Quando a Erika me contou que estava planejando uma viagem às Montanhas Rochosas Canadenses e Vancouver com a família, além de colocar pilha nela para fazer uma "esticadinha" ao Alasca, já fui logo pedindo que depois ela nos contasse tudo aqui no blog!
A Erika cumpriu a palavra e é com muita alegria que eu apresento a vocês este post excepcional!
Ela escreve muito bem e eu até me emocionei aqui lendo e montando o post dela, relembrando da nossa viagem para lá, que foi muito parecida com a da família dela!
Concordo com absolutamente tudo o que ela escreveu e indico muito o roteiro dela - o nosso foi mais longo, mas, se você tiver em torno de 17 dias, o roteiro dela é perfeito!
Com vocês, a Erika:
Difícil resumir em um texto todas as emoções
vividas, difícil até organizar o pensamento, mas quis muito registrar o que foi
essa viagem, não apenas para estimular ou ajudar outros que se interessem por
esse roteiro, mas também para servir de lembrança para nossa família.
Ficha técnica
17 dias entre
Canadá e Alasca:
Dias 1 a 7:
Montanhas Rochosas Canadenses
Dias 7 a 13: Alasca
Dias 13 a 17:
Vancouver
Quando:
Agosto/16
Viajantes: Pai,
mãe e dois filhos (4 e 6 anos)
Cia Aérea: Air
Canadá em todos os trechos
Aluguel do
Motorhome: Canadream (Calgary)
Montanhas Rochosas Canadenses
Essa parte da
viagem foi sonhada por muitos anos, desde que li os relatos da Patricia Papp no
Eu Viajo Com Meus Filhos. Talvez por isso, o planejamento começou cedo e já
tínhamos fechado muita coisa 8 meses antes da viagem.
Esse é um aspecto muito
importante dessa viagem, pois as Montanhas Rochosas são um destino mundialmente
conhecido e lotam no verão. É um risco deixar para organizar uma viagem dessas
de última hora.
Passagem
comprada, RV reservado, montamos o roteiro e reservamos também todos os campgrounds
(no site da Parks Canadá você pode reservar sua vaga para a temporada de verão
já em janeiro). Como essa era a nossa primeira viagem de RV, não tivemos
coragem de encarar um free camping ou apostar na difícil missão de conseguir
uma vaga de última hora em camping.
Pegamos e devolvemos
o RV em Calgary, por isso fizemos um roteiro circular de 5 noites, dormindo em:
Banff (Tunnel Mountain Campground I), Lake Louise Campground, Jasper (Whistler
Campground), Lake Louise e Banff.
Gostei bastante desse roteiro, pois alguns
passeios que não conseguimos fazer no caminho de ida, acabamos fazendo na
volta.
Cinco noites são suficientes? É difícil dizer quantas noites seriam o
ideal, mas eu acho que 7 noites é um tempo bacana para conhecer o trecho entre
Banff e Jasper.
A estrutura dos
campings superou nossas expectativas. Por sorte, em quase todas as noites nossa
vaga era perto dos chuveiros do camping, por isso usamos bastante esses
chuveiros. Eles são limpos, quentes e vazios. Achei melhor do que tomar banho
no RV.
Dica: na hora de
estacionar na sua vaga no campgroung, assegure-se de que o RV não está
inclinado para nenhum dos lados. Pode parecer óbvio, mas não havíamos pensado
nisso até um vidro de molho de tomate escorregar da bancada e se espatifar
no chão!
As Montanhas Rochosas
são tudo o que dizem.
Parece que você está num lugar encantado, mágico. As
paisagens são deslumbrantes, inacreditáveis. As estradas – Bow Valley Parkway e
depois a Icefields Parkway são um programa em si. A exuberância da natureza e a
expectativa (e realidade) de encontrar vida selvagem no caminho torna essa
roadtrip inesquecível.
Apesar dos alces terem se escondido de nós por lá,
conseguimos ver muitos ursos pelo caminho. O alerta geralmente era dado pelo
pequeno congestionamento que se formava na estrada, era só dar uma olhada para o
lado onde apontavam todas as câmeras.
