Dicas de onde comer em Kathmandu, Nepal- uma lista dos nossos lugares favoritos para comer na capital nepalesa
Estou escrevendo uma série de posts sobre a nossa viagem ao Nepal e sobre o trekking ao Everest Base Camp.
Hoje decidi contar a vocês sobre os nossos lugares favoritos para comer em Kathmandu - afinal, depois de 3 viagens ao Nepal, já dá pra dizer que temos vários lugarzinhos "clássicos" para comer por lá - e, para facilitar a vida de vocês, ainda separei as dicas por bairros da capital nepalesa.
Temos os nossos restaurantes favoritos no Thamel - o bairro turístico de Kathmandu, mas também tenho dicas de onde comer na região da Durbar Square (o centro histórico), em Boudhanath e em Patan.
E, no final, ainda tem um bônus especial: 3 lugares imperdíveis para comer ao longo do trekking ao Everest Base Camp!
Vamos às nossas dicas de onde comer em Kathmandu, Nepal?
pizzas italianas deliciosas na Fire and Ice Pizzeria
um cheesecake de lamber os beiços em Boudhanath
o Himalayan Java Coffee rapidamente se tornou um dos nossos lugares favoritos para comer em Kathmandu
as opções de lugares para comer nos arredores dos pontos turísticos mais famosos de Kathmandu são muitas, e às vezes pode ser desafiador escolher um restaurante entre tantas alternativas
o New Orleans Café é um ótimo lugar para comer no Thamel, em Kathmandu
Onde comer em Kathmandu, Nepal
Vou começar publicando uma lista dos nossos lugares favoritos para comer em Kathmandu, Nepal - assim fica fácil dar um print, ou mesmo imprimir para levar na sua viagem.
Já aviso que não vou colocar aqui no post os endereços de cada restaurante, porque o jeito mais fácil de chegar em todos esses lugares para comer em Kathmandu é colocar o nome deles no Google Maps e deixar que o aplicativo te leve!
Também não vou colocar o horário de funcionamento, pois essa informação muda com frequência (ainda mais nesses tempos loucos de pandemia) - quando você colocar o nome do restaurante no Google Maps, ele já vai automaticamente te avisar se está aberto ou não!
Anota aí:
Thamel:
OR2K Mandala Street
Black Olives Café & Bar
Fire and Ice Pizzeria
New Orleans Café
French Creperie and Bar
Roadhouse Cafe Thamel
French Bakery
The Northfield Café
The Local Nepal
Sam's Bar
Rosemary Kitchen and coffee shop
Fresh Bake
K-Too Beer and Steakhouse
Mitho Restaurant
Kathmandu Durbar Square: Tandoori Food Land
Boudhanath: Roadhouse Cafe Boudha e Himalayan Java Café
Patan: Café du Temple
um dos nossos lugares favoritos para comer em Kathmandu, no Nepal
Cardápios e atendimento em inglês no Nepal
Uma observação importante para quem está planejando uma viagem ao Nepal: todo mundo que trabalha com turismo lá fala inglês razoavelmente bem e os cardápios dos restaurantes turísticos são sempre 100% em inglês.
Então, se você fala um inglês básico, não vai ter nenhum problema para se comunicar nos lugares turísticos do Nepal.
os cardápios dos restaurantes turísticos no Nepal são sempre 100% em inglês
Quanto custa comer em Kathmandu, Nepal
Eu sei que para muita gente - assim como pra nós - não basta saber se um restaurante é bom ou não. Restaurantes bons tem aos montes. O que realmente importa é saber se, além de comida boa, o restaurante cabe no meu bolso.
Então, pra te ajudar a decidir onde comer em Kathmandu, segue uma outra lista, desta vez com os valores das contas dos restaurantes onde nós comemos em Kathmandu.
Atenção: a média das cotações de moeda que fizemos câmbio em Kathmandu, Nepal, foi de U$ 1 = 118 rúpias, ou seja, para saber os preços das refeições em dólares, basta dividir o valor em rúpias por 118!
U$ 1 = 118 rúpias
Tenha em mente que a maioria dessas contas de restaurante são refeições para 2 pessoas (um casal), e incluem gorjetas e pelo menos 1 cerveja, sempre. Se você não toma cerveja, vai economizar! Mas não economize na gorjeta, por favor!😜
Ah, e o mais importante: vocês perceberão que todas essas minhas indicações de restaurantes são de lugares com cardápios em inglês, bem turísticos, com comida internacional - bem para facilitar a tua vida, se é isso o que você está procurando.
Mas eu recomendo fortemente que você não deixe de experimentar a culinária local, os "holes in the wall", pequenos botequinhos (não muito higiênicos) servindo a comida típica nepalesa que os locais efetivamente comem - aliás, vou aproveitar para acrescentar abaixo um capítulo com os pratos típicos nepaleses que você não pode deixar de experimentar!
E, claro, não posso deixar de dizer que você vai economizar MUITO se decidir comer a comida local dos carrinhos de rua, dos restaurantezinhos mais simples e dos "buraquinhos na parede" onde os nepaleses comem, ao invés de se esbaldar nestes restaurantes para turistas que eu recomendo neste post!
Vamos aos preços?
