamento Base do Everest, leia também:


caminho de volta do Everest Base Camp
no caminho de volta do Everest Base Camp até Lukla continuamos tendo sorte com o tempo de sol e céu muito azul

Trekking ao Acampamento Base do Everest: dias 10 a 15

No 9º dia da Trilha do Everest, dia 18 de novembro, finalmente alcançamos o Everest Base Camp, e foi uma adrenalina misturada com alívio e banzo hehehe...

Mas, como dizem por aí, não basta subir a montanha, você tem que descer! 

Escalar o Everest não é só chegar ao cume da montanha mais alta do mundo - você precisa chegar sã e salvo de volta ao acampamento base!

Adaptando à nossa realidade bemmm mais modesta, sabíamos que chegar ao Everest Base Camp era uma opção nossa, mas obrigação mesmo tínhamos de voltar inteiros pra casa, onde temos um aborrescente para criar. 

Sempre achei muito estranho que todos os vídeos que víamos no YouTube sobre esses trekkings ao acampamento base do Everest terminavam no EBC! Acho que todo mundo chega lá meio esgotado e, inebriados pela adrenalina de chegar, esquecem de fazer vídeos do caminho de volta - mas a volta é 50% do trekking!

Eu sempre ficava curiosa para saber mais sobre o caminho de volta, se seria tão fácil como eu imaginava, só descendo; se todo mundo fazia na volta exatamente o mesmo trajeto que tinham feito na ida...enfim, eu queria VER a volta, e isso ninguém mostrava. 

E, até semana passada, meu editor de vídeos aqui em casa [vulgo Peg] também não estava nem um pouquinho empolgado para editar o vídeo do caminho de volta do Everest Base Camp até Lukla. 

Ele é dessa mesma turma, que só quer chegar, chegar, chegar, como se a volta não fosse metade do caminho!

Mas...como vocês já sabem, eu sou brasileira...e ganhei na insistência 😝

volta do Everest Base Camp a Lukla
nosso editor de vídeos acabou concordando que a volta é metade do trekking!

Notem que comentamos várias vezes neste vídeo do caminho de volta que esse percurso não foi nada fácil - especialmente porque optamos por fazer no retorno um caminho um pouco diferente daquele que tínhamos percorrido na ida, com um desvio por Phortse, para conhecer lugares diferentes - afinal, qual é a graça de ir e voltar pelo mesmo caminho??

Esse caminho por Phortse fica um pouco mais longo e um pouquinho mais difícil do que se tivéssemos simplesmente voltado pelo mesmo caminho que já conhecíamos - mas vale muito a pena! Eu amei conhecer Phortse, e não mudaria nosso roteiro por nada!

Phortse
a paisagem ao redor de Phortse - o vilarejo dos Sherpas alpinistas mais famosos - é espetacular

Vejam que levamos 9 dias para chegar ao Everest Base Camp e mais 6 dias para descer! 

Muita gente faz o caminho clássico de volta tranquilamente em 3 dias:
  1. Gorak Shep - Periche
  2. Periche - Namche Bazaar
  3. Namche - Lukla - Kathmandu
Mas...nós tínhamos tempo sobrando, queríamos conhecer lugares diferentes e, mais do que tudo, queríamos passar um dia extra em Namche Bazaar, a capital Sherpa, onde há um monte de coisas legais para conhecer (museus, memorial, etc), que nós não tínhamos visitado no caminho de ida, pois na ida estávamos mais preocupados em fazer as recomendadas caminhadas de aclimatação do que em visitar museus sobre a cultura Sherpa kkkkk....

Muita gente passa batido por Namche no caminho de volta, e o que eu posso dizer é: se tiver um diazinho extra no seu roteiro, fique um dia a mais em Namche Bazaar! 

Você não vai se arrepender de visitar o Sherpa Museum, o Tenzing Memorial, o Sherpa Barista Café, o Java Café, a Herman Bakery, o monastério, as lojinhas de artesanato e as lojas bacanas de equipamentos esportivos - em Namche tem lojas da The North Face, da Sherpa Adventure Gear, etc. 

Ah, e também fazíamos questão de dormir pelo menos uma noite em Lukla, para conhecer melhor o vilarejo, já que, no caminho de ida, apenas havíamos passado rapidamente por lá!

Sherpa Barista Café em Namche Bazaar
você não vai se arrepender de visitar o Sherpa Barista Café em Namche Bazaar 

Pasang Lhamu Gate em Lukla
a felicidade de chegar de volta ao ponto de partida - Pasang Lhamu Gate em Lukla

Resumindo, na ida nós fomos de Lukla a Namche e depois seguimos por Kenjuma - Sanasa - Phungi Thenga - Tengboche - Deboche - Upper Pangboche - Ama Dablam Base Camp - Pangboche - Shomare - Orsho - Nangkartshang Peak - Dingboche - Tukla - Memorial dos Alpinistas - Lobuche - Gorak Shep - Everest Base Camp.

Já na volta, o roteiro foi bem diferente, vejam:
  • Dia 10 Gorak Shep - Pirâmide - Periche (Everest Memorial Sculpture e hospital)
  • Dia 11 Periche - Upper Pangboche - Orsho - Shomare - Phortse
  • Dia 12 Phortse - Mong-La - Kyanjuma - Namche Bazaar
  • Dia 13 Namche Bazaar - dia extra de descanso (Sherpa Museum - Tenzing Memorial)
  • Dia 14 Namche Bazaar - Lukla
  • Dia 15 Voo de Lukla a Katmandu
Notem que, na ida, pernoitamos em Deboche, Pangboche, Dingboche e Lobuche; já no caminho de volta pernoitamos em Periche e Phortse, vilarejos pelos quais sequer havíamos passado na ida! 

