Durante a nossa viagem de carro pela África do Sul, estivemos rapidamente na Suazilândia, e ficou uma grande vontade de voltar para conhecer de fato o país.
Quando a Mirtes foi para lá, de motorhome, fiquei ansiosíssima para saber mais sobre o país e sobre a viagem da família dela. A Mirtes é uma excelente escritora, e narra as viagens da família no blog de viagens dela - Juntos na Estrada - bem do jeito que eu gosto, com muitas fotografias e detalhes.
Vocês podem imaginar, então, a faceirice que eu fiquei quando ela topou contar, aqui no blog, sobre as aventuras de motorhome da família nesta incrível jornada pela África do Sul e Suazilândia!
Neste primeiro post, a Mirtes conta como foram os dias que passaram na Suazilândia, e nos próximos dias teremos tudo sobre a África do Sul de motorhome por aqui, fiquem de olho!
Leia também:
* Viajando de motorhome pela África do Sul e Suazilândia - a experiência da família da Mirtes rodando 7082Km pelos 2 países
* Roteiro de viagem pela África do Sul em 30 dias de motorhome
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Detalhe: o território da Suazilândia faz fronteira com a África do Sul e Moçambique, e é perto do Kruger Park, sendo uma ótima estratégia aproveitar, como eu e a Mirtes fizemos, para passear pelo país em meio a uma viagem de carro ou de motorhome pela África do Sul 😏
Duas viagens pelo preço de uma, veja:
mapa do guia de viagens Lonely Planet |
Sem mais delongas, com vocês, Mirtes Aquino:
Para ter uma ideia de tamanho, a Suazilândia é menor que o parque Kruger, ou seja, o país inteiro cabe dentro do estado de Sergipe com folga, o que o torna muito fácil de visitar.
Chegamos lá vindos do Kruger Park, e ficamos aproximadamente o mesmo tempo que ficamos no parque, dormindo duas noites em parques nacionais.
A Suazilândia possui 3 parques nacionais, e eu imaginava que eles eram administrados pelo governo, como acontece com os da África do Sul. Mas não, é uma empresa privada quem os administra.
Além destes, há outros parques e reservas particulares. Os parques são pequenos, mas muito interessantes.
Hlane Royal National Park
A Suazilândia possui 3 parques nacionais, e eu imaginava que eles eram administrados pelo governo, como acontece com os da África do Sul. Mas não, é uma empresa privada quem os administra.
Além destes, há outros parques e reservas particulares. Os parques são pequenos, mas muito interessantes.
Hlane Royal National Park
Depois da imigração (feita no posto de fronteira Mananga), seguimos direto para o Hlane Royal National Park, onde passamos a primeira noite.
Lá descobrimos que não é possível percorrer a área onde estão os animais de grande porte em veículo próprio, e por isso resolvemos fechar um game para aquele fim de tarde, e um passeio para conhecer uma aldeia suazi na manhã seguinte.
O Hlane é um parque bem pequeno, mas muito especial. Não há energia elétrica, e então toda a iluminação é feita por candeeiros, o que ajuda a dar um clima mais rústico e deixa seu céu estrelado como poucos.
O restaurante, também à luz de candeeiro, é excelente. Acho que é imperdível um jantar lá – agradável, delicioso e muito barato (pedimos três pratos com impala, e adoramos).
Mas o que mais gostamos foi da pequena lagoa que fica em frente à área do restaurante, separada por uma cerca de arame, e repleta de hipopótamos! Eles colocam várias cadeiras perfiladas em frente à cerca para que observemos os animais na lagoa.
Tomamos uma cerveja suazi no fim de tarde assistindo às brincadeiras dos hippos, e no dia seguinte levamos nosso café da manhã para tomar lá enquanto assistíamos vários rhinos tomarem um banho de lama na nossa frente.
Lá descobrimos que não é possível percorrer a área onde estão os animais de grande porte em veículo próprio, e por isso resolvemos fechar um game para aquele fim de tarde, e um passeio para conhecer uma aldeia suazi na manhã seguinte.
O Hlane é um parque bem pequeno, mas muito especial. Não há energia elétrica, e então toda a iluminação é feita por candeeiros, o que ajuda a dar um clima mais rústico e deixa seu céu estrelado como poucos.
O restaurante, também à luz de candeeiro, é excelente. Acho que é imperdível um jantar lá – agradável, delicioso e muito barato (pedimos três pratos com impala, e adoramos).
Mas o que mais gostamos foi da pequena lagoa que fica em frente à área do restaurante, separada por uma cerca de arame, e repleta de hipopótamos! Eles colocam várias cadeiras perfiladas em frente à cerca para que observemos os animais na lagoa.
Tomamos uma cerveja suazi no fim de tarde assistindo às brincadeiras dos hippos, e no dia seguinte levamos nosso café da manhã para tomar lá enquanto assistíamos vários rhinos tomarem um banho de lama na nossa frente.