Jantar no restaurante Black Olives: 2.440 rúpias
Almoço na Fire and Ice Pizzeria: 1.530 rúpias (dividimos 1 pizza)
Jantar na Fire and Ice Pizzeria: 3.155 rúpias (pedimos 2 pizzas)
Jantar no New Orleans Café: 1.740 rúpias
Café da manhã na French Creperie: 1.640 rúpias
Jantar no Roadhouse Cafe no Thamel: 3.240 rúpias
Almoço no Himalayan Java Café em Boudhanath: 1.700 rúpias
Jantar no Himalayan Java Café em Boudhanath: 1.100 rúpias
Jantar no Roadhouse Café em Boudhanath: 1.525 rúpias
Almoço no Café du Temple em Patan: 1.200 rúpias
Almoço no restaurante OR2K no Thamel: 1.855 rúpias
Lanche no Tandoori Food Land em Durbar Square: 350 rúpias
não deixe de experimentar a culinária local, os "holes in the wall" que servem a comida típica nepalesa
você vai economizar muito se experimentar a comida dos pequenos botequinhos não muito higiênicos onde os nepaleses comem
outra forma de economizar em alimentação em Kathmandu é tomar um café da manhã bem reforçado no seu hotel - no Arushi Boutique Hotel o café da manhã era excelente!
Comida nepalesa: o que você tem que experimentar
O prato típico do Nepal por excelência é o Dal Bhat tarkari (दाल भात तरकारी), uma sopa de lentilhas com arroz. Ela vem servida quase sempre como na foto abaixo, com vegetais acompanhando.
Em alguns lugares, o dal bhat é a ÚNICA coisa que eles têm para comer, aliás. Lembro bem de pararmos em Mugling, nos confins do Nepal, no meio de uma madrugada turbulenta, depois do nosso ônibus ser interpelado pela guerrilha maoísta e, quando chegamos em um restaurante e pedimos para ver o cardápio, a senhora que atendia nos disse "não tem cardápio, tem dal bhat".
Para quem vai fazer trekking nas altas altitudes do Himalaia, é um excelente combustível, então mande ver no dal bhat! No Nepal, faça como os nepaleses!
Dal Bhat tarkari, o prato típico nepalês
Além do dal bhat, meu prato favorito no Nepal são os Momos, um prato típico das cozinhas nepalesa, tibetana e indiana, que consiste basicamente numa massinha envolvendo um recheio de legumes ou de carne moída, como se fosse um dos nossos ravioli.
Gostando ou não da comida típica local, o importante é experimentar - se deixar levar pelo paladar e pela gastronomia regional também é um jeito de viajar, através dos sentidos.
Se você ficar apenas no esquema hamburger, batata-frita, fried rice e panqueca de Nutella (é possível, sim!), vai perder o melhor da festa!
momos, meu prato favorito no Nepal
Cuidados básicos com a alimentação no Nepal
Ao escolher lugares para comer em Kathmandu, preste atenção na higiene do restaurante que você está escolhendo - esse é o ponto principal - mas não entre numa paranoia grande demais com limpeza, senão você pira!
Os cuidados que se deve ter com a alimentação no Nepal são os mesmos cuidados básicos que se deve ter em qualquer lugar do mundo onde a higiene não é a maior das preocupações:
evitar usar gelo (porque o gelo nunca é feito com água filtrada),
tomar apenas água engarrafada lacrada (cuidar para não ingerir água das torneiras - nem mesmo ao escovar os dentes!),
não comer vegetais crus/saladas de folhas, e
comer apenas frutas que possam ser descascadas.
Em caso de diarréia ou vômitos, os medicamentos mais recomendados são Rehidrat, Tiorfan e Vonau (para vômitos).
E, se você não curte muito pratos apimentados, confirme sempre com o garçom, antes de fazer o seu pedido, se aquele prato não é "too hot", ou "too spicy" 😝
muito cuidado com esses "acompanhamentos" que eles trazem sempre com a comida - pimenta pura!
a caixinha com os comprimidos purificadores de água estava sempre na minha mochila
Restaurantes no Thamel, Kathmandu
O Thamel é o bairro turístico de Kathmandu, meca de mochileiros há décadas.
Já comentei aqui no blog que tem gente que vai a Kathmandu e não vai ao Thamel nem a passeio, se hospedam em outros bairros mais chiques da cidade, afastados do centro e da muvuca...
Eu não consigo sequer cogitar estar em Kathmandu e não ficar hospedada no Thamel...seria mais ou menos como ir a Fez e me hospedar fora da Medina, ir a Marrakesh e não ficar num Riad, ou ir a Beijing e não ficar num Hutong, ou ir ao Japão e não me hospedar num Ryokan...simplesmente não dá, perde completamente o espírito da coisa!!
Por isso, vocês vão notar que a grande maioria dos restaurantes que eu recomendo em Kathmandu ficam situados justamente no Thamel - porque é lá que a gente circula a maior parte do tempo quando estamos em Kathmandu - nas nossas 3 viagens ao país, o Thamel foi a nossa base de hospedagem.
Veja aqui as resenhas sobre os hotéis onde nos hospedamos em Kathmandu:
os restaurantes voltados para turistas no Thamel sempre são aconchegantes
OR2K Mandala Street
O OR2K em Mandala Street é o restaurante vegetariano mais famoso entre os gringos que visitam Kathmandu.
Conheço gente que vai a Kathmandu e só come lá! Uma verdadeira meca do "backpacker trail", ou seja, da trilha percorrida pelos mochileiros que visitam o Nepal.
É um restaurante bem típico de turistas em Kathmandu, com clima aconchegante, trilha sonora agradável, mesas baixas e almofadas espalhadas pelo chão, no 2º piso de um edifício situado bem no meio do Thamel.
Nosso almoço no restaurante OR2K no Thamel custou 1.855 rúpias.
OR2K Mandala Street
Black Olives Café & Bar
Logo na chegada a Kathmandu, largamos nossa bagagem no hotel e fomos correndo jantar, pois estávamos mortos de fome!
