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Indonésia: dicas de viagem para Bali, Ilhas Gili e Nusa

Indonésia: dicas de viagem para Bali, Ilhas Gili e Nusa

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Indonésia: dicas de viagem para Bali, Ilhas Gili e Nusa
* Viagem e texto da minha colega Rochelle Jelinek, que viajou pela Indonésia há 2 meses com a Anália, minha irmã, que vocês já conhecem de outras viagens 😂

No post anterior, a Rochelle compartilhou dicas de Yogyakarta, na Ilha de Java, onde você pode visitar os incríveis templos de Borobudur e Prambanam. 


Agora, neste post, ela compartilha a 2ª parte da viagem delas pela Indonésia, nas ilhas de Bali, Gili e Nusa.

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Indonésia - Bali

Bali pairava nos meus sonhos há mais de 15 anos, quando - com as passagens compradas - tive que cancelar a viagem porque descobri que havia um 3º passageiro na barriga e não seria possível embarcar na data marcada. Mas os 1.000 deuses hindus colaboraram e me fizeram chegar lá em 2025.
Bali é a única ilha da Indonésia cuja religião predominante é o hinduísmo - as demais ilhas da Indonésia são muçulmanas. 
Balineses hinduístas buscam a harmonia entre as forças (energias, espíritos, magias, deuses) e são devotos de Brahma, Shiva e Vishnu. 

Toda casa de Bali possui o seu próprio templo particular para uso da família.

Diariamente, os balineses praticam um ritual de oferecer, 3 vezes ao dia, aos espíritos, uma pequena cestinha de palha artesanal chamada de “canang sari”. Ali eles colocam flores nativas, arroz, doces, incensos, podendo até conter dinheiro e cigarros. 

As oferendas que estão no alto dos templos são destinadas aos espíritos do bem em agradecimento pela boa saúde e prosperidade, e as que ficam no chão são para afastar os maus espíritos. Elas estão em todo lugar, nas calçadas, nas praias, à frente das lojas e até no painel dos carros. Uma vez oferecidas aos deuses, a cestinha não pode ser usada novamente.

As casas, os templos e os palácios possuem “portais” de entrada, que significam a separação entre o espaço ordinário da rua e um espaço de maior respeito.

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os portais de templos estão espalhados por toda a cidade de Ubud

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as casas de Bali em Ubud também possuem o chamado “portal de proteção”, que divide o lado de fora (impuro) do lado de dentro (sagrado)

Como chegar em Bali

Muitas cidades européias que são hubs aéreos (como Londres, Paris, Amsterdam, Lisboa, Roma, Frankfurt) e também hubs asiáticos (Singapura, Bangkok, Kuala Lumpur) possuem vôos diretos para Bali (não há vôos diretos do Brasil, então inevitavelmente você terá que fazer conexão em alguma dessas). 

Nós chegamos na Indonésia via Yogyakarta, na Ilha de Java e, de lá, pegamos um vôo low cost para Bali - a Garuda Indonésia e a Lion Air fazem esse itinerário, com custo de cerca de R$ 400,00, comprando com antecedência.

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a oferenda “canang sari”, que está por todos os lugares em Ubud, Bali

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Dicas de roteiro em Bali

A Indonésia tem mais de 17.000 ilhas, e Bali é apenas uma delas.
A ilha de Bali tem aproximadamente 80Km de extensão, várias cidades (Ubud, Jatiluwi, Denpasar, Kuta, Seminyak, Canggu, Uluwatu, Jimbaram e Nusa Dua), 20.000 templos (o número de templos é maior que o número de habitantes!) e trânsito caótico, de modo que ficar indo e vindo de uma cidade para outra durante o dia não é a melhor opção, a menos que queira passar mais tempo no trânsito do que curtindo os lugares.

O melhor é escolher 2 ou 3 bases para se hospedar (e ficar pelo menos 3 dias em cada uma delas), dependendo do número de dias de viagem e interesses: 
  • Ubud (região cultural, templos, terraços de arrozais, spas, massagens, tratamentos, retiros, yoga); 
  • Uluwatu (surf, praias, por do sol, templo); 
  • Semyniak ou Canggu (beach clubs, lojas, resorts, vida noturna, baladas). 
Quem tiver mais tempo pode esticar a estadia em uma dessas bases ou acrescentar mais uma base em Sedaman village, para explorar o norte da ilha.

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Saraswati Temple

Chegando em Bali

O Aeroporto de Bali fica em Denpasar, a capital da ilha, e o deslocamento para qualquer outra cidade da ilha levará de 1h a 1h30min. 

É bem difícil conseguir um Grab (equivalente ao Uber) e, de qualquer forma, te custará pelo menos R$ 100,00 até qualquer das cidades da ilha. 

Como nós chegaríamos por volta das 22hs, optamos por reservar um transfer antecipadamente pelo Booking, que nos custou R$ 100,00 e já estava nos esperando na chegada ao aeroporto.

Ubud

Nossa 1ª base na ilha de Bali foi Ubud, o centro cultural de Bali, onde se pode ver uma quantidade infinita de templos - chega a haver de 3 a 4 templos por quarteirão, além dos 3 templos que existem dentro de cada residência!

Nossa sugestão é ficar pelo menos 4 dias (e será pouco!) em Ubud para ver a Bali-raiz. 

Eu tinha uma lista infinita de lugares para conhecer, desde caminhadas, templos, spas, restaurantes e cafés, e não conseguimos ver nem a metade. 

Já posso adiantar que Bali é daqueles lugares que você vai querer voltar algum dia na vida!

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Onde ficar em Ubud - Bali

Para quem gosta, há hotéis com hospedagem tipo villa com cabanas e vista para os arrozais lindíssimos.

Eles geralmente ficam em vilas bem longe do centro, e as diárias partem de R$ 2.000,00, como estes na Vila Sidemen:


Para quem quer uma experiência mais autêntica balinesa, sugiro ficar no centro de Ubud (próximo ao Ubud Palace, Jalan Hanomam e Jalan Goutama), em alguma homestay (tipo de pousada, onde geralmente a família proprietária também mora), em que é possível ver a cultura local, como são as tradicionais residências balinesas, como as famílias vivem e rezam - normalmente têm o seu próprio templo interno dentro da propriedade. 

Propriedades com piscina e ar-condicionado são uma boa opção, considerando o calor constante em Bali, sempre acima de 30ºC.

Nós ficamos na KT Kuaya Home Stay, uma autêntica casa balinesa, e amamos a experiência - era um oásis de paz em meio ao caos da cidade! 

Foi super interessante ver como eles vivem. 

Seguindo a tradição, acordávamos de manhã com oferendas balinesas na nossa porta. O café da manhã era servido todos os dias na varanda do nosso quarto. As suítes de frente para a piscina são ótimas. A homestay fica a 100m da rua principal de Ubud, com avaliação 8,4 no Booking e diárias de U$ 22.

Outras opções que me pareceram ótimas:

Sudiana House: avaliação 9,2 - diárias U$ 22
Suparsa’s Homestay: avaliação 8,8 - diárias U$ 30
Loka Sari Guest House: avaliação 8,4 - diárias U$ 22
Umah Dauh Homestay: avaliação 8,4 - diárias U$ 20

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nossa homestay em Ubud

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Onde comer em Ubud - Bali

Nós adoramos o Sun Sun Warung, melhor comida local num típico ambiente tradicional balinês e a preços justos, onde o almoço não é só um almoço, é uma experiência tipicamente balinesa.

Não deixe de ir. 

Gostamos também do Warung Biah Biah e do Warung Siam (comida thai), ambos sempre lotados e com fila, então chegue cedo. 

Outras boas opções são o This is Bali (onde dá para escolher os ingredientes e montar o seu próprio Nasi campur) e o Ibu Rai.

Todos ficam situados no centrinho de Ubud. 

Comemos também no Nikuna Warung, que é super bem avaliado no TripAdvisor, mas nós achamos bem mais ou menos, e as porções eram micro, então não recomendo.
Em tempo: muito ouvimos falar sobre a Bali belly antes de ir (a tradicional dor de barriga e problemas estomacais ou intestinais por causa da alimentação em Bali), mas nós ficamos 23 dias na Indonésia e - apesar de termos levado seguro saúde e um kit completo de medicação - não tivemos problema algum em dia nenhum. 
Talvez quem coma em barraquinhas de rua possa ficar mais sujeito a questões de higiene, mas, sinceramente, é tudo tão barato que não vale a pena economizar em alimentação...comemos nos melhores restaurantes de cada cidade gastando pouco mais de R$ 15,00 por pessoa em cada refeição.

