Menu

Paul McCartney Porto Alegre 2010 - eu fui!

7 de novembro de 2010 – domingo: uma noite para entrar pra história

História pessoal de cada fã que esteve no Gigante da Beira-Rio. Eu já havia assistido aos megashows de outros grandes ídolos, Maddonna, Bob Dylan, e outros nem tão ídolos assim (Rick Martin e tal e coisa), mas a oportunidade de ver um Beatle em carne e osso era demais para perder, aquele tipo de chance que só se tem uma vez na vida, exatamente o tipo de oportunidade que não se pode perder.

Chegamos ao estádio com facilidade, de táxi (não tinha engarrafamento naquele horário), aí pelas 6PM, o sol alto no céu. Depois de muita procura, encontramos o final da fila para entrada no portão 6 e, uma hora e meia depois, entrávamos no templo do futebol que, naquela noite, se tornou o templo sagrado do rock and roll. Filas para comprar bebidas, filas para comprar comidas, filas homéricas (como sempre) para o banheiro feminino.

Pontualidade britânica: exatamente às 21h09min o Paul subiu ao palco com a sua banda, abrindo finalmente um show histórico, para uma platéia em êxtase. Quando ele tocou os primeiros acordes de Venus and Mars, já dava pra se ter uma idéia do que seria o resto da noite – magia pura, sonho realizado. Depois, Rock Show e Jet.

O cara falou português direto, mostrando uma simpatia e um respeito pelo seu público que os ídolos da galerinha adolescente de hoje esqueceram de aprender (Justin Bieber e tal). Foi um tal de “oi, tudo bem?”, “trilegal”, “mas bah tche”, “ah, eu sou gaúcho” – coisa mais querida! Um verdadeiro showman...





Seguiram-se então All My Loving, Letting Go, Drive My Car, Live and Let Die, Helter Skelter, Let It Be, Yesterday, Hey Jude, My Love, Band On The Run, Here Today, Blackbird, um sem fim de clássicos do rock, a trilha sonora da vida de muita gente.

Nossa, eu poderia ficar aqui horas relembrando e contando detalhes do show mas, pra ser breve, vou contar apenas o que mais me emocionou: o Beira-Rio com a lotação esgotadíssima (mesmo, não dava para circular), aquele bando de coroas, da época de acender o isqueiro pra criar um clima nestes tempos de máquinas digitais (milhares de luzinhas azuladas brilhando) – calculo que pelo menos uns 80% da platéia estavam acima da casa dos trinta anos – todos balançando as mãos pra cima e cantando juntos “all we are saying is give peace a chance” – lindo, lindo, lindo!!! Sabe aquela sensação de estar vivendo a História (assim mesmo, com H maiúsculo), ao vivo e a cores? Pois essa história, queridos amigos, eu vou contar muitas vezes ainda, não só ao pequeno viajante, mas também aos meus netos e bisnetos!!! É isso, em resumo: foi uma noite de se contar aos netos...



Minha preferida:

Give Peace A Chance

Two, one two three four
Ev'rybody's talking about
Bagism, Shagism, Dragism, Madism, Ragism, TagismThis-ism, that-ism, is-m, is-m, is-m.
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
C'mon
Ev'rybody's talking about Ministers,
Sinisters, Banisters and canisters
Bishops and Fishops and Rabbis and Pop eyes,
And bye bye, bye byes.
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
Let me tell you now
Ev'rybody's talking about
Revolution, evolution, masturbation,
flagellation, regulation, integrations,
meditations, United Nations,
Congratulations.
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
Ev'rybody's talking about
John and Yoko, Timmy Leary, Rosemary,
Tommy Smothers, Bobby Dylan, Tommy Cooper,
Derek Taylor, Norman Mailer,
Alan Ginsberg, Hare Krishna,
Hare, Hare Krishna
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
etc.

Share

Claudia Rodrigues Pegoraro

Comente este Post:

0 comentários: