A Denise e o Ricardo Minghelli são velhos amigos 'virtuais' que tivemos o prazer de conhecer pessoalmente há poucos dias atrás, num fim de semana na Serra Gaúcha.
Como eu sabia que eles estiveram em Cuba há pouco tempo, aproveitei para cobrar um texto sobre a viagem pro blog, já que a Denise é velha colaboradora nossa - veja o post que ela já escreveu sobre a viagem da família à Disney:
Por sorte, a Denise finalmente topou, e me mandou esse texto ótimo, com todas as dicas para quem quer conhecer a terra de Fidel com crianças:
Curtimos muito conhecer este país antes dos efeitos de sua abertura.
Queríamos fazer uma viagem com o Matheus para a praia, mais especificamente para o mar do Caribe, e porquê não escolher como nosso destino Cuba?
Conheceríamos um pouco deste lugar exótico e da cultura deste povo com seu passado e presente ainda sofrido, por toda esta política de embargos que o país possui.
Preparativos
Não tivemos muito tempo de pesquisar em revistas/livros porque deixamos tudo para a última hora, então alguns colegas de trabalho que viajam com frequência para lá indicaram os hotéis e relataram suas experiências para nos auxiliar.
Mas foram os blogs de viajantes onde consegui entender um pouco melhor como funcionavam as coisas na ilha e de onde tirei todas as informações que julguei necessárias para levar impressas.
Primeiro, para entrar no país é necessário ter um visto que pode ser feito no Consulado Cubano em São Paulo ou na hora do check-in no balcão do aeroporto no caso de o vôo ser pela Copa Airlines.
Como tínhamos comprado com eles, não pesquisei como funciona o visto antecipado no Consulado.
Na Copa ele custa US$ 20.00 por pessoa e pode ser pago em reais.
Sobre a vacina da febre amarela existem muitas informações desconexas na internet e, como para grávidas esta vacina é proibida, e eu estava esperando a Júlia, pesquisei na Anvisa/OMS e não constava na relação de países que para Cuba seja obrigatório.
Já o seguro-saúde é obrigatório, porém também é um assunto bastante polêmico nas redes. Não encontrei valores mínimos, e haviam informações de que podia ser comprado até em Cuba, no aeroporto.
Como somos cautelosos, e com criança e grávida não se brinca, fizemos aqui no Brasil pelo Itaú e levamos o comprovante impresso na viagem (que na época deveria ser emitido por banco/companhia sem vínculos com os EUA).
Chegando em Cuba
Embarcamos então, num vôo Porto Alegre-Panamá (7hs) e Panamá-Havana (+2hs).
Nossa chegada no Aeroporto José Martí foi bem tranquila na imigração e na retirada das malas, que vieram super rápido na esteira, só o carrinho do Matheus demorou um pouco e foi meio confuso descobrir onde retirá-lo, pois eles entregam à parte.
Na saída, haviam alguns jovens policiais com seus cães de guarda, que lá em Cuba são da raça cocker, bem sociáveis.
A respeito do carimbo, sim, eles carimbaram os passaportes na entrada e na saída, um carimbo cor de rosa que não nos prejudicou em nada na nossa viagem aos EUA 2 meses depois.
Arriscamos comprar pela internet um transfer do aeroporto para o hotel em Havana - caso não desse certo e não tivesse ninguém nos aguardando lá, pegaríamos um táxi.
Como em Cuba há intermediários para tudo (tudo mesmo), quem nos cobrou foi uma empresa e quem realmente prestou o serviço foi outra empresa, com outro nome, então demoramos a encontrar o motorista. Eles repassam a prestação do serviço, mas não informam os clientes! Mas já sabíamos que teríamos que ser compreensivos com tudo por lá...
Chegando no microônibus, tudo bem, fomos conversando com um professor gaúcho que estava indo para um Congresso de Sustentabilidade até que deu um barulho no motor do ônibus e ele parou.
Deve ter quebrado a caixa de câmbio (embreagem), pois o motorista só conseguiu ligar engatado em primeira e continuar a rota toda na mesma marcha, porque ele não tinha como trocar. Foram várias sinaleiras, então demoramos para chegar no hotel, e foi engraçado, a viagem já começou com emoção!