Importantíssimo: em Bali o jantar é cedo e os restaurantes fecham super cedo - alguns fecham 20h30min, outros às 21hs. Na noite em que chegamos em Bali, já eram 22hs, rodamos por tudo e não encontramos onde jantar - nos restou comprar batatas Pringles numa lojinha de conveniência, que foi a única coisa que encontramos aberta!

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comida local num típico ambiente tradicional balinês

Como se deslocar em Ubud - Bali

A maioria dos turistas aluga uma scooter para se locomover, pois é muito barato (cerca de R$ 15,00 por dia). 

Não há transporte público, como ônibus, por exemplo. 

Como a população local se desloca? Nas milhares de scooters que existem por lá.

Nós não nos arriscamos a pilotar scooter, até porque porque o trânsito é caótico, mão inglesa, e muito risco de acidentes, não estávamos a fim de estragar a viagem correndo riscos. 

Pegamos Grab/moto algumas vezes para deslocamentos internos em Ubud, e era bem barato, cerca de R$ 6,00 ou 7,00 cada corrida. 

É bem fácil (e barato) conseguir Grab - carro ou moto.

Outra opção é alugar carro com motorista, o que recomendo para ir conhecer os templos do norte e do leste, pois as estradinhas são praticamente feitas para motocicletas, de tão estreitas, e muitos são os motoristas-guia que podem contar sobre a história e cultura local.

Nós contratamos carro com motorista (cerca de R$ 200,00 por 12hs de disponibilidade) para ir em direção ao norte da agência Bali Honest Driver (whatsapp +62 813-3848-8188). 

Gostamos porque é uma agência com sócios que são todos motoristas/guias formados em turismo ou em “hospitalidade” - sim, eles têm escolas técnicas e também faculdades de 'Hospitalidade'. Legal, né?

Nosso motorista/guia/fotógrafo e fiel escudeiro foi o maravilhoso Ngurah (whatsapp ‪+62 858‑4732‑7080‬). 

Nossas visitas aos templos não teriam sido tão incríveis se não fosse ele nos explicando tudo sobre a cultura e os costumes hindus e balineses.

Dá para ir para as cidades do norte ou do leste de moto? Dá, embora me pareça bem arriscado e um tanto desconfortável andar cerca de 1h30min para chegar até lá nas motinhos, além do risco de andar naquelas estradas ruins, estreitas, e em mão inglesa. 

Além disso, você vai chegar, olhar e ir embora sem saber ou entender nada sobre a cultura e sobre os lugares.

It’s up to you!

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procissão a caminho do festival nos templos do norte de Bali

Sobre o dinheiro usado na Indonésia

Na Indonésia, a moeda é a rúpia indonésia, que, quando viajamos, a conversão era 1 real = 2.870 rp. 

Tudo muuuuito barato para nós brasileiros. 

Um hotel charmoso custa cerca de R$ 100,00/diária, um almoço ou jantar cerca de R$ 15,00 por pessoa. 

Apenas as bebidas alcoólicas não eram baratas (preços equivalentes ao Brasil, e às vezes até mais caros, tipo uma cerveja long neck custa R$ 15,00).

Importantíssimo: a maioria dos locais na Indonésia só aceita dinheiro (cash) e não cartão, inclusive e especialmente locais oficiais, como os templos e outras atrações, e até mesmo hotéis e restaurantes. 

Sim, tenha dinheiro vivo, inclusive para pagar os hotéis e homestays - a maioria só aceita pagamento em cash.

Nós tivemos um super problemão com isso. 

Ao contrário do Brasil (onde no caixa eletrônico 1º você precisa pegar de volta o cartão na máquina e só depois o caixa eletrônico dispensa o dinheiro), lá o caixa 1º libera o dinheiro e só depois o cartão. 

Pois bem, eu, lépida e faceira, saquei meu dinheiro com o cartão Wise e fui embora do caixa, esquecendo o meu cartão na máquina. 

E a viagem estava só começando! 

No dia seguinte, aconteceu o mesmo com a Anália 😂

E estávamos ambas sem cartão para sacar dinheiro em cash!!! 

Tínhamos alguns dólares para trocar (mas não seriam suficientes para custear toda a viagem) e Western Union (difícil encontrar um postinho, e mais difícil ainda terem dinheiro pra sacar). 

Conselho: tenha pelo menos umas 3 ou 4 opções de dinheiro/cartões/formas de pagamento.

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Sobre segurança em Ubud - Bali

Estávamos viajando em 2 mulheres, sozinhas, e por conta própria. 

Não tivemos problema de nenhum tipo em nenhum lugar. 

As pessoas na Indonésia são super educadas e respeitosas, os comerciantes não são chatos nem insistentes, e praticamente não existe criminalidade nesses países. 

Quando alugamos bike e perguntamos sobre os cadeados, simplesmente nos responderam: “não precisa, aqui não existe crime”.

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Dia 1 em Ubud - Bali

Aproveitamos o 1º dia para explorar a cidade. 

Começamos visitando o Ubud Palace (sem custo para entrar), depois tomamos um café no Café Lotus (lindíssimo!), com vista para o templo Pura Taman Saraswati (dedicado à Deusa do conhecimento) - cerca de R$ 30,00 por pessoa para entrar.

Dali seguimos para o templo Pura Dalem Ubud, e depois fomos passear no mercado de artesanato de Ubud, que fica logo depois do Pura Sarawasti (não confundir com o mercado que fica na frente do palácio, que é um centro de bugigangas chinesas). 

Enlouquecemos com tudo o que vimos, e o resultado foi que saímos com 6 sarongs, 4 bolsas e 4 estátuas balinesas!

Tínhamos programado de ir fazer uma caminhada pela Sweet Orange Walk Trail, pelos campos de arroz Sbak Juwuk Manis e Kajeng, um oásis perto do centro de Ubud, e no final do caminho almoçar no Warung Sweet Orange, idílica localização entre os arrozais. 

Outra opção era fazer uma caminhada pelo Campunhan Walk (no caminho tem o templo Pura Gunjng Lebah) e depois almoçar no Murni’s Warung ou no lindíssimo Joyously Raw, que ficavam no caminho. Mas estava um calor de uns 40ºC, a fome e o cansaço batendo, então decidimos abortar a caminhada no sol e fomos almoçar.

Almoçamos no MARAVILHOSO Sun Sun Warung, melhor comida local num típico ambiente tradicional balinês e a preços justos! 

Comer no Sun Sun não é apenas comer, é uma experiência! 

Tomamos drinks balineses com flores e frutas e araki (tipo uma cachaça de arroz) e comemos pratos típicos e gastamos cerca de R$ 30,00 por pessoa. 

Amamos tanto a experiência que, no nosso último dia em Ubud, voltamos ao Sun Sun para repetir.

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Sun Sun Warung

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Sun Sun Warung

Com aquele calor de 40ºC, resolvemos aproveitar um pouco na nossa piscina particular na homestay para nos refrescarmos. 

De tarde pegamos um Grab/moto e fomos conhecer o templo do elefante Goa Gajah, a uns 10min do centro de Ubud.

Para quem curte yoga, recomendo visitar o maior centro de yoga do mundo, que fica ali no caminho de volta do templo, o Yoga Barn, que tem vários tipos de aulas de yoga, meditação e de terapias holísticas (precisa reservar com antecedência).

De tardinha vale passear pelas ruas Monkey Forest, Jalan Hanoman, Jalan Goutama e Jalan Karna, repletas de lojinhas boho chic, cafés hipster e restaurantes charmosinhos. 
Bali é assim: não tem “AQUELE” monumento, tipo um Taj Mahal na Índia, ou o Coliseu de Roma, mas por todos os lados onde se olha há pequenos templos e lugares descolados que criam uma “vibe” que não existe em nenhum outro lugar.
Depois disso, fomos fazer uma massagem balinesa num spa no calçadão da rua Jalan Gautama

Existem dezenas deles, praticamente um ao lado do outro, basta olhar o menu de massagens e escolher o lugar e o tipo de massagem que agradar. 