Depois dos maravilhosos dias no Kruger, e da imensidão e exuberância daquele parque, confesso que não ficamos lá tão entusiasmados com o safári no Hlane, mas mesmo assim curtimos muito.
Tivemos sorte de termos o jeep só para nós três, e isso nos deu um pouco mais de mobilidade e nos deixou mais à vontade.
Vimos um grupo de leões jovens, muitos elefantes, girafas, zebras, antílopes, rinocerontes e muitos pássaros.
Visita à aldeia suazi
A visita à aldeia suazi foi feita com o nosso próprio motorhome, e o guia foi conosco até lá.
Na aldeia, que ficava há uns 15min do parque, fomos recebidos por 3 mulheres que nos mostraram a estrutura da aldeia, explicaram seu funcionamento, forma de organização, alguns costumes e cerimônias. Foi muito interessante, muito diferente do que estamos acostumados. Eles formam uma sociedade extremamente machista e hierarquizada, mas muito alegre e trabalhadora.
Tivemos sorte de termos o jeep só para nós três, e isso nos deu um pouco mais de mobilidade e nos deixou mais à vontade.
Vimos um grupo de leões jovens, muitos elefantes, girafas, zebras, antílopes, rinocerontes e muitos pássaros.
Visita à aldeia suazi
A visita à aldeia suazi foi feita com o nosso próprio motorhome, e o guia foi conosco até lá.
Na aldeia, que ficava há uns 15min do parque, fomos recebidos por 3 mulheres que nos mostraram a estrutura da aldeia, explicaram seu funcionamento, forma de organização, alguns costumes e cerimônias. Foi muito interessante, muito diferente do que estamos acostumados. Eles formam uma sociedade extremamente machista e hierarquizada, mas muito alegre e trabalhadora.
Deixamos o Hlane logo depois da visita à aldeia, e nossa intensão era conhecer um pouco mais do país.
Museu Nacional da Suazilândia
A Suazilândia é uma monarquia, e possui duas capitais: Mbabane (a capital administrativa) e Lobamba (a capital legislativa), separadas por cerca de 16km.
Pelas nossas pesquisas, Mbabane é maior e mais cosmopolita, enquanto Lobamba é mais tradicional e histórica. Assim, privilegiamos a tradição e história e seguimos para Lobamba, interessados principalmente em conhecer o Museu Nacional da Suazilândia.
O museu é pequeno e simples, mas a história que ele conta é das mais interessantes!
A Suazilândia é uma das últimas monarquias africanas, e o rei Mswati III é último monarca soberano da África.
Na entrada do prédio, há uma réplica de uma aldeia suazi, e foi muito bom perceber, tanto lá quanto nas informações do museu, que o que vimos e ouvimos na visita à aldeia pela manhã era realmente verdade, e não uma mera encenação “pega turista” (eu fiquei realmente com medo disso).
Memorial Parque King Sobhuza II
Em frente ao museu está o Memorial Parque King Sobhuza II, construído em homenagem ao antecessor e pai do atual rei, e notoriamente o monarca mais querido e venerado pelo povo suazi.
O guia que nos recebeu lá foi ótimo e nos explicou muita coisa sobre a vida do rei Sobhuza II e sobre como ocorrem as sucessões de monarcas nesse reino onde o rei (e qualquer de seus súditos) pode se casar com várias mulheres – o atual rei tem 14 esposas, mas seu pai tinha exatas 120 esposas!
Mlilwane Wildlife Sanctuary
Museu Nacional da Suazilândia
A Suazilândia é uma monarquia, e possui duas capitais: Mbabane (a capital administrativa) e Lobamba (a capital legislativa), separadas por cerca de 16km.
Pelas nossas pesquisas, Mbabane é maior e mais cosmopolita, enquanto Lobamba é mais tradicional e histórica. Assim, privilegiamos a tradição e história e seguimos para Lobamba, interessados principalmente em conhecer o Museu Nacional da Suazilândia.
O museu é pequeno e simples, mas a história que ele conta é das mais interessantes!
A Suazilândia é uma das últimas monarquias africanas, e o rei Mswati III é último monarca soberano da África.
Na entrada do prédio, há uma réplica de uma aldeia suazi, e foi muito bom perceber, tanto lá quanto nas informações do museu, que o que vimos e ouvimos na visita à aldeia pela manhã era realmente verdade, e não uma mera encenação “pega turista” (eu fiquei realmente com medo disso).
Memorial Parque King Sobhuza II
Em frente ao museu está o Memorial Parque King Sobhuza II, construído em homenagem ao antecessor e pai do atual rei, e notoriamente o monarca mais querido e venerado pelo povo suazi.
O guia que nos recebeu lá foi ótimo e nos explicou muita coisa sobre a vida do rei Sobhuza II e sobre como ocorrem as sucessões de monarcas nesse reino onde o rei (e qualquer de seus súditos) pode se casar com várias mulheres – o atual rei tem 14 esposas, mas seu pai tinha exatas 120 esposas!
