Começamos já com 2 trechos: o shinkansen Hikari entre Kyoto e Himeji e o shinkansen Sakura entre Himeji e Hiroshima.
Depois ainda pegamos o shinkansen Sakura entre Hiroshima e Kobe, o shinkansen Hikari entre Kobe e Nagoya e o JR Wide View Hida 11 (que não é shinkansen) entre Nagoya e Takayama.
Por último, entre Takayama e Tóquio, fomos de JR até Nagoya e continuamos de trem-bala até Tóquio.
Já tínhamos andado num maglev na China, mas no Japão foi bem mais emocionante, o troço de fato parecia um avião - não sei se era psicológico, mas senti até a característica pressão nos ouvidos kkkkk!
Como saber se vale a pena?
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shinkansen, um dos famosos trens-bala japoneses |
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tem placa dizendo até onde estará estacionada a porta de entrada do seu vagão! |
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e o shinkansen vem a jato e estaciona no lugar exato informado na placa! |
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nos bilhetes, todas as informações sobre trem, vagão e assentos |
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bem acomodadinhos num shinkansen |
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algumas vezes eles chegavam vazios e cheios de espaço para as bagagens |
outras vezes vinham cheios e com os bagageiros lotados! |
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curtindo a viagem num shinkansen |
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tira foto rápido, senão vai perder o trem! |
Como saber se vale a pena?
Pensamos muito antes de comprar os nossos Japan Rail passes - passes de trem que nos permitem andar livremente nos trens-bala japoneses durante um determinado período de tempo - porque esses passes são bem caros, e viajar de ônibus seria mais barato...mas, depois que viajei de shinkansen, preciso dizer: não dá para ir ao Japão e não andar num deles, é parte da experiência de viajar pelo Japão, entende??? Tipo gringo ir ao Brasil e não tomar uma caipirinha? Isso aí!
Inclusive listei os shinkansens como uma das minhas 30 razões para ir ao Japão.
Inclusive listei os shinkansens como uma das minhas 30 razões para ir ao Japão.
Para saber se vale a pena adquirir o passe, não tem jeito, tem que espantar a preguiça do lombo, baixar o app - super útil e eficiente, como tudo o que os japoneses fazem - chamado "Japan Trains" e fazer as contas.
Veja os trechos que você vai fazer e veja se compensa. É muito prático e fácil fazer isso, basta não ter preguiça 😏



Como comprar o passe?
Veja os trechos que você vai fazer e veja se compensa. É muito prático e fácil fazer isso, basta não ter preguiça 😏



O passe só pode ser comprado no exterior (exterior ao Japão, melhor dizendo) - não dá para comprar depois que você já estiver no Japão.
Nós compramos por email com a Gemma Turismo no Brasil e recebemos por correio. O atendimento deles foi excepcional!
Para comprar o passe você precisa ter antes o visto japonês em mãos. E, para ter o visto japonês, você precisa ter antes comprado as passagens aéreas. Então vá com calma e método, uma coisa de cada vez.
Leia aqui: como tirar o visto para viajar ao Japão
E veja também, aqui no blog:
* Japão - hotéis bons e baratos em Quioto, Hiroshima, Takayama e Tóquio (e quanto custam)
* Japão - dicas gerais de viagem pelo país
* dicas de culinária japonesa (10 pratos que você precisa experimentar)
* 30 razões para ir ao Japão
Como começar a usar o passe?
Leia aqui: como tirar o visto para viajar ao Japão
* Japão - hotéis bons e baratos em Quioto, Hiroshima, Takayama e Tóquio (e quanto custam)
* Japão - dicas gerais de viagem pelo país
* dicas de culinária japonesa (10 pratos que você precisa experimentar)
* 30 razões para ir ao Japão
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recebemos em casa os vouchers para trocar por passes quando chegássemos no Japão |
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os preços variam de acordo com a duração do passe, a idade do passageiro e o tipo de passe (vá de ordinário mesmo!) |
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junto com os vouchers, você vai receber explicações detalhadas sobre o uso do passe |
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estudei tudo antes e, chegando lá, foi bem fácil identificar os símbolos |
Como começar a usar o passe?
Chegando no Japão, quando você quiser começar a usar o passe, você precisa trocar o voucher que te deram no Brasil pelo passe de fato, que é feito em qualquer grande estação de trens japonesa.
