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Roteiro pela Inglaterra e Escócia, com Liverpool, Hogmanay, Highlands e Ilha de Skye

Roteiro pela Inglaterra e Escócia, com Liverpool, Hogmanay, Highlands e Ilha de Skye
Roteiro pela Inglaterra e Escócia

* Roteiro pela Inglaterra e Escócia, com Liverpool, Hogmanay, Highlands e Ilha de Skye, pela Erika

Neste post vocês encontrarão um roteiro e muitas dicas de viagem pela Inglaterra e Escócia, com Liverpool, Hogmanay, Highlands e Ilha de Skye.

Parece que quando a gente quer muito conhecer um lugar, tudo conspira, não é? De repente começo a ver só fotos daquele lugar no Instagram - parece que a rede social adivinha meus pensamentos! Andava louca para viajar pelas Highlands Escocesas e, de repente, começaram a aparecer na minha timeline as fotos da Erika viajando por lá com a família!

A Erika e família já são sócios aqui do blog - publiquei um post lindo sobre a viagem deles pelo Canadá e Alaska, cheio de excelentes dicas.

E ela não só foi para Londres e Edimburgo, mas esteve lá em pleno Natal e Ano Novo, época de mercados natalinos, patinação no gelo e Hogmanay - a incrível celebração de Ano Novo em Edimburgo! Ainda passou por Liverpool e fez um roteiro maravilhoso pelas Highlands Escocesas, incluindo a Ilha de Skye - é pra me matar de vontade!

Com vocês, a Erika:
dois pequenos viajantes no Castelo de Edimburgo, na Escócia
Essa viagem começou com o fracasso e cancelamento de uma outra viagem. 

Explico: no ano de 2018 nossos filhos de 7 e 9 anos trocaram festa e presente de aniversário por uma viagem para assistir um jogo de futebol na Europa (quem mora em São Paulo sabe que uma festinha em buffet infantil pode custar uma pequena fortuna!). 

Nós, que somos os freaks do planejamento, compramos as passagens com muitos meses de antecedência para garantir um bom preço, porém, quando saiu o calendário de jogos, decepção! No período de nossa viagem não havia NENHUM jogo de times europeus rolando, pois era uma data FIFA (data reservada para amistosos de seleções, que não era nosso foco). 

Foi uma correria danada, um dinheirão gasto em multa para mudar a data da viagem e toda a economia pretendida foi pro ralo, mas aprendemos a nossa lição! Acabamos remarcando a viagem para o período de Natal e Ano Novo, o que nos deu um tempo extra de viagem e então incluímos a Escócia no roteiro. 

Na verdade, eu tenho um sonho antigo de conhecer a Irlanda e essa seria minha prioridade para aqueles lados, mas depois de pesquisar e descobrir que Edimburgo tem uma das festas de Révillon mais famosas da Europa, acabamos decidindo pela Escócia. 

A Escócia pode parecer um país pequeno, mas tem muita coisa pra fazer por lá e uma semana não é suficiente para conhecer tudo, ainda mais considerando que tem muito de natureza e outdoor, e no inverno os dias são mais curtos. 

Como gostamos de fazer a viagem de forma tranquila, sem nos preocuparmos muito em “ticar” pontos específicos, acabamos priorizando alguns lugares que realmente gostaríamos de conhecer, e ainda ficou aquele gostinho de quero-mais em relação aos lugares que não conseguimos visitar. 

Então, vamos à viagem: 

estátua dos Beatles, em Liverpool
estátua dos Beatles, em Liverpool 

Londres

Chegamos em Londres no dia 23 de dezembro e ficamos 5 dias por lá. 

Nos hospedamos num apartamento alugado pelo Airbnb, em South Kensington. 

Já havíamos visitado Londres e os principais pontos turísticos numa outra viagem e, por isso, fizemos um roteiro mais voltado ao tema natalino. 

Visitamos mercados, patinamos no gelo, passeamos pelas ruas enfeitadas, revisitamos o Museu de História Natural

Importante dizer que no dia 25 de dezembro a cidade para. Nem transporte público funciona. Aproveitamos esse dia para participar de um culto de Natal e depois passeamos pelo Hyde Park, alimentamos patos e esquilos e curtimos um dia lindo de sol e com bastante frio. 

No dia 28 deixamos a cidade em direção a Liverpool

patinação no gelo na feira de Natal do Museu de História Natural, em Londres

Liverpool

Finalmente assistiríamos ao tão esperado jogo de futebol! 

