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Guia de Israel: roteiro e dicas de viagem

Dicas de viagem a Israel
Israel: roteiro e dicas de viagem
Israel: roteiro e dicas de viagem

Neste post vocês vão encontrar nosso roteiro em Israel, passeios imperdíveis e outras dicas importantes para quem visita o país pela primeira vez, como onde trocar dinheiro, como chegar e se deslocar, chip de celular para usar internet, etc.

Sabe aquele lugar que tu viu na tv, em filmes, documentários, milhares de fotos, e que tu sonhas conhecer há pelo menos 20 anos? Aquele lugar que te emociona, que é mais bonito ao vivo do que nos teus sonhos? Aquele lugar que te faz sentir que, de fato, é bom estar vivo para ver isso com seus próprios olhos!? Assim é Israel. 

Em Jerusalém, tu vais caminhando bem tranquila pela rua, olha pro lado e páaaa! Ali está o lugar onde nasceu Maria! Juro que foi assim comigo! É assim o tempo todo quando a gente está lá! 

Olha, não precisa ser religioso para se emocionar num lugar assim...eu não sou budista e me encantei em todos os lugares onde Buda nasceu, meditou e tal na Índia...acho que basta ser humano e se interessar por outras culturas para se sentir incrível conhecendo lugares que têm uma importância histórica desse tamanho!

Já escrevi um post com dicas genéricas de Israel, como o que vestir, comer, melhor época para ir, vistos, segurança, compras, etc, além de outros posts sobre a nossa visita a Belém, na Cisjordânia, o Shabbat em Israel e dicas de hospedagem em Jerusalém e Tel Aviv. 

Veja aqui:

Vamos às nossas dicas? Shalom, Israel!

Israel: roteiro e dicas de viagem
bem-vindos a Israel!

Israel: roteiro e dicas de viagem
a pessoa olha pro lado e vê o lugar onde nasceu Maria!

Voando para Israel com a lowcost Vueling

Chegamos ao aeroporto em Barcelona às 7AM, com bastante antecedência. 

Nosso voo para Israel, desde a Espanha, com a companhia aérea lowcost Vueling (que eu não conhecia ainda), foi assim: 

Barcelona BCN T1 9:40
Roma Fiumicino FCO T3 11:30

Roma Fiumicino T3 14:15 
Telaviv - Yafo T3 TLV 18:35

Saímos as 9:40 de Barcelona e chegamos em Tel Aviv às 18:35 de uma quarta-feira de dezembro. 

Tivemos uma conexão de 2h45min em Roma, onde fizemos como os italianos e comemos pizza.

Algumas horas depois, embarcamos para Tel Aviv e desembarcamos em Israel depois de sobrevoar as incríveis ilhas gregas!

Esse voo entre Barcelona e Tel Aviv custou R$ 1822,30 para nós 3, com bagagem despachada.

Cada passagem de adulto custou 228 euros e a do Lipe custou 116 euros. Além disso, pagamos 82 euros pela bagagem extra.

Seria bem mais barato se não precisássemos despachar bagagem de porão, mas, como estávamos no meio de uma viagem de volta ao mundo de quase 2 meses, e iríamos a lugares muito quentes e muito frios, não coube tudo o que precisávamos apenas na bagagem de mão, infelizmente! 😒

Nós compramos em novembro, super de última hora (para viajar em dezembro). Talvez comprando com antecedência você consiga tarifas melhores.

Leia mais aqui: Como comprar passagens aéreas para uma viagem de volta ao mundo

Israel: roteiro e dicas de viagem
em Roma, faça como os romanos!

lowcost Vueling
Aeroporto de Roma Fiumicino

lowcost Vueling
lowcost Vueling

lowcost Vueling
vistas incríveis no voo de Roma a Israel

Trocando dinheiro em Israel

A moeda usada em Israel é o Shekel, que eles abreviam como ILS. 

Trocamos U$ 300 no aeroporto por ILS 1073. A cotação final, descontada a comissão, foi ILS 3,57 por 1 dólar. 

Na hora de ir embora do país, destrocamos os Shekels que sobraram no aeroporto, mas as taxas cobradas para trocar moeda e a cotação são extorsivas, então evite ao máximo trocar dinheiro no aeroporto, tanto na chegada quanto na saída, a menos que seja imprescindível. 

Os melhores lugares para trocar euros e dólares em Israel são nos guichês de câmbio em Jerusalém nos portões Jaffa e Damasco, ou no calçadão da Ben Yehuda

Foi onde vimos as melhores cotações, que ficaram em torno de ILS 3,71 por 1 dólar.

dinheiro em Israel
a moeda usada em Israel é o Shekel

dinheiro em Israel
trocando dólares em Israel

dinheiro em Israel
casa de câmbio na avenida Ben Yehuda em Jerusalém

Como se comunicar em Israel

Os idiomas mais usados em Israel são o hebraico e o árabe, como vocês sabem, mas quase todos falam inglês fluentemente, e não lembro de termos tido problema para nos comunicar lá em nenhum lugar. 

Pelo contrário, chega a ser engraçado ver como na cidade velha de Jerusalém os comerciantes falam um pouquinho de cada língua quando querem vender - especialmente os árabes - escutamos até as palavrinhas básicas em português! 

Aliás, vale a pena lembrar que a língua falada é o hebraico, mas o povo é hebreu, e não hebraico!

quase toda a sinalização de trânsito é em 2 línguas


Como ir do aeroporto até Jerusalém

A opção mais barata e, portanto, a que nós escolhemos, foi o ônibus do Aeroporto Ben Gurion para Jerusalém (ônibus nº 485) - disponível 24 horas por dia, 6 dias por semana (não funciona no Shabat). 

Ele parte a cada hora durante esse período e vai até vários pontos centrais de Jerusalém, incluindo a Estação Rodoviária Central de Jerusalém, onde você pode descer do ônibus e ir até o trem Light Rail e continuar viagem com o tram - no nosso caso, deveríamos descer na estação Yafo Center, que fica a menos de 10 minutos de caminhada do nosso apartamento. 