Essas massagens são de outro mundo!!! 

Te levam para passear em Marte e voltar pra terra, não deixe de fazer. 

Pagamos cerca de 100rp (R$ 30,00) por pessoa.

De noite fomos jantar no Warung Biah Biah, onde comemos os tradicionais mie goreng e nasi goreng acompanhados de uma Bintang e pagamos 34.000rp (cerca de R$ 10,00) por pessoa.

Outra opção é fazer uma aula de culinária no jantar, mas precisa reservar com antecedência. Nós acabamos esquecendo de reservar com antecedência e não conseguimos fazer!

Outras opções aqui e aqui.

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templo do elefante Goa Gajah

Dia 2 em Ubud - Bali

Tínhamos programado para estar em Ubud no dia do Festival Galungan, um dos mais importantes do calendário hindu balinês, período em que os espíritos ancestrais dos familiares visitam seus parentes e o povo balinês os recebe com oferendas, cerimônias e festas. 

Galungan é o dia em que os espíritos descem à terra, e 10 dias depois tem o festival Kuningan, dia em que os espíritos retornam aos céus. 

Os balineses se prepararam decorando as casas e templos com o penjor (um poste de bambu todo decorado) e, nesse dia, visitam templos dedicados a Bhrama, Vishnu e Shiva, fazem oferendas e visitam familiares. 

Esse festival acontece a cada 210 dias do calendário hindu, então a cada ano acontece numa época diferente.

Acordamos cedo e saímos para ver as pessoas indo levar oferendas e fazer preces nos templos.

Pegamos um Grab e fomos para a Batuan Village (10Kkm, cerca de 20min de Ubud), uma das vilas mais tradicionais de Bali, para ver a cerimônia no Batuan Temple, que tem mais de 1.000 anos e foi construído por volta do século 11. Ele tem 3 templos internos, cada um dedicado a um deus que representa o ciclo da vida - nasce, desenvolve e morre - Bhrama, Vishnu e Shiva. 

Tem uma taxa de entrada de 50.000rp (cerca de R$ 15,00). 

É preciso estar vestindo sarong para entrar, senão eles emprestam um para você usar durante a visita.

Foi incrível ver a fé e a espiritualidade do povo balinês. Todos - mulheres, homens, crianças - vestindo os trajes típicos balineses e levando oferendas ao templo.

Uma verdadeira celebração da fé e da espiritualidade, à qual é impossível ficar indiferente. 

Adoro conhecer estas festas populares devocionais, seja qual for a religião de onde eu esteja. Ver de perto a simbologia das pessoas, seus costumes, tradições, cultura. 

Momento de ver gente, povo, e o que eles fazem.

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penjor sendo preparado para o festival

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Templo Batuan

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Galungan Festival Ceremony

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oferendas durante o festival

Voltamos para Ubud e foi difícil encontrar onde almoçar, pois era feriado e a maioria dos restaurantes estavam fechados. 

Almoçamos no This is Bali, na Jalan Goutama, que também é uma experiência. Você mesmo monta seu Nasi Campur - vem uma cartela com carimbos na mesa e você carimba quais e quantos acompanhamentos quer para o seu “nasi”(arroz).

Com aquele calor escaldante de 40ºC, e como estava tudo fechado por causa do feriado, fomos pegar uma piscina na nossa homestay e, de tardinha, saímos para assistir uma apresentação de dança tradicional balinesa (dança Legong) no Ubud Palace às 19hs. 

Não precisa comprar o ingresso antecipadamente, pode comprar na hora, mas é bom chegar cedo (cerca de 30min antes do espetáculo), para poder conseguir um bom lugar, senão pode não enxergar quase nada. 

Vale ver como são as danças típicas. 

O show é relativamente rápido, dura uns 50min. 

Acontece todas as noites no palácio. Também tem show todas as noites no Pura Sarawasti (cada noite tem um show diferente), e os tickets podem ser comprados nesse link (100rp, cerca de R$ 30,00).

Dali fomos jantar no Warung Siam, comida maravilhosa! Mas chegamos aos 48min do segundo tempo, pois esse é um dos restaurantes que fecha às 20h30min, então tem que chegar cedo. Preço super camarada, gastamos cerca de R$ 15,00 por pessoa.

Depois ainda fomos dar uma esticada na rua Monkey Forest, onde ficam vários bares com música ao vivo (Laughing Buddha, LOL, Why Not, Blue Moon, No Más, Donna, Blue Door, Bali Lounge). 

Aliás, chamou atenção que todas as bandas que tocam nos bares em Bali são MUITO boas!!!

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apresentação de dança tradicional balinesa

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dança Legong no Ubud Palace em Bali

Dia 3 - Norte de Bali

Nosso 3º dia era dedicado a conhecer um pouco mais do norte de Bali. Nosso motorista Ngurah nos buscou às 7h30min - o ideal é sair cedo para não encontrar os locais tão lotados. 

Ngurah era uma enciclopédia balinesa, e foi nos contando tudo o que perguntávamos sobre a cultura e história locais.

Nossa 1ª parada foi em Penhlipuran Village, uma aldeia típica balinesa (parece um “condomínio” de casas balinesas tradicionais) lindinha. Chama atenção que, no portão de cada casa, há uma placa dizendo o número de habitantes, quantas mulheres e quantos homens vivem ali. 

É possível visitar algumas casas, onde se pode ver que cada uma tem os 3 templos internos (dedicados a Brahma, Vishnu e Shiva) e como moram os balineses. 

Descobrimos que o filho mais novo de cada família tem que viver com os pais até a morte destes para cuidá-los (se casar, pode levar a esposa/esposo e filhos para morar lá).

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Penhlipuran Village, com os penjor hasteados

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casas balinesas dentro da vila Penhlipuran

No caminho, fizemos uma parada numa fazenda de plantação de chás e cafés chamada Cantik Farm

Os balineses se orgulham da fabricação artesanal de cafés. 

Fizemos uma experiência degustativa de provar cerca de 20 tipos de diferentes chás e cafés. Amei os chás de capim-limão e de hibisco, e o café com leite de côco.

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uma nova profissão para a Anália: moedora de café

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Seguimos para um dos templos mais famosos de Bali, o Pura Tirta Empul, um templo com águas sagradas/bentas onde ocorrem rituais de purificação chamados de “melukat”. 

Queríamos muito ter feito a experiência do banho de purificação, mas a fila de espera é de cerca de 3 a 4hs! Se quiser fazê-la, tem que chegar no templo antes das 7hs da manhã (e nesse horário o banho vai ser bem gelado!) ou ter paciência e tempo disponível para esperar por muito tempo na fila.

Nesse dia ainda estavam comemorando o Festival Galungan, e havia uma cerimônia no templo, com músicas e oferendas e as famílias todas vestindo seus trajes típicos, que foi bem interessante de ver.

Aliás, no caminho para o templo, vimos uma procissão hindu em direção ao templo, tocando instrumentos típicos e levando oferendas.

Nesse templo é possível fazer uma experiência de cura com um curandeiro local, mas que não havia no dia em que estivemos em função do festival - fica o link de reserva ou aqui.

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Melukat, a cerimônia da purificação, no templo Pura Tirta Empul

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Festival Galungan no templo do norte Pura Tirta Empul

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Depois do templo, fomos conhecer os famosos terraços de arroz de Tegallalang, que utilizam o tradicional sistema de irrigação balinês chamado subak

Tinha a opção de ir caminhar pelo meio dos arrozais. Nós optamos por ir no Tis Café, lindíssimo, com vista privilegiada para os terraços de arroz, e dá para ficar na piscina com vista pros terraços, onde tem os famosos balanços com vista para os arrozais. 

Almoçamos e passamos a tarde lá, afinal, estávamos de férias e não numa maratona. Foi um dos lugares mais incríveis de toda a viagem!!

Outra opção, que fica quase ao lado, é o Alias Harum e o Cretya Ubud, estilo day-club, com piscinas e balanços com vistas para os arrozais. Precisa de reserva. 

Chegamos já de tardinha de volta a Ubud, para descansar e sair para jantar. Fomos para a rua Monkey Forest e jantamos no Laughing Buda, onde tinha música ao vivo.