Fizemos o trecho Londres - Liverpool de trem e aproveito para dizer que é uma excelente opção para deslocamentos no Reino Unido. 

Sobre a compra da passagem, recomendo a leitura do site Seat 61, que tem um verdadeiro guia para a compra de passagens de trem com o melhor preço. Pagamos cerca de 1/3 do preço regular com as dicas do site! 

Chegamos em Liverpool e fomos direto para o nosso hotel. 

Nos hospedamos no Crowne Plaza Liverpool City Centre, um hotel bacana, com uma localização excelente e um preço razoável. A cerejinha do bolo para famílias com crianças: o hotel tem uma piscina aquecida! Para os meus filhos, esse foi um dos pontos altos da viagem! 

Liverpool é uma cidade mais interessante do que eu esperava. Infelizmente nosso tempo por lá foi bem reduzido, então focamos essa primeira tarde e noite na região do The Royal Albert Dock, um complexo portuário que foi revitalizado e hoje, além de ser parte do Patrimônio Mundial da UNESCO, é um centro turístico da cidade. 

É lá que fica o The Beatles Story, um museu interativo que conta a história da banda mais famosa de todos os tempos. Passeio altamente recomendado para fãs e curiosos. 

Jantamos em um dos muitos restaurantes do Albert Dock. 

No dia seguinte, passeamos pelo centro comercial da cidade, que respira Beatles. 

Passamos na frente do famoso The Cavern Club e depois aproveitamos a piscina do hotel, antes de sairmos para nossa aventura no Estádio Anfield

Tivemos uma sorte imensa e assistimos um clássico inglês, Liverpool X Arsenal, com show do time da casa, 5X1 no placar e 3 gols do Firmino! Uma experiência incrível para quem ama futebol!

estádio Anfield
toda atenção para o campo no estádio Anfield

Edimburgo

No dia 30 de dezembro, partimos para Edimburgo, novamente de trem. 

Aqui vai uma outra dica importante sobre viajar de trem no Reino Unido: as passagens podem ser emitidas para um determinado dia e horário ou somente para um determinado dia, essa última dando flexibilidade de horário para o passageiro. 

Se você comprar uma passagem de dia/horário definidos ou se souber com antecedência o horário da sua viagem, MARQUE ASSENTO! É gratuito e pode ser a única chance de você viajar sentado e junto de seus companheiros de viagem. 

Nesse dia, especificamente, parecia que a Europa toda estava indo para Edimburgo e o trem estava absolutamente lotado! Pessoas em pé nos corredores, outras sentadas em cima de bagagens na entrada do vagão. Conseguimos nos sentar (depois de desalojar os passageiros que tentavam a sorte em nossos assentos) e fizemos uma viagem bem confortável. Apesar da lotação, o clima no trem era de festa. 

Edimburgo é uma das cidades mais lindas que eu já visitei! 

O castelo no topo da colina vigia a cidade medieval, incrivelmente preservada. 

São histórias de aventuras de guerras, reis, rainhas e igreja saindo pelas frestas de cada construção. E, se isso não for suficiente para manter as crianças entretidas, a cidade também é cheia de referências dos livros e filmes de Harry Potter – a escritora J. K. Rowling escreveu grande parte de sua obra ali, mais especificamente num café chamado The Elephant House, que virou ponto de peregrinação dos fãs.

Como a cidade é muito movimentada nessa época, os pontos turísticos funcionam quase que normalmente (apenas no dia 1º de janeiro a abertura das atrações acontece um pouco mais tarde que o usual). 

Visitamos o Castelo, fomos ao Carlton Hill (que é uma colina com diversos monumentos e uma linda vista da cidade) e tentamos chegar ao Arthur’s Seat (outra colina que proporciona uma vista única da cidade e do castelo), porém o forte vento nos fez abortar o programa no meio do caminho. 

Um outro programa muito recomendado para crianças em Edimburgo e que acabamos não fazendo é a Camera Obscura & World of Illusions. Parece ser algo super interessante, mas os dias estavam lindos e optamos por explorar a cidade, que tem vários cantinhos interessantes (e infinitos pontos para lindas fotos!). 

Um aspecto bom de comentar é sobre hospedagem e alimentação. 