Fomos direto no Black Olives Café & Bar, no Thamel, e foi como voltar no tempo!
Ah, que saudades nós estávamos daquela comida apimentada, da trilha sonora, dos cheiros, e de comer pad thai por preço de pad thai - nunca entendi porque os restaurantes tailandeses no Brasil são tão ridiculamente caros!
Enfim, o Black Olives Café & Bar é um desses restaurantezinhos aconchegantes do Thamel, iluminados por luzes de velas.
Como foi bom estar de volta e poder tomar uma Everest Beer, Nepal ❤
Nosso jantar no restaurante Black Olives custou 2.440 rúpias (com gorjeta e cervejas).
Black Olives Café & Bar
Fire and Ice Pizzeria 🍕
Depois de esvaziar nossas carteiras nas lojas ali dos arredores, era hora de encher as nossas barriguinhas, então atravessamos a rua e fomos almoçar na Fire and Ice Pizzeria, que é conhecida por fazer a melhor pizza de Kathmandu desde 1995, um destino popular entre mochileiros e montanhistas com fome de comida italiana e em busca de carboidratos no Nepal.
É outro daqueles lugares de Kathmandu frequentados por alpinistas famosos - imagina sentar pra comer uma pizza e dar de cara com Simone Moro na mesa ao lado!?
É um lugar ótimo para um café ou uma refeição a qualquer hora do dia (abre das 8hs às 22:30), num ambiente super gostoso, sempre cheio de gente interessante e com ótima trilha sonora. Muito recomendado!
Nosso almoço na Fire and Ice Pizzeria em Kathmadu custou 1.530 rúpias (dividindo uma pizza). Outro dia voltamos lá para jantar e pagamos 3.155 rúpias (desta vez pedindo 2 pizzas).
Fire and Ice Pizzeria em Kathmandu
Gurcas do Nepal: os soldados e as cervejas
Preciso abrir um parêntese aqui para falar sobre as cervejas nepalesas.
Vocês já devem ter percebido que o Peg PRECISA experimentar todas as cervejas locais sempre que nós viajamos, e no Nepal não foi diferente - embora ele obviamente já conhecesse todas elas de viagens anteriores ao Nepal hehehehe...
As cervejas nepalesas mais conhecidas são a Gorkha, a Everest, a Mustang e a Nepal Ice.
a cerveja nepalesa preferida do Peg é a Gorkha
O Peg diz que a preferida dele é a Gorkha - mas todas elas têm um gosto de Kaiser, e ele detesta as cervejas Kaisers aguadas da vida, então eu desconfio que essa preferência dele se deve mais ao nome da cerveja e a quem ela homenageia do que de fato ao seu gosto kkkkk...
Os Gurkhas são soldados de uma comunidade étnica nepalesa recrutados para uma força de elite a serviço dos Exércitos Indiano e Britânico pelos últimos 200 anos.
Eles formam os Regimentos Gorkha, e são conhecidos pela utilização de técnicas de artes marciais e do khukuri (uma espada curva nepalesa), e também por serem tão destemidos e ferozes em combate quanto são de bom trato na vida diária.
Famosos pela sua lealdade, profissionalismo e bravura quando pegam em armas, esses soldados demonstraram suas habilidades em combates recentes, em emboscadas do Talibã, saindo sobreviventes em situações em que ficaram em desvantagem de 30 para 1.
Um dos soldados Gurkha mais famosos do Nepal é o Nirmal Purja, mais conhecido hoje em dia como @nimsdai, depois do lançamento do seu filme 14 picos.
Ele é um montanhista nepalês que serviu no Exército Britânico com a Brigada de Gurkhas, e depois fez o impossível: escalou todas as 14 montanhas de mais de 8.000 metros do mundo em apenas 7 meses.
Se você ainda não viu o filme, não perca! Tem no Netflix, é só procurar "14 Peaks".
não deixe de assistir a este incrível documentário no Netflix
provérbios Gurkha
as espadas curvas nepalesas são usadas desde os tempos mais antigos
souvenirs à venda no Nepal hoje em dia
Em resumo, os baixinhos são o CÃO!!
Tá, e o que essa ceva gelada tem a ver com tudo isso?
É que, em 2006, os nepaleses resolveram homenagear os seus bravos guerreiros trazendo sua fama para o rótulo dessa cerveja - Gorkha, "Dedicada aos Bravos".
Não poderiam ter feito homenagem melhor, segundo o Peg!!
(Fecha parêntesis)
a cerveja nepalesa Gorkha é "Dedicada aos Bravos"
New Orleans Café
O New Orleans Café é outro restaurante típico para turistas no Thamel: aconchegante, com luz de velas, decorado por bandeirinhas de orações e com boa trilha sonora.
Quem dera tivéssemos mais desses restaurantezinhos por aqui!
Nosso jantar de momos e Gorkha Beer no New Orleans Café custou 1.740 rúpias.
New Orleans Café em Kathmandu
French Creperie and Bar ☕
No hotel em que ficamos hospedados na nossa 1ª passagem por Kathmandu (Flying Yak), não tínhamos café da manhã incluído na diária, então fomos tomar café na creperia francesa de Kathmandu.
Começar o dia em Kathmandu comendo galettes (que é um crepe de farinha de trigo sarraceno típico da Bretanha francesa, pra quem nunca experimentou) e momos de espinafre fresquinhos é muito amor!
Nosso café da manhã na French Creperie de Kathmandu custou 1.640 rúpias.
