Planejando uma viagem para Urubici, em Santa Catarina? Aqui você encontra o relato completo de uma viagem em família com bebê para Urubici, na Serra Catarinense!O Edver e a Dai são amigos de Veranópolis que tiveram uma bebê linda há pouco tempo, a pequena Malu! Quando soube que eles recentemente "inauguraram" a Malu no mundo das viagens em família, estreando com uma roadtrip até Urubici, na serra de Santa Catarina, fui logo pedindo para ele registrar aqui no blog como foi a 1ª viagem da família com uma bebê!
Por coincidência, uma das nossas 1ªs viagens em família com o Lipe bebê, aos 9 meses, também foi para Urubici, Santa Catarina, e temos as melhores lembranças, como vocês podem conferir aqui.
Pelo jeito, Urubici é um ótimo destino para famílias de 1ª viagem, recomendamos! Já estou louca para voltar lá 😅
Com a palavra, o Edver:
Urubici, Santa Catarina
Localizada no Vale do Rio Canoas, com paisagens muitas vezes comparadas às da Europa, Urubici está situada no ponto mais elevado de Santa Catarina, a uma altitude de 918 metros.Conhecida como Terra das Hortaliças, também se destaca pelo cultivo de maçã, especialmente a variedade 'gala'.
O destaque da cidade está no cume do Morro da Igreja, um dos principais pontos turísticos, localizado a 1.822 metros de altitude, o ponto mais alto habitado do sul do Brasil, onde foi registrada, extra-oficialmente, a temperatura mais baixa do país: -17,8°C, em 29 de junho de 1996.
Do topo do morro, avista-se boa parte do litoral sul catarinense, bem como a famosa Pedra Furada, uma escultura natural de pedra em forma de janela.
Urubici também é conhecida pelas suas diversas belezas naturais, estando incluída no Caminho das Neves.
Nossa 1ª viagem à cidade foi em 2008 para a visitação ao Morro da Igreja e à Serra do Corvo Branco; fomos somente Dai - minha esposa - e eu.
De lá para cá, voltei 2 vezes com a Dai e uma 3ª vez com meu amigo Peter, para um trekking no Cânion do Espraiado, outro ponto turístico que vem ganhando destaque de um tempo para cá.
Peter escreveu 2 relatos sobre esse trekking incrível aqui:
Cânion do Espraiado
Um trekking espetacular: a travessia dos cânions
- Sinal de celular das operadoras Claro e Vivo são muito fracos, com exceção do centro. Considere comprar um chip Tim ou usar as redes Wi-Fi disponíveis;
- Visite o Cânion Espraiado - se não tiver um 4x4, contrate um passeio com a proprietária Therezinha através do telefone (49) 98417-8770. Ela libera o acesso mediante licença de R$ 20,00 por pessoa. Seu marido faz o transfer 4x4 por R$ 200,00 por pessoa;
- Visite a Cachoeira do Rio dos Bugres. O acesso é autorizado somente com guias e o amigo Graxaim pode guiar e cobrar em função do número de pessoas e do pacote desejado. Telefone (49) 99170-2797;
- Visitas ao Morro da Igreja estão suspensas por tempo indeterminado, em função da pandemia do coronavírus, porém vale acompanhar o site do ICMBio e ficar de olho. Antes de subir, é necessário reservar pelo formulário do site e retirar o comprovante na sede do ICMBio na Avenida Pedro Bernardo Warmling, 1542;
- Dê uma esticada até a Serra do Corvo Branco, seguindo pela SC-370; e
- Se tiver tempo, visite a Fazenda Sete Quedas e passeie pelas quedas Peixinho, Arco-Íris, Paixão, Pé de Cortiça, Surpresa, Saudade e Vitória. O acesso custa R$ 10,00 por pessoa e, do centro de Urubici, são 7Km seguindo placas informativas.