Por ser altíssima temporada, os preços de hotéis estavam super salgados e não queríamos abrir mão de estarmos no centro, então precisamos pesquisar muito para encontrar o Grassmarket, Castle Wynd Apartment, um apartamento fofo, com vista para o castelo, reservado pelo Booking. Recomendo. 

Algo que pesquisamos bastante também foi a possibilidade de crianças entrarem em pubs, pelo menos para as refeições. De fato, fomos barrados em alguns pubs, mas, de uma maneira geral, em todas as cidades pelas quais passamos, fizemos refeições (especialmente almoço, já que jantamos várias vezes no apartamento) em pubs. 

Em Edimburgo indico especialmente o The Royal Mile Tavern, super central e com deliciosa comida de pub. Se você, como eu, é curioso – e corajoso – para experimentar pratos locais, não saia da Escócia sem experimentar haggis, neeps and tatties

St Giles Cathedral, em Edimburgo
St Giles Cathedral, em Edimburgo

linda Edimburgo, com Arthur’s Seat ao fundo
linda Edimburgo, com Arthur’s Seat ao fundo

Victoria Street, um dos infinitos pontos para fotos
Victoria Street, um dos infinitos pontos para fotos

Hogmanay em Edimburgo

A cidade, que por si só já é incrível, fica ainda mais cheia de atrações no período do Hogmanay, que é como eles chamam o Réveillon. 

Mercados de Natal, festas e eventos de origem medieval e diversas apresentações musicais acontecem no período de 30 de dezembro a 1º de janeiro (para mais informações sobre o Hogmanay, veja aqui). 

Participamos da Procissão das Tochas que, como o nome já diz, é uma procissão de pessoas portando tochas, que cruza a cidade velha ao som de tambores e gaitas de fole. Para dar uma dimensão do tamanho da festa, cerca de 20 mil pessoas participaram da procissão, e aproximadamente o mesmo número de pessoas assistiu no local. 

Apesar do frio e da muvuca, curtimos demais a experiência! 

Na virada do ano, apesar do frio, todos saem para comemorar na rua. Existe uma festa da virada na rua, para a qual é necessário comprar ingresso. 

No ano de 2018, a grande atração foi o Franz Ferdinand e, embora a organização afirme que é um evento kids friendly, nós nem nos atrevemos a participar. 

Já foi difícil tirar nossos filhos de casa à meia noite para ver o lindo show de fogos em cima do castelo, imagina ficar horas em pé, na rua, esperando a virada? 

Para quem se interessar, os ingressos ficam à venda no mesmo endereço do Hogmanay. 


Highlands Escocesas

No dia 2 de janeiro partimos de carro ('hello', mão inglesa!) para as Highlands Escocesas.

ruínas do Castelo Uquhart
ruínas do Castelo Uquhart

Castelo de Uquhart

Seguimos em direção ao norte, e nossa primeira parada foi no Castelo de Uquhart, nas margens do Lago Ness (ou Loch Ness). 

O Castelo de Uquhart foi inicialmente construído no século XIII (embora o local tenha sido utilizado como fortificação por séculos antes disso), e passou por diversas transformações nas mãos de diferentes clãs, e até foi um castelo real, durante o reinado de Robert, o Bruce. 

Apesar de estar parcialmente em ruínas, é possível visitar vários ambientes do castelo, e a visita é complementada por um rápido filme exibido no centro de visitantes. 

Uquhart Castle, com Loch Ness ao fundo
Uquhart Castle, com Loch Ness ao fundo 

Inverness

Finalizada nossa visita no Castelo de Uquhart, seguimos para Inverness, considerada a porta de entrada das Highlands Escocesas, e cidade base para quem visita o Lago Ness. 

Os fãs da série Outlander devem se lembrar dessa cidade, que é palco dos eventos que dão início à saga. 

Inverness é uma cidade pacata. Tem um castelo aberto à visitação, mas não tivemos tempo de explorar, pois tivemos tempo apenas para um rápido passeio pelas margens do Lago Ness. 

Nos hospedamos por uma noite na pousada familiar Roseneath Guest House, que recomendo bastante. 

Eu não vi nenhum funcionário além do dono da pousada, que fez o check-in, check-out, recomendou restaurante e serviu o café da manhã (full Scottish Breakfast para mim, por favor!). Uma figura! 

o charme de Inverness 

Castelo de Eilean Donan

No dia seguinte, deixamos Inverness em direção à Ilha de Skye, passando pelo lindo Castelo de Eilean Donan, construído no século XIII e fortaleza do Clã Mackenzie por muitos anos (sim, fãs de Outlander, o próprio Clã Mackenzie!). 