O roteiro
circular nos permitiu fazer alguns ajustes na programação que fez toda a
diferença.
Chegamos em Banff numa 6ª feira e, para nossa surpresa, no sábado,
haveria uma super aguardada corrida de bike na cidade. Estava tudo lotado (mais
do que o esperado para essa época) e muitas estradas, inclusive a Bow Valley
Parkway, foram fechadas para a passagem dos corredores. Por conta disso, tivemos
que mudar bastante o roteiro. Tivemos que abortar nossa visita à Banff Gondola
e ao Johnston Canyon nesse dia simplesmente porque foi impossível estacionar o
RV.
De resto,
conseguimos fazer o roteiro conforme planejado.
Não dá pra fazer todos os
passeios das Rochosas em 5 noites (talvez nem em uma vida inteira!), então,
minha estratégia foi colocar no roteiro o que era imperdível para nós, o
desejável e o “se der tempo”. Quase não saímos do imperdível e, mesmo assim,
tivemos que abortar nossa visita ao Maligne Lake para que a viagem continuasse
num ritmo bacana pra todos da família (e não apenas para a louca da mãe!
Rsrsrs!).
Não vou colocar todos os detalhes dos passeios aqui, pois nossa
viagem foi muito baseada no roteiro da Claudia, que foi documentado bem
explicadinho.
No geral, o
tempo colaborou e pegamos dias lindos, mas como o clima nas montanhas é
imprevisível, pegamos uma friaca com chuva em nossa visita ao Columbia
Icefields. Como disse o motorista que dirigia o ônibus do passeio: “pelo menos
vocês experimentaram o típico clima das montanhas!”. 😊
Esteja preparado
física e mentalmente para viradas bruscas no tempo. É sol forte num dia e no
outro chuva e até neve!
Viajando com o motorhome da Canadream
Ficamos
apaixonados pelo RV.
É muito bom poder viajar com “sua casa” nas costas. Um bom
exemplo dessa vantagem foi a nossa visita ao Moraine Lake. Era domingo,
esperávamos que o lago estivesse lotado e sabíamos que o estacionamento para
RVs era limitado. Assim, acordamos cedo, trocamos de roupa e já saímos.
Chegando lá, garantimos nossa vaga no estacionamento e então tomamos nosso café
da manhã antes de sairmos para explorar o lago.
Ter um banheiro a tiracolo
também era ótimo, embora a maioria das paradas tivesse uma estrutura com
banheiro.
Outra coisa
especial do RV, para nós, era o clima no campground, a fogueira noturna.
Escolhemos campings com “fire pit”, que é um local para fazer uma fogueira
(comprando a permissão para a fogueira, você tem acesso ilimitado a lenha).
Adoramos assar salsichas, marshmellows e ficar curtindo a fogueirinha enquanto
as crianças já estavam dormindo no RV. Nesses momentos, curtimos a natureza e
observamos as outras famílias, que vivem essa cultura de camping.
Foi muito
legal!
Por outro lado,
cheguei à conclusão de que esse tipo de viagem não é pra todo mundo. O RV é
apertadinho, o conforto é limitado e não tem serviço de quarto, por isso, se
você faz questão de uma cama espaçosa, chuveiro exclusivo e muito conforto,
pense 2 vezes antes de alugar um RV.
Nossa
experiência com a Canadream não poderia ter sido melhor.
Atendimento gentil e efetivo
em todo o momento, RV com cara de novo (não reparei na quilometragem, mas
parecia realmente novo). Tivemos um pequeno incidente com o “slide out” (uma
parede lateral do RV que se desloca para fora quando o RV está estacionado,
aumentando o espaço interno) e achei que eles iriam fazer uma cobrança
adicional, mas eles não cobraram, mesmo eu avisando do estrago.
A devolução foi
super tranquila e não tivemos cobranças adicionais. A única desvantagem é que o
período mínimo de locação da Canadream é de uma semana. Como ficamos 5 noites,
tivemos que pagar por 7. Isso acabou eliminando o ganho que tivemos por
reservar com bastante antecedência (cerca de 8 meses), mas pesquisamos em
outras empresas e o preço era mais ou menos o mesmo para o nosso período.