Hospedagem
Ficamos hospedados 3 noites em Havana e 4 em Varadero, ambas reservas feitas direto nos sites dos hotéis, porque lemos em alguns blogs que seria mais garantido assim.
Havana é uma viagem no tempo, um lugar para vivenciar história, ver o modo de vida das pessoas e esquecer a modernidade que vivemos.
Internet wi-fi somente no hotel para os turistas, por um custo alto: no Meliá Cohiba em que ficamos em Havana pagava-se CUC 7.00 por 2hs, e no Iberostar Varadero CUC 5.00 por 1h, ambas conexões muito lentas e, em Varadero, com sinal somente no hall.
O e-mail do Rica que não tem o “.com” e sim “.net” não acessava, bloqueado.
Custos e câmbio de moedas
Optamos por levar Euros porque lemos que, sobre o Dólar americano, eles cobravam uma taxa extra, e acabava-se perdendo mais.
Claro que sempre se perde em operações cambiais, mas quanto menos, melhor.
Compramos euros por R$ 3,57 e trocamos EUR 1.00 por CUC 1,05 no próprio hotel. Não fomos nas Cadecas (como chamam as casas de câmbio) porque vimos que era a mesma taxa de conversão.
Sobre cartões de crédito, só eram aceitos os que não tinham vínculo com os EUA. Usamos Itaú e Banrisul só para pagar a internet nos hotéis.
Os hotéis acabamos pagando antecipado no Brasil, porque na hora da reserva o valor já foi debitado integral no cartão.
Levamos também o cartão do Smiles emitido pelo Bradesco, banco brasileiro, mas não passou porque o Smiles tem vínculo com os EUA, no caso, com a Delta Airlines, acreditam?!
Não adianta levar cartão de crédito para a rua, porque tudo é pago em dinheiro.
E é bom conferir quando receber o troco para ver se a moeda é do turista - o CUC (pesos cubanos convertibles) - e não o CUP (pesos cubanos).
Nossas impressões
Vi muitas reclamações no TripAdvisor sobre atendimento e serviços, porém sabe-se que o turismo no país é algo novo, nós fomos preparados porque pesquisamos, mas fomos muito bem atendidos pelos cubanos em todos os locais, ainda mais quando percebem que somos brasileiros, eles adoram brasileiros.
No Hotel Meliá Cohiba somente o que deixou a desejar foi a limpeza das toalhas de banho. Não vou nem contar como eram...mas fechamos os olhos e não nos estressamos.
Também li que nos hotéis 'somem' pertences do quarto (roupas, perfumes, tênis...), então resolvi deixar a mala cadeada e nada espalhado pelo quarto, logo não podemos falar se é verdade.
As atividades turísticas em Cuba ainda não estão estabelecidas totalmente, então o jeito é ter paciência e compreensão por nossa parte. Mas, independente das reclamações, é turista em todos os cantos!
Encontramos alguns brasileiros, uma família do Ceará e o Pelé, rsrsrsrs. Sim, o Pelé estava no nosso hotel para assistir ao jogo de futebol Cuba x Cosmos, um amistoso que estava dando início à reaproximação dos países.
Mas, fora nós brasileiros, também se encontra muitos argentinos, chilenos, muitos, mas muitos canadenses (tem vôo direto de lá para Cuba), europeus, enfim, turistas em cada cantinho cubano.
Passeamos muito nos carros anos 50 que circulam pela cidade. Alguns são oficiais e outros percebe-se que não, pois antes de sair eles tiram a plaquinha de táxi e guardam.
O Matheus adorou os conversíveis, os táxis em forma de côco e o ônibus turístico que tem um passeio pela cidade com duração de 1h40min. Mas sempre combine o preço antes com os carros particulares e os côcos! Senão eles acabam cobrando mais caro.
Como a renda do cubano é muito baixa, é comum ver pessoas do país ajudando turistas em troca de alguns CUCs, os famosos intermediários.
É bom sempre ficar atento e desconfiar se a esmola for demais. Sempre tem alguém oferecendo um passeio. Aqueles que não queríamos fazer, dizíamos que já tínhamos feito no dia anterior e, se o assédio era demais, só ignorávamos a situação e desconversávamos. Mas, comparando com o nordeste brasileiro, em Cuba o assédio é quase nada.