A especialidade da casa sempre foi o café colonial e, com o tempo, foram construindo cabanas e ampliando a oferta de serviços aos turistas. Dai sempre foi apaixonada por café da manhã! Quando mostrei fotos a ela do café que a pousada servia, tratou de marcar uma data para nos hospedarmos em família e saborear aquela delícia! Na verdade, acho que foi o ciúmes de meu amigo e companheiro de caminhadas 😅
De lá para cá, voltei 2 vezes com a Dai e uma 3ª vez com meu amigo Peter, para um trekking no Cânion do Espraiado, outro ponto turístico que vem ganhando destaque de um tempo para cá.
Peter escreveu 2 relatos sobre esse trekking incrível aqui:
Cânion do Espraiado
Um trekking espetacular: a travessia dos cânions
7 dicas de Urubici
- Qualquer época do ano é indicada para ir a Urubici, mas a magia está no inverno;- Sinal de celular das operadoras Claro e Vivo são muito fracos, com exceção do centro. Considere comprar um chip Tim ou usar as redes Wi-Fi disponíveis;
- Visite o Cânion Espraiado - se não tiver um 4x4, contrate um passeio com a proprietária Therezinha através do telefone (49) 98417-8770. Ela libera o acesso mediante licença de R$ 20,00 por pessoa. Seu marido faz o transfer 4x4 por R$ 200,00 por pessoa;
- Visite a Cachoeira do Rio dos Bugres. O acesso é autorizado somente com guias e o amigo Graxaim pode guiar e cobrar em função do número de pessoas e do pacote desejado. Telefone (49) 99170-2797;
- Visitas ao Morro da Igreja estão suspensas por tempo indeterminado, em função da pandemia do coronavírus, porém vale acompanhar o site do ICMBio e ficar de olho. Antes de subir, é necessário reservar pelo formulário do site e retirar o comprovante na sede do ICMBio na Avenida Pedro Bernardo Warmling, 1542;
- Dê uma esticada até a Serra do Corvo Branco, seguindo pela SC-370; e
- Se tiver tempo, visite a Fazenda Sete Quedas e passeie pelas quedas Peixinho, Arco-Íris, Paixão, Pé de Cortiça, Surpresa, Saudade e Vitória. O acesso custa R$ 10,00 por pessoa e, do centro de Urubici, são 7Km seguindo placas informativas.
Onde ficar em Urubici
Na última ida à cidade, em julho de 2019, na companhia de Peter, nos hospedamos nas cabanas Lenha no Fogo - pela proximidade ao Cânion Espraiado - que oferece chalés em meio à natureza e um café da manhã excepcional!A especialidade da casa sempre foi o café colonial e, com o tempo, foram construindo cabanas e ampliando a oferta de serviços aos turistas. Dai sempre foi apaixonada por café da manhã! Quando mostrei fotos a ela do café que a pousada servia, tratou de marcar uma data para nos hospedarmos em família e saborear aquela delícia! Na verdade, acho que foi o ciúmes de meu amigo e companheiro de caminhadas 😅
1ª viagem da pequena Malu
18 de setembro de 2019, Maria Luiza nasceu! Sentimento inexplicável! Quanto amor! Abençoados os que tem o privilégio da maternidade/paternidade!
Passado o puerpério e as dificuldades dos marinheiros de 1ª viagem nos meses iniciais daquela nova e pequena vida, tratamos de discutir sobre como seria nosso comportamento como pais, frente aos ensinamentos e costumes que deveríamos transmitir à pequena Maria Luiza.
Sempre acreditamos que o respeito para com as pessoas e lugares vem a partir do momento em que conhecemos os mesmos; é aquela famosa frase do mundo 'outdoor': conhecer para preservar! Isso vale para tudo na vida: conhecer para aceitar, para conviver, para respeitar!
Moramos em Veranópolis, na Serra Gaúcha, Terra da Longevidade, cidade vizinha do Lipe - O Pequeno Viajante, e temos um pedacinho da Europa espalhado pela vizinhança, colonizada através do árduo trabalho de imigrantes italianos e alemães.