O ônibus saiu na hora cheia e custou ILS 16 para cada um. Crianças pagam igual a adulto. A viagem de ônibus levou 1 hora do Aeroporto de Tel Aviv até o centro de Jerusalém. 

O Light Rail Train é um bonde (tram) que é a melhor forma de se deslocar em Jerusalém, e custa ILS 5,90 por pessoa. 

Achamos melhor pegar um táxi porque estava chovendo e não queríamos ter que caminhar da estação de bonde até o apartamento na chuva. Pagamos ILS 40 pelo táxi, mas provavelmente o preço correto é menos que isso.

Lembre-se que a cotação é de ILS 3,71 por 1 dólar.

A opção Nutella é pegar um Sherut no aeroporto.

Um 'sherut' é um táxi compartilhado, que você pode pegar do Aeroporto Ben Gurion para Jerusalém 24 horas por dia, 7 dias por semana. No Shabat será a sua melhor opção.

Eles podem ser encontrados no Nível G, do lado de fora de 'Arrivals', e são microônibus ou vans que levam cerca de 10 passageiros até a principal estação de ônibus de Jerusalém ou diretamente para o destino dos passageiros.

Se o seu hotel for central, provavelmente te deixem na porta ou na esquina, pelo menos.

Como não usamos esta opção, não sei informar preços atualizados, mas é bem mais caro que o ônibus, porque lembro que cheguei a pesquisar os valores e nem cogitei essa opção porque era bem mais caro!

ir do aeroporto até Jerusalém
Israel tem paradas de ônibus super tecnológicas, com todas as informações que você precisa sobre os buses nestes monitores touchscreen

ir do aeroporto até Jerusalém
passagens de ônibus do Aeroporto de Tel Aviv até Jerusalém

ir do aeroporto até Jerusalém
máquinas automáticas que vendem bilhetes dos trams em Jerusalém

ir do aeroporto até Jerusalém
bilhetes dos bondes de Jerusalém

ir do aeroporto até Jerusalém
bonde passando numa das principais avenidas de Jerusalém

O que ver e fazer em Jerusalém

No nosso primeiro dia em Israel, apenas tivemos tempo de ir do Aeroporto de Tel Aviv até Jerusalém, nos acomodarmos no hotel e sairmos para jantar no calçadão da rua Ben Yehuda. 

No dia seguinte, fomos caminhando até a Old Town de Jerusalém pela Ben Yehuda e pela Jaffa Road, passando pela Zion Square, até o Jaffa Gate, onde fica a Torre de Davi.

O que ver em Jerusalém
a caminho da indescritível Cidade Velha de Jerusalém

O que ver em Jerusalém

Cidade Velha de Jerusalém

Ali mesmo do Jaffa Gate sai um free walking tour às 11 am - para mais detalhes sobre esse tour a pé pela Cidade Velha, veja lá no Cumbicão.

Nós optamos por caminhar por conta própria pela Cidade Velha, de cima abaixo, de um lado a outro.

Caso você não saiba, a parte mais antiga de Jerusalém é dividida em 4 bairros, mais ou menos como vocês podem ver nestas fotos: Judaico, Armênio, Cristão e Muçulmano.

O que ver em Jerusalém
mapa da Cidade Velha de Jerusalém

O que ver em Jerusalém

É perfeitamente possível desbravar tudo a pé, por conta própria. Basta ter vontade, e um pouco de senso de direção. 

As paradas obrigatórias, na minha opinião, são:

1- a Igreja do Santo Sepulcro, 
2- o Muro das Lamentações e 
3- o Monte do Templo. 

Para visitar estes 3 lugares imprescindíveis, você atravessará, necessariamente, uma boa parte da Old Town. 

Além destes, obviamente que você não deve deixar de passear pelos Bairros Judeu e Armênio (adorei!), dar uma passadinha no Cardo Romano, fazer a Via Sacra, ir ao Mercado Oriental (o mercado árabe, no Bairro Muçulmano), e ver os portões da Old Town (em especial o Damascus Gate e o Jaffa Gate). 

Fiquei totalmente encantada com Jerusalém, especialmente com a Cidade Velha.

Dá para imaginar uma cidade sagrada, que é berço de 3 das maiores religiões do mundo? Onde aconteceram alguns dos principais eventos da história da humanidade? Onde passaram não só Jesus e Maria, mas também o Rei Davi, Salomão, Constantino e afins? Dá para imaginar a energia que tem dentro daquelas muralhas, a carga de história, o peso??

É um verdadeiro caldeirão de judeus, árabes, cristãos, muçulmanos, etíopes, gregos, chineses, brasileiros...o mundo inteiro se encontra em Jerusalém! Uma viagem no tempo e no espaço em poucos quarteirões. Num minuto, na Armênia, no minuto seguinte, no Cardo Romano, em seguida, num souk árabe!

Sim, quando falei caldeirão era isso mesmo que eu queria dizer: um verdadeiro 'poutpourri' de culturas, chega a emocionar a viajante apaixonada aqui hehe...

Além disso, eles têm banheiros públicos decentes, ótima sinalização turística e as atrações mais top são totalmente grátis!

Os únicos 'defeitos turísticos' de Israel são os hotéis e restaurantes caros, mas compensa! Coloque já na wishlist! 

Mas o que mais me impressionou e surpreendeu em Jerusalém foi o fato de que, de um modo geral, os lugares religiosos com mais importância histórica são muito simples, sem adornos ou luxo (muito diferentes do Vaticano, por exemplo).

A explicação, pelo que nos disseram, é que há muita disputa sobre a posse/propriedade desses lugares entre as diferentes religiões, então até para trocar uma lâmpada nas igrejas é complicado, cada um querendo mandar no seu "pedaço" da igreja.