Não troque dinheiro na rua e nem compre charutos (na rua), pois dizem que são falsos.
No geral, Cuba é muito segura, pode-se andar tranquilo de dia ou de noite com câmeras e afins que não existem maiores problemas, mas é bom sempre ficar atento aos seus pertences, como em qualquer cidade grande.
Onde comer
Sem pesquisar antes a data da viagem, acabamos por escolher uma época de início das chuvas em Cuba, apesar de que, no Caribe, são comuns fortes chuvas na parte da tarde o ano todo.
Então não saímos para jantar fora em Havana, pois as noites que ficamos lá todas estavam chovendo, e preferimos comer nos restaurantes do hotel, que eram muito bons.
Eu tinha uma lista de paladares e restaurantes para ir, mas 3 noites e 2 dias é pouco para explorar Havana com uma criança pequena.
Batemos muita perna durante o dia em Havana Vieja - o sol era inclemente até a chuva chegar, então tem que levar/comprar muita água, protetor solar e chapéu.
Almoçamos no Paladar Los Mercaderes em Havana Vieja. Fica na Calle Mercaderes, 207 e custa cerca de CUC 20.00 por prato e bebida, bem caro comparado com outros locais.
Pedimos arroz, feijão e purê para o Matheus, não quis pedir o famoso prato deles Moros Y Cristianos (feijão com arroz misturado) porque não sabia se ele iria gostar.
Nos trouxeram de entrada um bolinho frito de batata com algum tipo de raiz tradicional da culinária deles, que chamavam “fritura de malanga”, muito gostoso.
Eu e o Rica pedimos filé bovino, o meu com cogumelos e um tipo de molho madeira e o do Rica um prato sugerido pelo garçom um pouco picante: 3 filés com 3 tipos de molho, de queijo, de champignon com vinho e um outro agridoce.
Para beber, suco de manga e limonada. Aliás, tomamos muitas limonadas geladas nas andanças pelo centro histórico de Cuba, umas eram ótimas e outras bem fraquinhas, só com o gosto do limão, mas vale a pena.
O melhor tempero do Paladar Los Mercaderes é a música ao vivo com aquele ritmo gostoso cubano e é bom chegar cedo para pegar uma mesa próxima da janela e descansar depois de caminhar pela calorosa Havana.
Qual a diferença dos restaurantes para os paladares em Cuba?
É que os paladares são pequenos restaurantes gourmet montados e dirigidos por uma família em sua própria casa. É um nome utilizado somente em Cuba e são licenciados pelo governo para este tipo de negócio. E os restaurantes, são restaurantes como aqui.
Fiquei com uma listinha de paladares e restaurantes para, quem sabe, um dia quando voltar a Cuba, visitar: Paladar La Guarida, Dona Eutimia e San Cristóbal, Restaurante El Pátio, Moneda Cubana, El Templete, Los Nardos, Café del Oriente e La Dominica.
E, é claro, provar os famosos mojitos e daiquiris no bar La Floridita na La Bodeguita del Medio, os queridinhos que Ernest Hemingway costumava frequentar. É claro que é uma parada obrigatória numa visita a Havana, mas, como estava grávida e o Rica não gosta muito de álcool, ficou para uma próxima.
Em Cuba é permitido fumar em muitos lugares fechados, então quem sofre de alergias ou simplesmente detesta fumo poderá não gostar muito. Segundo alguns cubanos com que conversamos, o governo está fazendo uma campanha para reduzir o fumo de cigarro (charuto não).
Também vale informar que Cuba não é um destino voltado para as compras, não vá pensando em encontrar diversidade e qualidade, são artigos bem comuns, apenas lembrancinhas.
Passeios em Havana
Um local onde pode-se ter uma vista linda da cidade é o Forte Castillo de La Real Fuerza em Habana Vieja.
É enorme, mas vale muito a pena visitar, apesar da grande quantidade de lombas e o sobe e desce de escadas que parece não acabar.