Maria Luiza já visitou os famosos Vale dos Vinhedos e Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves, cidades históricas como Santa Tereza e vilarejos coloniais como Monte Belo do Sul. E por que não uma viagem de aventura? Foi aí que Urubici entrou nos planos aos 6 meses de Malu.
Então, o mundo inteiro parou! Pandemia do Coronavírus! Isolamento, distanciamento, escolas fechadas, comércio fechado, cidades fechadas, TUDO FECHADO! Os 15 dias que viraram 5 meses!
Já havíamos feito a reserva com pagamento antecipado de parte do valor da pousada em fevereiro, porém, em função do cenário atual, a proprietária da pousada Lenha no Fogo, Mariane, aceitou prontamente deixarmos uma diária em aberto para um momento mais adequado.
Finalmente, após longa espera, tivemos um final de semana em família extremamente proveitoso em Urubici! A 1ª viagem “longa" de Maria Luiza!
Já adianto que todos os lugares que visitamos, bem como restaurantes, estão seguindo rigorosamente os protocolos de segurança, higienização e limpeza.
Já havíamos feito a reserva com pagamento antecipado de parte do valor da pousada em fevereiro, porém, em função do cenário atual, a proprietária da pousada Lenha no Fogo, Mariane, aceitou prontamente deixarmos uma diária em aberto para um momento mais adequado.
Finalmente, após longa espera, tivemos um final de semana em família extremamente proveitoso em Urubici! A 1ª viagem “longa" de Maria Luiza!
Já adianto que todos os lugares que visitamos, bem como restaurantes, estão seguindo rigorosamente os protocolos de segurança, higienização e limpeza.
Como chegar em Urubici
De Veranópolis à Urubici, pelo caminho mais curto, são aproximadamente 330Km. O caminho mais curto porém, não necessariamente é o melhor. Com criança pequena, quanto menos tempo na estrada, melhor. Ainda mais que Malu é um pouco agitada 😏
Como quem sabia que iria viajar, Malu acordou 4hs em ponto da madrugada de sábado! Nem precisamos de despertador! Arrumamos o carro e saímos 5hs da manhã.
Vacaria é a próxima cidade referência depois de sair de casa, via RS-437, ainda em construção. Logo após percorrer bom trecho da BR-470 até a cidade de Vila Flores, entramos à direita, logo após o posto da PRF, para acessar a RS-437, passando pela comunidade de Nsa. Sra. de Caravágio, e então a estrada some!
São 35Km de puro caos, estrada péssima, cheia de pedras e buracos! Bem embaixo do vale, uma ponte de pista única faz a travessia do famoso Rio da Prata.
Malu pegou no sono e dormia tranquilamente no balanço do carro.
Alguns quilômetros acima do vale, passamos pelo vilarejo de Santana, famoso pela Noite Italiana, cheia de comida típica, danças e vinho.
Depois de muito sacolejo, alcançamos "la città più italiana del Brasile” - Antônio Prado, que ainda dormia. Via RS-122 em bom estado, em pouco tempo caímos na BR-116, essa sim muito bem cuidada e sinalizada, especialmente no Estado de Santa Catarina.
Cruzamos a divisa de estados RS - SC (uma grande escultura em forma de chaleira e cuia de chimarrão marca o lado gaúcho), e seguimos viagem curtindo a boa música gauchesca.
Café da manhã em Capão Alto
Lembram que falei da paixão de Dai por café da manhã? Queijo & Cia é o lugar para os apaixonados por café, viajantes e motoristas! Fica às margens da BR-116, no povoado de Capão Alto, 30Km antes de se chegar em Lages, outra cidade referência do trajeto.Cuidado com o radar muito bem instalado próximo ao acesso.
Pensem na variedade do buffet de café: pães, bolos, tortas, salgados, doces, frutas, chás, sucos e muito mais coisas, muito bem preparadas. O local conta ainda com hotel, restaurante e loja de artesanato com queijos, salames, pães, mel, geléias, defumados e outros produtos coloniais típicos da região serrana, bem como objetos decorativos, utensílios em madeira, panelas de ferro, selaria e artesanato típico.