Dormimos a última
noite da primeira parte da viagem num hotel (Fairfield Inn Downtown) em
Calgary, pois nosso vôo para o Alasca (com conexão em Vancouver) sairia bem
cedo.
Foi muito engraçado chegar num quarto grande de hotel depois de 5 noites
no RV. As crianças não sabiam se corriam pelo quarto, pulavam nas camas ou
aproveitavam o wi-fi (estavámos sem internet todos os dias anteriores). Eu
aproveitei o chuveiro como se não houvesse amanhã e o marido tirou uma bela
soneca estendido na cama gigante!
Alasca
“Primeiramente”,
é bom esclarecer que essa parte da viagem nunca esteve nos meus planos, porém,
depois de acompanhar o planejamento e a viagem da Claudia para o Alasca,
concluí que nossa viagem não seria completa sem uma passadinha no 49º estado
norte americano.
Era tão pertinho...quando teríamos uma nova oportunidade?
Enfim, quando vi, a passagem já estava comprada. E aqui vai uma dica: quando
pesquisei as passagens, vi que adicionar o Alasca ao roteiro aumentaria o custo
da passagem em US$ 100 por pessoa! Gente, quem não iria ao Alasca por
USD100,00?
Pesquisamos
muito a opção de pegar um dos inúmeros cruzeiros que saem de Vancouver para o
Alasca, mas concluímos que essa opção não se encaixava nos nossos planos para
essa viagem. No nosso caso, o que pesou na decisão foi o preço, o tempo disponível
(ir de avião é bem mais rápido) e a região do Alasca a ser visitada (a maioria
dos cruzeiros te leva para a região mais sul do Alasca e eu não sairia de lá
sem conhecer o Denali, que fica mais ao norte).
Assim, viajamos
de Calgary para Anchorage, onde pegamos um carro e já saímos em direção a
Seward.
Nos hospedamos no Hotel Seward, bem no centro da cidade. Hotel bom para
os padrões do Alasca, super bem localizado, com diversas opções de restaurante
por perto e super pertinho do aquário também.
No Alasca também vale a dica do
planejamento antecipado. Uns 4 meses antes da viagem houve uma alteração nos
horários dos vôos que nos obrigou a mudar um pouco nossos planos e alterar datas
nos hotéis. Nenhum dos 3 hotéis que havíamos reservado inicialmente tinham vagas nas novas datas e tivemos que mudar de hotéis. Quatro meses antes!
Tivemos muita
sorte no Alasca e pegamos dias lindos.
Logo na chegada, vindo de Anchorage,
passamos no Alaska Wildlife Conservation Center. Apesar de cansadas, as
crianças se encantaram com a quantidade de animais que são vistos ali. Sempre é
melhor vê-los soltos na natureza, mas conhecendo o trabalho que é feito ali,
conseguimos aproveitar melhor, sem ficar com tanta dó dos bichinhos.
No dia seguinte,
fizemos o cruzeiro da Kenai Fjords Tours – 6 horas “caçando” vida selvagem e
glaciares. Eu ficaria umas 20 horas nesse passeio, mas 6 horas foi o tempo
máximo que as crianças aguentariam.
No final do dia, ainda demos uma chegada na
trilha da Exit Glacier, excelente para crianças.
Seward é uma
cidade encantadora. Tem aquele estilo de cidade portuária, meio rústica, mas
cheia de charme.
Logo que chegamos, passamos no Safeway para umas comprinhas e
o senhor que fazia os pacotes no caixa tinha um gancho no lugar de uma das
mãos. Nunca vou esquecer os olhos arregalados dos meninos, que saíram de lá com
a certeza de que ele era pirata (e fazia bico no supermercado nas horas vagas
rsrsrsrs!).
Antes de seguir
em frente, quero deixar duas indicações de restaurantes em Seward:
1 Seward
Brewing Co, um pub onde comemos uma Chowdah (sopa de frutos do mar) incrível!
