Já escrevi 2 posts aqui no blog sobre a nossa estadia de 3 dias em Mendoza, na Argentina, durante a nossa longa viagem de carro pelo norte da Argentina e Atacama, no Chile, em janeiro de 2016.
Primeiro contei como chegamos a Mendoza, onde ficamos, compramos, comemos e passeamos por lá, além dos nossos gastos detalhados em 3 dias na região. Leia tudo clicando neste link: Mendoza: como chegar, onde ficar, comer, comprar e passear, com nosso orçamento para 3 dias
Depois, contei sobre um dos passeios que fizemos fora da cidade, pelas vinícolas e olivículas das regiões de Luján de Cuyo e Maipú. Leia aqui: Mendoza: passeios às vinícolas e olivículas das regiões de Luján de Cuyo e Maipú
Agora, chegou a hora de contar sobre o nosso passeio até Uspallata, Puente del Inca e o Parque Provincial Aconcágua.
Como hospedagem na cidade, escolhemos um delicioso mini-apartamento no Booking, chamado La Casa de Amalia. Para ler sobre ele, e ver nossas fotos, clique aqui.
No nosso último dia na região, saímos em direção à fronteira chilena, desta vez pela Ruta Nacional 7, mesmo abaixo de chuva, para tentar conhecer o Aconcágua e, de brinde, ver tudo o que houvesse no caminho.
As paradas e atrações do dia foram:
1. Potrerillos
A região de Potrerillos é linda, com um dique enorme no meio das montanhas.
A água muito azul com as montanhas ao redor torna a paisagem incrível. Na volta, com céu azul e as cores do entardecer, estava 10 vezes ainda mais bonito do que na ida, com tudo nublado - como o sol deixa tudo mais bonito, né???
A região de Potrerillos é linda, com um dique enorme no meio das montanhas.
A água muito azul com as montanhas ao redor torna a paisagem incrível. Na volta, com céu azul e as cores do entardecer, estava 10 vezes ainda mais bonito do que na ida, com tudo nublado - como o sol deixa tudo mais bonito, né???
No caminho entre Potrerillos e Uspallata, vimos muitas montanhas e corredeiras. Muitos botes de rafting descendo as corredeiras de água barrenta do Rio Mendoza. A paisagem é linda por ali.
Na volta, um policial nos abordou ali, mas quando viu que éramos brasileiros, nos mandou seguir adiante. De um modo geral, quando vêem a placa brasileira no carro, nos mandam seguir reto, sem pedir nada.
2. Uspallata
Abastecemos 550 pesos arg = 39,7l = 13,85 pesos/l.
Almoçamos em Uspallata no Tibet Bar, na esquina da RN 7 com Las Heras, por 187 pesos. Pizza e 'suprema de pollo' com purê.
Não foi o bar em si, que pouco lembra o Tibet, a não ser pelos objetos de decoração, mas sim o clima da cidadezinha, cheia de nuvens, no meio das montanhas, que me lembrou de Daramsala, o refúgio do Dalai Lama no norte da Índia - que saudade!
Pena que não tinha 'momo' tibetano no cardápio e a música era argentina mesmo :(
O pequeno povoado entrou para o mapa depois que as paisagens ao seu redor foram usadas como cenário para algumas cenas do lindo filme Sete anos no Tibet, com Brad Pitt.
Não foi o bar em si, que pouco lembra o Tibet, a não ser pelos objetos de decoração, mas sim o clima da cidadezinha, cheia de nuvens, no meio das montanhas, que me lembrou de Daramsala, o refúgio do Dalai Lama no norte da Índia - que saudade!
Pena que não tinha 'momo' tibetano no cardápio e a música era argentina mesmo :(
O pequeno povoado entrou para o mapa depois que as paisagens ao seu redor foram usadas como cenário para algumas cenas do lindo filme Sete anos no Tibet, com Brad Pitt.
Na volta para Mendoza, 6pm, paramos novamente em Uspallata para um café da tarde maravilhoso, com direito a 'cheesecake' de framboesas e torta de chocolate, na 'pasteleria' Casita Suiza.
Custou 166 pesos.
Custou 166 pesos.
3. Punta de Vacas
A primeira entrada para o Parque Provincial Aconcágua.