Ficamos muito tempo no topo do forte tirando fotos da cidade. Um senhor cubano que ficava numa torre nos chamou para conhecer esta torre onde trabalhava. Segundo ele, é ali onde fica o controle de todos os barcos que entram na ilha. Ele explicou tudo detalhadamente, sempre muito simpático, mostrou as bandeiras dos países amigáveis com Cuba e os equipamentos usados para o controle.
O computador deveria ter uns 20 anos e os rádios de controle...o Rica disse que tem um em casa de uns 15 anos atrás bem melhores que aquele! Tudo muito antigo, mas funcionando. É claro que tinha uma caixinha de gorjetas, e como ele foi muito simpático conosco, deixamos nossa contribuição.
Não visitamos a fábrica de charutos e o Museu del Run, mas para quem gosta vale a pena visitar, são visitas bem curtinhas em Havana Vieja mesmo.
Deixamos para visitar o Museu da Cidade e o Museu de Belas Artes na segunda-feira e, como em quase todos os lugares do mundo, este é o único dia em que não abrem, ficam fechados (nem lembramos deste detalhe).
Então visitamos somente o Museu da Revolução, uma construção antiga que tem uma cúpula lindíssima.
O Matheus não entendeu muito as fotos, artigos de jornais e objetos dos revolucionários, mas gostou muito do lado de fora, onde fica o Memorial Granma, e onde estão os carros, barcos e aviões usados na Revolução Cubana.
Um outro lugar que estava no nosso roteiro e que não conseguimos ir (li no blog "Viajo com filhos” que as filhas da autora gostaram muito) fica na Calle 28 e se chama Havana Miniatura.
É uma maquete enorme da cidade que vai mostrando a evolução urbana, desde o descobrimento até hoje. Deve ser mais fácil para explicar um pouco do país para os pequenos assim.
Uma praça para visitar é a Plaza de San Francisco de Asís em Habana Vieja, onde fica a Basílica de San Francisco.
A Plaza de La Catedral, também em Havana Vieja, é onde tem mais turistas - todos os dias tem um desfile com pessoas fantasiadas dançando e tocando, mas não chegamos a ficar porque, adivinhem? Estava chovendo, kkkk...mas tudo bem, foi ótima a viagem mesmo com muita chuva.
A arquitetura de todas as praças é muito bacana, vale a pena visitá-las e descansar um pouco as pernas.
Não chegamos a ir na Plaza de La Revolución, onde ficam as famosas fotos de Che Guevara e Camilo Cienfuegos.
Passamos por lá de ônibus na chegada do aeroporto e, como não nos chamou muito a atenção, pois não somos muito fãs do Che, deixamos para ir lá no final de tarde, porque estava muito calor e acabou chovendo forte.
Fica um pouco distante de Havana Vieja, o ideal é pegar o ônibus turístico e descer lá.
É uma praça bem emblemática e, ao seu redor, existem edifícios comerciais.
Falam muito em um sorvete chamado Coppelia que tem próximo a esta praça, e que ajuda a amenizar o calor, este sim, ficamos com água na boca para provar, heheh...
Nossas dicas práticas
Para os passeios, é imprescindível levar muita água na mochila, que pode-se comprar em armazéns espalhados pelo centro histórico. Já aqueles sucos de caixinha que temos aqui, e que as crianças adoram, lá em Cuba não existem. Levamos na mochila alguns e faltou.
Também tínhamos alguns medicamentos básicos, alguns doces, biscoitos e papel higiênico. Eu não imaginava que era tão controlado como falavam nos blogs, o papel higiênico, mas depois percebi que realmente tem que ter na bolsa/mochila, é raro encontrar.
Muito importante usar protetor solar, óculos escuros e boné (o calor na ilha é intenso) e ter uma capa de chuva na mochila, pois como foi em nossa viagem, são comuns chuvas bem fortes na parte da tarde.
O que eu gostaria de ter na mochila: um bom mapa! Não tinha no balcão turístico do aeroporto, pois estava em falta, e somente no final da estadia em Havana eu fui descobrir que, se pedisse no hotel, eles davam...mas só pedindo, kkkkk...
Varadero
Em Varadero não fizemos passeios, exceto o Golfinário.