As crianças comeram hamburguer e estava igualmente bom.
2 Indico fortemente
também o Gold Rush Alaskan Bistro: brunch delicioso num clima de interior
americano.
A viagem é longa (cerca de 580 km!) e
eu, sinceramente, não tinha me tocado da distância até estar com tudo reservado.
Talvez fosse mais prudente, por causa das crianças, fazer uma parada em
Anchorage, mas o fato é que não tínhamos tempo e por isso optamos por fazer uma
pausa para um super passeio (abaixo) no caminho e dar uma quebrada na longa
viagem.
Mais à frente, paramos em Anchorage para o almoço e chegamos no
finalzinho do dia (exaustos!) no Denali. Depois do almoço, de barriguinha
cheia, as crianças dormiram o caminho todo, foi ótimo!
O super passeio
desse dia foi um lindo voo de helicóptero até um glaciar, combinado com um
passeio de dog sled (aqueles trenós puxados por cachorros) na neve.
Esse
passeio é maravilhoso, embora dure menos do que eu gostaria. Num piscar de
olhos você está de volta e nem acredita que aquilo tudo foi verdade. Fizemos
esse passeio com a Alpine Air, que fica em Girdwood, pertinho do Mt Alyeska.
Deixamos um rim lá, mas foi um dos pontos altos da viagem e valeu cada centavo
(de dólar, infelizmente!).
Aqui, de novo, a
estrada é um passeio.
Saindo de Girdwood, fomos até Anchorage vendo muuuuitas
baleias pelo caminho, que é à beira-mar. Não pudemos parar porque a viagem era
longa, mas foi incrível, porque na viagem de ida para Seward, fomos parando em
todos os view points dessa estrada e nada de baleia, já na volta, era uma atrás
da outra exibindo a cauda pra todo mundo ver.
Depois, de Anchorage até o Denali,
era moose pra todo lado, montanhas de neve, vegetação verde já ganhando toques
de outono (já era praticamente setembro), uma pintura!
Nos hospedamos
num chalé do McKinley Creekside Cabins, bem próximo da entrada do parque. O
chalé era muito bom mesmo. Bem confortável, tinha uma cozinha bem completinha
com microondas, geladeira e até cafeteira elétrica (e o café era fornecido por
eles).
Se eu soubesse que era tão bom, teria feito umas comprinhas no
supermercado. O hotel tem seu próprio restaurante, um dos mais bem avaliados da
região. No dia que chegamos, já pedimos nosso almoço do dia seguinte (numa
sacolinha, tudo bem caprichado e gostoso). Pedimos só duas, pois tínhamos
trazido muitas guloseimas, e foi suficiente para nossa família.
No
dia seguinte, fizemos um passeio de shuttle bus no Denali (8 horas, ida e volta,
até o Eielson Visitor Center). O dia estava lindo, vimos muitos animais – uns
20 ursos – e o melhor: o céu estava limpinho e conseguimos ver o Denali sem
nenhuma nuvem na frente!
A estrada do Denali continua depois do Eielson Visitor
Center, e eu, certamente teria seguido em frente, mas os meninos não dariam
conta de passar mais tempo no ônibus.
Depois
de mais uma noite no Denali, voltamos para Anchorage e passamos uma noite por
lá, antes de seguir viagem para Vancouver.
Dormimos no Voyager Hotel. Bem
localizado, foi uma ótima opção para nós.
Demos uma passeada pela cidade e
comemos um belo halibut com uma cerveja local no Anchorage Brewing Co, para nos
despedirmos do Alasca em grande estilo!
Vancouver
·
Depois
dessa overdose de natureza, chegamos à linda Vancouver para a parte mais urbana
da nossa viagem. Infelizmente foram apenas 3 (chuvosos) dias, mas deu pra ter
uma ideia dessa incrível cidade.