O que ver em JerusalémO que ver em Jerusalém

O que ver em Jerusalém
existem mercados espalhados por todos os bairros na Cidade Velha em Jerusalém

Igreja do Santo Sepulcro

Nós fomos primeiro até a Igreja do Santo Sepulcro.

Neste lugar, segundo a tradição cristã, nada mais, nada menos, Jesus teria sido crucificado, sepultado e, no 3º dia, ressuscitado.

A Basílica é repartida entre as igrejas Católica Romana, Católica Ortodoxa, Armena, Ortodoxa Copta, Ortodoxa Siríaca e Ortodoxa Etíope, que a administram e brigam por cada pedacinho dela. 

Junto com a Igreja da Natividade, em Belém, ali pertinho, na Palestina, são, provavelmente, os 2 locais mais sagrados da cristandade.

Não tem como não se emocionar quando você entra pela única porta desta igreja - assustadoramente pequena para uma igreja tão grande - e vai percorrendo lugares de que ouviu falar a vida inteira, como a Pedra da Unção, o Calvário - lugar onde Jesus foi crucificado, a Rotunda e, dentro dela, a Edícula, onde fica o Santo Sepulcro (lugar onde Jesus foi sepultado). 

Como eu já disse outras vezes me referindo aos lugares que visitamos nesta viagem a Israel, não precisa ser católico para se emocionar com a carga histórica deste lugar!

Igreja do Santo Sepulcro
a caminho do Santo Sepulcro, a emoção já começa aqui!

Igreja do Santo Sepulcro
uma porta alarmantemente pequena para um templo tão grande...

Igreja do Santo Sepulcro
selfie familiar na frente da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, Israel

Igreja do Santo SepulcroIgreja do Santo Sepulcro

Igreja do Santo Sepulcro
Pedra da Unção na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, Israel

Igreja do Santo Sepulcro
Calvário na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, Israel

Igreja do Santo Sepulcro
Edícula, dentro da Rotunda, na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, Israel

Igreja do Santo Sepulcro

Muro das Lamentações

Como pode um muro de pedra despertar tanta devoção?

Jerusalém é assim...onde quer que a gente ande, é só olhar pro lado para testemunhar enormes manifestações de fé.

O Muro das Lamentações, ou 'Western Wall', é o local mais sagrado do judaísmo. É o único vestígio do antigo Templo de Herodes - a parte que restou de um muro que servia de sustentação para uma das paredes do edifício principal e que, em si mesmo, não fazia parte do Templo que foi destruído pelo general Tito, imperador romano, no ano 70.

Os judeus visitam o Muro das Lamentações para rezar e deixar lá seus bilhetinhos com desejos, nas fendas das pedras.

Quando as legiões do general Tito destruíram o templo, só uma parte do muro exterior ficou em pé. Tito deixou este muro para que os judeus lamentassem sempre o fato de que Roma havia vencido a Judeia (daí o nome 'Muro das Lamentações') - mas os judeus interpretaram a história de uma forma diferente: acreditaram que o episódio se devia a uma promessa feita por Deus de que sempre ficaria de pé ao menos uma parte do templo sagrado, como símbolo da aliança perpétua com o povo judeu.

Os judeus vêm, então, rezando em frente a este muro nos últimos 2 mil anos, pois acreditam ser o lugar sagrado mais acessível da Terra, já que eles não podem ir até o interior da Esplanada das Mesquitas, que seria ainda mais sagrado - eles não podem ir até o Monte do Templo porque o consideram um lugar sagrado profanado e porque poderiam, sem querer, adentrar a área do templo destruído, ou seja, a zona desse templo que era tão sagrada que só podia ser vista pelo sumo sacerdote.

Eu li pouco sobre a história da cidade antes de ir, e não gosto muito de passeios guiados (ainda mais com o Lipe junto!), então tem muita coisa que acabo não entendendo!

Por sorte, tenho leitoras queridas com quem posso contar para informações e dicas de tudo que não entendemos - eu ia mostrando os lugares e as coisas que estávamos vendo nos Instagram stories e várias leitoras iam me dando explicações sobre tudo o que eu não havia entendido! Obrigada, gurias, vocês foram demais!

Acabei aprendendo tudo sobre Bar Mitzvah, o Tefilin, as tiras de couro e outras tradições judaicas que eu não conhecia! 

Muro das Lamentações
selfie no Muro das Lamentações em Jerusalém, Israel

Muro das Lamentações
Muro das Lamentações


Muro das Lamentações
judeus celebrando um Bar Mitzvah no Muro das Lamentações em Jerusalém, Israel

Muro das Lamentações
  
Muro das Lamentações
Bar Mitzvah no Muro das Lamentações em Jerusalém

Muro das Lamentações
lado reservado aos homens no Muro das Lamentações em Jerusalém

Muro das Lamentações
o Muro das Lamentações foi um dos lugares que mais me emocionou em Jerusalém

Monte do Templo

Monte do Templo é um lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos e, justamente por isso, é um dos locais mais disputados do mundo.

Lá, na 'Esplanada das Mesquitas', os muçulmanos construíram o Domo da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa, no século VII - são algumas das construções vivas mais antigas do mundo muçulmano. Para os muçulmanos, lá teria ocorrido o sacrifício de Ismael. É o 3º lugar mais sagrado do islamismo, porque lá teria terminado a viagem de Muhammad de Meca a Jerusalém, e a sua ascensão ao paraíso.

É o local mais sagrado do judaísmo, já que lá teria ocorrido também o sacrifício de Isaac. O lugar exato da "pedra do sacrifício" (a Sagrada Pedra de Abraão) foi escolhido pelo Rei David para construir um santuário para o objeto mais sagrado do judaísmo, a Arca da Aliança.

As obras do Primeiro Templo foram terminadas por Salomão, e nós só conhecemos esse templo através da Bíblia, porque ele foi destruído por Nabucodonosor em 587 a.C. Anos depois, foi construído o Segundo Templo, que foi destruído em 70 d.C. pelos romanos, como contei acima, com exceção do Muro das Lamentações.

