Dicas de viagem para Minsk, na Bielorrússia
A Thais Caldeirinha é uma das viajantes que eu conheço que mais admiro - e me identifico. Adoro seguir ela no Instagram theworldfacinatesme - a mulher já conheceu absurdos 134 países. E o mais importante: ela não está nessa pra contar países ou quebrar recordes: ela realmente EXPLORA cada lugar que ela visita, e está viajando aos poucos, nas férias, como uma pessoa 'normal', como qualquer um de nós - o que faz a gente acreditar que é possível, né?
Ela inclusive já escreveu 2 posts aqui no blog - sente só os roteiros dela:
A cada viagem da Thais, eu acrescento mais lugares na minha lista, como Taiwan, recentemente, e agora a Bielorrússia! Eu bem que tentei encaixar a Bielorrússia no nosso último roteiro pelos Países Bálticos, mas infelizmente não deu tempo 😓
Então, quando soube que ela estava indo pra lá, obviamente já pedi as dicas! Com vocês, as dicas da Thais para uma viagem até Minsk, na Bielorrússia:
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Palácio do Governo decorado para a comemoração dos 80 anos da Grande Guerra Patriótica, em Minsk, na Bielorrússia |
Como chegar em Minsk, na Bielorrússia
Decidimos passar o final de semana em Minsk, na Bielorrússia.
As viagens de trens estão canceladas desde 2021, portanto a única maneira de chegar lá é de ônibus ou avião.
Partimos desde Vilnius, na Lituânia. As nossas passagens de ônibus foram compradas no dia anterior, no site da empresa Ecolines, e custaram € 40 a ida e € 50 a volta, por pessoa.
A passagem pela fronteira foi bem tranquila, mas um pouco demorada. Primeiro o controle de passaportes, onde todos passam pelo guichê de imigração para dar a saída da Lituânia e entrada na Bielorrússia. E depois, passagem na alfândega, onde controlam todas as bagagens no raio-X.
Levamos 1h aproximadamente para este processo nos 2 países, porém nosso ônibus estava bem vazio e era bem cedo pela manhã. Saímos às 7hs e chegamos às 11:45hs em Minsk.
Para visitar a Bielorrússia, por até 90 dias, você não precisa de vistos.
Dicas de hospedagem em Minsk, Bielorrússia
Para reservar hotel foi um pouco mais complicado, pois tanto o Booking.com, quanto o Airbnb, não funcionam por lá.
O Airbnb suspendeu todas as suas operações na Bielorrússia desde 2022. Isso significa que não é mais possível reservar acomodações ou experiências no país através da plataforma, e os residentes na Bielorrússia também não podem fazer reservas em outros países. Essa decisão foi tomada em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, com o apoio da Bielorrússia, e está alinhada com as sanções internacionais impostas à região.
Na noite anterior, tentamos reservar alguns hotéis, mas estavam cheios devido a um feriado prolongado.
No ônibus para Minsk, conversando com uma passageira russa, ela nos indicou o site russo Ostrovok, e nele consegui reservar um hotel com pagamento no check-in, a 80 euros a diária sem café.
Reservamos o Zhuravinka Hotel:
- Endereço: ulitsa Yanki Kupaly, 25, Minsk, Belarus
- Telefone: +375296202727
- Email: minselko@tut.by
Foram 3 dias em Minsk, 2 diárias de sábado a segunda.
A localização desse hotel era excelente, próximo ao rio, à Upper City, muitos pontos turísticos, e ao metrô.
Achei bem salgado o valor, mas países comunistas são sempre assim. O custo de vida dos locais não condiz com os preços praticados para o turista, porém ficamos em uma Junior Suíte com espaço de sala, lavabo e suíte, muito espaçoso.
De metrô, em 30 minutos podíamos ir e voltar para a estação central de ônibus.
A reserva do hotel me preocupou bastante, pois na imigração normalmente é perguntado o endereço em que ficaríamos, mas tive tempo de reservar antes do controle.
Ao final, apenas na entrada da Bielorrússia nos perguntaram a quantidade de cash que tínhamos e a agente de imigração usou uma lupa para inspecionar “milimetricamente” as páginas dos nossos passaportes. Foi uma situação bem esquisita, mas não houve outros questionamentos.