O valor do buffet livre é de R$ 19,99 por pessoa aos sábados e feriados, das 7 às 22hs, e domingos das 7 às 15hs. De segunda à sexta, das 6h30 às 18hs, o valor é R$ 14,90 e, das 18 às 22h30min, o valor é R$ 18,99.
Dai tirou a barriga da miséria! Destruímos aquele buffet! Malu adorou o lugar, estava encantada com a quantidade de itens e mal sabia para onde olhar! Fez 2 amiguinhos novos e se divertiu com os cachorros que perambulavam no pátio do paradouro. Sentados no porta-malas do carro, Malu devorou uma mamadeira inteira! Menina esfomeada!
Pé na tábua e música gauchesca! Em poucos minutos chegamos em Lages e acessamos a BR-282, muito utilizada por quem desce para Florianópolis.
Optei por descer até São Joaquim pela SC-114, pois queria levar Dai e Malu para almoçar no Pequeno Bosque, restaurante bem avaliado.
Trecho tranquilo, bonitas paisagens da janela do carro. Cortamos a pacata cidade de Painel, rodeada de fazendas e gado solto no campo, num cenário um tanto quanto inóspito, de coxilhas queimadas pela ação humana em renovação de pastagens e capões de araucárias resilientes ao clima tempestuoso, num bucolismo sem igual!
Como chegamos cedo em São Joaquim, trocamos a fralda da Malu e passeamos um pouco a pé pelo centro da cidade. Depois de banheiro e água, partimos para Urubici via SC-110, num trecho semelhante ao anterior, porém em lindos campos de altitude e com maior presença de pousadas e vilarejos à beira da rodovia.
Como era hora do almoço e Malu seguia dormindo, optamos por visitar o Avencal no dia seguinte e seguimos rodovia até o Mirante de Urubici. Dele se tem um panorama de toda a cidade, da imponente Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens e da cadeia de montanhas que a cerca.
Depois de algumas fotos, seguindo na rodovia, logo abaixo há um paradouro com café e loja de artesanatos, Guardião do Avencal; dele se tem vista ao longe da exuberante Cascata do Avencal e no local pode-se visitar inscrições rupestres dos índios Xoclengues, que habitavam a região no período do Brasil colonial.
Optei por descer até São Joaquim pela SC-114, pois queria levar Dai e Malu para almoçar no Pequeno Bosque, restaurante bem avaliado.
Trecho tranquilo, bonitas paisagens da janela do carro. Cortamos a pacata cidade de Painel, rodeada de fazendas e gado solto no campo, num cenário um tanto quanto inóspito, de coxilhas queimadas pela ação humana em renovação de pastagens e capões de araucárias resilientes ao clima tempestuoso, num bucolismo sem igual!
Como chegamos cedo em São Joaquim, trocamos a fralda da Malu e passeamos um pouco a pé pelo centro da cidade. Depois de banheiro e água, partimos para Urubici via SC-110, num trecho semelhante ao anterior, porém em lindos campos de altitude e com maior presença de pousadas e vilarejos à beira da rodovia.
Chegando em Urubici
O reflexo do sol naqueles campos brindava paisagens exuberantes, embora a fumaça das queimadas no pasto era vista à distância! Maria Luiza dormiu novamente, seguimos cochichando no carro até a entrada para a Cascata do Avencal.Como era hora do almoço e Malu seguia dormindo, optamos por visitar o Avencal no dia seguinte e seguimos rodovia até o Mirante de Urubici. Dele se tem um panorama de toda a cidade, da imponente Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens e da cadeia de montanhas que a cerca.
Depois de algumas fotos, seguindo na rodovia, logo abaixo há um paradouro com café e loja de artesanatos, Guardião do Avencal; dele se tem vista ao longe da exuberante Cascata do Avencal e no local pode-se visitar inscrições rupestres dos índios Xoclengues, que habitavam a região no período do Brasil colonial.