Quando estivemos lá, não estavam permitindo a entrada no Domo da Rocha a não muçulmanos, mas muitos não muçulmanos me relataram que visitaram por dentro essa mesquita lindíssima, então informe-se no local, porque, pelo que notei lá, as regras mudam diariamente, sob alegações de "questão de segurança".

Monte do Templo
passarela que leva do Muro das Lamentações ao Monte do Templo, em Jerusalém

Monte do Templo
Domo da Rocha em Jerusalém

Monte do Templo
o Domo da Rocha, em Jerusalém, é um dos templos religiosos mais bonitos que já vi ao vivo na vida!

Monte do TemploMonte do Templo
 
Monte do Templo
Domo da Rocha visto do alto do Monte das Oliveiras em Jerusalém

Museu de História do Holocausto de Jerusalém

No dia seguinte, fomos de bonde até a (última) parada Mount Herzl, onde fica localizado o Museu do Holocausto - Yad Vashem.

O Museu de História do Holocausto de Jerusalém, Yad Vashem, é de cortar o coração e pisar nos pedaços. Saí de lá arrasada.

Infelizmente, o museu não permite a entrada de crianças menores de 10 anos (a idade mínima recomendada é 13 anos), e eu consigo entender o porquê.

O Lipe ficou super decepcionado, porque ele se interessa muito pelas histórias da Segunda Guerra Mundial e já estivemos em outros museus sobre o holocausto antes - em Nuremberg ele achou tudo interessantíssimo. Também visitamos, no Japão, o Museu Memorial da Paz de Hiroshima, e acho que o que se vê lá é visualmente ainda pior do que aquilo que se vê em Israel.

A entrada no museu é grátis (como todas as principais atrações de Jerusalém) e prepare-se para passar no mínimo 2hs no museu (mínimo dos mínimos, pois eu diria que o ideal seriam pelo menos 3hs para ver tudo).

Como tivemos que nos revezar com o Lipe, apertei o passo.

O lugar é realmente tocante e tem várias áreas que as crianças podem visitar, além do museu em si, como o Children's Memorial e o Hall of Remembrance.

Vale muito a pena, mas vá preparado para a porrada emocional.

Museu de História do Holocausto de Jerusalém
a caminho do Museu do Holocausto de Jerusalém

Museu de História do Holocausto de Jerusalém
checagem de segurança no Museu do Holocausto de Jerusalém

Museu de História do Holocausto de Jerusalém

Museu de História do Holocausto de Jerusalém
o Children's Memorial é de rasgar o coração

Museu de História do Holocausto de Jerusalém
Museu do Holocausto de Jerusalém

Bate e volta a Bethlehem na Palestina

Depois de visitar o Museu do Holocausto de Jerusalém, pegamos, na locadora, no centro da cidade, o carro que havíamos alugado com antecedência pela internet, e seguimos para a Cisjordânia.

Escrevi um post específico sobre toda a nossa visita à Belém.

Veja aqui: Palestina - visitando Belém por conta própria

a caminho da Palestina

Mirante da Haas Promenade

Uma sugestão de passeio "diferente" em Jerusalém é o Mirante da Haas Promenade, onde você pode ir na ida ou na volta de Belém, já que é praticamente no caminho.

As vistas de lá são lindas - vê-se todas as muralhas circundando a Cidade Velha iluminada - uma pena que erramos na "calibragem" da câmera à noite.

Jerusalém vista do alto do Mirante da Haas Promenade

Monte das Oliveiras

No nosso último dia em Jerusalém, depois de um passeio de carro pela cidade, na região do Knesset (Parlamento de Israel), mesma área onde fica localizado o Museu de Israel, fomos até o Monte das Oliveiras, parando nos mirantes e pontos turísticos que ficam por lá. 

O Monte das Oliveiras é um monte situado a leste da Cidade Antiga, fazendo fronteira com o Deserto da Judeia.

Antigamente, as encostas do monte eram cobertas de oliveiras - daí o nome - mas, hoje em dia, não se vê muitas oliveiras por lá, não.

O lugar é sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos - era lá, por exemplo, que Jesus costumava transmitir seus ensinamentos aos discípulos, e muitas das histórias da Bíblia aconteceram naquela região.

No Jardim de Getsêmani, que fica na base do monte, Jesus e os discípulos rezaram na noite anterior à crucificação.

Um dos meus lugares favoritos por lá foi a linda Igreja de Santa Maria Madalena, da Igreja Ortodoxa Russa, com suas cúpulas douradas em formato de cebola.

O mirante na frente do Seven Arches Hotel tem as melhores vistas de Jerusalém e, especialmente, da Esplanada das Mesquitas.

Monte das Oliveiras
Monte das Oliveiras em Jerusalém

Monte das Oliveiras
Monte das Oliveiras

Monte das Oliveiras

Monte das Oliveiras
teve selfie familiar no Monte das Oliveiras, em Jerusalém, é claro!

Monte das Oliveiras
Jerusalém vista do Mirante do Seven Arches Hotel, no Monte das Oliveiras, em Jerusalém

O que faltou conhecer em Jerusalém 

Para realmente "passar a régua" em Jerusalém, eu gostaria de ter tido pelo menos mais um dia inteiro lá. 

Nesse caso, faria pelo menos mais estes 2 passeios, que eu gostaria muito de ter feito e não deu tempo:

1- Museu de Israel (onde estão guardados os Manuscritos do Mar Morto, no Santuário do Livro, e uma famosa maquete de Jerusalém, que mosttra como era a cidade na época do Segundo Templo); e

2- Caminhada pelas Muralhas da Old Town.

na próxima, quero desbravar melhor as muralhas da Cidade Velha de Jerusalém

Alugando carro em Jerusalém, Israel

Como contei antes, alugamos um carro pouco antes de ir a Belém. Pegamos o carro, que havíamos reservado com a Hertz pela internet com antecedência, numa locadora no centro de Jerusalém, na King David Street, nº 18. 