Dicas de viagem para Minsk, na Bielorrússia
O Wise também não funciona na Bielorrússia, apenas o Visa do Itaú (não tentamos o Mastercard, mas vimos que é aceito em vários lugares).
É aconselhável estimar os custos da viagem e trocar dinheiro, porém apenas os bancos são autorizados a cambiar - e as tarifas são ruins.
Trocamos 1 euro a 3,41 rublos, e na cotação oficial eram 3,58.
Na estação de ônibus tem ATM e, atravessando a rua, em frente à estação de trens, há um banco local para câmbio. A estação de trens e de metrô fica bem ao lado, e tem um shopping entre eles.
Como chegamos já no horário do almoço, resolvemos comer neste shopping, o bom e velho lanche rápido no McDonalds, que lá se chama Mak.by, mas é operado pelo McDonalds. Os lanches também têm nomes diferentes dos originais, mas o gosto, os ingredientes, etc são do McDonalds. Pagamos 10 euros por 2 combos, com batatas e refrigerantes.
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o McDonalds bielorrusso é o Mak.by |
Como em muitas cidades da ex-união soviética, as ruas de Minsk são largas, e as distâncias são longas, então prepare-se para andar muito.
Mesmo utilizando as estações de metrô, a caminhada é grande. Raras estações possuem esteiras rolantes - a maioria são com escadas.
O metrô custa 1 rublo, independente do destino, e eles usam moedinhas de plástico para passar nas catracas. Eles possuem cartões recarregáveis também - não faço ideia de onde é possível comprar.
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moedinhas de plástico usadas para passar nas catracas do metrô de Minsk |
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estação de metrô em Minsk |
Fazia um certo tempo que eu não precisava fazer mímicas em viagem, e nesta eu imitei vaca, porco, galinha 😂
A população é jovem, mas é difícil encontrar pessoas que falem inglês - eles sempre responderão que entendem mais ou menos.
Entre os mais velhos, é raro encontrar alguém que entenda inglês. Como eles possuem dificuldade de se expressar em outra língua, eles sempre respondem “não”. Então é importante ter internet e um tradutor online.
Sobre internet, nós compramos um chip esim online. O problema é que, em muitos locais, para conectar no wifi, a maioria utiliza o sistema de colocar o número de celular para receber um SMS. E, como o nosso chip era apenas para internet, não recebíamos o bendito SMS. Um chip local agilizaria a vida talvez, mas o problema também seria comprá-lo e ativá-lo, e também saber se é vendido para estrangeiro.
Enfim, se você não precisar de táxi, patinete e nem conectar em nenhuma internet, você sobrevive tranquilamente. Nosso hotel tinha wifi aberta, então funcionava bem para baixar fotos, trabalhar, etc.
Bielorrússia: um pouco de história e economia
Inicialmente, a história da Bielorrússia é marcada por dominações estrangeiras, resistência cultural e reconstrução nacional.
Durante o período medieval, a região foi incorporada ao Grão-Ducado da Lituânia, e posteriormente foi anexada ao Império Russo.
Houve diversas guerras entre 1917-1922, até a região ser dividida entre a Polônia (parte ocidental) e a União Soviética (parte oriental).
Entre 1922-1991, a Bielorrússia se tornou uma República da URSS: a República Socialista Soviética da Bielorrússia.
Após sua independência, em 1994, Aleksandr Lukashenko foi eleito Presidente e permanece no poder deste então.
Nos últimos anos, muitos protestos ocorreram, após eleições contestadas, mas o regime se mantém firme, com o apoio da Rússia.
Os principais pilares da economia deles são a agricultura, a indústria estatal e o apoio estratégico da Rússia (político e econômico: fornecem gás natural e petróleo com preços subsidiados).
70% da economia da Bielorrússia é controlada pelo Estado.
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Minsk, Bielorrússia |
Dia 1 Minsk, Bielorrússia
Depois de chegarmos ao hotel, fizemos um passeio pelo centro histórico de Minsk, chamado de Upper Town.
Upper Town, Minsk
A câmara municipal, a principal igreja católica e a catedral ortodoxa ficam localizadas nessa região, bem como muitos restaurantes e uma vista panorâmica dos Rios Svislach e Niamiha, que cortam a cidade.