Nós trocamos nossos vouchers por passes na incrível estação de trens de Kyoto e foi tudo muito fácil. Mais adiante conto mais sobre essa estação, que é um verdadeiro ponto turístico da cidade.
Tinha uma funcionária que falava ótimo inglês agilizando os formulários que tínhamos que preencher na fila e só nos pediram para ver nossos passaportes.
Já aproveitamos e fizemos as reservas para os 2 primeiros trechos que íamos fazer de trem ali mesmo, no shinkansen Hikari entre Kyoto e Himeji e no shinkansen Sakura entre Himeji e Hiroshima.
Fazer as reservas é uma coisa super fácil e rápida - eles podem fazer até 2 reservas para as suas próximas viagens e, tendo o passe, as reservas são feitas de forma gratuita. Isso garante que você terá um assento reservado no trem que quer pegar.
Mas, se não fizer reservas, não se preocupe: é só entrar no trem num dos vagões reservados aos passageiros que não fizeram reservas antecipadamente e procurar um assento vago. Eles possuem vagões específicos reservados para quem não tem reservas.
Tinha uma funcionária que falava ótimo inglês agilizando os formulários que tínhamos que preencher na fila e só nos pediram para ver nossos passaportes.
Já aproveitamos e fizemos as reservas para os 2 primeiros trechos que íamos fazer de trem ali mesmo, no shinkansen Hikari entre Kyoto e Himeji e no shinkansen Sakura entre Himeji e Hiroshima.
Fazer as reservas é uma coisa super fácil e rápida - eles podem fazer até 2 reservas para as suas próximas viagens e, tendo o passe, as reservas são feitas de forma gratuita. Isso garante que você terá um assento reservado no trem que quer pegar.
Mas, se não fizer reservas, não se preocupe: é só entrar no trem num dos vagões reservados aos passageiros que não fizeram reservas antecipadamente e procurar um assento vago. Eles possuem vagões específicos reservados para quem não tem reservas.
Atenção: se você perder os vouchers ou os passes, for roubado, sofrer um terremoto, cair na água ou qualquer outro problema, já era! Os vouchers e passes não podem ser refeitos.
Guarde os seus como se fossem uma barra de ouro ☺


Guarde os seus como se fossem uma barra de ouro ☺
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lindas vistas dos observatórios da Estação Quioto |

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você vai trocar os vouchers por este documento, que é o passe |

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informações sobre os números das plataformas de onde parte cada trem |
Dicas para o seu roteiro de trem
Você só deve começar a usar o passe quando for viajar a valer.
Se você chegar por Tóquio, por exemplo, e for ficar alguns dias na cidade, não comece a usar seu passe para pequenos bate e volta, ou para andar nas linhas do JR, porque para esses trechinhos curtos e baratos ele não compensa!
Nós chegamos no Japão por Kyoto, fomos num bate e volta até Nara pagando passagens separadas e só demos início ao uso do passe quando fomos de Kyoto para Himeji e depois Hiroshima, porque aí sim eram trechos longos que valiam a pena.
Você só deve começar a usar o passe quando for viajar a valer.
Se você chegar por Tóquio, por exemplo, e for ficar alguns dias na cidade, não comece a usar seu passe para pequenos bate e volta, ou para andar nas linhas do JR, porque para esses trechinhos curtos e baratos ele não compensa!
Nós chegamos no Japão por Kyoto, fomos num bate e volta até Nara pagando passagens separadas e só demos início ao uso do passe quando fomos de Kyoto para Himeji e depois Hiroshima, porque aí sim eram trechos longos que valiam a pena.
Prometo postar em breve nosso roteiro detalhado pelo Japão aqui no blog.
Em resumo, ficamos 5 dias em Kyoto e começamos a usar nossos passes no 6° dia no país, na viagem entre Kyoto - Himeji - Hiroshima.
Ficamos 3 noites em Hiroshima, onde usamos os passes para andar nos trens JR dentro da cidade e também para ir de trem + balsa JR até Miyajima.
Depois seguimos de trem de Hiroshima para Takayama (outro trecho bem longo), onde ficamos mais 3 noites e, por último, no último dia de validade dos nossos passes - que eram válidos por 7 dias, seguimos de Takayama para Tóquio (outro trecho longo).
Será que eu vou conseguir?