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terraços de arroz de Tegallalang

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Tis Café

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Tis Café

Dia 4 em Ubud - Bali

Inicialmente tínhamos programado mais um dia de carro com motorista, para ir conhecer templos do leste de Bali: o Templo Lempuyang, aquele famoso das fotos no “portal do céu” (onde os locais vendem uma foto do portal refletido num espelho - também precisa chegar antes das 6hs da manhã para ficar na fila de espera por cerca de 3hs para conseguir tirar a tal foto no portal); o Templo Besakih, também conhecido em Bali como Templo Mãe, o maior templo hindu da ilha, datado de 1.007DC, e Taman Tirtagangga, cercado por jardins tropicais e estátuas decorativas. 

Seriam 1h30min para ir e mais 1h30min para voltar do leste (pelo menos 3hs de deslocamento), e acabamos desistindo. 

Estávamos vendo templos por todos os lados, em todos os quarteirões, e chegamos à conclusão que o mais legal era essa vibe do “conjunto da obra”, e não um templo específico. 

Decidimos então explorar um pouco mais a cidade de Ubud.

Já estávamos exaustas de tantos dias de maratona acordando quase sempre entre 6 e 7hs, então aproveitamos para dormir um pouco mais nesse dia.

De manhã saímos a procurar o famoso “Jamu”, uma bebida medicinal que é tipo um suco com especiarias, que promete “limpar o organismo”, e encontramos numa loja de produtos naturais próxima ao Sun Sun Warung.

Depois batemos pernas pelo centro de Ubud para resolver um problema “operacional”, que já mencionei: na Indonésia (ao contrário do Brasil), quando se saca dinheiro no ATM, 1º se tira o dinheiro do caixa eletrônico, e só depois se pega de volta o cartão. 

Com esse procedimento inverso ao que estávamos habituadas, ambas acabamos perdendo nossos cartões da Wise, porque pegamos o dinheiro e saímos do caixa eletrônico, esquecendo o cartão na máquina e, quando voltamos, não estavam mais lá! 

O problema era que quase tudo na Indonésia é pago em cash, e nós estávamos sem ter como sacar dinheiro. Tivemos que transferir dinheiro via Western Union e sair à procura de um posto para sacar o dinheiro - e daí outro problema, porque só se consegue sacar cerca de R$ 500,00 (dificilmente os postos têm muito dinheiro em cash disponível) e nós ainda estávamos no início da viagem.

Encontramos um posto da Western Union no correio da rua Jebawan, e os demais indicados no próprio site da WU não tinham dinheiro disponível.

De tarde fomos fazer umas terapias alternativas, que eram um dos nossos objetivos da viagem, já que Bali é um dos centros holísticos do mundo. 

Fizemos reiki e equilíbrio de chackras num spa que ficava atrás do Compound Warung. 

Foi incrível, um reiki que chegava a fazer o corpo tremer só com a energia das mãos!

Além dessas terapias, acho que vale fazer o melukat e a cura xamânica, para quem tiver disposição de aguardar na fila de espera em Pura Tirta Empul.

Se tiver curiosidade para saber mais sobre os curandeiros balineses, leia aqui ou aqui também

Para reservar com o médico Ayurveda Sami, em Kuta, custa +- R$ 250,00.

Para reservar com Pak Eru (curandeiro tradicional/acupressão): R$ 125,00. 

Para reservar com o curandeiro Ketut Arsana, no Ubud Bodyworks Centre: R$ 500,00 a sessão de cura ayurveda e balinesa.

Outros locais de terapias holísticas:


Por fim, uma dica extra: se quiser assistir à famosa Kecak Fire dance, na contramão do que dizem todos os outros blogs, assista no Pura Dalem Taman Kaja, no centro de Ubud, pois o espetáculo no Templo de Uluwatu atualmente é uma furada, que mais tarde a gente conta!!

Nós não assistimos porque ficamos esperando para ver em Uluwatu e caímos nessa roubada.

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arte balinesa

Indonésia - Ilhas Gili

Como já contei por aqui, a Indonésia tem mais de 17.000 ilhas, sendo 6.000 delas habitadas e com praias paradisíacas. 

Difícil escolha! 

Mas tenha em mente que as praias mais lindas de mar azul turquesa “de Bali” não ficam em Bali - acredito que muito por conta de as pessoas confundirem Bali (uma das 17.000 ilhas) com (o país) Indonésia. 

Entre pesquisas dali, pesquisas de lá, escolhemos conhecer, além de Java e Bali (pelos templos e cultura), as Nusa (na língua indonésia, “nusa” significa “ilha”), que ficam cerca de 30min de Bali, e as Gili (que, na língua indonésia, significa “ilha pequena”), que ficam cerca de 1h30min de Bali. 

E ainda tínhamos outra difícil missão: escolher em qual das Gili (Trawangan, Air ou Meno) ficaríamos; e em qual das Nusa (Lembongan, Ceningan ou Penida)!?

mapa da região

Como chegar nas Ilhas Gili

Compramos os tickets de speedboat para Gili Trawangan pelo app 12Go (o maior buscador de voos, táxis, boats, e transfers da Ásia, pois tem avaliação das operadoras). 

Li muitas reclamações dos usuários sobre barcos ruins, confusão, desorganização, atrasos. 

Havia muitas operadoras diferentes e pouca informação, e muita diferença de preço entre elas: o mesmo trecho Bali > Gili Trawangan custava desde R$ 78,00 até R$ 225,00, isso porque alguns barcos são mais rápidos, uns têm ar-condicionado e outros não, alguns são barcos velhos e outros novos, alguns saem do porto Sanur, que fica a 30min de Ubud, e o barco leva 3hs até Gili. 

Outros speedboat partem de Padang Bai, que fica a 1h30min de Ubud, e os barcos levam 1h30min até Gili. 

Para quem já está no sul de Bali, é realmente mais fácil sair do porto de Sanur, mas, para quem está em Ubud, é melhor sair de Padang Bai.

Nós escolhemos “no escuro”, usando os critérios de barco mais rápido saindo de Padang Bai e que tivesse ar-condicionado, e com horário mais cedo, para chegarmos cedo em Gili e não perdermos o dia inteiro nessa função de deslocamento. 

Optamos pela empresa Wahana Virendra, saindo de Padang Bai (pagamos R$ 111,00), e foi maravilhosa! 

Tem balcão de check-in no porto, lancha nova, bancos confortáveis, ar-condicionado, saiu pontualmente no horário marcado, muito organizada.

speedboat da Wahana Virendra

Onde ficar nas Ilhas Gili

As Ilhas Gili são bem próximas entre si, e todas bem pequenas: 
  • Gili Trawangan (um pouco mais movimentada, bastante gente jovem), 
  • Gili Air e Gili Meno (bem tranquilas, vibe casal). 
A melhor opção é ficar em Gili Trawangan, perto do pier de chegada/saída da ilha, de onde dá para visitar as outras 2 ilhas de barco (5min).

Gili Trawangan é um pouquinho maior que as outras duas ilhas e, assim mesmo, tem apenas 7Km de circunferência, sendo possível fazer a volta na ilha caminhando ou de bicicleta em menos de 1 hora, e tem um pouquinho mais de estrutura, mais hospedagens, restaurantes, bares e passeios. 

Escolhemos ficar em Gili Trawangan, e não erramos. 

Aliás, eu arrisco dizer que foi a melhor parte da nossa viagem! Se pudesse, passaria todos os anos férias nessa ilha!!

Nós ficamos nesta homestay, que, apesar de ser no meio da ilha, tem uma varanda e quartos incríveis: Little Elephant Cottage: avaliação 9,2 - diárias U$ 26

Outras boas opções de hospedagem nas Ilhas Gili que nós vimos:

My Gili Paradise: avaliação 8,5 - diárias U$ 32
Gili Amor Boutique Resort: avaliação 8,3 - diárias U$ 40
Puri Hondje: avaliação 8,6 - diárias U$ 30

Little Elephant Cottage
Little Elephant Cottage

Little Elephant Cottage

Little Elephant Cottage

Como se deslocar nas Ilhas Gili

Chegando em Gili, o melhor é alugar uma bike para explorar a ilha. 

