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o pequeno selvagem da motocicleta


Viagens de moto são clássicas mas, com nenês, são inviáveis, a não ser que você seja vietnamita e ande com a família toda na mesma moto!


A gente adora a nossa "moto do Batman", mas nunca fizemos nenhuma viagem longa nela, até porque logo que compramos eu engravidei...é mais para passear mesmo.

Mas a dica deste post é, na verdade, sobre aluguel de scooters: uma maravilha!


Já alugamos motocas na Ilha de Samos, na Grécia, em Palolem e Anjuna Beach, na Índia, em Phuket, na Tailândia, na Capadócia (Turquia), em Luxor, no Egito, em Bariloche, na Argentina, e por aí vai...e sempre foi muito bom, nunca tivemos nenhum problema, mesmo tentando com afinco!!!

Na Ilha de Phuket, no sul da Tailândia, eles não tinham nenhuma scooter disponível, então o jeito foi alugar uma motoquinha com marchas mesmo - detalhe: na época, o Peg ainda não tinha tirado carteira de motorista para motocicletas e nós não tínhamos a menor idéia de como mudar as marchas, então o jeito era parar a moto nos morros, cada vez que precisávamos reduzir a velocidade, e começar tudo de novo, até que uma alma santa nos ensinou a fazê-lo (óbvio que não perguntamos como fazer ao tailandês que nos alugou a moto por medo que ele resolvesse nem alugá-la para dois irresponsáveis!!!).


Em Samos, na Grécia, cruzamos toda a ilha em um dia de motoca, conhecendo lugares que de nenhuma outra maneira conheceríamos se não fosse o nosso especial meio de transporte - custou caro, em euros, mas as vistas da ilha grega e do mar Egeu valeram cada centavo! Na hora de entregar a motinho, não havia ninguém na agência - simplesmente abandonamos a dita cuja por ali e jogamos a chave pela janela, correndo para não perder nosso barco (primeiro mundo é outra coisa!!!).



Na Índia, apesar do trânsito caótico, nos animamos a alugar motoquinhas nas praias de Goa, onde as coisas eram um pouco mais tranquilas que no resto do país...foi ótimo! A primeira coisa que fizemos ao subir na motoca, acho que pelo costume e impulso, foi sair apertando na buzina enlouquecidamente, vindo a descobrir que a loucura dos indianos pelas buzinas é mais para serem vistos do que propriamente para nos atordoar, como pensávamos.

Perto de Anjuna, aproveitamos para conhecer as praias de Baga e Vagator, lindas e bem mais isoladas, além de fazer várias compritchas no famoso flea market (que quase não conseguimos carregar de volta ao hotel na motoca!).

Em Palolem, outra aventura: além da maior coincidência do mundo de termos encontrado no fim da Índia pessoas conhecidas de Pelotas, acabamos ficando sem gasolina no meio de um passeio de motoca!!! Por sorte, como estávamos em bando, os outros foram buscar gasolina para nós no posto mais próximo hehehe...  



Na Capadócia, lugar mais lindo da Turquia, o aluguel de motoca que fizemos também foi essencial para conhecer praticamente toda a região em um dia inteiro, inclusive lugares onde nunca teríamos chegado sem nossa magrela.

Saímos de Göreme de manhã cedo e só voltamos de noite, depois de "motoquiar" por Urgüp e inúmeros outros lugares com nomes impronunciáveis...de noite a bunda tava quadrada, mas valeu cada minuto, e até a garoa que pegamos no meio da tarde!!!





No Vietnã:





Em Luxor, alugamos uma motinho para ir conhecer o Vale dos Reis, na margem esquerda do Rio Nilo. Normalmente as pessoas fazem isso em grupos turísticos, em pacotes de ônibus com ar condicionado, até por causa do calor.

Acontece que isso, como ocorre em qualquer pacote, nos limita, nos obriga a nos apressar em lugares onde queremos ficar mais tempo, e só nos permite conhecer os lugares incluídos no passeio.

Como nós nunca ficaríamos felizes com uma visita nesse estilo, o jeito foi pegar uma magrela e sair voando as tranças pelo Egito!

Chegamos de volta quase 11 horas da noite, o cara que havia nos alugado a motinho já estava de cabelo em pé, mas foi perfeito: paramos em cada buraco que tivemos vontade, tiramos fotos maravilhosas com toda a calma do mundo, nos refrescamos com o ventinho na cara, e sentimos muita pena dos turistas de excursão, que tiveram 10 minutos para conhecer a Tumba do Tut Ankh Amun e voltar correndo pro ônibus!!!

                                                    

Claro que um carro também é bom, mas com a motoca a gente tem mais aventura, vento no rosto, pode parar e abandonar a motinho em praticamente qualquer lugar, a independência é total, não precisa pagar estacionamento em lugar nenhum, gasta pouca gasolina, polui menos, o aluguel é mais barato, a vista é melhor do que de dentro de um carro (dá pra chegar bem na beirinha da estrada, por exemplo, para ver o mar lá embaixo)...

Só não esqueça: use capacete sempre, mesmo nos lugares onde eles insistem ser "totalmente desnecessário"!!!


Pena que agora, com o Lipinho pequenininho, não dá pra ferver de motoca por aí.

Vamos ter que esperar ele crescer um pouquinho até se equilibrar na moto, daí alugamos uma para mim e outra para o papai e ele vai na carona hihihi...enquanto isso, nos EUA e Canadá viajamos por tudo de carro e na Colômbia acabamos alugando um carrinho de golfe para rodar pela Ilha de San Andres!!!


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Claudia Rodrigues Pegoraro

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