Passamos por várias locadoras de carros enquanto íamos a pé até lá - acho que todas elas se concentram nesta mesma região de Jerusalém (já que a cidade não tem um aeroporto). 

O custo do aluguel por 2 dias foi de U$ 71 (R$ 271,84) + U$ 31 da taxa de trajeto único, pois pegamos em Jerusalém e devolvemos no Aeroporto de Tel Aviv.

Não contratamos seguro, mas nos ofereceram seguro total por U$ 38.

Pediram apenas CNH, passaporte, visto e cartão de crédito. Não precisamosu PID - permissão internacional para dirigir.

Nas sextas-feiras, a locadora fecha as 14hs e só reabre domingo - atenção com isso!

Uma coisa que estranhei foi que não nos deram uma cópia do contrato de aluguel, nem um pedaço sequer de papel. A mesma coisa no momento da devolução do carro no aeroporto - eles não dão nenhum tipo de comprovante, nada de papel impresso.

Como eu tinha um voucher pre-pago da locação do carro, queria ter certeza do que exatamente cobrariam no meu cartão de crédito depois da locação, pois haviam feito um bloqueio de U$ 150 no meu cartão Visa.

Então, fomos ao balcão da Hertz no aeroporto, e lá nos informaram que pagaríamos mais U$ 31 pela taxa de trajeto único para devolução no aeroporto, o que já tinha sido combinado no momento da retirada do carro.

Foi tudo ok, carro limpo e novo.

nosso carro alugado em Jerusalém


Como é dirigir e estacionar em Israel

Em Jerusalém, encontramos vaga na calçada para estacionar grátis de sexta para sábado, pois era Shabbat. Mas, nos outros dias, estacionar em Israel pode ser bem complicadinho.

Explico: praticamente só existem vagas com parquímetro, só que, para pagar o parquímetro, a única forma é baixando um aplicativo chamado Pango.

Depois que tu descobre, nas configurações do app, a versão em inglês, é até bem fácil usar o tal Pango.

O problema é que, para se registrar no app, tem que ter um número de telefone israelense, que nós não tínhamos (pois usamos o chip de celular da Easysim4u toda viagem).

Não conseguimos descobrir outra maneira de pagar parquímetro, pois não existem máquinas nas ruas. Ganhamos até um "presentinho" (uma multa de 100 Shekels) em Tel Aviv.

Depois do presente, deixei um bilhetinho no para-brisa do carro, explicando nosso "problema", e dizendo que éramos turistas brasileiros e, coincidentemente, não nos multaram mais. Não sei se por pena da nossa ignorância ou por simpatia aos brasileiros hehehe...

Não me pergunte, pois não sei como resolver esse problema do Pango...só comprando um chip de celular israelense mesmo! 

E outra dificuldade foi entender as placas de sinalização de estacionamento. A sinalização de trânsito, de modo geral, é fácil entender, porque eles usam nosso alfabeto em quase tudo. Mas as placas que regram o estacionamento são TODAS em hebraico, e não entendíamos as regras de estacionamento de cada rua...sem falar que eles leem tudo "ao contrário" - da direita para a esquerda. 

Esses foram os únicos problemas que encontramos para viajar de carro em Israel. O resto foi mega tranquilo, com ótimas estradas, sinalização e não vimos pedágios.

A gasolina é cara - custa em torno de ILS 6,20/litro - e reabastecemos o tanque num posto bem pertinho da locadora, no aeroporto.


estradas boas e bem sinalizadas em Israel

o único problema são as placas de sinalização de estacionamento, 100% em hebraico!

minha carta aos agentes de fiscalização de trânsito em Tel Aviv

abastecendo o carro para devolvê-lo à locadora, pertinho do Aeroporto de Tel Aviv

Para entender melhor Israel

Israel é um estado judeu criado em 1948 na antiga região da Palestina, no Oriente Médio, Ásia. 

A ocupação da área foi feita de forma gradual, a partir do 1º encontro sionista (movimento internacional judeu), em 1897. Nele ficou definido que os judeus retornariam em massa à região da 'Terra Santa', em Jerusalém, de onde foram expulsos pelos romanos no século 3 d.C.

Começou então a migração judia para a Palestina, nome dessa região no final do século 19 - na época, já viviam nessa área, que então pertencia ao Império Otomano, cerca de 500 mil árabes.

No início da 1ª Guerra Mundial, em 1914, já existiam mais de 60 mil judeus vivendo na Palestina.

Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), por razões que todos conhecemos, o número de imigrantes judeus aumentou drasticamente, com milhões de judeus fugindo das perseguições dos nazistas na Europa e se refugiando na região.

Conforme a imigração de judeus aumentava, foram surgindo confrontos. Depois de uma tentativa frustrada da ONU de resolver o confronto criando um Estado duplo - árabe e judeu, Israel declarou independência em 1948, quando o número de judeus na região já somava mais de 600 mil.

Com a criação do Estado de Israel, os exércitos árabes do Egito, Síria, Líbano e Jordânia atacaram, mas foram derrotados pelos judeus.

Na Guerra dos Seis Dias, vencida por Israel, em 1967, o mapa da região mudou e, desde então, a maioria das áreas reivindicadas pelos palestinos estão ocupadas por israelenses. 

Em 1973, o Egito e a Síria lançaram novamente uma ofensiva contra Israel, no feriado do Dia do Perdão - Yom Kippur - mas foram derrotados pelo estado judeu, que derrotou novamente o Egito, a Jordânia e a Síria, e conquistou, de uma só vez, Jerusalém Oriental, as Colinas de Golan e toda a Cisjordânia, uma região de maioria árabe reivindicada pela Palestina e pela Jordânia.

Desde então, a disputa por estes territórios, que são considerados sagrados por judeus, muçulmanos e cristãos, transformou a região em uma das mais tensas do Oriente Médio, com Israel usando seu poder militar para manter a ocupação e os palestinos tentam alcançar seu objetivo de criar um Estado próprio.