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principal igreja católica de Minsk |
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catedral ortodoxa em Minsk, na Bielorrússia |
A viagem toda fizemos a pé e com metrô, usando o Google Maps.
Senti falta de usar o patinete, porque a cidade é plana e tranquila para andar, além de divertido, e agilizaria os passeios em algumas áreas mais afastadas.
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vista panorâmica do Rio Svislach, que corta a cidade de Minsk |
Andando pela cidade de Minsk, notamos poucos turistas, mas a maioria falava russo (muitos eram turistas vindos de países da Ásia Central, que falam russo). Os poucos passeios oferecidos nas ruas, eram todos em russo.
Island of Tears
Caminhamos até a Island of Tears, onde fica o memorial em homenagem aos soldados mortos na Guerra do Afeganistão.
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Island of Tears, Minsk |
Trinity Suburb
Depois continuamos pelo Trinity Suburb, que é um bairro histórico de Minsk, situado nas margens do rio, com uma atmosfera mais preservada do século 19, com ruas de paralelepípedos e casas coloridas.
O bairro abrigou muitas comunidades religiosas e serviu de assentamento comercial, onde importantes rotas de comércio se cruzavam.
No século 19, houve um grande incêndio, e muitos dos edifícios foram reconstruídos em pedra.
A partir dos anos 80, começou-se a restaurar as construções demolidas, transformando o bairro em um museu a céu aberto.
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casas antigas no Trinity Suburb em Minsk |
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escultura em bronze 'Girl with an owl', de um renomado escultor bielorusso, simbolizando proteção e o caminho a seguir - busca pelo caminho da vida |
Teatro Bolshoi em Minsk
Logo depois seguimos para o Teatro Bolshoi, que infelizmente não tinha mais tickets disponíveis para o mesmo dia.
Vale a pena ir assistir a um espetáculo de ballet pelo menos uma vez na vida. É belíssimo.
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Teatro Bolshoi em Minsk |
À noite, fomos jantar em um restaurante da Geórgia. Aliás há muitas opções de restaurantes e bares nesta região.
Dia 2 Minsk, Bielorrússia
Nosso objetivo neste 2º dia em Minsk era fazermos todo o roteiro planejado, para podermos ir embora na segunda de manhã.
E a atração principal era a Stalin Line.
Tomamos um café da manhã reforçado bem cedo em uma cafeteria e seguimos caminhando em direção ao Mural Soviético do KFC (vide 1ª foto deste post).
Depois pegamos o metrô, ali ao lado, até a Estação Lenin, para ver o grande símbolo comunista na chegada da plataforma do metrô e a grande estátua do Lenin na Praça da Independencia.
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símbolo comunista na chegada da plataforma do metrômna Estação Lenin em Minsk |
Saindo da estação a pé, passamos pela Praça da Independência, onde fica a Igreja de Simão e Helena (que está fechada desde 2022 e não sei a razão), e vimos o monumento do Lenin enorme, em frente ao imponente Palácio do Governo.
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estátua do Lenin na Praça da Independencia, em frente ao imponente Palácio do Governo |
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Igreja de Simão e Helena, com a estátua de São Jorge na frente |
Na ocasião, a cidade estava começando a ser decorada para as comemorações dos 80 anos do Dia da Vitória, que marcou o fim da Grande Guerra Patriótica - é assim que eles chamam a Segunda Guerra Mundial, acreditem.
As comemorações são grandiosas, cheias de simbolismo, envolvimento popular e reforçando o papel da memória histórica na identidade nacional da Bielorrússia.
Caminhando, fomos em direção à estação de ônibus, para podermos chegar até a Stalin Line.
Stalin Line, Bielorrússia
Para ir até a Stalin Line, é possível pegar ônibus ou van (marshrutka) número 700TK, que fica na Druzhnaya Stop, atrás da estação central de trens de Minsk, e ao lado do City Mall Shopping.
Utilize o endereço do City Mall para chegar mais rápido, aqui.
As passagens custam 10 rublos sentado, ou, em pé, nos cobraram 5, aproximadamente 30min de viagem.
Para retornar, o mesmo transporte.