Churrascaria Tradição em Urubici
De todos os locais que passamos pela frente, a Churrascaria Tradição, na avenida principal Adolfo Konder, era a única em que a fila estava menor. Enquanto estacionava o carro, Daiane registrou seu nome à atendente, para que nos chamasse.
Malu acordou, trocamos a fralda e adentramos o restaurante, que cumpria os requisitos para o ingresso de pessoas: medição de temperatura, higienização das mãos e uso de luvas descartáveis para pegar utensílios de uso comum, além da capacidade reduzida pela metade.
Um buffet variado de saladas, frutas, massas, arroz, comida típica da região como o 'entrevero' (iscas de carne de frango, gado, pimentão, cebola e pinhão - fruto da araucária), frango assado e carne assada. Havia ainda a opção por espeto corrido.
O valor do buffet livre é de R$ 29,00 por pessoa. Dai comeu por R$ 12,00 e gastamos mais R$ 6,00 numa Coca-cola 600ml e R$ 2,50 numa água com gás. Um preço bom para um almoço bom!
Maria Luiza não quis saber da papinha e já saiu comendo um pouco de nossa comida. Menina esperta, já sabe o que é bom, adora churrasco!
Pousada Lenha no Fogo em Urubici
Seguimos para a pousada Lenha no Fogo, localizada na SC-370 - rodovia que dá acesso ao Morro da Igreja - a 7Km do centro da cidade.Fizemos o check-in e organizamos as tralhas na Cabana Xaxim, bem construída, um pouco afastada das demais, com antessala com lareira, poltronas, móvel e Tv, quarto com cama de casal grande, ar condicionado, internet Wi-Fi e banheiro bem equipado, com torneira e chuveiro a gás e secador de cabelos.
A diária da cabana é R$ 240,00, com café da manhã colonial incluído.
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| Pousada Lenha no Fogo em Urubici |
Morro do Campestre em Urubici
Depois de organizarmos as coisas, rumamos para o Morro do Campestre.Sempre havia ouvido falar a respeito, porém nunca tive oportunidade de conhecer nas visitas anteriores. O acesso se dá pela Avenida Rodolfo Anderman, ou SC-370, e são 7,5Km de estrada de chão muito ruim até a Fazenda Morro da Cruz.
Já na entrada do parque, dá para se ter uma noção da estrutura. Estacionamos o carro e adentrei no espaço muito bem pensado, elaborado e decorado, que divide uma bela cafeteria e lancheria e a compra de ingressos para acessar o Morro do Campestre.
Depois de receber a placa de estacionamento numerada, que deve ser colocada no painel do carro, subimos de carro pela estrada sinuosa toda pavimentada por 1,3Km com altimetria acumulada aproximada de 165 metros.
São 2 estacionamentos, azul que fica na metade da subida e verde que fica na parte superior, bem próximo ao topo.
Localizadas a 1.040 metros de altitude, as formações rochosas impressionam! Do estacionamento superior até o topo, vários degraus cimentados e com proteção levam o turista morro acima. Cansa, mas devagar dá para contemplar tudo! Vários mirantes podem servir para fotos, mas a estrutura principal de rochas é que surpreende!
Impressionante a ação do vento naquelas pedras ao longo de séculos. Maria Luiza subiu comigo no canguru, adorou o passeio, abanava para todos, gritava de felicidade! Menina aventureira! Fizemos algumas fotos e descemos para a cafeteria, pois o sol castigava demais e pensávamos no bem-estar dela!
Quando o estacionamento superior lota, um caminhão próprio da fazenda, aberto e com assentos, leva as pessoas para cima e aguarda um certo tempo para depois retornar à base.
Curtimos bastante a cafeteria, compramos 2 sucos de laranja por R$ 6,00 cada, um sanduíche por R$ 8,00 e uma água com gás por R$ 2,50. Malu engatinhava de um lado para outro! Estava feliz!