Sim, mesmo já tendo viajado por mais de 70 países, sempre por conta própria, as vezes ainda nos bate aquele "medinho" - será que vou conseguir trocar esses vouchers pelos passes? Será que vamos "nos encontrar" nas estações de trens? Será que não vai ser perrengue? Será que vamos conseguir "comprar" as passagens com os passes e encontrar os nossos trens dentro das estações, com tudo em japonês?
Sim, sim, sim, sim, a resposta é sim para todas as suas dúvidas. É claro que você pode perder um trem, ficar zanzando que nem cusco em procissão pelas estações, passar vergonhas 1000 e ter que fazer altas mímicas, mas, no final, tudo dará certo e será uma experiência maravilhosa, nós garantimos.
Sim, nós chegamos a entrar num nozomi (trem que não está coberto pelo passe JR, o mais rápido e caro de todos) por engano, cheio de estudantes que ficaram querendo assunto com o Lipe, e as professoras das crianças foram mega solícitas ao nos enxotar do vagão na estação seguinte, para que não tivéssemos problemas com os fiscais hehehe...isso aconteceu num dia em que todos os trens estavam atrasados, e esse nozomi passou exatamente no horário que deveria passar o nosso shinkansen: nem pensamos 2 vezes, nos jogamos lá para dentro hahahaha...
Mas, como (quase) tudo na vida, a solução foi simples: descemos na estação seguinte e esperamos pelo nosso shinkansen, que passou pouco depois.
Ou seja, mesmo que você se meta em enrascadas como nós, seja simpático e educado que os japoneses sairão do caminho deles para te mostrar o teu. Não há gente mais atenciosa nesse planeta, garantido. ❤
E sim, você leu isso mesmo: embora a fama de pontualidade dos trens japoneses, eles podem sim atrasar, e bastante, devido a fenômenos climáticos, principalmente no inverno (viajamos em janeiro de 2017, auge de um rigorosíssimo inverno), em decorrência dos fortes ventos ou da neve. Não se apavore que eles acabam chegando. E, se você perder conexão, como nós perdemos, é só pular no trem seguinte àquele que você perdeu, tudo muito tranquilo.
Se você não tiver reservas, é só entrar num dos vagões específicos reservados aos passageiros que não fizeram reservas antecipadas.
Você deve ter ficado penando porque "nos jogamos para dentro" do trem, sem antes pedir informações ou algo assim - ora, porque estamos falando de trens-bala!
Não é por nada que eles levam esse nome: as paradas, nas estações, duram apenas alguns poucos segundos!
Se você ficar de abobadinho, arrastando mala, se enrolando, perde o trem MESMO!
Se agilize!

Por último, a boa notícia: no Japão, o inglês é, de fato, uma segunda língua.
É realmente difícil entender o inglês falado pelos japoneses, mas eles quase sempre entendem um pouco (ou pelo menos se esforçam para isso) e em todos os lugares, absolutamente todos os lugares turísticos por onde andamos, haviam informações em inglês.
É tudo muito bem sinalizado!
Veja as fotos abaixo e me diga se, com um pouquinho de esperteza brasileira, educação japonesa, paciência, calma e boa vontade não dá para se encontrar?
Outras dicas do pequeno viajante
Leve sempre um lanchinho nas viagens de trem, especialmente se viajar com crianças. As paradas nas estações são dignas de um trem-bala, como mencionei, e não dá tempo nem de pensar em descer para comprar uma Coca-cola!
Nós sempre levávamos um farnel completo, veja algumas ideias nas fotos abaixo:
Depois seguimos de trem de Hiroshima para Takayama (outro trecho bem longo), onde ficamos mais 3 noites e, por último, no último dia de validade dos nossos passes - que eram válidos por 7 dias, seguimos de Takayama para Tóquio (outro trecho longo).
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o primeiro shinkansen a gente nunca esquece! |
Quer ver números e como valeu a pena?
* Pagamos ¥ 29.110 pelos passes de 7 dias (só calculei os valores para adultos, para vocês terem uma base, mas a mesma economia se aplica nas passagens infantis).
* Fizemos os seguintes trechos (grandes):
° Kyoto - Himeji ¥ 5.070
° Himeji - Hiroshima ¥ 8.090
° Hiroshima - Takayama ¥ 16.580
° Takayama - Tóquio ¥ 14.410
Total: ¥ 44.150
PS. Isso sem contar os trens + balsas de ida e volta Hiroshima - Miyajima, que não contabilizei, assim como os trens de ida e volta Takayama - Hida-Furukawa, e os 2 trens da linha JR Yamanote que pegamos no nosso primeiro dia em Tóquio, também não contabilizados.