É proibida a circulação de carros e motos, e os únicos meios de transporte na ilha são bicicletas e carroças puxadas por cavalos, que ficam na saída do porto para carregar turistas com malas. 

Algumas pousadas alugam bicicletas no próprio local, mas também há várias locadoras na rua principal, perto do porto (cerca de 25.000rp a 35.000rp = R$ 10,00 a 15,00 por dia).


Onde pegar praia nas Ilhas Gili

Os melhores lugares para ficar na praia em Gili Trawangan são na faixa de areia que fica em frente ao hotel Pearl of Trawangan Resort e arredores, à direita do porto. 

Ali a areia é fininha e limpa, a água é gostosa e sem barcos parados. 

Para o outro lado, há muitos barcos ancorados. 

Adoramos ficar no Bongkas, um bar de drinks na praia, com uma ótima trilha sonora e almofadões. 

Depois dá para almoçar na beira da praia no Mamio, na mesma região de praia.

Outra área boa de ficar é no chamado Turtle Point, onde se pode fazer snorkeling para ver as tartarugas gigantes - e sim, elas estão ali, bem pertinho da beira da praia! 

A areia também é branquinha, o mar azul-turquesa de doer os olhos, sem barcos, e tem alguns quiosques e restaurantes.








Onde comer nas Ilhas Gili

Para café da manhã, os melhores spots são o Banyan Tree (imperdível, tem cafés da manhã dos deuses!), Coffee & Thyme e Kuya Café, todos na beira da praia, perto do porto. 

Por incrível que pareça, foi bem difícil achar restaurantes com comida indonésia em Gili; havia muitos restaurantes voltados para turistas, com comida ocidental (pizza, barbecue, spaguetti, etc). Procuramos por warungs, e praticamente não vimos. 

Para jantar, TEM QUE ir no Jali Kitchen, que tem comidas asiáticas de vários lugares (indonésia, thai, vietnamita, chinesa, coreana...), lindo, charmoso, com comida maravilhosa. 

Precisa reservar, porque está sempre lotado!

Outro restaurante maravilhoso, com ambiente lindo e comida excelente é o Pesona Lounge Trawangan, que serve comida indonésia e também indiana.

Para quem gosta de comida ocidental, vale experimentar La Cala, Pizzaria Regina e Pizzaria Francesco - não estivemos neles, mas estavam sempre lotados.

Dia 1 nas Ilhas Gili

Chegamos em Gili por volta das 10hs, alugamos nossas bikes na própria homestay (pagamos 35.000rp por pessoa por dia, cerca de R$ 10,00) e fomos pedalar dando a volta na ilha. 

Depois ficamos no Bongkas para pegar praia, banho de mar e tomar uns drinks. 

Dali fomos ao Mamio, que fica quase ao lado, para almoçar.

De tardinha fomos de bike até o outro lado da ilha na Malibu Beach, onde fica o chamado Sunset Point, para ver o por do sol. 

Há vários bares - Pink Coco, Exile Bar e Gili Tea - que montam toda sua estrutura voltada para o por do sol. Alguns mais chiques, onde tem até DJ e rola festa sunset; outros mais simples, só com almofadões na beira da praia - para todos os gostos e bolsos. 

Depois do por do sol, fomos jantar no Jali Kitchen, demos uma passada nos vários bares com música ao vivo na beira da praia e terminamos a noite no Sama Sama Reaggae Bar, o único bar que tem uma festa até mais tarde.

Dia 2 nas Ilhas Gili

Começamos o dia tomando café no maravilhoso Banyan Tree, que a gente super recomenda. 

Os bowls são incríveis.



Banyan Tree

Depois fizemos nossa atividade física do dia e pedalamos os 7Km em volta da ilha - não dá só para comer, né?

Procuramos um passeio de barco para Gili Meno, para ver as tartarugas gigantes (são vendidos em vários pontos, por toda a ilha). 

Os passeios de grupo (110rp por pessoa = +- R$ 30,00) saem por volta das 9h/9h30min, e acabamos perdendo. 

Como no dia seguinte já tínhamos outra programação, fomos até a Turtle Point e pegamos um barco privativo para o passeio, e pagamos 600.000rp. 

E que passeio! 

O barco faz paradas em 3 diferentes pontos em Gili Meno para mergulho e snorkeling: 
  1. Bask Nest sculptures (para ver esculturas embaixo d´água), 
  2. Meno Wall (para mergulho) e
  3. Turtle Paradise (para ver as tartarugas gigantes).
Água azul turquesa, mar quente, cristalino, e as tartarugas...absolutamente incríveis!!

Vimos algumas que eram quase do nosso tamanho!! Surreal. Imperdível.





Voltamos para Gili Trawangan e comemos os melhores spring-rolls da vida num quiosque que não recordo o nome na própria Turtle Beach.

Ainda pedalamos mais um pouco e pegamos praia no Bongkas.

De tardinha fomos jantar no Pesona Lounge Trawangan, maravilhoso, ambiente, comida, tudo! 

Este foi um pouco mais caro para valores indonésios - gastamos cerca de R$ 80,00 por pessoa comida + bebida, mas valeu cada centavo.

Dia 3 nas Ilhas Gili

Tomamos café da manhã no Coffee & Thyme e dali fomos para o nosso passeio de stand-up filmado por drone. 

Reservar um dia antes - o quiosque fica próximo ao Trawangan Dive e ao Moana Bar Gili Trawangan. 

Eles possuem passeio de caiaque ou stand-up, custa 200.000rp por pessoa (R$ 70,00). 

Show de passeio!


Se quiser, pode reservar antecipadamente pelo link ou neste link.




Depois de 2hs de remada, já estávamos loucas de fome e fomos almoçar na Jalan Ikan Hiu, uma rua atrás da principal, onde encontramos um warung local com comida indonésia - aliás, esses warungs locais são onde se come melhor! 

Dali aproveitamos para ir num spa bem pertinho, para mais uma massagem balinesa!

Estávamos absolutamente apaixonadas pela culinária indonésia, então de tardinha fomos para a Gili Cooking Class fazer uma aula de culinária, na beira da praia, no centrinho - foi divertido e delicioso! 

Pode-se escolher entre aprender 3 pratos (entrada, principal e sobremesa), 4 pratos ou 5 pratos, e depois de cozinhar a gente saboreia o que cozinhou. 

Eles possuem aulas no final da manhã, de tarde e à noite. 

Pagamos cerca de 350.000rp por pessoa (+- R$ 100,00).

Reservas aqui.



Gili Cooking Class

Era hora de ir pra casa arrumar as malas de novo e morrer de saudades de Gili, que foi tudo o que se imagina de férias paradisíacas!

Indonésia - Ilhas Nusa

Das 3 Ilhas Nusa, Lembongan é a que tem um pouco mais de estrutura. 

Nusa Penida é mais famosa pelos spots Instagramáveis, mas tem mar agitado e menos estrutura. 

Nusa Lembongan e Nusa Cenigan são divididas apenas por uma pequena ponte, que dá para atravessar a pé, têm um pouquinho mais de estrutura de restaurantes, bares, beach-clubs, e possuem vários hotéis e homestays lindinhos, charmosos e com ótimos preços, tanto que é difícil escolher. 

A melhor opção em Nusa Lembongan, onde ficamos, é se hospedar na praia de Jungut Batu, onde fica o centrinho da ilha, bares e restaurantes.






Como ir/chegar em Nusa

Para quem sai de Bali, há inúmeras operadoras que fazem o trajeto saindo do porto de Sanur para Nusa Lembongan e para Nusa Penida, com saídas a cada 30min. 

Os trajetos pela manhã são mais tranquilos, porque o mar está menos agitado - sim, se preocupe com isso!

Não há speedboats diretos para Nusa Ceningan - tem que ir a Lembongan e, de lá, pegar um barco menor. 

O trajeto de Bali para Nusa dura cerca de 30min e custa cerca de R$ 50,00. 

Os tickets podem ser comprados pela 12Go, onde pode-se olhar as referências e avaliações das operadoras para escolher a melhor opção e melhor horário.

Observe que, em Nusa Lembongan, não há um porto oficial, como existem em Bali e Gili. 

São diferentes piers, em diversos pontos da ilha (ex: Jungut Batu Beach, Mushroom Beach, Yellow Bridge) - procure como destino o pier mais próximo da sua hospedagem.