Certa hora, o número de turistas foi aumentando e, por segurança, zarpamos para a pousada. Malu capotou de sono e, depois daquele banho esperto, Dai e eu curtimos o jardim e o som das águas do pequeno córrego que corre atrás da cabana cevando aquele chimarrão! Dai comentou que estava tranquila e aliviada por Malu estar adorando o passeio! Como nunca havíamos saído com ela por tanto tempo e longe de casa, não sabíamos como ela iria se comportar - ainda mais que a rotina dela está um pouco bagunçada em função do fechamento das escolas devido ao coronavírus. Casal em que a mulher manda - todos, acredito eu - quando a alfa está tranquila, o companheiro então…
Com a bebida, gastamos R$ 108,00.
Malu estava cansada, incomodou um pouco, pois não gosta de ficar parada. Em alguns momentos, senti como se estivesse atrapalhando a noite de outras pessoas, pois, por vezes, ela se pronunciava no ambiente. Bem, crianças são assim mesmo!
São 2 estacionamentos, azul que fica na metade da subida e verde que fica na parte superior, bem próximo ao topo.
Localizadas a 1.040 metros de altitude, as formações rochosas impressionam! Do estacionamento superior até o topo, vários degraus cimentados e com proteção levam o turista morro acima. Cansa, mas devagar dá para contemplar tudo! Vários mirantes podem servir para fotos, mas a estrutura principal de rochas é que surpreende!
Impressionante a ação do vento naquelas pedras ao longo de séculos. Maria Luiza subiu comigo no canguru, adorou o passeio, abanava para todos, gritava de felicidade! Menina aventureira! Fizemos algumas fotos e descemos para a cafeteria, pois o sol castigava demais e pensávamos no bem-estar dela!
Quando o estacionamento superior lota, um caminhão próprio da fazenda, aberto e com assentos, leva as pessoas para cima e aguarda um certo tempo para depois retornar à base.
Curtimos bastante a cafeteria, compramos 2 sucos de laranja por R$ 6,00 cada, um sanduíche por R$ 8,00 e uma água com gás por R$ 2,50. Malu engatinhava de um lado para outro! Estava feliz!
Certa hora, o número de turistas foi aumentando e, por segurança, zarpamos para a pousada. Malu capotou de sono e, depois daquele banho esperto, Dai e eu curtimos o jardim e o som das águas do pequeno córrego que corre atrás da cabana cevando aquele chimarrão! Dai comentou que estava tranquila e aliviada por Malu estar adorando o passeio! Como nunca havíamos saído com ela por tanto tempo e longe de casa, não sabíamos como ela iria se comportar - ainda mais que a rotina dela está um pouco bagunçada em função do fechamento das escolas devido ao coronavírus. Casal em que a mulher manda - todos, acredito eu - quando a alfa está tranquila, o companheiro então…
Manali Bistrô em Urubici
Jantamos no Manali Bistrô e a espera valeu pelos pratos saborosos: 2 filés generosos de truta na manteiga por R$ 55,00 e um prato grande de massa com tornedor de filé mignon ao molho de gorgonzola e pinhão por R$ 48,00.Com a bebida, gastamos R$ 108,00.
Malu estava cansada, incomodou um pouco, pois não gosta de ficar parada. Em alguns momentos, senti como se estivesse atrapalhando a noite de outras pessoas, pois, por vezes, ela se pronunciava no ambiente. Bem, crianças são assim mesmo!
Noite tranquila, capotamos na cama, todos juntinhos!
Acordamos cedo, na verdade Malu acordou às 7hs e foi nosso despertador!
Quem não estiver hospedado na pousada, e quiser experimentar apenas o café colonial, custa R$ 35,00 por pessoa.
Depois da comilança, Malu se divertiu no balanço. Organizamos as malas e demos início ao retorno para casa.
Uma observação quanto à pousada é que poderiam caprichar um pouquinho mais na limpeza externa das cabanas. De resto, tudo maravilhoso!
Logo após passar o Mirante de Urubici, pegamos a entrada à direita, saindo da rodovia SC-110. São 1,3Km por estrada de chão batido muito ruim até o acesso principal da cascata. Ali existe um portão com uma bifurcação: na 1ª entrada à direita se dá o acesso ao Parque Quedas do Avencal, muito bem estruturado, com balanço infinito, passarelas de vidro, tirolesa e um restaurante bacana.
