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Monte Fuji - relato de um passeio bate e volta de Tóquio até o Lago Kawaguchiko

Monte Fuji - relato de um passeio bate e volta de Tóquio até o Lago Kawaguchiko
bate e volta
Monte Fuji - Japão
Este post sobre o passeio bate e volta ao Monte Fuji, no Japão, foi escrito pelo querido casal Rodrigo e Elis, que estiveram lá em abril de 2017. 

Já contei aqui neste post que nós não incluímos o bate e volta até lá na nossa viagem pelo Japão, porque vimos o lindo Monte Fuji 2 vezes pelas janelas dos trens, a primeira na viagem de Takayama a Tóquio e a segunda no bate e volta que fizemos de Tóquio a Nikko! 

Como já tínhamos tido a sorte de vê-lo 2 vezes, desistimos do passeio até lá, por falta de tempo, e então fiquei feliz em poder compartilhar as dicas do Rodrigo e da Elis aqui no blog com vocês. 

Leia também:

Tóquio - 5 sugestões de bate e voltas a partir da capital japonesa
Japão - dicas para planejar uma viagem durante a floração das cerejeiras
* Tokyo Disney Sea - como é o parque temático da Disney que só existe no Japão
Japão - o roteiro de 18 dias de viagem do Rodrigo e da Elis

Com a palavra, Rodrigo e Elis:

Depois da chuva tormentosa que caiu quando fomos ao parque Tokyo Disney Sea, tínhamos que ter uma sorte para fechar a viagem com chave de ouro. E a sorte veio! Foi um dia sem nuvens! Tudo o que a gente queria para ver o Monte Fuji de perto!

Fujisan (ou “senhor Fuji”), como também é carinhosamente chamado pelos japoneses, é a montanha mais alta do Japão (superando as altas montanhas que existem nos Alpes Japoneses), e fica a pouco mais de 100Km de Tóquio, sendo possível de ser avistado até da capital quando o tempo está bem limpo. 

Já foi retratado em pinturas, existem diversos (mais de uma dezena) pontos recomendados para avistá-lo, e acredito que seja um dos principais, se não o principal, símbolo do Japão.


bate e volta
a caminho da vista mais famosa do Japão - tudo é muito bem sinalizado

Onde ver o Monte Fuji

Escolhemos ir à região dos 5 lagos do Fuji - Fujigoko

Lá, o nosso destino foi o Lago Kawaguchiko, que é o de melhor acesso, e é aquele em que dá para ver o Fuji exatamente atrás do lago, sem colinas interferindo na visão. 

Em dias sem vento, o lago fica espelhado, e dá até pra ver o enorme reflexo do vulcão no lago.


bate e volta
a vista de cartão postal

Quando ir

Primeira coisa: temos que estar cientes de que é raro ver o Monte Fuji sem nuvens. 

No trem, nas 2 vezes que passamos ao lado, nem deu para saber onde a montanha ficava, tamanha a quantidade de nuvens! Também por causa da altura, clima de montanha em seu cume, podem se formar nuvens de repente e então o Fuji parece até que é meio fujão! kkkkk... 

Portanto, demos muita sorte de vê-lo por inteiro e durante esse dia todo. Nos dias anteriores, ficamos vigiando todos os dias a previsão do tempo para saber se valeria a pena ir até lá. 


Monte Fuji - Japão
há uma escada para subir no santuário...e é bem alta: tem em torno de 400 degraus!

Sobre as cerejeiras

Devido à altitude e clima de montanha, a floração de cerejeiras na região do Monte Fuji só começa umas 2 a 3 semanas após ocorrer em Tóquio. 

Por isso, a nossa opção foi esperar para o último dia da viagem (ainda assim, não deu para ver as cerejeiras lá, que só abririam em mais uma semana). 

Outra coisa interessante, que só acontece na segunda metade de abril, é o festival Shibazakura, com jardins de flores de musgo, em cores bem vivas. Conseguimos ver um pouco dessas plantinhas na beira do lago, e posso imaginar como é esse festival em sua plenitude.


passeio bate e volta
margem do lago com flores de musgo, para um visual ainda mais bonito

Como ir

A partir da Tokyo ou Shinjuku Station, pegar a JR Chuo Line até a estação Otsuki (preferir o limited express train, que é mais veloz). A partir deste ponto, pegar a Fujikyu Railway Line (não coberta pelo JR Pass) em direção à Kawaguchiko Station. 

Dica importante: o percurso até lá demora quase 2hs! E as melhores horas do dia para ver o Fuji, em geral, são pela manhã! Neste dia, acordamos às 5hs da manhã para garantir!


shinkansen
até o trem tem pintura relacionada com o vulcão!

A emoção

Quando já estávamos no segundo trem, de repente, olhei pela janela do lado esquerdo e eis que, atrás de morros das curvas da estrada, o Fuji já apareceu grandão com o topo coberto de neve! Não me esqueço desse momento!


bate e volta
Monte Fuji - Japão

A visão de cartão postal

Antes de chegar na Estação Kawaguchiko, descemos primeiro na Shimo-Yoshida Station. 

Chegamos lá umas 8hs da manhã e visitamos um templo que é um dos cartões postais mais conhecidos do Japão - o Chureito Pagoda, a torre que é parte do Santuário Arakura Sengen

Vale repetir: esse lugar, em especial, fica bonito de se ver com a luz solar da manhã.