Nós saímos de Gili para Nusa Lembongan, e a única companhia que tem viagem direta Gili T > Nusa Lembongan é a Scoot, mas só tem horário às 12h45min (2hs de viagem), o que achamos ruim, porque perderíamos a manhã e a tarde para deslocamento. 

Preferimos pegar a Ekajaya (tipo um ferry rápido, e não lancha), que fazia o trecho com escala em Bali/Padang Bai, mas era a úncia que saía pela manhã. Assim, saímos 9hs e chegamos 12hs em Nusa Lembongan. 

A viagem foi tranquila, saiu no horário e chegou pontualmente, e o barco era ok.

Para quem vai ficar na praia de Jungut Batu em Nusa Lembongan, recomendo ir de speedboat com a operadora Arthamas, que tem o pier mais perto do centrinho, mas só descobri isso quando chegamos lá - eu não tinha visto essa informação em lugar nenhum antes de comprar as passagens.

Na chegada em Nusa, inevitavelmente você precisará de um transfer, porque os piers não são muito centrais e demora uns 20min até chegar aos locais de hospedagem. 

Não há Grab em Nusa, e a única forma de transfer são umas camionetes tipo jardineira, com vários lugares, que cobram 100.000rp (cerca de R$ 30,00 por pessoa). 

Se precisar de táxi, chame o Ardy ‪+62 813‑5804‑0074,‬ que nos cobrou 150rp para 2 pessoas, e foi indicado pela nossa homestay.

Onde ficar em Nusa Lembongan

Nós ficamos na Hokita Home Stay, que é uma gracinha, um pequeno negócio de família, um oásis em Nusa, com uma ótima piscina para um banho no final do dia: avaliação 9,6 - diárias U$ 18.

Outras opções de hospedagem em Nusa Lembongan:

Rama Garden Lembongan: avaliação 9,1 - diárias U$ 26
Putra 7 Cottage: avaliação 9,2 - diárias U$ 40




Como se locomover em Nusa

Para se locomover em Nusa, você precisa de algum tipo de transporte, não tem como fazer tudo a pé. Há várias lombadas e colinas íngremes, e as praias são distantes umas das outras. 

Para quem pilota motos, o melhor é alugar uma scooter. 

Nós alugamos bikes e foi ótimo. 

Não fomos a Mushrom Bay, porque tinha que subir algumas colinas, mas conseguimos explorar tudo em Jungut Batu.



Onde comer em Nusa

Alguns dos melhores restaurantes de toda a viagem foram em Nusa!

Tomar café nas boulangeries Jungle Bakery ou Let’s Bakery, ou comer os melhores bowls da vida na Eco Bali.

Para almoçar bem e barato, tipo um buffet balinês onde se pode montar o próprio Nasi Campur (nasi = arroz, acompanhado dos legumes e das carnes que quiser), ir no Warung Kecil, na rua principal de Jungut Batu. 

Comemos mais de uma vez lá, porque era ótimo, e todo dia tinha pratos típicos diferentes. 

Sempre víamos um pessoal local, indicativo de que o lugar é bom e não pega-turista.

O sunset de Nusa é imperdível! 

Para um drink no sunset, os melhores bares são o The Deck, o Thai Pantry e o La Bianca, todos no final da praia de Jungut Batu. 

Reserve aqui:


Nosso melhor jantar da viagem foi em Nusa, no Curry Trader, na rua principal do centrinho de Jungut Batu. 

Os pratos lá custam cerca de R$ 40,00 por pessoa. 

Reservas aqui.

Em Nusa Lembongan, todos os melhores restaurantes e bares precisam de reservas!

Dia 1 em Nusa

Depois de nos alojarmos, almoçamos no Warung Kecil, e fomos para a praia de Jungut Batu, onde ficamos no bar de praia Ginger & Jamu

Outra opção é ficar no Ohana, um beach-club ali ao lado. 

A praia em Nusa não é a melhor para banho (especialmente para quem esteve em Gili antes!) - apesar do mar azul turquesa - porque há barcos atracados em todo lugar da ilha. Mas é lindíssima para fotos, tem inúmeros restaurantes e cafés charmosos (os melhores de toda a viagem!), o por do sol mais incrível que vimos e onde se compra a arte balinesa mais bonita e mais barata - adoramos umas lojinhas que ficam escondidas no caminho para o La Bianca.

Voltamos para um banho de piscina na nossa lindinha homestay e de tardinha fomos de bike ver o por do sol no lindíssimo La Bianca.





De lá, fomos jantar no Curry Trader (imperdível!) - lembrando que em todas as ilhas a noite começa cedo, por volta das 19hs, e tudo fecha cedo, no máximo 22hs. 

Chegamos 19h30min e já não tinha mais lugar! 

O dono foi super gentil e “criou” um lugar num lounge de entrada para nos atender. 

Os pratos de curry são imperdíveis, recomendo o Butter chicken curry.

Dia 2 em Nusa

Começamos o dia tomando café na maravilhosa patisserie francesa Jungle Bakery - os franceses têm muitos negócios na ilha!



Depois fomos fazer o passeio de snorkeling para nadar com as mantas gigantes (arraias). 

Os passeios são vendidos em vários pontos da ilha, e a dica é procurar algum que vá a Manta Point (onde há muuuitas arraias), porque em Manta Bay nem sempre se pode vê-las. 

Nós fizemos o passeio com a Lembongan Trip (reservar pelo whatsapp +62 812-3660-3218), e pagamos 300rp por pessoa (+- R$ 100,00) com transporte de/para o hotel. 

Passamos pela Manta Bay e não tinha arraias lá, então eles nos levaram até Manta Point e vimos muitas! 

Sugiro tomar um Vonau Flash antes, porque se navega em alto-mar e balança bastante, ficamos um pouco mareadas, mas o mergulho para ver as arraias gigantes foi incrível! 

O passeio vai até Nusa Penida, que se vê do barco, onde ficam Manta bay e Manta Point.




Voltamos já no início da tarde e loucas de fome, fomos de novo comer no Warung Kecil e depois descansar um pouquinho na piscina da nossa homestay.

De tardinha, fomos pedalando nossas bikes até o final da praia de Jungut Batu e, de lá, fizemos uma pequena trilha até o Thai Pantry, um gastrobar gracinha com uma vista lindíssima para o por do sol na praia, onde ficamos pro sunset e jantamos.




Dia 3 em Nusa

Começamos o dia tomando café no Eco Bali - maravilhoso! 

Experimente os bowls!




Tínhamos várias opções de passeios para o dia, entre ir a Nusa Ceningan (ficar nos bares de praia The Sand ou Sea Breeze ou Pirate), a Mushroom Bay, ou um passeio de dia inteiro a Nusa Penida.

Para quem quiser ir a Nusa Penida, tem opções de dia inteiro para fazer o lado oeste da ilha (Kelingking Beach, Bronken Beach, Crystal Bay) ou para o lado leste (templo Puri Goa Giri Putri, Diamond Beach, Atuh Beach, Tree House). 

O passeio sai de Bali ou de Lembongan de barco, e depois segue via terrestre pela parte interior da ilha, de praia em praia, para fotos Instagramáveis.

Dá para comprar antecipadamente pelo Get Your Guide, nos vários pontos e agências da ilha, ou nas próprias homestays.

Já tínhamos feito vários trechos de barco, então desistimos de ir até Nusa Penida. 

Fomos de bike até o final de Jungut Batu e, de lá, fizemos uma pequena trilha de uns 10min até Coconut Beach, para banho de mar. 

Nesse canto do final de Jungut Batu encontramos as melhores lojas de artesanato balinês (e mais baratas também) de toda viagem - e voltamos com mais algumas peças balinesas.



De tardinha fomos no Acala Bar, no centrinho de Jungut Batu, um gastrobar super charmoso com música ao vivo.

Indonésia - Bali - Uluwatu

De Nusa Lembongan, voltamos para Bali. 

E, antes que alguém me pergunte por que ir para outras ilhas e depois retornar para Bali: porque nosso vôo de retorno pro Brasil iniciaria em Bali (sim, 'iniciaria', porque eram 4 vôos e 3 conexões!), e não queríamos correr o risco de, no último dia, estar numa ilhazinha minúscula lá na conchinchina e dar qualquer problema para retornar ao aeroporto. 

