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Mendoza, Argentina - passeios às vinícolas e olivículas das regiões de Luján de Cuyo e Maipú

Mendoza, Argentina - passeios às vinícolas e olivículas das regiões de Luján de Cuyo e Maipú.
Como contei no post anterior, ficamos 3 dias em Mendoza, na Argentina, durante a nossa longa viagem de carro pelo norte da Argentina e Atacama, no Chile, em janeiro de 2016.

Contei como chegamos a Mendoza, onde ficamos, compramos, comemos e passeamos por lá, além dos nossos gastos detalhados em 3 dias na região. Leia tudo clicando aqui

Como prometido, neste post vou contar sobre um dos passeios que fizemos fora da cidade, pelas vinícolas e olivículas das regiões de Luján de Cuyo e Maipú.



Como hospedagem na cidade, escolhemos um delicioso mini-apartamento no Booking, chamado La Casa de Amalia. Para ler sobre ele, e ver nossas fotos, clique aqui.   




Diário de bordo

Saímos da cidade com a intenção de ir até o Aconcágua, se o tempo melhorasse, pois chovia a cântaros. 

Primeiro fomos a Villavicencio, a 50Km de Mendoza - conhecemos o famoso 'Gran Hotel', que está fechado e oferece tours guiados.

O local é uma reserva natural e a paisagem é linda, com muitas montanhas e florzinhas amarelas nas estradas. As curvas, na neblina que fazia, eram assustadoras!

O caminho de 50Km de Villavicencio até Uspallata é terrível, de rípio, e como não dava para ver nada, devido à forte neblina, voltamos para Mendoza. De acordo com o Lipe, estávamos 'no meio das nuvens'.



quem nunca viu esta água na Argentina???


Como o tempo não melhorou, resolvemos visitar as vinícolas da região, em Luján de Cuyo e Maipú

De antemão, já aviso quais foram as nossas impressões: para o viajante individual, Maipú é muito melhor. Luján de Cuyo só serve para grupos e excursões organizadas - visitantes individuais são muito mal recebidos.


As paradas e atrações do dia foram: 

* Bodega Escorihuela

É onde fica o Restaurante 1884, do renomado chef Francis Mallmann. 

A vinícola foi fundada em 1884 e é uma das bodegas mais antigas do país.

A visita guiada é apenas das instalações na cidade, para conhecer o antigo barril vindo de Nancy, na França, com uma escultura de Dionísio, o deus do vinho, e dá direito a uma taça de vinho.

Custa 100 pesos por pessoa e tem que fazer reserva.

Chegamos 11:45am e era possível fazer reserva lá no próprio local para a visita que ocorreria ao meio-dia.

Fica em Godoy Cruz, na esquina da Belgrano com Pte Alvear.

Leia mais em Escorihuela.



* Luigi Bosca

Fica na San Martín 2044, em Luján de Cuyo. Não nos deixaram entrar, tem que fazer reservas com antecedência para as visitas guiadas. 



enquanto a mamãe tenta entrar na vinícola, outros tiram um cochilo no carro kkkk...

* Catena Zapata

Em Agrelo, Luján de Cuyo, na Calle Cobos 5519.

Não nos deixaram nem entrar, tem que fazer reservas com antecedência para as visitas guiadas e não é possível fazer reservas no local, só por internet ou telefone.

O guardinha não deixa a gente passar nem para fazer compras na loja da vinícola.

Fiquei chateada porque a vinícola parecia linda. Foi a primeira que encontramos que ficava realmente dentro de um vinhedo, tudo bonito, bem cuidado.

Achei muito ruim esse esquema de ter que fazer reservas antecipadas, de não poder entrar nem para comprar vinhos! Isso funciona muito bem para excursões de grupos, mas é péssimo para visitantes individuais.

Fiquei com tanto nojo que não vou mais comprar nenhum Catena Zapata! Vou tomar vinhos de vinícolas mais simpáticas aos visitantes. Boicote!

Vinho é que não vai faltar kkkk...




* Di Tommaso

Em Maipú, na Urquiza 8136. 

É a segunda bodega mais antiga de Mendoza, dos anos 1830.

Achei que eles têm o melhor esquema para turistas individuais: você chega sem marcar hora e sem reserva e eles te recebem bem.

Paga 50 pesos por pessoa e eles dão o tour nas instalações antigas, de uns 15min, e depois fazem uma degustação com 3 vinhos diferentes.

Tem estacionamento, banheiros e restaurante no local. 

Os vinhos mais baratos Di Tommaso custam 70 pesos.













Ficamos sem bateria no meio da vinícola, e por sorte (muita sorte!) estava lá junto conosco um turista argentino que tinha um carregador portátil de baterias no porta-malas!

Agora me digam: quem é que vai visitar uma vinícola e leva um carregador portátil de baterias no porta-malas??? Nós nascemos virados pra lua ou não??