Se você quer saber sobre as questões de segurança envolvidas numa viagem por Israel, dê uma espiada neste post: Israel: 10 coisas que você precisa saber antes de ir

street art em Israel

mulheres árabes no mercado em East Jerusalem

judeus na Cidade Velha de Jerusalém


Mar Morto

De carro alugado, saímos de Jerusalém com destino a Kalia Beach, a praia que, depois de muito pesquisar, escolhemos conhecer no Mar Morto

No caminho até lá, paisagens desérticas, acampamentos de beduínos, os fatídicos camelos esperando turistas para fotos, muitas tamareiras e os marcos de altitude.

Quando chegamos ao nível do mar, começou uma descida impressionante - lembra das aulas de geografia?

O Mar Morto é a maior depressão do planeta Terra, o ponto de menor altitude do mundo, a mais de 300m abaixo do nível do mar.

Passamos também pelo local bíblico da parábola do Bom Samaritano e por Jericó, na Cisjordânia, cidade que tem a fama de ser a mais antiga continuamente habitada no mundo. 

Antes de chegar à Ponte King Hussein, que marca a fronteira com a Jordânia, chegamos ao Mar Morto. 

Kalia Beach é uma praia bem ao norte do Mar Morto, perto de Jericó.

Logo na chegada, vimos uns prédios grafitados abandonados com cara de filme de guerra, mas engolimos o receio e foi ótimo, pois logo chegamos a um belo resort. 

Kalia é a praia do Mar Morto mais próxima de Jerusalém, com uma ótima estrutura de banheiros, vestiários, duchas de água doce, cadeiras de plástico, guarda-sóis, restaurantes, bares (o bar mais baixo do planeta kkkk), lojas vendendo tâmaras e produtos de beleza feitos com a lama e os minerais do Mar Morto.

A estrutura é toda incluída no preço do ingresso, que é salgado como o Mar Morto (não dava pra perder a brincadeira kkkk) - aliás, salgado como o preço de tudo por lá (sim, já mencionei que é caro viajar por Israel, né?).

Preços dos ingressos:

Ingresso com almoço incluído: adultos ILS 95 e crianças ILS 85;
Ingresso sem almoço incluído: adultos ILS 59 e crianças ILS 48. 

Nós 3 pagamos ILS 275 (quase R$ 300,00) com almoço muito bom incluído.

Sem almoço, os ingressos para nós 3 irmos à praia custariam ILS 166, ou seja, o almoço custou apenas ILS 109, o que, para um buffet em Israel, vale muito a pena!

Mar Morto
caminho entre Jerusalém e o Mar Morto

Mar Morto
a caminho do Mar Morto

Mar Morto
quando chegamos na placa que indicava o nível do mar, começou uma descida impressionante

Mar Morto
selfie de camelo pode?

Mar Morto
chegamos ao Mar Morto, em Israel, fronteira com a Jordânia
  
Mar Morto
o bar mais baixo do planeta!

Leve a sua própria toalha, porque toalhas não são incluídas no valor do ingresso - eles cobram ILS 15 pelo aluguel de toalha e mais ILS 16 pelo guarda-volumes (não alugamos nem um, nem outro).

Levamos as mochilas para a beira da praia e ficamos de olho nelas.

Leve também óculos de sol, um chinelo, maiô/bermudas e shampoo/sabonete pro banho depois (lá não tem). Aliás, nem preciso dizer que o banho depois é imprescindível, né!?

Foi muito legal!!!

O Lipe chegou a dizer "é o melhor dia da minha vida!" - expressão que ele só usa quando está realmente muito feliz!

Ele simplesmente a-do-rou o banho de lama! Que criança não adoraria poder se lambuzar na lama com o incentivo dos pais?! 😌

No banho no Mar Morto a gente entende a verdadeira definição de flutuar! É incrível boiar sobre as águas, a quase 400m abaixo do nível do mar! A sensação foi realmente surreal! 

Já tínhamos flutuado nas lagoas salgadas do Atacama, mas aquilo lá é outra coisa kkkk...por mais que a gente tente, não consegue afundar! O Lipe subia em cima de mim, me empurrava pra baixo, e lá estava eu, como um 💩 que não afunda 😓

Parecia que tinha um ímã empurrando a gente para cima, uma sensação diferente mesmo! 

A água é fedorentinha, meio viscosa-pegajosa, e tem um gosto horrível (não é gosto de sal, mas de minerais, como se fosse um enxofre) - tem que ter muito cuidado para não entrar nos olhos e, se você estiver com algum cortezinho/feridinha, se prepare que vai arder muitooooo!

Eu e o Peg estivemos na Jordânia há mais de uma década, e fizemos um super roteiro pelo país, que incluiu Petra, a capital Amã, o maravilhoso Deserto de Wadi Rum, Jerash, etc e, naquela ocasião, não tivemos tempo para esticar a viagem até o Mar Morto, ficamos só no desejo, que, quase 12 anos depois, finalmente conseguimos realizar! 

Por isso eu sempre digo: economize todo mês um pouquinho para viajar, que um dia a viagem dos seus sonhos se realiza!


Para ver o vídeo da nossa viagem pela Jordânia, esse é o link.

Mar Morto
quem não sonha rolar na lama?! ahaha

Mar Morto
Kalia Beach, no Mar Morto - do lado de lá, a Jordânia

Mar Morto
mesmo se você não sabe nadar, é impossível afundar no Mar Morto

Mar Morto
informações sobre Kalia Beach

Mar Morto

Mar Morto
Mar Morto
   
Mar Morto
é claro que o Peg quis tirar a foto clássica do Mar Morto!

Qumran

Quando saímos de Kalia Beach, seguimos para Qumran

O local é famoso pelas cavernas nas montanhas, onde foram encontrados os Manuscritos do Mar Morto.

Tem que pagar ingresso para entrar, e fecha as 16hs no inverno.

Os manuscritos originais estão hoje no Santuário do Livro, no Museu de Israel em Jerusalém.