Eles não aceitam cartão, apenas dinheiro, e os transportes são bem frequentes - a cada 20min tinha um ônibus ou van.
Tivemos um pequeno problema para pegar o ônibus, pois as pessoas iam chegando e o motorista não aceitava a gente, mesmo com metade do ônibus vazio 😂
Ele foi bem mal-educado, balançava com a cabeça dizendo "NÃO", e mandava a gente sair, porque íamos atrasá-lo.
Depois de tentar comunicação com várias pessoas, finalmente uma mulher nos explicou que os assentos são reservados online e, como não reservamos, teríamos que esperar pelo próximo ônibus disponível ou avisar ao motorista que iríamos em pé.
Depois de 3 ônibus saírem lotados, finalmente esta senhora explicou ao motorista que queríamos ir em pé, e ele aceitou nos levar, juntamente com várias outras pessoas que também estavam sem reservas 🤡
O táxi para lá custa aproximadamente 40 a 60 rublos (somente ida) e eles usam o app da Yandex Go - que é o mesmo para patinetes e serviços de entrega de comida.
Nessa hora esse app nos fez muita falta, porque é cansativo tentar falar com alguém que não quer entender e muito menos ajudar.
Finalmente conseguimos chegar ao museu, pagamos as entradas com cartão e custou 25 rublos por pessoa, sem guia, pois o tour guiado era em russo.
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a caminho da Stalin Line |
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painel com preços das atividades que podem ser feitas em grupos, como andar em tanque de guerra ou atirar, por exemplo |
Eles têm uma estrutura de cafeteria, banheiros e estacionamento.
A Stalin Line é um museu a céu aberto, com muitas aeronaves, caminhões, trens, tanques de guerra, trincheiras, bunker, etc, todos utilizados na Segunda Guerra Mundial.
Tem também um 'stand' de tiros, mas é fake, e vimos muitos pais levarem as crianças para 'atirar'.
Nós ficamos por lá umas 3hs, e vale muito a pena esse passeio.
A cafeteria do museu tem um balcão de tanque de guerra.
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bunker na Stalin Line em Minsk, na Bielorrússia |
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trincheira na Stalin Line, Bielorrússia |
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na cafeteria do museu, o balcão é um tanque de guerra |
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tanques de guerra na Stalin Line, Bielorrússia |
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mísseis |
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aviões em exposição na Stalin Line, Bielorrússia |
O ponto de ônibus ficava quase em frente ao mesmo local em que o motorista nos deixou na chegada, e demorou uns 20 minutos até passar um que nos levasse de volta. E adivinha de quem era o ônibus? Daquele mesmo motorista que não quis nos levar e foi super rude 🤡
Quando ele viu que era a gente, deu uma leve risada e nos mandou subir. Paguei 10 rublos para nós 2 e ele mandou a gente sentar 😂
Biblioteca Nacional da Bielorrússia em Minsk
Depois pegamos o metrô e seguimos até a Biblioteca Nacional, que era o ponto mais longe do nosso roteiro em Minsk.
São 3 andares de biblioteca em formato de diamante e um observatório no 24º andar.
Estávamos cansados, entramos no interior da biblioteca, mas não quisemos pagar para conhecer.
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Biblioteca Nacional da Bielorrússia em Minsk |
Logo ali ao lado, tinha um grande shopping, e fomos ao supermercado para ver como eram os produtos na Bielorrússia.
Eles têm muitas marcas locais, com embalagens em russo, e grande opção de produtos. Algumas poucas marcas conhecidas por nós, do ocidente, porém eles têm muitas lojas do Burguer King, Zara, Adidas etc, em shoppings.
Me impressionei positivamente, pois estava esperando um mercado menor e com poucas opções de produtos.
Seguimos de metrô até o Jardim Botânico, que, ao seu lado, tinha um grande parque. Entramos nele, caminhamos muito e vimos que a entrada do Jardim Botânico era por fora do parque 😜
Resultado: olhamos as fotos online e desanimamos de entrar nele para conhecer. Nossos pés já estavam moídos!!
Kuhmistr Restaurant em Minsk
Voltamos ao nosso hotel por volta das 19:30hs, e tínhamos que terminar a viagem comendo em um restaurante tradicional.