Na volta também passamos pela Pirâmide Italiana e pelos povoados de Mong-La e Kyanjuma, que não tínhamos conhecido no caminho de ida.

Pirâmide Italiana
fomos conhecer a surreal Pirâmide Italiana no caminho entre Gorak Shep e Periche

Manoel Morgado
e ainda tivemos a sorte grande de encontrar (e tietar) o queridíssimo Manoel Morgado no povoado de Mong-La

O que eu posso dizer a vocês, em resumo, é que não copiamos esse roteiro de ninguém, de nenhum viajante independente, de nenhuma agência ou expedição. Não sei de ninguém que tenha feito a trilha do Everest exatamente da forma que nós fizemos, passando pelos mesmos vilarejos que nós passamos, fazendo as mesmas caminhadas de aclimatação e os mesmos pernoites. 
Nós fizemos a trilha no nosso ritmo. Não tínhamos pressa e não dependíamos de ninguém. Podíamos parar onde bem entendêssemos e ficar o tempo que quiséssemos. E isso fez toda a diferença. 
A trilha clássica até o Everest Base Camp é o caminho que fizemos na ida, mas ela também admite diversas caminhadas extras de aclimatação, várias opções de vilarejos diferentes para pernoites e muitas variações e desvios - como os que fizemos na volta, passando por Phortse, por exemplo.

O que nós fizemos foi planejar muito, assistir dezenas de vídeos no YouTube, comparar montes de roteiros de agências, listar todos os lugares e vilarejos que gostaríamos de conhecer, mapear tudo, estudar todas as possibilidades e deixar o nosso roteiro totalmente em aberto

Como já conhecíamos todas as possibilidades de pernoites no caminho como a palma da nossa mão, de tanto que havíamos "estudado" essa trilha para podermos ir por conta própria, sabíamos bem quais eram todas as nossas alternativas, e fomos fazendo a trilha de acordo com o nosso ritmo, conforme nos sentíamos bem ou não. 

Recomendo que você faça o mesmo!

Pelo que eu pesquisei - e isso dito por médicos, não é da minha cabeça - o maior número de desistências no meio desta trilha é justamente quando as subidas são feitas em grupos, pois existe um risco MAIOR de mal de altitude, pela tendência inerente das pessoas de ocultarem os sintomas para não "atrapalhar" a atividade.

Esse era o meu maior medo (ter que desistir da trilha em função dos sintomas do mal de altitude), e a maior vantagem, a meu ver, de fazer esta trilha sem agência/guia, é que você vai no seu tempo, no seu ritmo, não precisa acompanhar um grupo.

Nos outros trekkings (guiados, em grupo) que já fiz, o grupo sempre mais me atrapalhou, indo num ritmo que não era o meu, do que ajudou!

Claro que um bom guia também pode te impedir de ir num ritmo rápido demais e fazer bobagem - mas esse não era um problema que eu teria (ir rápido demais) hehehehehe...

Atenção: o maior número de mortes por edema pulmonar e edema cerebral nesta trilha é de viajantes independentes que não respeitam as regras de aclimatação e não sabem reconhecer os sinais que seu corpo dá - então só vá sozinho se você realmente souber o que está fazendo e se estiver bem "estudado" como nós estávamos!

Um exemplo bem simples de entender: se você está por conta própria, como nós, e chega em Lobuche (4940m), por exemplo, se sentindo mal, sempre há a possibilidade de você descer até Dingboche (4410m) e ficar mais um ou 2 dias lá se recuperando, aclimatando, para poder tentar subir de novo, entendeu? 

Num grupo, essa possibilidade não existe - se você estiver mal, com sintomas de mal de altitude, a única opção é desistir e voltar com um guia para Namche (ou ser resgatado de helicóptero e voltar direto para Kathmandu).

No nosso caso, depois de uma consulta com uma médica especialista, chegamos ao ponto de calcular os pernoites do nosso roteiro de acordo com a regra que diz que, acima dos 3000m, a diferença recomendada entre os pernoites é de 300 a 500m no máximo. 

Quando subíamos mais de 500m num dia, ficávamos 2 noites no mesmo lugar, para aclimatar direito. 

Nosso roteiro também respeitava a regra de que os pernoites devem ser sempre em altitudes inferiores às que foram alcançadas durante o dia ('hike high, sleep low').

Enfim, em poucas palavras: foi um roteiro perfeito, e você pode copiar e colar - seguindo o seu próprio ritmo, é claro - que vai dar tudo certo!

Veja informações sobre todos os custos da trilha aqui: Quanto custa o Trekking ao Everest Base Camp no Nepal

Para ver o vídeo 10 no YouTube, clique aqui.

Lukla Nepal
o Aeroporto de Lukla e suas peculiaridades

Lukla Nepal
"não acredito que já vou ter que entrar nessa bostinha de avião de novo!"

Lukla Nepal
no voo de volta de Lukla para Kathmandu, uma enorme mistura de sentimentos - a felicidade da missão cumprida e a tristeza pela aventura ter acabado

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Já fez o trekking ao Everest Base Camp? Por favor, deixe as suas dicas nos comentários abaixo aqui no blog!

Deixei muitas dicas desta viagem salvas lá nos destaques dos stories no Instagram em @claudiarodriguespegoraro, espia lá!

Veja todas as fotos que publiquei na #PVnoEverest no Instagram!

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volta do Everest Base Camp a Lukla

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Claudia Rodrigues Pegoraro

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