* Conclusão: economia de mais de U$ 150 num passe que custa U$ 265.
E tem mais um detalhe: nós estávamos com o nosso pequeno viajante na bagagem, e queríamos viajar sem correria, sem stress, ficando no mínimo 3 noites em cada lugar. Mas isso não é a regra - muita gente viaja bem mais rápido pelo Japão, ficando apenas 1 noite em Hiroshima e em Takayama, por exemplo (que judiaria!). Fazendo isso, viajando na correria, sem crianças, dá para fazer o passe "render" ainda mais!
E tem mais um detalhe: nós estávamos com o nosso pequeno viajante na bagagem, e queríamos viajar sem correria, sem stress, ficando no mínimo 3 noites em cada lugar. Mas isso não é a regra - muita gente viaja bem mais rápido pelo Japão, ficando apenas 1 noite em Hiroshima e em Takayama, por exemplo (que judiaria!). Fazendo isso, viajando na correria, sem crianças, dá para fazer o passe "render" ainda mais!
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trem entre Hiroshima e Miyajima |
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a caminho de Miyajima, usando os passes JR |
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a caminho de Miyajima, pegando as balsas da JR |
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não valia a pena usar os passes para ir até Nara, uma viagem curta a partir de Quioto |
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trens com janelões panorâmicos a caminho de Takayama |
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lindas paisagens nevadas no caminho para Takayama |
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chegando em Takayama, Japão |
Será que eu vou conseguir?
Sim, mesmo já tendo viajado por mais de 70 países, sempre por conta própria, as vezes ainda nos bate aquele "medinho" - será que vou conseguir trocar esses vouchers pelos passes? Será que vamos "nos encontrar" nas estações de trens? Será que não vai ser perrengue? Será que vamos conseguir "comprar" as passagens com os passes e encontrar os nossos trens dentro das estações, com tudo em japonês?
Sim, sim, sim, sim, a resposta é sim para todas as suas dúvidas. É claro que você pode perder um trem, ficar zanzando que nem cusco em procissão pelas estações, passar vergonhas 1000 e ter que fazer altas mímicas, mas, no final, tudo dará certo e será uma experiência maravilhosa, nós garantimos.
Sim, nós chegamos a entrar num nozomi (trem que não está coberto pelo passe JR, o mais rápido e caro de todos) por engano, cheio de estudantes que ficaram querendo assunto com o Lipe, e as professoras das crianças foram mega solícitas ao nos enxotar do vagão na estação seguinte, para que não tivéssemos problemas com os fiscais hehehe...isso aconteceu num dia em que todos os trens estavam atrasados, e esse nozomi passou exatamente no horário que deveria passar o nosso shinkansen: nem pensamos 2 vezes, nos jogamos lá para dentro hahahaha...
Mas, como (quase) tudo na vida, a solução foi simples: descemos na estação seguinte e esperamos pelo nosso shinkansen, que passou pouco depois.
Ou seja, mesmo que você se meta em enrascadas como nós, seja simpático e educado que os japoneses sairão do caminho deles para te mostrar o teu. Não há gente mais atenciosa nesse planeta, garantido. ❤
E sim, você leu isso mesmo: embora a fama de pontualidade dos trens japoneses, eles podem sim atrasar, e bastante, devido a fenômenos climáticos, principalmente no inverno (viajamos em janeiro de 2017, auge de um rigorosíssimo inverno), em decorrência dos fortes ventos ou da neve. Não se apavore que eles acabam chegando. E, se você perder conexão, como nós perdemos, é só pular no trem seguinte àquele que você perdeu, tudo muito tranquilo.
Se você não tiver reservas, é só entrar num dos vagões específicos reservados aos passageiros que não fizeram reservas antecipadas.
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tão perrengueiros que até os pontualíssimos trens japoneses atrasaram conosco! |
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olha ali no painel o nozomi atrasado 45 minutos! |
Você deve ter ficado penando porque "nos jogamos para dentro" do trem, sem antes pedir informações ou algo assim - ora, porque estamos falando de trens-bala!
Não é por nada que eles levam esse nome: as paradas, nas estações, duram apenas alguns poucos segundos!
Se você ficar de abobadinho, arrastando mala, se enrolando, perde o trem MESMO!
Se agilize!
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vai tirando muita foto, vai! |
Entra logo nesse trem, minha gente! Chega de foto! |
Por último, a boa notícia: no Japão, o inglês é, de fato, uma segunda língua.