Em outra oportunidade, visitamos esse lado da cascata, porém, a visão da mesma é limitada em função de os mirantes estarem instalados na lateral da queda de água.
Nessa visita, seguimos mais 300m à esquerda da bifurcação e acessamos o Parque Cascata do Avencal. Diria que a beleza natural deste outro lado supera em todos os sentidos!
A estrutura é mais precária, porém conta com mirantes frontais à queda d’água, passeios à cavalo e tirolesa de 120 metros, que passa por cima da cascata!
O valor da entrada é de R$ 15,00 por pessoa e a tirolesa é R$ 50,00 por pessoa. Passeios à cavalo custam R$ 50,00 por pessoa por 30 minutos.
O mirante principal é bonito, mas, seguindo uma trilha de 50 metros pela borda do paredão, chega-se ao mirante secundário, onde se pode contemplar a beleza do Avencal de frente e queda livre de 100 metros de água!
Essa vista privilegiada valeu o ingresso neste lado do parque.
Atravessamos uma pinguela para curtir a sombra num pergolado com bancos em meio à um lago. Na pinguela, um vento forte levou o chapéu da Malu para dentro do lago - Dai surtou! Mulheres! Era óbvio que o vento levaria o chapéu para a borda, molhado porém!
Resolvida a situação, brincamos com uns patos no lago e Dai precisou trocar Malu num espaço minúsculo sobre a pia do banheiro feminino, molhando todo o trocador portátil. Poucos lugares tinham à disposição um bom trocador de fraldas, mas sempre damos nosso jeito!
Deixamos o parque, voltando sentido São Joaquim.
Como estávamos próximos, resolvemos dar um pulo até a Serra do Rio do Rastro, porém já chegando na cidade de Bom Jardim da Serra, avistamos ao longe a viração - fenômeno que ocorre com o choque do ar quente que sopra do litoral e do ar frio do topo de serra, que fecha tudo numa espessa neblina.
Almoçamos na Churrascaria Tropeiro, que também seguia todos os procedimentos de higiene, buffet livre por R$ 55,00 por pessoa com uma infinita variedade de saladas, massas e carnes, incluindo churrasco e costelão assado.
Sentamos na varanda fechada de vidro e Malu se divertiu vendo os passarinhos beliscando a comida no chão.
Acordamos cedo, na verdade Malu acordou às 7hs e foi nosso despertador!
Café colonial na Pousada Lenha no Fogo
O café da manhã da pousada Lenha no Fogo foi algo inexplicável! Muita coisa para provar: bolos, tortas, cucas, salgados, pães, waffles, grostoli, geleias, requeijão, manteiga, queijos, salame, frutas…tudo feito com carinho e com gostinho caseiro!Quem não estiver hospedado na pousada, e quiser experimentar apenas o café colonial, custa R$ 35,00 por pessoa.
Depois da comilança, Malu se divertiu no balanço. Organizamos as malas e demos início ao retorno para casa.
Uma observação quanto à pousada é que poderiam caprichar um pouquinho mais na limpeza externa das cabanas. De resto, tudo maravilhoso!
Cascata do Avencal em Urubici
A manhã estava ensolarada e agradável. Optamos por visitar novamente a Cascata do Avencal.Logo após passar o Mirante de Urubici, pegamos a entrada à direita, saindo da rodovia SC-110. São 1,3Km por estrada de chão batido muito ruim até o acesso principal da cascata. Ali existe um portão com uma bifurcação: na 1ª entrada à direita se dá o acesso ao Parque Quedas do Avencal, muito bem estruturado, com balanço infinito, passarelas de vidro, tirolesa e um restaurante bacana.
Em outra oportunidade, visitamos esse lado da cascata, porém, a visão da mesma é limitada em função de os mirantes estarem instalados na lateral da queda de água.