Nos
hospedamos num flat em West End, a 2 quadras de distância do Stanley Park, chamado Times Square. Não era barato, mas compensou mais, se comparado com
opções que vimos de Airbnb. Eles têm uns apartamentos bem montados, com 2
dormitórios e uma boa cozinha, que foi utilizada no café da manhã e jantar. Em
frente ao flat tem um supermercado e tem um Whole Foods (amo!) super pertinho.
No
primeiro dia, por conta da previsão de chuva, fomos ao Science World, que é um
museu de ciências super kids friendly. As crianças se divertiram bem por umas
2hs e então começou a bater a fome.
Pegamos um aquabus (mini ônibus que
circula na False Creek) – tem um ponto bem perto do museu, e fomos para o
Granville Market almoçar.
Lá tem infinitas possibilidades entre bons
restaurantes e compras para um picnic, que pode ser realizado ali mesmo. Fomos
de poutine e fish & chips + uma boa cerveja local.
Mais tarde fizemos uma
longa caminhada do Stanley Park até o Canada Place na beira mar. Esse é um
passeio bem agradável e você fica observando os hidroaviões decolando e
aterrizando (deu uma baita vontade de ir até Victoria com um deles).
Achei o
Canada Place meio sem-graça, mas a construção que o faz parecer um navio é
interessante e tem ótimas opções para comer. Aproveitamos para, finalmente,
experimentar o donut Boston Cream do Tim Hortons, que havia sido super
recomendado e fez jus à fama! Delicioso!
No
segundo dia, fizemos um super passeio de bicicleta no Stanley Park. Fiquei tão
empolgada que não tirei fotos da bike, mas eles têm um esquema que transforma
uma bike normal numa bike dupla. O banco de trás fica um pouco mais baixo e deu
super certo pras nossas crianças, que já estão grandes pra ir na cadeirinha.
Esse passeio de bike é longo (uns 6 km, acho que eles não dariam conta de ir
pedalando por conta própria), mas é super recomendado.
As vistas são lindas e o
caminho é cheio de pontos de interesse. Alugamos as bikes numa das muitas lojas
que existem ali por perto.
Logo
que voltamos, a chuva deu uma apertada e aproveitamos para dar uma boa
descansada. Mais tarde fomos no Fly Canada, que é uma experiência similar à
Soarin, do Epcot Center.
Nossa
ideia para o terceiro dia era fazer Capilano Suspension Bridge Park e Grouse Mountain, mas
choveu demais e acabamos encurtando o passeio. Quando chegamos de ônibus no
Capilano, quase voltamos porque caiu uma chuva forte mesmo, mas depois de
alguns minutos deu uma aliviada, vestimos nossas capas de chuva e fomos em
frente.
Adoramos o parque, a ponte é linda, mas é muito cheio de gente!
Incrível que num dia como aquele tantas pessoas tenham tido a coragem de
aparecer por lá e isso tira um pouco o encanto do lugar (afinal, nas fotos, a
ponte está sempre vazia e mesmo você sabendo que é irreal, fica com aquela
expectativa, né?).
De qualquer forma, é um passeio bem bacana, os meninos
curtiram a aventura. Almoçamos um bom hamburguer por lá mesmo e abortamos a
Grouse Mountain quando a chuva apertou de novo. Acontece que, quando voltamos
pra cidade, o céu milagrosamente se abriu e ficamos com aquele arrependimento.
Tudo bem, Grouse Mountain ficou pra próxima.
Aproveitamos
essa última tarde para passear pelo bairro e ir até English Bay, tirar fotos
com as estátuas A-maze-ing Laughter (aqueles chineses rindo em diversas
posições) e caminhar à beira mar.
O último jantar foi escolhido por meu filho
mais velho, que quis terminar essa viagem incrível num restaurante com sua
comida preferida: a italiana.
Tínhamos
uma expectativa bem alta em relação a Vancouver e, mesmo assim, fomos
surpreendidos. A cidade é linda, as pessoas são super simpáticas (éramos
parados na rua para receber dicas dos locais), e existem infinitas opções para
crianças.
Deu até vontade de morar lá! Já estamos programando uma volta no
outono-inverno para ver a paisagem diferente!