Além disso - lembrando que somente a Ilha de Bali é predominantemente hindu - organizamos nosso roteiro para estarmos em Bali no dia do Festival Galungan, que era em 23 de abril, e depois no Festival Kuningan, que era dia 03 de maio. Entre essas datas, fomos para as outras ilhas.

Voltamos de Nusa de speedboat (30min) para o porto de Sanur. 

Apesar de várias agências venderem os bilhetes, é melhor comprar antecipadamente pela internet neste site, porque os barcos lotam rápido, especialmente os melhores. 

Algumas empresas fazem esse translado completo, buscando/levando ao hotel, o que é melhor, dada a dificuldade de pegar táxis na chegada e na saída.

Nós compramos com a Glory Speed Boat (R$ 50,00), porque era o 1º horário da manhã (8hs) e não queríamos perder o dia, mas segura que foi perrengue dos fortes! 

Pagamos por uma lancha grande e com ar-condicionado (que eu vi atracada no pier em Nusa, e era muito boa), porém, no dia da viagem, havia apenas uns 30 passageiros e nos colocaram num barco rápido pequeno, aberto e sem ar-condicionado, que balançava horrores, e todo mundo gritava desesperadamente dentro do barco. 

Juro que achei que iríamos morrer naquele dia. Não recomendo essa operadora!

Quando estávamos em Nusa, vi que a empresa Arthamas tem um pier mais no centrinho de Jungut Batu e não precisaria de táxi para ir até ali. As lanchas parecem boas. Eu recomendaria experimentar essa.

Mas, pelo que percebi, a escolha da operadora - tem mais de 20 - e as viagens de barco são sempre uma caixinha de surpresas!

Chegando em Uluwatu

Em Uluwatu você vai precisar de transporte para deslocamento - alugar carro, scooter, ou pegar Grab/moto. 

Nós não estávamos dispostas a um acidente de moto, então alugamos um carro antecipadamente pela Bali Hire Car, que tinha boa avaliação na internet e gostei da tratativa com o dono, que foi bem transparente. 

Além disso, nos entregaria o carro no porto de Sanur no dia da chegada, com devolução no aeroporto no dia da saída, sem qualquer taxa extra.

Seguindo a dica “econômica” da Claudia😜 - tínhamos alugado um jeepinho Suzuki Jimny por U$ 16/diária (cerca de R$ 75,00/dia). 

Quando chegamos no porto de Sanur e o responsável foi nos entregar o carro, não sabíamos se ríamos ou se chorávamos: a chave era tipo uma chave de porta de casa adaptada, as pernas da Anália mal cabiam no Jeep, não tinha ar-condicionado num calor de 40ºC, a direção tinha folga, o câmbio era manual para dirigir na mão inglesa - enfim, parecia uma lata velha 😂

O responsável ria e perguntava por que alugamos algo tão velho e tão barato. 

Depois de uma tentativa frustrada de sair do local na lata velha, o funcionário nos ofereceu irmos até a agência, pagar U$ 5 a mais por dia e trocarmos por um carrinho Toyota 1.0 novo, com câmbio automático e com ar-condicionado. Aleluia! 🙏🏼

Você também pode tentar outras locadoras que encontrei com preços bem em conta, como esta

Onde ficar em Uluwatu

Existem 2 “centrinhos” onde é melhor ficar hospedado em Uluwatu: entre Thomas Beach e Blue Point (ponto de referência - ficar próximo ao Ulu Garden e ao Ulu Artisan) ou em Padang Padang Beach (pontos de referência: Bukit Café e Hatch). 
Em Uluwatu, as hospedagens são relativamente mais caras do que nos outros lugares da Indonésia.
Depois de conhecer ambos, eu super recomendo ficar no centrinho de Padang Padang, que tem muito mais restaurantes, bares, lojinhas e opções.

Nós ficamos na Cantika Guest House, que era uma pequena homestay, com apenas 4 quartos. 

Quarto espaçoso, com uma pequena varanda, e uma piscina para se refrescar no fim do dia. Boa localização, dava para ir a pé até Thomas Beach e a muitos bares e restaurantes.

Avaliação 8,0 e diárias U$ 26.

Outras opções razoáveis por ali:

Kala Surf Camp: avaliação 8,4 - diárias U$ 95
Padang-Padang Inn: avaliação 8,4 - diárias U$ 70
Mad Monkey Uluwatu: avaliação 7,2 - diárias U$ 60
Uluwatu Stays: avaliação 8,9 - diárias U$ 45

Cantika Guest House

Onde comer em Uluwatu

Tomamos café da manhã no Bar à Jus, que tem um dos melhores bowls da vida! 

Outra opção é o brunch no Ulu Artisan (o sanduíche com brie, bacon, peras e mel é de comer ajoelhado!), ambos no centrinho de Uluwatu, ou no Chela, ou Bukit Café em Padang Padang.

Para almoçar, nossas sugestões são o Warung Cenana, o Warung Lokal e o The Place With No Name, todos em Padang Padang.

Dia 1 em Uluwatu - Bali

Depois de chegar no porto e resolver o problema do carro, seguimos para Uluwatu, cerca de 30min de viagem, e as estradas são péssimas, muito estreitas, feitas para motos! 

Precisa ter muito cuidado.

Ao chegarmos em Uluwatu - um dos paraísos mundiais do surf - fomos direto ao templo de Uluwatu tentar comprar ingressos para o show de dança Kecak, porque não tínhamos conseguido comprar pela internet, porém nos disseram que a venda de tickets para o show só ocorre a partir das 16hs, então seguimos.

Depois de nos alojarmos, fomos fazer um brunch no Ulu Artisan, que tem opções divinas para brunch! 

Dali, fomos caminhando para a praia de Thomas Beach.

Muita gente curte ficar nos muitos beach clubs que existem no topo das falésias em Uluwatu - até porque o mar apropriado para surf é muito agitado em várias praias, sendo impossível entrar para banho, mas essa não era a nossa vibe - queríamos era aproveitar aquele mar nas praias onde se pode tomar banho.

De tarde, retornamos ao Templo Uluwatu. Agora segura que vem perrengue! 

Todo mundo diz que é imperdível assistir a apresentação Kecak - dança ancestral do fogo no Uluwatu Temple ao por do sol. 

Há 2 apresentações diárias, uma às 18hs durante o sunset, e outra às 19hs, quando já está noite. 

Deixamos pra comprar os ingressos mais próximo da data, para ver qual dia teria sunset. Quando decidimos comprar, 3 dias antes, já estavam esgotados.

Arriscamos ir para o templo às 16hs, porque a venda de ingressos para o espetáculo no local abre diariamente às 16h30min (e não é possível comprar para o dia seguinte). 

Parecia que a população inteira de indonésios, balineses e turistas estava lá no mesmo horário.

Primeiro, tem que entrar numa fila gigante para comprar o ingresso de entrada no templo (50rp = R$ 17,00). Depois, outra fila gigante para passar na catraca e entrar no templo. E, lá dentro, outra fila gigante para tentar comprar o ingresso pro espetáculo. 

Você é obrigado a pagar para entrar sem saber se, lá dentro, conseguirá ingresso pro espetáculo.

Chegando lá, descobrimos que tinha gente na fila desde as 14hs (!!!!!), num calor de 40ºC, para conseguir os ingressos. 

Gente do céu, era só um show de dança, não o show do U2 😂

A fila era um empurra-empurra e um espreme-espreme. Em 5min, esgotaram os poucos ingressos não internéticos que sobraram para o show das 18hs.

Já que estávamos ali, decidimos ficar e assistir o show das 19hs mesmo, pois, se voltássemos outro dia, seria o mesmo périplo. E, quanto mais o tempo passava, mais gente chegava. Era um arrastão, um caos, uma multidão. 

Descobrimos que eram vendidos 700 ingressos para cada horário para um teatro aberto, onde cabiam 100 pessoas, sem organização, sem fila, todo mundo empurrando. 

Além das 1.400 pessoas com ingresso, havia mais umas 1.400 que não conseguiram ingresso, tudo-ao-mesmo-tempo-agora no templo. 

Achei que seríamos esmagadas pela multidão. Perrengue top plus master.