Apesar de ser inverno, pegamos dias lindos de sol nas Highlands. 

Nem todas as atrações ficam abertas durante o inverno, portanto, confirme antes da sua visita. 

Conseguimos visitar o Castelo Eilean Donan apenas por fora, e o centro de visitação anexado estava fechado. Passamos um aperto, pois contávamos com um “pipi stop” por lá e não rolou. 

Eilean Donan Castle
Eilean Donan Castle 

Ilha de Skye

A visita à Ilha de Skye era um dos pontos mais desejados de nossa viagem e não decepcionou! 

As paisagens são tudo aquilo que vemos em filmes e séries sobre as Highlands, com campos cheios de ovelhas e vaquinhas cabeludas, ao lado de penhascos dramáticos. É aquela roadtrip pinga-pinga: toda hora você quer parar para mais uma foto! 

Seguindo em frente, chegamos a Portree, a principal cidade de Skye, que está mais para um povoado que para uma cidade. 

Portree é super fofa e pitoresca, e tem uma certa estrutura, com algumas pousadas, restaurantes (alguns fechados, por conta do inverno) e até supermercado. 

Nos hospedamos no ótimo e caro Bosville Hotel por duas noites. 

Apesar de Skye não ser tão grande, percorrê-la não é tão fácil. 

A ilha é remota e as estradas são, em sua maioria, de pista única para as duas mãos. Quando dois carros se encontram no sentido contrário, um deles para num dos recuos e deixa o outro passar. Parece simples, mas na mão inglesa às vezes é tenso! 

A melhor forma de se deslocar pela ilha é com transporte próprio, pois as linhas de ônibus são escassas, principalmente no inverno. 

Já na chegada, aproveitamos o céu limpo e os últimos raios de sol para conhecer dois ícones da ilha: The Old Man of Storr e a Kilt Rock and Mealt Falls

Storr, como é mais conhecido, é uma formação rochosa muito peculiar, localizada no alto de uma colina e que pode ser avistado (se o tempo permitir) de longe, embora o bacana seja fazer a trilha que leva até a base dessas formações. 

Dessa vez precisamos nos contentar em apreciá-lo de longe. 

Kilt Rock and Mealt Falls é um paredão rochoso com uma linda cachoeira que cai diretamente no mar. Uma vista deslumbrante e imperdível! Eu passaria o dia ali, observando cada cantinho daquele paredão e vendo a paisagem mudar à medida que o sol muda de posição. 

Jantamos no Antlers Bar, um pub próximo ao hotel com uma comida deliciosa! Não havíamos feito reserva (quem faz reserva num pub?) e quase enfrentamos uma longa espera por mesa. Por sorte, logo que chegamos, uma reserva foi cancelada e a simpática hostess rapidamente nos acomodou numa mesa. Gostamos tanto que voltamos na noite seguinte! 

No dia seguinte, cruzamos a ilha para conhecer o Neist Point Lighthouse, um farol do início dos anos 1900, que fica no ponto mais ocidental da Ilha de Skye. Fizemos a curta, mas íngreme, trilha até o farol, que não estava aberto para visitação. 

De qualquer forma, as vistas ao redor do farol são o grande atrativo dessa trilha. 

Deixamos o farol pra trás e seguimos para o Castelo de Dunvegan

Dunvegan é uma propriedade privada (pertence ao Clã MacLeod há aproximadamente 800 anos) e é a construção continuamente habitada mais antiga da Escócia. Eu estava muito animada para conhecer esse castelo, mas, infelizmente, descobrimos que ele só abre para visitação entre abril e outubro. 

Continuamos a explorar a ilha, em direção a Quiraing, uma região montanhosa com paisagens de perder o fôlego. Há por ali uma trilha bem famosa de cerca de 7Km, mas preferimos conhecer a região de dentro do nosso carro, fazendo pequenas paradas no caminho para fotos e suspiros. 