Era bem pertinho do nosso hotel e valeu a pena assistir ao espetáculo e levar o Matheus para tirar foto com eles. Eu e o Rica já tínhamos nadado com os golfinhos em Cancun, mas o Matheus ainda não conhecia. Ele ficou encantado.
Em frente à entrada do Golfinário haviam uns camelos para passeios, e queríamos muito ter andado neles, mas, como saímos de lá abaixo de chuva, eles não estavam mais ali.
Em Varadero tem também um parque de diversões com brinquedos, mas preferimos o mar.
O resort que ficamos tinha uma piscina enorme que o Matheus adorava, chegava a murchar mãos e pés de tanto ficar de molho na água. Além desta, tinha uma piscina infantil com brinquedos em outra parte do resort, junto ao espaço kids, onde as crianças podiam brincar com ou sem os pais.
Tinha também 4 grandes restaurantes e uma casa de shows, que tinha espetáculos para crianças todos os dias às 20hs e para os adultos às 21hs (que as crianças também iam), mas o Matheus acabava dormindo e muita gente fumava charutos, então nunca assistíamos aos espetáculos até o final.
Os translados entre Havana e Varadero nós optamos fazer por táxi, com valor fechado e combinado previamente. Custou CUC 100.00 na ida (aproximadamente 150Km de Havana a Varadero) e CUC 120.00 na volta (aproximadamente 180Km de Varadero ao Aeroporto José Martí, que fica retirado de Havana).
Tínhamos pesquisado o valor pelo ônibus que passa no hotel, e custava CUC 35.00 por pessoa e tinha somente um horário por dia. Porém, no total, indo de táxi, nos custaria o mesmo valor para 3 pessoas de ônibus, e assim podíamos ir na hora em que quiséssemos, e chegaríamos mais rápido, pois não iríamos ficar parando de hotel em hotel.
No geral, pode-se dizer que Varadero não é uma experiência 'cubana' e sim um paraíso para os turistas.
Voltando para casa
Para retornar ao Brasil, no aeroporto, existe uma taxa aeroportuária que deve ser paga em espécie antes do check-in - cerca de CUC 20.00 ou CUC 25.00 por pessoa (é bom ter troco).
No balcão do check-in tem que entregar o recibo desta taxa já paga. No nosso caso, já tínhamos pago quando compramos as passagens pela Copa, mas só soubemos na hora. Acho que nem todas as companhias aéreas fazem isso, é bom se informar antes.
Foi uma viagem maravilhosa apesar das chuvas. Deu tudo certo. Bom demais passear com o Matheus pelas ruas de Havana e pelo famoso Malecón, calçadão à beira-mar da capital, provar sua gastronomia, voltar no tempo com os carros da década de 50 e ainda conhecer uma de suas praias maravilhosas, com aquele mar que, como diz o Rica, às vezes é verde, outras azul, mas sempre lindo e cristalino.
Ao mesmo tempo, vimos com os nossos próprios olhos que os cubanos são um povo sofrido, que os mercados têm as prateleiras vazias, que estudam muito e não têm onde aplicar o seu conhecimento, que não têm como 'crescer na vida', como dizemos aqui, a falta de liberdade política e o direito de ir e vir onde quiserem, e isso acaba por nos chocar e nos faz repensar a vida e agradecer o que temos.
Acabamos por trazer um pouquinho de Cuba conosco: sua música irresistível que demora a sair da cabeça, o modo de vida que levam, com seus programas simples como caminhar na rua com um amigo e conversar nas praças (porque eles não têm tv a cabo, muito menos internet), esse riso fácil das pessoas de lá em ser feliz por nada...
Enfim, não existem pontos negativos em Cuba, para quem decide fazer uma viagem de férias. Nós indicamos, independente das questões políticas de cada um. Visite Cuba!
Denise, muito obrigada pelo post, eu amei! Há muito tempo que eu tenho vontade de conhecer a ilha, e agora está mais do que na hora - a graça é ir justamente antes que tudo mude por lá, né???
Você já foi a Cuba? Tem alguma dica legal? Tem vontade de conhecer a ilha?? Conte pra gente, deixe as suas dicas nos comentários!
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