A minha opinião é que não valeria a pena sair de Jerusalém para ir só até o parque nacional de Qumran, mas, se você estiver em Kalia Beach, vale a pena, pois é bemmm pertinho!

Qumran
Qumran, Israel

Qumran
nas cavernas nas montanhas foram encontrados os famosos Manuscritos do Mar Morto

Qumran

Tel Aviv

O trajeto do Mar Morto até Tel Aviv é muito tranquilo, por ótimas estradas e sem checkpoints no caminho. 

Só pegamos um engarrafamento quando cruzamos pelo norte de Jerusalém, no trajeto.

Tel Aviv
a caminho de Tel Aviv, Israel

Tel Aviv
mapa de Tel Aviv

O que ver e fazer em Tel Aviv

Tel Aviv, na minha opinião, é uma cidade que precisa de um tempinho para te encantar. 

Logo que chegamos e demos uma volta pela cidade, não me apaixonei de primeira - ainda mais depois de Jerusalém, com todos os seus highlights...você chega em Tel Aviv, que não tem nenhum ícone turístico imperdível, e fica pensando "o que eu vou fazer aqui?"

Mas aí você sai para uma caminhada noturna pelos bairros mais agitados da cidade e simplesmente se apaixona! Pela sensação de segurança, pelas pessoas passeando de patinete elétrico pelas ruas asfaltadas, pelos cafés ao ar livre super convidativos, pelo ar de cidade praiana mediterrânea e clima excelente, pela arquitetura Bauhaus da Cidade Branca...e, quando me dei conta, estava pensando que maravilha seria MORAR naquela cidade!

É difícil explicar, mas, embora não seja um lugar altamente turístico, é uma cidade aparentemente maravilhosa para se morar! Eu amo aquele clima de bistrozinhos mal iluminados, arte nas ruas, barzinhos de jazz, pessoas distraídas passeando tranquilamente pela rua à noite, famílias inteiras nos parques...que felicidade viver num lugar seguro e 'cool' assim!

Fiz uma pasta de destaques de Tel Aviv lá nos stories do Instagram - espia lá que mostrei um pouco desse clima bom de Tel Aviv por lá!

O passeio mais imperdível por lá, na minha opinião, é Old Jaffa, também conhecida como 'Yafo'.

Estacionamos em uma vaga grátis (sem parquímetro) na frente da Baleia Sorridente de Jaffa e passeamos bastante a pé.

Fomos ao Mercado de Pulgas, na Torre do Relógio, atravessamos a ponte de madeira, fomos até a praça principal, vimos as vistas de Tel Aviv, olhamos a mesquita (por fora) e conseguimos ver também as famosas pedras de Andrômeda. 

Passeamos bastante de carro pela cidade e depois a pé também! 

Anote aí os nomes de algumas das minhas ruas preferidas para passear em Tel Aviv: Dizengoff, Allenby, King George e Rothschild Boulevard. 

Não deixe de espiar o maravilhoso Teatro Habima, e apreciar a arquitetura Bauhaus da região de “White City”, tombada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, com mais de 1500 prédios nesse estilo arquitetônico já catalogados.

A Cidade Branca de Tel Aviv é a maior concentração no mundo de prédios no estilo Bauhaus. O famoso estilo arquitetônico alemão chegou a Tel Aviv na década de 30, trazido por arquitetos judeus que fugiram do regime nazista.

Abrindo um parêntesis, para quem não sabe, esse foi o mesmo estilo que tornou famoso, no Brasil, Oscar Niemeyer, que projetou Brasília sob influência do estilo Bauhaus.

O bairro "da moda" é o Neve Tzedek, o primeiro bairro de Tel Aviv, datado do século 19, cheio de  ateliês de artistas, lojinhas de estilistas e artesanato, bistrôs, cafés ao ar livre, bares de jazz e cocktail lounges, assim como um mercado biológico semanal em HaTachana, uma estação ferroviária renovada.

Estivemos lá no inverno, então não deu para curtir praia, mas as praias de Tel Aviv são bem famosinhas e, passeando por lá, tanto a pé como de carro pela orla, deu para ver que as praias são bem agitadas e têm ótima estrutura.


O que fazer em Tel Aviv
Torre do Relógio em Old Jaffa


O que fazer em Tel Aviv
passeando pela Cidade Velha de Yafo

O que fazer em Tel Aviv
O que fazer em Tel Aviv
O que fazer em Tel Aviv
orla do mar em Tel Aviv, Israel

O que fazer em Tel Aviv
a Baleia Sorridente de Jaffa

O que fazer em Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv
mercados em Jaffa

O que fazer em Tel Aviv

O que fazer em Tel AvivO que fazer em Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv
encontramos a Caverna de Ali Babá em Jaffa, Israel

O que fazer em Tel Aviv
Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv
um dos charmosos cafés ao ar livre em Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv
street art em Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv
mercado de pulgas em Jaffa

O que fazer em Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv
um auditório lindo ao lado do Teatro Habima em Tel Aviv

Teatro Habima em Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv
arquitetura Bauhaus na região da Cidade Branca de Tel Aviv

O que fazer em Tel Aviv

Onde comer em Tel Aviv

Para comer, recomendo, em especial, 2 lugares que eu AMEI, com letra maiúscula: um deles é o The Curious Foodi, pertinho do nosso apartamento, super aconchegante, e o outro eu não lembro o nome, mas não tem erro: é o restaurante que fica exatamente na frente da Grande Sinagoga de Tel Aviv.

Outro local bem recomendado, especialmente para comer, é o Porto de Tel Aviv, onde tem vários cafés e restaurantes à beira-mar - o mais recomendado é The Old Man and the Sea.

Outro lugar onde amei passear em Tel Aviv foi o Ha Carmel Market - mais local, impossível! Experimentamos um monte de comidas diferentes lá!