É realmente difícil entender o inglês falado pelos japoneses, mas eles quase sempre entendem um pouco (ou pelo menos se esforçam para isso) e em todos os lugares, absolutamente todos os lugares turísticos por onde andamos, haviam informações em inglês.
É tudo muito bem sinalizado!
Veja as fotos abaixo e me diga se, com um pouquinho de esperteza brasileira, educação japonesa, paciência, calma e boa vontade não dá para se encontrar?
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todas as indicações de direções em inglês |
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logo você aprende a identificar os símbolos |
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sempre há indicação de qual a estação anterior e qual será a próxima |
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olha como fica fácil identificar qual é a plataforma certa - é só prestar atenção nas indicações |
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esta é uma central de reservas - olha ali o símbolo verde |
Outras dicas do pequeno viajante
Leve sempre um lanchinho nas viagens de trem, especialmente se viajar com crianças. As paradas nas estações são dignas de um trem-bala, como mencionei, e não dá tempo nem de pensar em descer para comprar uma Coca-cola!
Nós sempre levávamos um farnel completo, veja algumas ideias nas fotos abaixo:
Se você tiver tempo para fazer uma refeição na estação antes de embarcar, recomendo essa rede de pratos feitos japonesa que existe às centenas, em todas as grandes estações, e é boa e barata: Yoshinoya.
Comemos nessa rede várias vezes - na foto abaixo, o restaurante da estação de Himeji:
Se você estiver preocupado pensando que não vai conseguir "decifrar" os cardápios japoneses, esqueça esta preocupação: os cardápios sempre têm fotos dos pratos e, muitas vezes, eles têm na vitrine todos os pratos do cardápio de plástico (ou seriam de cera??) para você poder escolher tranquilo.
Aliás, esses pratos de comida de brincadeirinha são uma das coisas mais curiosas que vimos no Japão:
No que toca a depósito de bagagens, todas as grandes estações possuem grandes guarda-volumes, sempre automatizados, e meio carinhos.
Um lugar onde é muito comum as pessoas usarem guarda-volumes é Himeji - desembarcam do trem, vindos de Quioto ou de Nara, apenas por uma ou 2hs para conhecer o Castelo de Himeji e deixam a mala ou mochila no guarda-volumes. Depois voltam à estação e pulam no primeiro trem para continuar viagem para Hiroshima. Foi o roteiro que fizemos 😉
Os trens são muito, muito bons, como já mencionei.
Além da rapidez absurda, pontualidade e limpeza, e além das (fofas) tomadas para carregar computadores e celulares, ainda não mencionei os limpíssimos e completíssimos banheiros, inclusive com grandes trocadores para bebês, estilo caminhas ❤
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carregando equipamentos no trem |
As estações têm salas de espera, e às vezes você é obrigado a esperar nestas salas, só sendo liberado para ir para a plataforma depois que o trem já chegou.
Isso aconteceu conosco, por exemplo, em Takayama e Furukawa, e eu acho que a razão é que era muito frio na plataforma, então eles só permitiam que a gente passasse para a plataforma quase na hora do embarque.
Paciência.
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cancelas fechadas em Takayama |
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salas de espera para o embarque em Takayama |
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um verdadeiro museu na estação de Takayama |
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e muita neve e frio nas plataformas |
Outra curiosidade muito legal dos trens japoneses é que, embora a paisagem passe tão rápido pela janela que, às vezes, fica difícil tirar uma foto, ao mesmo tempo a gente tem oportunidade de ver paisagens incríveis sem nem precisar saltar dos trens.
Talvez porque viajamos em janeiro, no auge do inverno, vimos paisagens nevadas maravilhosas pelas janelas dos nossos shinkansens, coisa que, para nós, brasileiros, pouco acostumados a ver neve, sempre é especial.
Passando por Himeji, por exemplo, você verá, ao longe, o Castelo que dá fama à cidade. O trem ia tão rápido e eu fiquei tão empolgada que, quando finalmente lembrei de tirar uma foto, dei azar de ser um péssimo momento, e ele (o castelo) ficou mal na foto 😝
Já com o Monte Fuji foi diferente: tivemos tanta sorte que vimos o lindo 2 vezes pelas janelas dos nossos trens, a primeira na viagem de Takayama a Tóquio e a segunda num bate e volta que fizemos de Tóquio a Nikko!