Na volta, um policial militar nos abordou aqui e perguntou se vínhamos do Chile - respondemos que vínhamos de Puente del Inca e ele nos mandou seguir.
Acho que, se a pessoa vem do Chile, tem que entregar um 'papelzinho' lá.
Acho que, se a pessoa vem do Chile, tem que entregar um 'papelzinho' lá.
4. Penitentes
É uma micro estação de esqui, a aproximadamente 1Km de Puente del Inca, com um cemitério na frente, onde estão enterrados alguns dos alpinistas que perderam a vida escalando o Aconcágua.
Um incrível monumento natural da Argentina, que vale o passeio.
É uma ponte de pedra que atravessa o Rio de Las Cuevas, com uma cor alaranjada que provém dos sedimentos ali depositados pelas águas termais sulfurosas.
No local há hotel, restaurante, mercado de artesanato, estacionamento e as ruínas de um antigo resort inglês, hoje destruído e abandonado, que podem ser vistas abaixo da ponte.
É um troço realmente impressionante, e vale a pena ir de Mendoza até lá nem que fosse só pra ver esse lugar (mas a paisagem de todo o caminho é tão bonita que só a paisagem também já vale a viagem!).
É um troço realmente impressionante, e vale a pena ir de Mendoza até lá nem que fosse só pra ver esse lugar (mas a paisagem de todo o caminho é tão bonita que só a paisagem também já vale a viagem!).
7. Parque Provincial Aconcágua
Eu semprei pensei que, no dia em que fosse a Mendoza, visitaria o Aconcágua - quem não tem vontade de ver ao vivo o pico mais alto do continente americano e de todo o hemisfério sul??
Vocês sabiam que o Aconcágua é o ponto mais alto no mundo fora da Ásia, com os seus 6.962 metros sobre o nível do mar? Com os Himalaias também não dava para competir, né???
Bom, o fato é que sempre pensei em conhecê-lo, mas não sabia absolutamente nada sobre ele, não tinha nem idéia de que ele ficava dentro de uma área protegida com status de "Parque Provincial" ou mesmo como seria possível chegar perto dele.
Foi só quando já estava chegando em Mendoza que fui descobrir sobre o parque e a possibilidade de nós, meros mortais (não alpinistas), nos aproximarmos dele através de uma trilha bem curtinha até um mirante, de onde se tem uma ótima vista do seu cume - em dias abertos, é claro :)
Por tudo isso, e por acreditar que tenha mais gente na mesma situação de ignorância que eu (só na vontade, mas sem o conhecimento "prático"), é que vou explicar aqui direitinho como fazer para avistar o Aconcágua.
a faceirice da criatura, mesmo sem ver nada, debaixo de chuva kkkkk... |
O parque tem 2 entradas:
* a primeira é o número 3 desta lista, Punta de Vacas, por onde passamos mas não entramos;
Entramos no centro de visitantes de Laguna Horcones, onde compramos os ingressos para fazer a trilha de 2Km dentro do parque. Custaram 40 pesos (2×20). O Lipe não pagou.
Se você não quiser fazer a trilha, não precisa pagar nada para subir ao mirante que fica ao lado do centro de visitantes.
Se quiser fazer a trilha, depois de comprar os ingressos, você segue mais 1,5Km de carro (ou seja lá qual for o seu meio de transporte!) pela estrada dentro do parque provincial, até chegar ao estacionamento.
Estaciona ali e faz a trilha de 2Km ida e volta.
A trilha é fácil, embora a altitude de quase 3 mil metros, que nos deixa um pouco ofegantes.
Acabei fazendo a trilha sozinha, porque estava chovendo e fazia muito frio e nós estávamos de bermudas. Mas, num dia de sol, seria tranquilo levar o Lipe.
Demorei 35min, com várias paradas para fotos e snaps (ainda não tá nos seguindo no snapchat @pequenoviajante???) - com crianças, calculo uns 45min.
Estaciona ali e faz a trilha de 2Km ida e volta.
A trilha é fácil, embora a altitude de quase 3 mil metros, que nos deixa um pouco ofegantes.
Acabei fazendo a trilha sozinha, porque estava chovendo e fazia muito frio e nós estávamos de bermudas. Mas, num dia de sol, seria tranquilo levar o Lipe.