French Creperie and Bar
galettes diretamente da Bretanha francesa para as mesas de Kathmandu
a French Creperie de Kathmandu tem um ambiente super simples, mas os momos deles são ma-ra-vi-lho-sos
Roadhouse Cafe Thamel
O Roadhouse Cafe é um restaurante bem arrumado, todo bonitão, anexado ao Hotel Roadhouse, que é uma excelente opção de hospedagem no Thamel, em Kathmandu.
Uma ótima combinação de hospedagem + restaurante!
Há um outro Roadhouse Café em Boudha, também super recomendado, mas com cardápio e clima um pouco diferentes.
Nosso jantar no Roadhouse Cafe custou 3.240 rúpias.
Roadhouse Cafe Thamel
o Hotel Roadhouse, anexo ao Cafe, é uma excelente opção de hospedagem no Thamel, em Kathmandu
French Bakery
A estas alturas, vocês já devem ter percebido que os nepaleses têm uma certa fixação com nomes franceses para os seus empreendimentos gastronômicos, né?
Acho que eles pensam que, se o lugar remete à culinária francesa, então deve ser bom hehehehe...
Mas o fato é que a French Bakery de Kathmandu realmente serve uma comida ótima e tem mesmo um climinha parisiense!
Fica localizada praticamente na frente do local onde nos hospedamos na nossa 2ª passagem por Kathmandu, o Arushi Boutique Hotel.
Nosso almoço na French Bakery custou 1.750 rúpias.
French Bakery em Kathmandu
Rosemary Kitchen & Coffee Shop
Outro restaurante bacanoso do Thamel, no mesmo estilo do Roadhouse Cafe.
Um lugar bem lindo, bem romântico, com comida excelente, atendimento maravilhoso, e vazio que dava pena! Esses 2 anos de pandemia estão cobrando um preço caro aos empresários do Thamel, que viviam do turismo.
Nosso jantar no Rosemary Kitchen custou 2.420 rúpias.
Rosemary Kitchen
Mitho Restaurant
De todos, o meu lugar preferido para comer em Kathmandu!
Fiquei até feliz de só termos descoberto o Mitho no fim da viagem, pois, do contrário, eu iria querer ir lá todo dia, e não teria conhecido nenhum outro restaurante em Kathmandu hahaha...
Nosso almoço no Mitho Restaurant custou 1.700 rúpias e foi ma-ra-vi-lho-so!
Não só o atendimento é uma simpatia, mas o lugar também é super aconchegante, bem localizado (num lugar mais tranquilo do Thamel), a comida é super bem apresentada e deliciosa.
Não deixe de ir! Mas recomendo não ir lá logo no seu 1º dia em Kathmandu, ou você corre o risco de não querer conhecer nenhum outro restaurante da capital nepalesa!
Mitho Restaurant
eles têm até "Brazilian brigadeiro" no cardápio, acredita!?
Restaurantes em Boudhanath
Um dos locais mais sagrados do Nepal para o Budismo, a stupa budista de Boudha também é uma das maiores do país, com um diâmetro de 120m.
Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1979, essa estupa fica situada em uma base octogonal, cercada por 147 rodas de oração e queimadores de manteiga de Yak. Seus 9 níveis representam o Monte Meru, o pico mítico no centro do cosmos, e os 13 anéis da base ao topo simbolizam o número de níveis necessários para atingir o Nirvana.
Existe uma stupa em Boudhanath desde o ano 600 DC, e hoje em dia o local é cercado por mais de 50 mosteiros diferentes, que abrigam lamas. É um grande centro para o budismo tibetano, e seus monges com as cabeças raspadas e vestes marrons são vistos orando e meditando lá o tempo todo.
Em Boudhanath, dá muita vontade de comer nos restaurantes turísticos que ficam situados nos rooftops (terraços) dos edifícios construídos ao redor da stupa sagrada.
É certo que devem existir restaurantes com comida muito melhor espalhados pelas ruazinhas de Boudhanath, mas ter a vista da stupa de Boudha à nossa frente enquanto comemos não tem preço!
Então o desafio é descobrir, entre todos os restaurantes turísticos ali ao redor, quais são os que têm a melhor comida/vista/ambiente e atendimento, e quais são os autênticos pega-turistas.
Tenho 2 dicas de lugares excelentes para comer em Boudhanath: o Roadhouse Cafe e o Himalayan Java Café.
a alegria de comer com esta vista não tem preço!
a estupa budista de Boudhanath é Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1979
o Roadhouse Cafe tem essa vista incrível para a estupa de Boudhanath
Himalayan Java Café
Um dos lugares que entrou rapidamente para a lista dos nossos prediletos no Vale do Kathmandu foi o Himalayan Java Café em Boudhanath, tanto que voltamos lá noutro dia para repetir a dose de vistas fantásticas + comida boa e ambiente agradabilíssimo.
O desafio no Himalayan Java Café de Boudhanath é conseguir uma mesinha em uma das janelas - a vista da stupa é das mais lindas!
No dia em que almoçamos no Himalayan Java Café em Boudhanath gastamos 1.700 rúpias. Quando voltamos lá noutro dia para jantar, gastamos 1.100 rúpias.
Himalayan Java Café
Roadhouse Café Boudha
Esta é uma filial do Roadhouse Café do Thamel, onde havíamos jantado dias antes, e sobre o qual já contei mais acima, mas o cardápio é bem diferente.
Na sede de Boudha, o Roadhouse Café tem uma vista incrível da stupa - tão boa quanto a do Himalayan Java Café.
Sentamos nos bancos de bar de frente para a stupa, pedimos uns drinks e aperitivos e esquecemos da vida! Saudade daquela noite!