A estrada nesse ponto é bem tortuosa e não é incomum ser fechada por conta do mau tempo. O dia já estava chegando ao fim e, então, retornamos a Portree, para nossa última noite na ilha. 



o farol de Neist Point: ponto mais ocidental da Ilha de Skye 

vaquinha cabeluda: fofa!

paisagens de Skye
paisagens de Skye

Portree, em Skye, sendo linda de manhã
Portree, em Skye, sendo linda de manhã

Voltando a Edimburgo

Já era 5 de janeiro quando começamos nosso caminho de volta ao sul da Escócia. Foi um dia longo de estrada, mas com paradas e paisagens que valeram por um passeio! 

Saímos de Portree logo depois do nascer do sol (às 8:30 da manhã), e seguimos em direção a Fort Williams

Pouco antes de Fort Williams, fizemos um desvio em nosso caminho para conhecer o famoso Viaduto Glenfinnan, mais conhecido como viaduto do Harry Potter, por lembrar muito o viaduto por onde passa o Hogwart Express no filme Harry Potter e a Câmara Secreta. 

Nesse local há uma trilha que leva aos pés do viaduto e há também um monumento (Glenfinnan Monument), mas optamos por uma trilha mais curta e observamos os dois à distância. 

É possível passar pelo Viaduto Glenfinnan a bordo de um trem a vapor, o Jacobite Steam Train. Parece ser um passeio muito interessante, pena que não tivemos tempo! 

Rapidamente voltamos para a estrada e seguimos viagem, passando pelos vales de Glencoe, uma região com paisagens indescritíveis. 

Glencoe é um famoso destino de trekking, com muitas opções de trilhas. Nós apenas passamos de carro e já ficamos encantados, imagino o que é fazer trilhas por ali! 

Seguimos pelas margens do Lago Lomond, dentro do parque nacional de mesmo nome, até Stirling, onde dormimos nossa última noite em terras escocesas. 

Possivelmente você já ouviu falar de William Wallace, um cavaleiro que liderou o pequeno exército escocês contra os ingleses numa das batalhas da guerra da independência da Escócia. Sim, é aquele, imortalizado pelo Mel Gibson em Coração Valente. 

A história conta que a famosa batalha foi travada, em 1297, na Ponte de Stirling, e a vitória improvável e heroica dos escoceses teria sido determinante para a independência da Escócia em 1328. 

Stirling é uma cidade pequena e é possível visitar suas 2 principais atrações, Castelo e Ponte de Stirling e Monumento a Wallace, num bate-volta de Edimburgo. 

Como estávamos apenas de passagem, não chegamos a entrar em nenhum deles, quem sabe numa próxima vez! 

Passamos a noite no hotel e pub The Allan Park e, na manhã seguinte, após uma volta pela cidade, seguimos para Edimburgo, onde almoçamos antes de pegar um trem de volta para Londres. 

Stirling Bridge: foi aqui que William Wallace liderou os escoceses contra o exército inglês

Glenfinnan Viaduct, ou Viaduto do Harry Potter
Glenfinnan Viaduct, ou Viaduto do Harry Potter

Londres

Em nossa última noite em Londres, ficamos hospedados no The Darlington Hyde Park, um hotel simplão (nem wi-fi funcionava direito), próximo à estação de Paddington, de onde sai o Heathrow Express, forma mais rápida de chegar ao aeroporto. 

Ainda tivemos tempo de fazer um último passeio pelo Hyde Park, para acabar com nosso estoque de amêndoas (para alegria dos esquilos!). 

Essa é uma boa dica para quem gosta de alimentar animais nos parques: tenha sempre à mão pães para os patos e pássaros e amêndoas cruas e sem sal para os esquilos. A diversão dura tanto tempo quanto seu estoque de guloseimas! 

Enfim, ao entardecer do dia 7 de janeiro, deixamos Londres de volta para o Brasil, já pensando num roteiro para nossa próxima viagem pelo Reino Unido!

Hyde Park: pensa num esquilo ousado!
Hyde Park: pensa num esquilo ousado!

Você já esteve no Reino Unido? Viajou pelas Highlands Escocesas? Conte para a gente, deixe as suas dicas nos comentários!


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Claudia Rodrigues Pegoraro

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2 comentários:

  1. Claudia , sou fã do blog já há muito tempo , estou numa duvida crue . Minha viagem p Reino Unido está programada p fevereiro de 2021.... vc acha q tudo bem ? Ou ainda vai ser meio problemático ? 😘

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    Respostas
    1. Eu acho que TEM QUE estar tudo bem até fevereiro/2021, senão já terei cortado os pulsos até lá! :(

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