Mlilwane Wildlife Sanctuary
Dormimos essa segunda noite no Mlilwane Wildlife Sanctuary, e embora bem diferente do Hlane, esse parque também foi muito especial.
É um parque maior, com energia elétrica, e melhor estrutura.
Uma coisa que me chamou a atenção foi os chalés no formato das ocas das aldeias suazi – fiquei morrendo de vontade de conhecer um por dentro.
Outro diferencial dele é o fato de vários animais transitarem pelo rest camp, como impalas, zebras e javalis – esses últimos são símbolos do parque.
Claro que é recomendado guardar uma distância desses animais, mas é muito legal vê-los tão próximos.
Sobre o restaurante do Mlilwane, nós esperávamos repetir a mesma experiência do Hlane, mas eles estavam recebendo um grupo grande da Europa, e o restaurante estava trabalhando apenas com buffet... e estava lotado.
Fiquei bem chateada, principalmente por pagar mais caro que no Hlane para comer uma comida bem comum e num ambiente cheio! Mas a recompensa veio na saída do restaurante: o tal grupo da Europa tinha contratado uma apresentação de dança suazi que aconteceu no gramado externo ao restaurante, e nós assistimos tudinho de gaiatos 😏
Na manhã seguinte, fizemos um rápido passeio pelo parque e começamos a nos despedir da Suazilândia, seguindo nosso caminho em direção a Durban – nossa viagem estava terminando.
Você já foi à Suazilândia? Tem alguma dica legal? Conte pra gente, deixe as suas dicas nos comentários!
Mirtes, muito obrigada pelo post, está sensacional, te quero pra sócia!!
Veja os vídeos das nossas viagens de motorhome clicando nos links abaixo:
Veja o 2º post da série da Mirtes aqui: Viajando de motorhome pela África do Sul e Suazilândia - a experiência da família da Mirtes rodando 7082Km pelos 2 países.
E o 3º post aqui: Roteiro de viagem pela África do Sul em 30 dias de motorhome.
Para ler mais sobre a África do Sul, não perca este post incrível sobre o país da Zani Raphaelli, contando da viagem da família com filhas gêmeas de 3 anos em slow travel e muitos esportes radicais!
A minha viagem de 6 dias e 1534km rodados pela África do Sul está aqui.
Para ler mais sobre a África do Sul, não deixe de visitar o blog de viagens em família da Mirtes - Juntos na Estrada.
É um parque maior, com energia elétrica, e melhor estrutura.
Uma coisa que me chamou a atenção foi os chalés no formato das ocas das aldeias suazi – fiquei morrendo de vontade de conhecer um por dentro.
Outro diferencial dele é o fato de vários animais transitarem pelo rest camp, como impalas, zebras e javalis – esses últimos são símbolos do parque.
Claro que é recomendado guardar uma distância desses animais, mas é muito legal vê-los tão próximos.
Sobre o restaurante do Mlilwane, nós esperávamos repetir a mesma experiência do Hlane, mas eles estavam recebendo um grupo grande da Europa, e o restaurante estava trabalhando apenas com buffet... e estava lotado.
Fiquei bem chateada, principalmente por pagar mais caro que no Hlane para comer uma comida bem comum e num ambiente cheio! Mas a recompensa veio na saída do restaurante: o tal grupo da Europa tinha contratado uma apresentação de dança suazi que aconteceu no gramado externo ao restaurante, e nós assistimos tudinho de gaiatos 😏
Na manhã seguinte, fizemos um rápido passeio pelo parque e começamos a nos despedir da Suazilândia, seguindo nosso caminho em direção a Durban – nossa viagem estava terminando.
Você já foi à Suazilândia? Tem alguma dica legal? Conte pra gente, deixe as suas dicas nos comentários!
Mirtes, muito obrigada pelo post, está sensacional, te quero pra sócia!!
E o 3º post aqui: Roteiro de viagem pela África do Sul em 30 dias de motorhome.
Para ler mais sobre a África do Sul, não perca este post incrível sobre o país da Zani Raphaelli, contando da viagem da família com filhas gêmeas de 3 anos em slow travel e muitos esportes radicais!
A minha viagem de 6 dias e 1534km rodados pela África do Sul está aqui.
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Olá, passei pela Suazi há pouco, não iria a nenhum parque nacional pois estava vindo do Krueger, mas esse relato me animou a entrar no Hlane, em especial para comer no restaurante de frente com os hipos, demos sorte e vimos os paquidermes chegando para se refrescar na lagoa. De lá fomos à vila cultural SUazi em Mantenga, bem perto do Museu Nacional, vimos a apresentação de danças típicas deles. Valeu muito a pena !
ResponderExcluirQue sorte! Que bom que tu viu o post :)
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