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o pequeno viajante contou suas peripécias no Caderno Viagem da ZH!

O pequeno viajante apareceu lá no Caderno Viagem da Zero Hora desta terça-feira passada, contando sobre a nossa viagem pela Ferrovia Transmongoliana com a nossa "malinha"!!!

Adoramos o convite da editora Priscila De Martini para escrever o texto para a coluna Eu estive lá do Seu olhar - muito obrigada, Priscila, por tudo! É sempre muito legal ver as coisas no papel, não é??



Em 2011 fizemos uma viagem de trem pela ferrovia transmongoliana com a nossa malinha (nosso filho Felipe), que na época tinha apenas um aninho, conosco. Ele gostou muito da viagem, curtiu muito os vagões, fez farra e, principalmente, muitos amigos. 

Se você tem alguma dúvida quanto a levar ou não o seu filho numa aventura transiberiana, ou transmongoliana, não se preocupe: ele com certeza vai curtir mais a viagem (e os trens) do que você, e certamente fará muitos amigos, porque os russos e mongolianos viajam direto com as crianças nesses trens, então sempre tem uma galerinha em cada vagão.

Muitos trens também têm vagão restaurante, onde você encontra strogonoff aos montes para as crianças, e todos, sem exceção, têm um reservatório de água fervendo, que você pode pegar à vontade para fazer sopinhas de pacote ou mamadeiras, cafés, chás...

A única parte meio ruim é dormir, porque as caminhas são estreitas para você dormir com uma criança grande. Como o Lipe ainda era pequeninho, não tivemos muitos problemas, eu dormia de conchinha com ele nas caminhas, mas para uma criança maior recomendo que você compre um sleeper separado (embora seja meio caro)...

Para o pequeno viajante, o ponto alto da viagem foi a comemoração do seu aniversário de dois aninhos, completados no trem: começamos o dia embarcando em Irkutsk com destino a Ulan Ude, capital da República da Buriatia. Na nossa cabine platskartny, comemos omul defumado, um peixe com gosto e cheiro forte que só existe no Lago Baikal, cheio de ovas dentro! 

Ao longo do percurso, seu filho vai ter a oportunidade de brincar com crianças russas, mongolianas, chinesas e de outras partes da Ásia Central, que também usam os trens transmongolianos (Ucrânia, Cazaquistão, Uzbequistão), conhecer outras culturas, outras brincadeiras, outras línguas, embora a linguagem da amizade infantil seja universal.


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Marlon Sandri Pegoraro

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