Nosso jantar no Roadhouse Café em Boudhanath custou 1.525 rúpias.
Roadhouse Café Boudha
Restaurante em Patan
Queríamos encontrar um lugar para comer em Patan com vista da Durbar Square, ou seja, com vista da praça central da cidade, onde estão situados os mais importantes monumentos históricos e turísticos de Patan.
Depois de muito perambular por ali, acabamos escolhendo o Café du Temple.
o Café du Temple fica situado no terraço de um prédio de 3 pisos na Durbar Square de Patan
Café du Temple na Durbar Square de Patan
Café du Temple
Típico lugar para turistas - e nós já sabíamos disso antes mesmo de entrar - que vale a pena pela vista, e não pela comida, da qual eu já nem me lembro mais!
Afinal, quando você pode tomar mocktails com essa vista de um Patrimônio da Humanidade - no caso, a Durbar Square de Patan - quem se preocuparia com a comida?!?
Nosso almoço no Café du Temple em Patan custou 1.200 rúpias.
Durbar Square de Patan
não é todo dia que se pode tomar mocktails com essa vista de um Patrimônio da Humanidade
Restaurante em Kathmandu Durbar Square
As atrações turísticas mais famosas de Kathmandu ficam situadas ao redor da sua Durbar Square e de outras 2 praças adjacentes - embora o local ainda não tenha sido completamente restaurado depois do terrível terremoto de 2015 (ainda há muito a fazer!), ele continua sendo o coração cultural e histórico de Kathmandu, e até do Nepal, eu diria!
Ali você encontra o complexo do Palácio Real de Hanuman Dhoka, que foi a residência principal da família real até cerca de um século atrás; o Templo Taleju, do século 16, com seus incríveis 35m de altura; e o Kumari Bahal, uma estrutura de tijolos vermelhos toda esculpida, construída em 1757, onde vive a Kumari, uma menina escolhida para ser a "deusa viva" de Kathmandu, encarnação da deusa hindu Taleju, dentre outras das mais importantes construções históricas do Vale do Kathmandu.
Com todos esses monumentos turísticos ali ao redor, a Durbar Square é a principal praça de Kathmandu, tombada como Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO, e encontrar um lugar com comida boa por ali, que não seja super caro e pega-turista, pode ser desafiador.
Mas, quando vi o Tandoori Food Land, tive certeza que ia passar bem ali, e não deu outra!
Tandoori Food Land na Durbar Square de Kathmandu
Tandoori Food Land
Diferente de todos os outros lugares para comer em Kathmandu indicados neste post, o Tandoori Food Land é o típico botequinho com comida boa e barata, situado num lugar inesperado.
Ele fica localizado na famosa Freak Street, a poucos passos da Durbar Square de Kathmandu, e serve comida típica nepalesa e indiana de babar de boa, com preços imbatíveis naquela localização top.
Se você não conhece ainda, eu explico: a comida tandoori é feita num forno cilíndrico de barro, que dá um sabor especial e bem característico aos pratos.
Nós não estávamos com muita fome naquela hora, mas eu simplesmente PRECISAVA experimentar a comida daquele lugar, porque tinha certeza que seria de lamber os beiços, então fizemos só um lanche para matar a vontade.
Nosso lanche delicioso no Tandoori Food Land em Durbar Square custou 350 rúpias.
Tandoori Food Land
comida indiana boa e barata no Tandoori Food Land em Durbar Square
Freak Street de Kathmandu
Aqui preciso abrir (mais) um parêntese para falar sobre a famosa Freak Street de Kathmandu.
A Jhochhen Tole, rua que ficou conhecida como 'Freak Street' desde a década de 60, é uma pequena rua no centro de Kathmandu, ao sul da Durbar Square, que ganhou este nome devido ao fato de que era lá que os hippies (ou 'freaks') se hospedavam e passavam seu tempo quando estavam na capital nepalesa - hoje em dia, o destino dos turistas mochileiros é o Thamel, bem mais ao norte da cidade, que substituiu a Freak Street, junto com o turismo de trekking no Nepal.
A Freak Street era um dos pontos da 'hippie trail', destino final da Estrada para Kathmandu, que virou até título de um livro clássico da literatura de viagem, o "Road to Katmandu: An Account of Life on the Hippie Trail from Istanbul to Katmandu", do Patrick Marnham.
livro clássico da literatura de viagem, "Road to Katmandu"
Esse livro fantástico conta a história da peregrinação de Patrick Marnham da Turquia ao Nepal em 1968. Ele viajou mais de 3 mil milhas, passando por Ancara e Ararat, Teerã e Mashad, Herat, Kandahar e Cabul, Peshawar, Lahore e Varanasi, na Índia, antes de finalmente chegar a Kathmandu. A sua jornada foi uma mistura maravilhosa de tortuosas viagens de trem, caminhões letais, desertos selvagens, montanhas e aldeias isoladas.
É a história de uma geração que estava fugindo de uma vida convencional e de como eles se encontraram - ou se perderam - no caminho. Os jovens irrequietos do Ocidente, que queriam se distanciar das frustrações políticas e sociais nos seus próprios países, tinham contato em Kathmandu, em 1ª mão, com a fascinante e exótica cultura, arte, arquitetura e estilo de vida único que se vivia então no Nepal.
É, sem dúvida, uma visão bem sedutora da trilha hippie e daqueles que a forjaram, antes que as viagens aéreas low cost encolhessem o mundo.
A Freak Street foi o epicentro hippie de Kathmandu desde o início dos anos 60 até ao final dos anos 70.