Chegando na região do lago, ficávamos minutos só olhando a grandiosidade do vulcão. Realmente, impressiona e justifica toda a fama que tem! As dimensões do vulcão são algo que se destaca e que só se tem ideia vendo com os próprios olhos (nas fotos ele não aparenta a altura que a gente percebe quando vê ao vivo). Não tem nada perto dele que se aproxime nem da metade da altura! 

Para quem já teve a experiência de ir a Paris, é parecido com a sensação de ver ao vivo e de perto a Torre Eiffel!


Chureito Pagoda-Santuário Arakura Sengen
Monte Fuji - Japão

Chureito Pagoda-Santuário Arakura Sengen
quase chegando lá - esse é o pagode famoso - naquela colina ali atrás, tem o ponto bastante disputado para tirar fotos

Como nos deslocamos na região

Dá para alugar uma bike, mas também assim eu acho que as distâncias a percorrer ao redor do lago são grandes. Assim, é possível comprar um passe ilimitado de uso de 2 dias para os ônibus da região dos lagos. 

Há 2 linhas que passam por lugares cênicos: Kawaguchiko Line (saídas a cada 15min), que anda nas margens leste e norte do Lago Kawaguchiko, e a Saiko Line (saídas a cada 30min), que anda nas margens sul do Lago Kawaguchiko e ao redor do Lago Saiko. 

Este passe deve ser comprado na estação. 

Observação: há outro ticket de 1500 yenes que permite andar em uma terceira linha (azul), e que vai até o lago mais a oeste da região. 

Esses passes aproveitam até melhor para quem se hospeda na região. No dia em que fomos, acho que estavam com algum problema operacional, pois os ônibus não estavam atendendo ao número grande de turistas, e estavam sem conseguir cumprir os horários estipulados. Perdemos muito tempo com isto, e não deu para ir a muitos pontos diferentes ao redor do lago. 

Por incrível que pareça, conseguimos ver uma coisa no Japão que não estava funcionando bem!

Chureito Pagoda-Santuário Arakura Sengen
os ônibus retrôs são bonitinhos...mas tivemos uma decepção com eles!

Kachi Kachi Ropeway

Um lugar onde fomos: subimos um teleférico chamado Kachi Kachi Ropeway, que sobe o Monte Tenjo, no qual se tem uma vista do Fuji a uma altura de 400 metros sobre o lago. 

É possível chegar até lá a partir da Kawaguchiko Station, fazendo-se uma caminhada de 15 minutos. 

No topo da montanha, há um Tea House onde se pode fazer um lanche, mas estava todo em reforma, também deixando um pouco a desejar.


subida do Kachi Kachi Ropeway - bela vista do Lago Kawaguchiko

Japão
Monte Fuji - Japão

andamos pelas margens do lago, buscando conhecer a região, mas sempre de olho para a imponência do Fuji

Uma coisa rara de acontecer no Japão - uma fila enorme de gente esperando o ônibus turístico que estava atrasado e não dava conta de transportar tanto turista! 

Foi a única coisa que vi por lá que não funcionava bem!


Depois disso, andamos por outros pontos do lado norte do lago, buscando variar os pontos para avistar o Monte Fuji. 

Na volta, eu pretendia ir num museu de caixas de música e instrumentos automáticos que existe lá, o Music Forest Museum. Pareceu interessante e bonito, ia ter até uma sinfonia de órgãos, mas já estava quase fechando e, depois daquela lojinha que falei em Arashiyama, Kyoto, eu já estava bem satisfeito.

Veja sobre a lojinha em Arashiyama aqui: Japão - o roteiro de 18 dias de viagem do Rodrigo e da Elis


um dia pra fechar com chave de ouro uma viagem fantástica

Impressões de Kawaguchiko

Eu imaginava que fosse só um pequeno povoado situado perto do Fuji, mas me enganei. Kawaguchiko é uma cidade bem na beira do lago. Não dá para pensar em andar por lá só a pé. 

Fiquei com a impressão até que seja válido se hospedar por lá, tendo em vista que há muitas opções turísticas na região, o que pode sugerir de ficar por lá até umas 3 diárias tranquilamente, com muita coisa para fazer. 

Na região dos lagos tem de tudo: vila histórica temática, templos, santuários, caverna de vento, caverna de gelo, diversos museus e até um parque com montanhas-russas, com vista privilegiada para o vulcão! 

Tem também a opção de trilhas e escaladas, mas, para subir ao topo do Monte Fuji, apenas no verão. 

Há várias bases em sua subida (a última é a 5ª estação), parecendo vilas alpinas, e há um ônibus para levar as pessoas até lá. Neste dia, a 5ª base estava inacessível por causa da neve - só daria para ir até a 4ª base, mas não subimos, pois, mais uma vez, não tivemos tempo. 

Ficamos neste dia circulando pelo lado norte do Lago Kawaguchiko, onde se tem a melhor vista do Fuji, e nem fomos aos outros lagos da região. 

Mas valeu a pena! 

Leia também as outras partes do relato do Rodrigo e da Elis:
última foto que tirei do Senhor Fuji, de dentro do trem

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Claudia Rodrigues Pegoraro

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1 comentários:

  1. Olá. Otimo post sobre o Lago Kawaguchiko. Estou organizando meu roterio para maio de 2024 e ajudou bastante. Uma dúvida: quando pararam na estação Shimo-Yoshida para ir no Chureito Pagoda, após a visita utilizaram o mesmo tiket de trem para continuar viagem até a Kawaguchiko Station?

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