Nessa visita, seguimos mais 300m à esquerda da bifurcação e acessamos o Parque Cascata do Avencal. Diria que a beleza natural deste outro lado supera em todos os sentidos!
A estrutura é mais precária, porém conta com mirantes frontais à queda d’água, passeios à cavalo e tirolesa de 120 metros, que passa por cima da cascata!
O valor da entrada é de R$ 15,00 por pessoa e a tirolesa é R$ 50,00 por pessoa. Passeios à cavalo custam R$ 50,00 por pessoa por 30 minutos.
O mirante principal é bonito, mas, seguindo uma trilha de 50 metros pela borda do paredão, chega-se ao mirante secundário, onde se pode contemplar a beleza do Avencal de frente e queda livre de 100 metros de água!
Essa vista privilegiada valeu o ingresso neste lado do parque.
Atravessamos uma pinguela para curtir a sombra num pergolado com bancos em meio à um lago. Na pinguela, um vento forte levou o chapéu da Malu para dentro do lago - Dai surtou! Mulheres! Era óbvio que o vento levaria o chapéu para a borda, molhado porém!
Resolvida a situação, brincamos com uns patos no lago e Dai precisou trocar Malu num espaço minúsculo sobre a pia do banheiro feminino, molhando todo o trocador portátil. Poucos lugares tinham à disposição um bom trocador de fraldas, mas sempre damos nosso jeito!
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| Cascata do Avencal em Urubici |
Como estávamos próximos, resolvemos dar um pulo até a Serra do Rio do Rastro, porém já chegando na cidade de Bom Jardim da Serra, avistamos ao longe a viração - fenômeno que ocorre com o choque do ar quente que sopra do litoral e do ar frio do topo de serra, que fecha tudo numa espessa neblina.
Churrascaria Tropeiro em Bom Jardim da Serra
Seguimos da mesma forma, queria comprar umas lembranças e ímãs de geladeira. Restaurantes cheios!Almoçamos na Churrascaria Tropeiro, que também seguia todos os procedimentos de higiene, buffet livre por R$ 55,00 por pessoa com uma infinita variedade de saladas, massas e carnes, incluindo churrasco e costelão assado.
Sentamos na varanda fechada de vidro e Malu se divertiu vendo os passarinhos beliscando a comida no chão.
Voltando para casa
O clima mudou rapidamente! A temperatura baixou de 25º C para 12º C. O ar condicionado quentinho do carro bombou até em casa! Saímos de Bom Jardim da Serra 14h30min, depois de abastecer no posto central, pagando R$ 4,38 o litro de gasolina comum, voltando pelo mesmo caminho.
A volta, que na maioria das vezes nunca é boa (a gente gosta é de ficar fora de casa o máximo de tempo possível), foi tranquila. Paradas estratégicas para dar mamadeira para Malu, trocar a fralda, dar chazinho, comidinha e paradas para banheiro, água e café.
A BR-116 estava muito mais movimentada do que sábado pela manhã, algumas imprudências pelo caminho me faziam pensar em nossa segurança e, principalmente, da Malu.
Logo após passarmos o paradouro Queijo & Cia, uma placa avisava sobre um acidente no Km 303 da rodovia. Um caminhão havia tombado lateralmente numa curva, bem próximo à divisa de estados.
Chegamos em Veranópolis às 20h30min e fomos recebidos na casa de meus avós para um jantar bem italiano: spaghetti com galeto e batatas em molho e salada, bem do jeito que eu gosto! Já em casa, Malu caiu em sono profundo depois de um banho relaxante.
Um passeio incrível em família, o 1º de muitos! Malu adorou! Dai adorou! Estavam felizes! Cumpri minha missão!
Para ler outras dicas das nossas viagens em família a Santa Catarina e pela região dos cânions:
São José dos Ausentes: o que você precisa saber sobre o melhor destino de ecoturismo do sul do Brasil
Il Campanario Villagio Resort em Jurerê Internacional: resort de luxo para famílias em Florianópolis
Você já esteve na Serra Catarinense?
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