* Olivícula Laur

Em Maipú, na Aranda 2850, em frente à Bodega Carinae (abaixo). 

Fizemos a visita pelo olival, que existe há mais de 100 anos, e pela fábrica, onde aprendemos sobre a produção do azeite, e também degustação na Laur.

Custa 30 pesos apenas a visita, e 50 pesos a visita com degustação (azeitonas verdes, pretas, pastas de azeitonas, pão, azeites variados e aceto balsâmico).

São poucos horários e tours de 15min em inglês e espanhol. É melhor ligar antes para saber os horários dos tours do dia e se programar adequadamente. 

Fizemos várias compras na Laur - pagamos 297 pesos no total, e os azeites que trouxemos para casa são maravilhosos.

Eles também produzem aceto balsâmico
















* Carinae

Em Maipú, na Aranda 2899, em frente à Olivícula Laur (acima). 

É uma vinícola pequena, de uma francesa.

Só conhecemos as instalações, mas não fizemos a degustação (que parecia bem animada). 





Conclusões

De um modo geral, fiquei meio decepcionada com o esquema das vinícolas de Mendoza.

Como já comentei, deve ser bom fazer um tour organizado por 3 ou 4 vinícolas e alguma olivícula, com degustação - é o que eu farei, se voltar a Mendoza - mas, para viajantes particulares, como nós, é muito chato. Não se pode entrar na maioria das vinícolas sem ter reservas antecipadas, nem para comprar!! 

O esquema em Maipú é 'menos pior' do que em Luján de Cuyo, mas são poucas visitas em horários predeterminados também, então ou 1) você se programa antes por telefone/internet ou então 2) faz como nós e conta com a sorte de chegar lá e ter uma visita prestes a acontecer. 

Com isso, nem ficamos animados para ir conhecer as bodegas da nova região vinícola do Vale de Uco. Você esteve lá? Conte pra gente o que achou!


Gastos 

* visita e degustação Di Tommaso - 100 pesos (50 pesos por pessoa)
* vinho Di Tommaso - 70 pesos 
* visita e degustação Laur - 80 pesos (30 pesos apenas a visita e 50 pesos a visita com degustação)
* compras Laur - 297 pesos



E você, já esteve em Mendoza, na Argentina? Passeou pelas vinícolas e olivículas de Luján de Cuyo e Maipú? Qual foi a sua preferida? Conte para a gente, deixe a sua dica na nossa caixa de comentários!

Não perca o nosso próximo post, onde conto sobre o passeio até Uspallata, Puente del Inca e o Parque Provincial Aconcágua


Se você quiser reservar um hotel ou pousada e ter a garantia do menor preço, nós indicamos o Booking, que é o site de reservas de hospedagem que nós usamos a vida inteira :)

Leia as resenhas sobre os hotéis que usamos nesta viagem e reserve já o seu:

La Casa de Amalia, em Mendoza, Argentina

Hostal Lackuntur, em San Pedro de Atacama, no Chile

Hotel de Las Nubes, em San Antonio de Los Cobres, Argentina

Apartamentos Lo de Lili, em Tilcara, Argentina 

Hotel La Merced del Alto, em Cachi, Argentina

Hotel Alejandro 1ºem Salta, Argentina 

Hotel Munay, em Cafayate, Argentina

Gran Hotel Embajador, em La Rioja, Argentina

Hotel Rustico Cerro del Valle, em San Agustín de Valle Fertil, Argentina

Hotel Atrium Gualok, em Presidência Roque Sáenz Peña, no Chaco argentino

Hotel Village, em Termas de Dayman, no Uruguai


Veja como foi nosso passeio:






Todos os posts sobre esta viagem estão em Atacama e Norte da Argentina - se você quiser ler todos em sequência (do último para o primeiro), é só clicar!

Leia o nosso roteiro e orçamento para uma viagem de carro de 28 dias ao Atacama e Norte da Argentina, com passagens pelo Uruguai e Bolívia



Não foi a nossa primeira vez em nenhum destes países - já conhecíamos inclusive o Atacama e a Bolívia - então, se você quiser saber sobre as nossas viagens anteriores a estes países, é só clicar em UruguaiArgentinaChile Bolívia

Veja nosso roteiro de um mochilão de 30 dias pelo Peru, Bolívia e Chile

Também fizemos uma viagem incrível pelas Patagônias argentina e chilena


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Claudia Rodrigues Pegoraro

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2 comentários:

  1. Adorei o post e as dicas! Estamos planejando 1 semana em Santiago e Mendoza. Vcs viram "lei seca" por Mendoza? Existe alguma fiscalização do gênero? Estamos na dúvida sobre alugar carro por conta disso. Obrigada. Bjs

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    Respostas
    1. Não vimos nenhuma fiscalização de trânsito nesse sentido não...acho que eles fazem "vista grossa" em função do turismo! Mas recomendo os passeios com agências como expliquei no post, assim não tem esse problema!

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