Chegamos a cogitar fazer um bate e volta a Hakone ou Lake Kawaguchi, que são supostamente bons lugares para ver o monte mais famoso do Japão, mas tivemos tanta sorte ao vê-lo dos trens que, sabendo como ele é tímido e como é difícil vê-lo não encoberto por nuvens como conseguimos vê-lo, nos demos por satisfeitos com as imagens que ficarão para sempre guardadas nos nossos corações, vistas da janela de um shinkansen.
Chegamos a cogitar fazer um bate e volta a Hakone ou Lake Kawaguchi, que são supostamente bons lugares para ver o monte mais famoso do Japão, mas tivemos tanta sorte ao vê-lo dos trens que, sabendo como ele é tímido e como é difícil vê-lo não encoberto por nuvens como conseguimos vê-lo, nos demos por satisfeitos com as imagens que ficarão para sempre guardadas nos nossos corações, vistas da janela de um shinkansen.
paisagens nevadas na janela do shinkansen |
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infelizmente, o Castelo de Himeji visto do trem ficou bem atrás da antena kkkk |
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a moderna estação de trens de Himeji |
o super fotogênico Monte Fuji resolveu aparecer na nossa janela também! |
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lindo de todos os ângulos |
Também vale mencionar a linda Estação de Tóquio, que merece uma visita turística mesmo se você não vai pegar nenhum trem.
A estação da capital completou 100 anos e foi totalmente reformada e restaurada para o aniversário, depois de ter sofrido muitos danos durante a Segunda Guerra Mundial.
O prédio é bem elegante, olha só esses domos super ornamentados:
Estação de trens de Quioto
Como falei, uma das estações de trem mais incríveis em que já pus os pés na vida foi a de Quioto.
O lugar é um ponto turístico que merece ser visitado mesmo que você não vá pegar nenhum trem.
É de lá que partem o JR Tokaido, o shinkansen Tokaido, o shinkansen Sanyo e a linha Kintetsu, ou seja, é uma estação movimentadíssima e enorme.
O edifício em si é uma escultura futurística de aço e vidro muito impressionante. Lá você vai encontrar muitas praças de alimentação e também a incrível loja de departamentos Isetan, que merece uma visita.
Suba até o mirante, nos últimos andares. É o melhor lugar de onde apreciar a Torre de Quioto, uma torre de estilo retrô que parece um foguete prestes a decolar do topo de um hotel. Nós não tivemos interesse em subir na torre em si, mas adorei vê-la à noite dos observatórios da estação, toda iluminada!
Não deixe de subir pela escada-rolante que fica ao lado das escadarias iluminadas - se você for até a passarela que cruza pelos ares o saguão principal da estação, vai entender o porquê de este edifício ser considerado uma "catedral" dedicada à era do transporte.
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a famosa loja de departamentos japonesa |
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minha duplinha ficou bem impressionada |
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muito aço e vidro |
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teve gente que gostou tanto das escadarias iluminadas que queria até dispensar as escadas-rolantes |
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olha ele lá, camuflado na escadaria futurística da Estação Quioto |
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Torre de Quioto vista do observatório da estação |
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suba pela escada-rolante interminável que fica ao lado das escadarias iluminadas |
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lá em cima, você encontrará a passarela que cruza pelos ares o saguão principal da estação |
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aconselho visitar a Estação de Quioto ao anoitecer - iluminada a torre é bem mais impressionante! |
Chip de celular
No Japão - e em todo o resto da nossa viagem de volta ao mundo, com exceção do Marrocos - usamos um chip de celular da Easysim4u, que apoiou a nossa viagem.
Recebemos o chip em casa, antes de sair do Brasil, colocamos ele no telefone celular ainda no avião e já chegamos na Europa e depois na Coréia do Sul e no Japão com internet funcionando no telefone!
Para quem vai viajar por vários países (e continentes!), a facilidade e comodidade que esses chips da T-Mobile (revendidos no Brasil pela Easysim4u) oferecem são imbatíveis ☺
Nós não vendemos esses chips através do blog (nem nenhum outro produto ou serviço, pois o pequeno viajante é um blog que não visa lucro, é apenas um passatempo nosso mesmo) - então dê uma olhada direto lá no site deles - Easysim4u - para ver como comprar esses chips e recebê-los em casa no Brasil antes de viajar.
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já chegamos ao Japão conectados com o chip da Easysim4u |
Vídeos do Japão