Onde comer em Tel Aviv
o Ha Carmel Market é um dos melhores lugares para experimentar as delícias israelenses

Onde comer em Tel Aviv
o melhor humus de Tel Aviv

Onde comer em Tel Aviv
restaurante onde almoçamos em Jaffa (mas vi outros que me pareceram melhores na área do mercado)

Onde comer em Tel Aviv

Onde comer em Tel Aviv
ah, esse suco de romã!

Onde comer em Tel Aviv

Onde comer em Tel Aviv
passando bem em Tel Aviv!
Onde comer em Tel Aviv
esse mercado de Jaffa é im-pres-sio-nan-te - pena que não guardei o nome!

Onde comer em Tel Aviv

Onde comer em Tel Aviv
 amei o restaurante que fica exatamente na frente da Grande Sinagoga de Tel Aviv

Chip de celular para usar em Israel

Durante a nossa viagem por Israel, usamos o tempo todo um chip de celular da Easysim4u, que apoiou a nossa volta ao mundo. 

Com o chip da Easysim4u no telefone durante a nossa viagem de volta ao mundo, cada vez que o avião pousava num novo país, eu recebia uma mensagem no celular me dando as "boas vindas", o que significava que eu já estava automaticamente conectada à internet, inclusive para usar o GPS.

Já usamos os chips da Easysim4u em uns 30 países, e foram raras as vezes em que não tivemos cobertura - apenas em alguns lugares bemmmm remotos, ou em países onde eles mesmos avisam que não existe conexão.

Recebemos o chip em casa, antes de sair do Brasil, colocamos ele no celular ainda no avião, e já chegamos no Oriente Médio com internet funcionando no telefone! 

Para quem vai viajar por vários países como nós fizemos, a facilidade e comodidade que esse simcard oferece é imbatível 😏

Nós não vendemos esses chips através do blog (nem nenhum outro produto, pois o pequeno viajante não visa lucro, é um blog só para compartilhar dicas de viagem mesmo) - então dê uma olhada direto lá no site deles - Easysim4u - para ver como comprar esses chips e recebê-los em casa no Brasil antes de viajar.

em Israel usamos o chip de celular da Easysim4u
em Israel usamos o chip de celular da Easysim4u

Aeroporto de Tel Aviv

No dia de ir embora, chegamos ao Aeroporto de Tel Aviv às 7hs. Nosso voo era apenas as 10:20, mas temos uma regrinha de chegar sempre com, no mínimo, 3hs de antecedência do aeroporto, que tem funcionado bem para nós até hoje.

Em Israel, é especialmente recomendado que você chegue com antecedência, porque existem vários relatos de problemas com a imigração/concessão de visto não apenas na chegada ao país, mas também na saída!

Imagina perder o voo na hora de ir embora porque deu enrosco na imigração??

Além disso, eles normalmente fazem muitas checagens de segurança, que podem ser demoradas, então fomos com mais do que as nossas costumeiras 3hs de antecedência, mas, no nosso caso, não teria sido necessário. Eles realmente fazem várias checagens, mas foi tudo super rápido e sem longas filas. A nossa regrinha de 3hs de antecedência teria sido suficiente.

Sim, conosco a imigração foi SUPER tranquila, tanto na chegada quanto na saída (mesmo considerando o fato de que estávamos saindo para ir à Turquia e Omã, 2 países majoritariamente árabes/muçulmanos) - nem lembro de terem nos feito muitas perguntas além do básico "quantos dias pretende ficar em Israel", mas não custa precaver.

Escrevi mais sobre essa questão e sobre os vistos israelenses aqui: Israel - 10 coisas que você precisa saber antes de ir

Devolvemos o carro alugado no aeroporto, depois de abastecer. 

Nosso voo, da Turkish Airlines, para Istambul, era o seguinte: 

TK785 Turkish Airlines
Tel Aviv TLV Ben Gurion Intl Airport 10:20
13:50 Istambul IST Ataturk Airport

Contei mais detalhes dos nossos voos com a Turkish Airlines no post sobre Istambul aqui.

Israel

Israel
foram 6 dias incríveis na Terra Santa

Foram 6 dias na Terra Santa, 6 dias que nunca vamos esquecer. 

Parece que quanto mais lugares nós vemos e experimentamos, mais percebemos como o mundo é grande.

Quanto mais eu conheço, mais noto o quão pouco eu sei das coisas, quantos lugares ainda tenho para visitar, quanto ainda há para aprender.

"Talvez isso seja esclarecimento o suficiente - saber que não há um lugar de descanso final da mente, nenhuma certeza presunçosa. Talvez a sabedoria seja justamente perceber o quão pequeno e sem sabedoria eu sou, e o quão longe eu ainda tenho que ir."

As palavras são do Anthony Bourdain, mas poderiam ser minhas, porque é exatamente como me sinto! Lá se vão mais de 80 países na conta e, quanto mais conheço, mais quero conhecer!

Fiz duas pastas de "destaques" de Israel lá nos stories do Instagram - espia lá que tem muitas dicas úteis! Uma delas é só sobre Jerusalém e a outra é sobre o Mar Morto e Tel Aviv. 

Leia também o post que o Lipe (nosso pequeno viajante de 9 anos) escreveu sobre esta viagem:

Minhas férias de volta ao mundo - uma longa viagem vista pelos olhos de uma criança

Para ver os melhores momentos desta viagem de volta ao mundo, assista este vídeo - se quiser, pode ir direto à parte sobre Israel, clicando no minuto 1:15
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Você já esteve em Israel? Nós adoraríamos ter as suas contribuições aqui no blog! Deixe as suas dicas na nossa caixa de comentários, por favor!

Nos próximos posts, continuamos contando sobre a nossa viagem de volta ao mundo - não saia daí!

Durante esta viagem, nós usamos as seguintes hashtags nas redes sociais Facebook/Twitter/Instagram - é só procurar na # e ver todas as muitas dicas que já postamos: #Lipeem Israel #LipeVoltaaoMundo

Acompanhe o nosso Instagram @claudiarodriguespegoraro - muitas dicas desta viagem por lá!


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Claudia Rodrigues Pegoraro

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