Quando finalmente entramos no teatro em meio ao arrastão, espremidas no meio da multidão, assistimos uns 20min e resolvemos ir embora, com medo de sermos esmagadas de novo na saída. 

O show é legalzinho, nada demais, e não vale o perrengue.

Na saída, estava uma escuridão no templo (que era cheio dos malditos macacos que atacam todo mundo), o caminho vazio (o povo todo ainda estava lá dentro no templo), de repente salta alguma coisa na nossa frente e saímos correndo gritando achando que era um macaco prestes a nos atacar. 

Duas australianas começaram a correr também, perguntando o que tínhamos visto. 

A Anália percebeu que era um morcego e só conseguiu abanar as asas (digo, os braços) na sua comunicação em mímica, e eu, no meio do susto, não sabia se ria, corria ou gritava, e esqueci como se dizia morcego em inglês, e só consegui gritar “Batman”. 

Estou rindo aqui escrevendo, mas na hora não sabíamos se ríamos ou se chorávamos 😂

Bom, se você quiser MUITO assistir o espetáculo Kecak, mesmo sabendo de todos os perrengues envolvidos, compre os ingressos antecipadamente (mais de uma semana de antecedência) para o horário das 18hs, pelo menos para evitar a fila dos desesperados, aqui neste site





Quando retornamos ao centrinho, tinha acontecido um blackout e não havia luz, e a maioria dos restaurantes tinha fechado porque não tinham como atender no escuro. 

Nós conseguimos encontrar um restaurante que estava funcionando com gerador e velas - só tinha comida ocidental, mas ok, era o possível naquela noite.

Tinha muita gente arrumada e pronta pra noite, mas nós estávamos exaustas e não encaramos a balada. 

Há muitos beach clubs que têm festas noturnas que dizem ser bacanas: Ulu Cliff House, The Rock, Savaya.

Dia 2 em Uluwatu - Bali

Era dia do Festival Kuningan, e acordamos com oferendas de proteção na nossa porta.

Perguntamos ao nosso host, que disse que os balineses iam ao Templo de Uluwatu para levar suas oferendas e orar.

Tomamos café da manhã no Bar à Jus. Não deixe de ir e experimentar os bowls, que são divinos!



Queríamos ver o festival hindu Kuningan, a “festa de despedida” dos espíritos ancestrais, que voltam para os céus nesse dia. Então fomos novamente ao Uluwatu Temple, quando conseguimos vê-lo melhor, já que, no dia anterior, foi um perrengue. 

Na chegada, o senhorzinho da portaria nos viu com óculos de sol e nos alterou para guardá-los, por causa dos macacos.

O templo é gigante, debruçado sobre um penhasco no mar. 

Não havia muita gente e nem uma cerimônia como achamos que teria. As famílias apenas iam ao templo levar oferendas para seus ancestrais e iam embora.

Enquanto tiramos fotos, a Anália quis completar o look com os óculos de sol, até que um macaco pulou na cabeça dela, se agarrou nos cabelos, e arrancou os óculos. 

Eu consegui pular e arrancar o celular novo da mão dela para salvar do assalto dos macacos. Eles são milhares e são doidos. Por onde se anda no templo, vê-se macacos em bandos. Muitos. 

Já falei que são milhares? 

Aguardamos um pouco para ver se ele soltava os óculos. Primeiro, ele tentou comer, depois, tentou colocar no rosto dele e, por fim, como não conseguiu nem uma coisa nem outra, puxou uma haste com uma pata e outra com a mão e destruiu os óculos. 

Bom, era hora de ir embora. Definitivamente, os deuses não estavam a nosso favor no tal templo.

Fomos então para a Dreamland Beach (areia branca, mar azul ESPETACULAR). 

Não tem como chegar de carro até perto da praia, então tem que estacionar no alto e descer uma trilha, uns 5/10min de caminhada. Não paga para entrar, como em outras praias de Uluwatu. 

O mar é de tombo, bem agitado, então não é fácil de tomar banho. Mas a água é morna, cristalina, e um dos melhores banhos da vida! 

O segredo é ficar esperando as “pausas” das séries de ondas e, quando dá uma acalmada, que dura cerca de 5min, é hora de entrar. 

Tem estrutura de praia, espreguiçadeiras com guarda-sol, mas não é nada barato - custava cerca de R$ 50,00 por pessoa (para a Indonésia é caríssimo). Mas dá para colocar a canga na areia e ficar por ali, tem bastante espaço na praia, que é larga.

Existe apenas um restaurante na praia, o Dreamland Warung, com preços bem em conta. 

Nós pedimos uns spring-rolls e tomamos algumas Bintang ali.





Já era de tarde, saímos da praia e fomos até o centrinho de Padang Padang, almoçamos no Warung Cenana, restaurante bem local, onde dá para montar o seu próprio Nasi Campur, e gastamos cerca de R$ 15,00 por pessoa. 

O centrinho de Padang Padang tem várias lojinhas e bares, onde dá para dar uma circulada.

No final da tarde, vale ir ver o por do sol em algum dos bares da região chamada Blue Point, como Single Finn, By The Cliff ou La Terrazza. 

A galera fica nos bares, que são terraços sobre o mar, vendo o pessoal surfar e o por do sol no mar. Muitos desses bares depois estendem a festa sunset até a noite.

Dia 3 em Uluwatu - Bali

No domingo, acordamos e fomos tomar café/brunch no maravilhoso Bukit Café em Padang Padang e, de lá, fomos para a famosa praia do filme 'Comer, Rezar, Amar'. 

Tem um estacionamento quase na frente e é super barato, algo como R$ 5,00, só que tem que chegar cedo pra conseguir lugar. 

Paga-se uma taxa para entrar na praia (cerca de U$ 1) e tem que descer uma escadaria pela falésia para chegar na areia.

É bom ficar de olho nos malditos macacos no caminho, para não roubarem os óculos de sol, celulares ou bolsas (sim, é roubo e não furto 😂 porque eles atacam com violência).

A praia tem uma vibe bem low profile, sem beach clubs, tem só umas barraquinhas vendendo água de coco e cerveja. 

O mar é cristalino e a água calminha, praia de areia branca, ótima pra banho. 

O mar sobe ao longo do dia, então o pessoal fica bem apertado na areia. Nós adoramos Padang Padang! 

Só faltou encontrar a Julia Roberts e o George Clooney.



Bukit Café





Já de tarde saímos da praia e fomos ao centrinho de Padang Padang almoçar no lindíssimo The Place With No Name. Não deixe de tomar o chá gelado de frutas, flores e especiarias. 

A comida também era maravilhosa! 

Gastamos um pouquinho mais nesse dia (cerca de R$ 30,00 por pessoa), mas valeu cada centavo pelo ambiente, comida e atendimento.



Saímos do almoço e fomos ao mercado de pulgas, artesanato balinês, roupas autorais de artistas locais, etc, chamado Sundaze Sunday Market at Hatch (funciona das 12 às 17hs aos domingos). 


De tardinha fomos na festa sunset do Single Finn, o mais famoso beach club de Uluwatu. 

O pessoal vai já no final da tarde para ficar na piscina do clube, pra ver o por do sol no mar, e pra festa. 

Não se paga para entrar, mas as bebidas são um pouquinho mais caras que o normal (cerca de R$ 15,00 a R$ 20,00 por uma cerveja long neck ou R$ 40,00 por um drink). 

O ideal é chegar mais cedo, bem antes do por do sol, para pegar um lugar para ver o sunset. A festa começa de tarde mas termina cedo, por volta de 21hs já estão só os arroz de festa.

Eu queria muito ir no Ulu Garden, que era super recomendado em vários blogs e no TripAdvisor, então fomos jantar lá. Lindíssimo, mas a comida não era tudo isso. 

Eu pedi um curry que parecia tudo, menos curry - mais parecia uma canja de galinha kkkk... 

E pagamos caro para os padrões indonésios, uns R$ 80,00 por pessoa.

Single Finn

No dia seguinte, acordamos cedo e era hora de começar nossa viagem e volta. 

Devolvemos o carro no aeroporto sem pagar nenhuma taxa extra. 

Chegamos no horário combinado e o atendente da locadora já estava no local de embarque nos esperando.

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Claudia Rodrigues Pegoraro

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