Nesse período, a principal atração turística do Nepal eram as lojas administradas pelo governo que vendiam haxixe legalmente. Hippies de todas as partes do mundo viajavam até a Freak Street em busca de cannabis - o lugar era uma espécie de nirvana hippie, já que haxixe e marijuana eram vendidos legal e abertamente em lojas licenciadas pelo governo.
Entre os visitantes, os Beatles, Jimi Hendrix e Cat Stevens, que escreveu sua famosa canção Kathmandu num dos botecos de Freak Street.
Mas...o que é bom dura pouco hahaha...no início da década de 70, o governo nepalês começou a perseguir os hippies de Freak Street e deportá-los para a Índia, em parte devido à pressão dos EUA, que queriam acabar com o fumacê, pois o Presidente Nixon havia decidido que o uso de drogas era o inimigo público nº 1 e jovens americanos estavam fugindo pro Nepal pra evitar as convocações para a Guerra do Vietnam.
O governo nepalês acabou impondo regras para os turistas, inclusive sobre o modo de se vestir e sobre a aparência física, e tornou a produção e venda de haxixe e marijuana ilegais no Nepal, o que acabou afastando os hippies do país, que abandonaram completamente o Nepal no final da década de 70.
Por sorte, o turismo hippie foi rapidamente substituído pelo turismo de trekking e cultural e, hoje em dia, a área de Freak Street, em Basantapur Square, é um local super movimentado, onde famílias nepalesas vivem e negociam, e ainda existem lá várias lojas de artesanato, livros antigos, studios de tatuagem, restaurantes e alguns hotéis baratos, reminiscentes da era hippie.
A história do seu passado hippie e a posição privilegiada, numa área de comércio importante no centro de Kathmandu, ainda fazem a Freak Street um destino popular entre turistas e locais.
cafe em Freak Street
Basantapur Square em Kathmandu
Outras dicas de lugares para comer em Kathmandu
Antes de viajar, anotei várias dicas de lugares para comer em Kathmandu, mas, chegando lá, a gente acaba se apaixonando por alguns lugares e querendo voltar sempre aos mesmos, e no final, por mais que tenhamos ficado muitos dias na capital nepalesa, não deu tempo de experimentar todos os lugares para comer em Kathmandu que eu tinha na minha lista - até porque a oferta gastronômica da capital nepalesa é enorme!
Além disso, como já tínhamos estado lá outras vezes, tem alguns lugares para comer em Kathmandu que já conhecíamos de viagens anteriores, e que posso recomendar pra vocês também!
Vou deixar as dicas aqui abaixo - assim, caso vocês resolvam experimentar, podem me contar depois se foi bom ou não!
Momo Cha (Subarna Shamsher Marg)
Ason Bazaar (em Chittadhar Marg, ir antes das 9am e experimentar Sel roti, gwaramari e chiya (chá))
Swadisht Mo Mo (em Kunayetwa Marg, experimentar Jhol momos)
K-Too Beer and Steakhouse (para comer carne)
The Northfield Café
The Local Nepal
Sam's Bar (nightlife)
Fresh Bake
The Northfield Café, um ótimo lugar para comer no bairro turístico Thamel, em Kathmandu
3 lugares imperdíveis para comer no trekking ao Everest Base Camp
Eu poderia citar os nomes de pelo menos uns 10 lugares incríveis, onde comemos muito bem ao longo do trekking ao Everest Base Camp - o que não deixa de ser surpreendente, considerando que se trata de um lugar super remoto, no meio das montanhas da Cordilheira do Himalaia, onde só se chega caminhando (ou de helicóptero, claro).
Mas esse post é específico sobre lugares para comer em Kathmandu, então vou me limitar a recomendar apenas 3 lugares para comer no trekking ao Everest Base Camp como um bônus, pois estes 3 são realmente imperdíveis!
Ah, e saiba o seguinte: a regra, no trekking ao Everest Base Camp, é que, conforme você vai avançando na trilha, os preços da comida (e de tudo mais) vão gradativamente aumentando. Em Lukla, os preços não diferem tanto de Kathmandu, mas, em Gorak Shep (último assentamento humano antes do acampamento base), uma Coca-Cola pode chegar a custar 600 rúpias!
Dito isso, tenho que confessar que esses 3 lugares que eu recomendo abaixo são provavelmente os 3 restaurantes mais caros onde comemos ao longo de toda a trilha, e mais - ao longo de toda a nossa viagem ao Nepal!
Se você quiser economizar na trilha ao Everest Base Camp, é só ficar na comida nepalesa: um prato de momos geralmente fica em torno de 600 rúpias (U$ 5). Mas, se quiser esbanjar nos cafés gourmet e tortinhas de maçã com cara e gosto de Bavária, vai ter que pagar caro pelo desbunde de comer essas delícias no meio do Himalaia!
Ah, e uma última dica de comida de trilha no Nepal: experimente um Snickers roll, que nada mais é do que uma barra de chocolate frita dentro de uma massa de pastel! Um pastel frito de Snickers!
queijo de Yak é algo que você não pode deixar de experimentar no trekking ao Everest Base Camp
delícias do 4410 Café em Dingboche, Nepal
tortas e cafés deliciosos em Namche Bazar no Sherpa Barista Café
Hermann Helmers Bakery em Phakding
Localizada quase na saída do vilarejo de Phakding (no 1º ou último dia de trilha), passando a ponte (se você estiver subindo), esta padaria é o lugar onde você vai encontrar o seu último café gostoso até chegar em Namche Bazaar.
Que lugar delicioso para passar algumas horas comendo doces, tomando café e aproveitando o wifi!