Vi que os restaurantes tradicionais sempre têm as palavras "Vasilki", "Kuhmistr", ou "Rakovsky Brovar".
Escolhemos o Kuhmistr, um restaurante muito bem avaliado de comida tradicional da Bielorrússia.
Uma joia rara da arquitetura construtivista, difícil de não notá-lo ao caminhar pela Vulica Karla Marksa, o restaurante tradicional bielorrusso e letão Kuhmistr foi construído sobre as ruínas de uma igreja ortodoxa.
O prédio, que remonta à década de 1930, já foi uma cafeteria da Komsomol (liga da juventude comunista), onde jovens membros do Partido Comunista comiam durante a era soviética.
A palavra 'kuhmistr' tem origem alemã e significa "chef", e ser um 'kuhmistr' na Comunidade Polaco-Lituana significava estar no comando da cozinha real.
O Kuhmistr está entre os melhores lugares em Minsk para experimentar pratos autênticos dessa época, com um cardápio elaborado com a ajuda de historiadores.
O interior do restaurante dá a impressão de estarmos em um apartamento da década de 1930, repleto de móveis vintage e bugigangas retrô.
Músicos locais se apresentam regularmente, e tocam o 'tsymbaly', um instrumento de cordas tradicional bielorrusso.
É claro que, ao chegarmos ao restaurate, a hostess falou: NÃO!!😂
Tudo cheio, e estávamos sem reserva.
Tentei desenrolar uma comunicação e ela logo chamou um garçom que falava inglês (ufaaa!!).
O cara foi super legal com a gente - de início pedi para ele me indicar outro restaurante próximo, com comida tradicional. Mas, por fim, conseguimos jantar lá mesmo, porque ele viu na lista de espera que alguém não tinha confirmado.
Ele pediu para a hostess ligar e a pessoa cancelou!
Sorte nossa, finalmente.
Ele recomendou pratos e bebidas, tivemos um jantar que há algum tempo não tínhamos nesta viagem, com comida muito bem elaborada e de muita qualidade.
O jantar, com entrada, prato principal, várias bebidas (vinho, licor, cerveja e rum) e sobremesa, deu no total 250 rublos = 68 euros.
Saímos muito satisfeitos, retornamos ao nosso hotel e, na manhã seguinte, fomos embora da Bielorrússia.
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Kuhmistr Restaurant em Minsk |
Dia 3 Viagem de volta
O retorno não foi nada bom 😭
Primeiro, porque compramos passagens para segunda-feira, às 17hs, mas resolvemos que seria melhor voltar mais cedo, além de ter que desenrolar um late check-out no hotel (que seria difícil) e, ademais, já tínhamos visto tudo o que queríamos em Minsk.
Fomos na rodoviária no domingo, no fim do dia, e eles não queriam trocar as passagens, porque foram compradas no guichê na estação. Se tivessem sido compradas online, eles poderiam trocar - que novidade, mais um sistema idiota 🤡
Reclamei muito com a supervisora, que resolveu nos ajudar e ligou para Vilnius, solicitando o cancelamento dos nossos bilhetes.
Compramos novos tickets para às 8:30hs da manhã e, ao chegarmos em Vilnius, entregamos os bilhetes originais para reembolso.
A fronteira, no retorno, foi um verdadeiro absurdo.
No lado da Bielorrússia foi ok, apenas o tempo necessário para controlar todos do ônibus (que estava cheio desta vez) na imigração.
Agora, para passar na fronteira do lado da Lituânia, esperamos aproximadamente 1h e, ao passar para o lado deles, mais 3hs no ônibus até liberarem para descermos e fazermos o controle de passaportes e alfandega.
Um senhor nos disse que isso é frequente.
Resultado: o ônibus saiu às 8:30hs de Minsk e chegou às 16:30hs em Vilnius - levamos 8:30hs de viagem para rodar apenas 190Km + a falta de respeito na imigração 😵💫
Minha dica, portanto, é: não retorne da Bielorrússia no mesmo dia em que tiver um voo de Vilnius, porque o tempo de viagem é imprevisível!
E, se puderem planejar, tomem o 1º ônibus, o mais cedo que tiver.
Para ler mais sobre Vilnius, na Lituânia.
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