Demorei 35min, com várias paradas para fotos e snaps (ainda não tá nos seguindo no snapchat @pequenoviajante???) - com crianças, calculo uns 45min.
Só fiquei com pena que, por causa da chuva, estava tudo nublado e não deu pra ver a face sul do Aconcágua. Fiquei só imaginando a beleza daquele lugar num dia de céu azul, no entardecer...mas tive que me contentar com as vistas das Lagunas Espejo e Horcones na trilha!
Acho que ficou um bom motivo para voltar a Mendoza - ou Santiago!!
Na verdade, nem posso brigar com São Pedro, pois tivemos tempo bom durante toda a viagem, nada de chuvas que estragassem passeios, foi só no Aconcágua que ele não colaborou mesmo...
Acho que ficou um bom motivo para voltar a Mendoza - ou Santiago!!
Na verdade, nem posso brigar com São Pedro, pois tivemos tempo bom durante toda a viagem, nada de chuvas que estragassem passeios, foi só no Aconcágua que ele não colaborou mesmo...
muito barro na trilha de volta na chuva |
aí a gente chega ensopada de volta no carro flagra esta cena... |
E, no mesmo dia, quando chegamos de volta a Uspallata, abriu um sol lindo e a viagem de volta até Mendoza foi com um entardecer maravilhoso, daqueles pós-chuva, que deixou as montanhas ainda mais coloridas :)
8. Las Cuevas/Cristo Redentor
Como estava chovendo, não seguimos até lá, voltando do Aconcágua para Mendoza. Se você esteve lá, mande uma foto pra gente!
Para quem tem mais tempo, e quer seguir viagem, não custa lembrar que Santiago do Chile fica a apenas 340Km a sudoeste de Mendoza pelo Paso Los Libertadores.
Gastos
* almoço Uspallata - 187 pesos
* entradas Aconcágua - 40 pesos (2×20)
* lanche Uspallata - 166 pesos
* janta Mendoza - 107 pesos
E você, já esteve em Mendoza, na Argentina? Foi até Puente del Inca e o Aconcágua? Conte para a gente, deixe a sua dica na nossa caixa de comentários!
Não perca os nossos últimos 2 posts, onde contei mais sobre Mendoza:
Se você quiser reservar um hotel ou pousada e ter a garantia do menor preço, nós indicamos o Booking, que é o site de reservas de hospedagem que nós usamos a vida inteira :)
Leia as resenhas sobre os hotéis que usamos nesta viagem e reserve já o seu:
La Casa de Amalia, em Mendoza, Argentina
Hostal Lackuntur, em San Pedro de Atacama, no Chile
Hotel de Las Nubes, em San Antonio de Los Cobres, Argentina
Hotel La Merced del Alto, em Cachi, Argentina
Hotel Alejandro 1º, em Salta, Argentina
Hotel Munay, em Cafayate, Argentina
Gran Hotel Embajador, em La Rioja, Argentina
Hotel Rustico Cerro del Valle, em San Agustín de Valle Fertil, Argentina
Hotel Atrium Gualok, em Presidência Roque Sáenz Peña, no Chaco argentino
Todos os posts sobre esta viagem estão em Atacama e Norte da Argentina - se você quiser ler todos em sequência (do último para o primeiro), é só clicar!
Leia o nosso roteiro e orçamento para uma viagem de carro de 28 dias ao Atacama e Norte da Argentina, com passagens pelo Uruguai e Bolívia.
Dicas de organização em como planejar uma viagem econômica ao Atacama e Norte da Argentina.
Veja também outra opção de roteiro de viagem de carro de 21 dias até o Norte da Argentina e Deserto do Atacama, no Chile, com orçamento incluído.
Não foi a nossa primeira vez em nenhum destes países - já conhecíamos inclusive o Atacama e a Bolívia - então, se você quiser saber sobre as nossas viagens anteriores a estes países, é só clicar em Uruguai, Argentina, Chile e Bolívia.
Vale lembrar que já escrevi um post sobre a Quebrada de Humahuaca: roteiro de 3 dias pelos vilarejos e atrações de Tilcara, Purmamarca, Maimará, Uquía, Humahuaca e arredores.
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