O serviço é simpático e o menu inclui pizzas e até torta Floresta Negra e rolinhos de canela. A torta de maçã deles é famosa, e eles têm áreas para sentar ao ar livre ou na parte interna.
Nosso almoço na Hermann Helmers Bakery em Phakding custou 3.000 rúpias, porque compramos vários biscoitos e doces para levar e para oferecer ao nosso carrgedor Bipin.
cardápio em inglês da Hermann Helmers Bakery em Phakding
comer rolinhos de canela no meio do Himalaia tem o seu preço!
Nepal ou Bavária??
comendo as tortas de maçã da Hermann Helmers Bakery você chega a duvidar de que está mesmo no Nepal
Sherpa Barista Café em Namche Bazaar
Quando chegamos de volta a Namche Bazaar, após alcançar o acampamento base do Everest, entramos no @sherpabaristacafe e o Peg imediatamente decidiu que de lá ele só sairia corrido, quando apagassem as luzes e mandassem ele embora, ou quando acabassem as tortas de Oreo cookies 😜
Eu, da minha parte, decidi acompanhar ele no vexame, e só saí do Sherpa Barista Café muitas horas depois. Enquanto a trilha sonora de Frank Sinatra e os cappuccinos estavam rolando, ninguém nos tiraria de lá!
O Sherpa Barista Café é aquele tipo de lugar gostoso e aconchegante que a gente queria ter na esquina de casa, sabe? O tipo de lugar que ninguém esperaria encontrar no meio do Himalaia e, quando você encontra, não quer ir embora!
Isso sem falar que, em cada visita, você corre o risco de encontrar, na mesa ao lado, algum alpinista famoso! As paredes do Sherpa Barista Café são forradas de fotografias de montanhistas recordistas de escaladas no Himalaia, que sempre vão ao café quando estão em Namche.
Quando estiver em Namche, não deixe de ir experimentar a melhor apple pie do Khumbu 🍎
Nos dias em que estivemos em Namche, fomos lá 3 vezes kkkkk...
Valores das nossas refeições no Sherpa Barista Café:
3 cafés e 2 tortas - 1.700 rúpias
1 café + 1 pizza + 1 coca - 1.820 rúpias
2 brownies + 1 café + 1 hot chocolate + 1 coca + 1 blueberry pie - 2.560 rúpias
o Sherpa Barista Café em Namche Bazar foi, possivelmente, o lugar onde mais gastamos nesta viagem hehehe...
Sherpa Barista Café em Namche Bazaar
eu queria muito ter um Sherpa Barista Café na esquina de casa...
o Sherpa Barista Café é o tipo de lugar de onde você não quer ir embora
fotografias de alpinistas que escalaram o Everest forram as paredes do Sherpa Barista Café
delícias do Sherpa Barista Café
cardápio do Sherpa Barista Café
o proprietário do Sherpa Barista Café é uma simpatia - ficou um tempão batendo papo conosco e nos contando de todos os alpinistas brasileiros que já estiveram lá, como o Carlos Santalena e a Aretha Duarte
4410 Café em Dingboche
Os 2 melhores lugares para aclimatar em Dingboche são o 4410 Café e a French Bakery Café, ambos localizados praticamente ao lado do nosso ótimo alojamento, The Mount Heritage Lodge.
Escolhemos o 4410 Café para comemorar nosso aniversário de casamento no dia 15 de novembro, e adorei.
O lugar é muito legal, super aconchegante. Eles têm vários jogos de tabuleiro e livros pra gente passar o tempo, passam filmes - ninguém termina este trekking sem ter assistido o filme Everest diversas vezes kkkkk...a torta de chocolate é sensacional, o moccacino funciona como uma recarga de energia pros nossos corpos exaustos, e lá dentro ainda é bem quentinho, nem dá vontade de sair mais pro frio congelante lá fora.
Além disso, dá para recarregar a bateria do celular grátis lá enquanto você come 😋
A proprietária Kami é uma simpatia, assim como o irmão dela, que já escalou o Everest como carregador para expedições de alpinismo diversas vezes. Melhor lugar para relaxar e curtir um dia de aclimatação em Dingboche!
Quem aí já comemorou aniver de casamento comendo torta de chocolate a 4.410m de altitude?!
Nossa celebração no Café 4410 em Dingboche custou 1.600 rúpias. No dia seguinte voltamos lá, é claro (sim, quando a gente gosta, gostamos com força hahaha), e lá se foram mais 1.900 rúpias - cada torta custa 500 e cada café americano custa 300 rúpias.
encontrar o Café 4410 em Dingboche foi uma alegria - lá comemoramos nosso aniversário de casamento!
comemorando aniversário de casamento com tortas de chocolate e cafés gourmet a 4.410m de altitude
4410 Café em Dingboche
o 4410 Café em Dingboche é um lugar super aconchegante, que a gente não espera encontrar a caminho do Everest
no 4410 Café cada torta custa 500 rúpias e cada café americano custa 300
Vídeo do trekking ao Everest Base Camp
Nepal com crianças
Muitos de vocês devem estar pensando "bah, mas viajar para um lugar 'exótico' assim com crianças não deve ser fácil, o que os pequenos viajantes vão comer?!", ou "eles viajaram só o casal, queria ver se estivessem com uma criança!"
😝 então, só para provar a vocês que viajar ao Nepal com uma criança não é nenhum drama, vou postar abaixo algumas fotos de quando fomos ao Nepal com nosso pequeno viajante, que tinha acabado de completar 2 aninhos de vida e não teve NENHUM problema para comer nos restaurantes nepaleses.
Na minha opinião, se estão com fome mesmo, as crianças comem o que tem disponível. Quem coloca manha nos pequenos são os pais. Muitas vezes, somos nós quem não gostamos de alguma comida e, consequentemente, achamos que nossos filhos não gostarão também.
Quem disse que criança não pode comer comida apimentada, se os nepalesinhos, os indianinhos e os chinesinhos crescem fortes e sãos de lombo abaixo de comida apimentadíssima?!
Na nossa viagem ao Nepal com o Lipe bebê, ele experimentou de tudo, inclusive, é claro, muitos Dal Bhat tarkari, e sobreviveu para contar a história! Seu filho vai sobreviver também!
nosso parceiro de aventuras nunca teve problemas para encontrar algo para comer em nenhum lugar do mundo
mesmo quando a comida parecia meio "estranha"
aliás, posso afirmar que era mais fácil viajar com um pequeno viajante de 2 aninhos do que hoje viajar com um aborrescente de 12 anos!
os restaurantes nepaleses são sempre aconchegantes e nenhum garçom vai reclamar se você deitar seu filhote no sofá
e, se a coisa apertar, sempre dá pra tapear a fome com uma batata-frita!
viajar com criança para o Nepal foi bem tranquilo
restaurante na Durbar Square de Bhaktapur, Nepal
Já esteve em Kathmandu? Quais os seus lugares favoritos para comer na capital nepalesa?
Por favor, deixe as suas dicas nos comentários abaixo aqui no blog, assim você ajuda outros viajantes, inclusive para que tenham outras opiniões além da minha!
Deixei muitas dicas desta viagem salvas lá nos destaques dos stories no Instagram em @claudiarodriguespegoraro, espia lá!
Veja todas as fotos que publiquei na #PVnoEverest no Instagram!
Tenho uma queda pela cozinha asiática, adoro experimentar sabores exóticos e diferentes em viagens. Vi aqui que se come muito bem no Nepal, fiquei com vontade de conhecer também pela gastronomia.
Completamente surpresa e encantada com as dicas de onde comer em Kathmandu no Nepal.Acho que vou dar um pulinho lá só pelas comidas pois todas me pareceram deliciosas. Me ajudou a quebrar uma ideia totalmente errada sobre alimentação em trilhas e destinos diferentes.
Que post mais completo, dá gosto de ver e ler! Confesso que fiquei com água na boca de início ao fim e muito afim de experimentar as comidas típicas nepalesas
Que post completíssimo com dicas de onde comer em Kathmandu, Nepal, parece bem mais fácil do que eu imaginei e deu até vontade de conhecer também. Parabéns pelas bodas, que elas se repitam por muitos e muitos anos!
Eu já ia perguntar sobre levar crianças, quando li a última parte do texto. :-) Queria ir ao Nepal, quando o meu filho completar 1 ano, você acha muito cedo? Também sou da opinião de que, se os pais acostumarem a criança a comer de tudo, não terá problemas na viagem.
Adorei o post de vocês com dicas de onde comer em Kathmandu. Ainda não fui ao Nepal, mas quando for irei usar essas dicas deliciosas.
ResponderExcluirPost super completo para quem está planejando ir até o Nepal!
ResponderExcluirMuito completo o post de vocês, tem restaurantes muito fofos e alguns pratos já fiquei com vontade de experimentar.
ResponderExcluirA comida nepalesa parece ser maravilhosa! Adorei o post de vocês e já vou salvar aqui quando puder finalmente realizar meu sonho de conhecer o Nepal.
ResponderExcluirTenho uma queda pela cozinha asiática, adoro experimentar sabores exóticos e diferentes em viagens. Vi aqui que se come muito bem no Nepal, fiquei com vontade de conhecer também pela gastronomia.
ResponderExcluirFoi muito bom saber onde comer em Kathmandu no Nepal, que lugar maravilhoso. Adorei o fato de ser em ingles o cardápio.
ResponderExcluirUau! Que saudades do Nepal e de Kathmandu! Estou me programando pra voltar e vou seguir suas dicas. Obrigada por compartilhar. Beijinhos
ResponderExcluirCompletamente surpresa e encantada com as dicas de onde comer em Kathmandu no Nepal.Acho que vou dar um pulinho lá só pelas comidas pois todas me pareceram deliciosas. Me ajudou a quebrar uma ideia totalmente errada sobre alimentação em trilhas e destinos diferentes.
ResponderExcluirQue post mais completo, dá gosto de ver e ler! Confesso que fiquei com água na boca de início ao fim e muito afim de experimentar as comidas típicas nepalesas
ResponderExcluirQue post completíssimo com dicas de onde comer em Kathmandu, Nepal, parece bem mais fácil do que eu imaginei e deu até vontade de conhecer também.
ResponderExcluirParabéns pelas bodas, que elas se repitam por muitos e muitos anos!
Gente quanta delicia! O Nepal está na minha lista de paises para o próximo Mochilão pela Asia! Já quero comer tudo isso! Amei
ResponderExcluirEu já ia perguntar sobre levar crianças, quando li a última parte do texto. :-)
ResponderExcluirQueria ir ao Nepal, quando o meu filho completar 1 ano, você acha muito cedo? Também sou da opinião de que, se os pais acostumarem a criança a comer de tudo, não terá problemas na viagem.
Que sonho conhecer Kathmandu! Eu acompanhei a aventura de vocês pelo Nepal! Que incrível! Deu vontade de fazer. Já vou salvar todas as dicas.
ResponderExcluirAdorei esse monte de lugar onde comer em Kathmandu. Eu sou doido pra visitar o Nepal. Arrasou e muitos abraços!
ResponderExcluir