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Maravilhas do mundo antigo

A lista das 7 maravilhas do mundo antigo inclui a Pirâmide de Quéops, no Egito, os Jardins suspensos da Babilônia, a Estátua de Zeus em Olímpia, o Templo de Ártemis em Éfeso, na Turquia, o Mausoléu de Halicarnasso, também na Turquia, o Colosso de Rodes e o Farol de Alexandria, no Egito.

A única destas antigas maravilhas ainda existente é a grande pirâmide de Gizé, no Cairo, que nós visitamos em 2007, numa viagem pelo Oriente Médio que incluiu uma volta no Egito, quando também aproveitamos para ir até Alexandria, ver o lugar onde originalmente estava localizado o famoso farol. Do Templo de Ártemis só restou um pilar no local de suas ruínas, em Éfeso, e do Mausoléu de Halicarnasso também só restaram ruínas, que ficam na cidade hoje conhecida como Bodrum: ambas as localidades nós visitamos também em 2007, quando viajamos pela Turquia.

Pirâmide de Quéops no Egito

Ao contrário do que muitos pensam é apenas a Pirâmide de Quéops (e não todas as três grandes Pirâmides de Gizé) que faz parte da lista original das Sete Maravilhas do Mundo. Ela foi construída há mais de 4.500 anos, por volta do ano 2550 a.C.. A majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel. A pirâmide foi construída como tumba real para o faraó Khufu (que dá nome à pirâmide). O curioso é que ela já era a mais antiga dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que havia sido construída) e é justamente a única que se mantêm até hoje.



Existe um velho provérbio árabe que faz referência às Pirâmides: [O] Homem teme [o] Tempo, [e] ainda [o] tempo teme as Pirâmides. Ou, numa outra versão: "O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo".



As pirâmides estão localizadas na esplanada de Gizé, na antiga necrópole da cidade de Mênfis, que atualmente integra o Cairo, no Egito. É a maior de todas as 80 pirâmides do Egito. Se a Grande Pirâmide estivesse na cidade de Nova Iorque por exemplo, ela poderia cobrir sete quarteirões. Todos os quatro lados são praticamente do mesmo comprimento, com uma exatidão não existente apenas por alguns centímetros. Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. Foram necessários 30.000 trabalhadores por mais de 20 anos para construir a Grande Pirâmide e foram usados mais de 2.000.000 de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas toneladas e meia. Existem muitas idéias diferentes sobre o modo de construção daquela pirâmide. Muito provavelmente os pesados blocos eram colocados sobre trenós de madeira e arrastados sobre uma longa rampa. Enquanto a pirâmide ficava mais alta, a rampa ficava mais longa, para manter o nível de inclinação igual. Uma outra teoria é a de que uma rampa envolvia a pirâmide, como uma escada em espiral.


Farol de Alexandria, Egito




O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu no ano 280 a.C.. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância, daí a grande fama e imponência daquele farol. À exceção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite.



Templo de Ártemis em Éfeso, Turquia

O templo de Artemis (ou templo de Diana, a deusa romana protetora dos bosques) em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. O templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Heróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C.. Hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.




Mausoléu de Halicarnasso na Turquia

O mausoléu de Halicarnasso ou mausoléu de Mausolo foi uma tumba construída entre 353 e 350 a.C. em Halicarnasso (atual Bodrum, Turquia) para Mausolo, um rei provinciano do império persa, e Artemísia II de Cária, sua irmã e esposa. O termo mausoléu veio a ser usado genericamente para qualquer grande tumba, embora "Mausol-eion" originalmente significasse "associado com Mausolo". Em 377 a.C., Halicarnasso era a capital de um pequeno reino na costa da Anatólia. Mausolo decidiu construir uma nova capital, tão difícil de capturar quanto magnífica para ser vista. Ele escolheu a cidade de Halicarnasso: se navios bloqueassem um pequeno canal, podiam manter todos os navios inimigos à distância. Adequou-a a um príncipe guerreiro: seus operários aprofundaram o porto da cidade e usaram a areia dragada para fazer armas protetoras em frente ao canal. Em terra, calçaram praças, ruas e casas para cidadãos normais, e em um lado do porto construíram um massivo palácio fortificado, com vista do mar e das colinas – lugares de onde inimigos atacariam.




Em terra, construíram-se ainda muralhas e torres de guarda, um teatro em estilo grego e um templo para Ares – o deus grego da guerra. Mausolo e Artemísia gastaram uma soma gigantesca de impostos para embelezar a cidade. Compraram estátuas, templos e edifícios de mármore cintilante. No centro da cidade Mausolo traçou um plano para estabelecer um lugar de descanso para seu corpo após a sua morte. Ela seria uma tumba que mostraria para sempre como ele e sua rainha foram ricos. Em 353 a.C. Mausolo morreu, deixando Artemísia de coração partido. Como um tributo a ele, ela decidiu construir-lhe a mais esplêndida tumba do mundo então conhecido. A construção era tão bela e única que tornou-se uma das sete maravilhas do mundo antigo.




O mausoléu, erigido em uma colina, teve uma vista panorâmica da cidade de Halicarnasso por vários séculos. Ele esteve intacto quando a cidade caiu sob Alexandre em 334 a.C. e ainda não danificado após ataques de piratas em 62 e 58 a.C.. Ele permaneceu acima das ruínas da cidade por uns 16 séculos. Então uma série de terremotos destruiu as colunas e derrubou a biga de pedra. Em 1404 apenas a base natural do mausoléu ainda era reconhecível. No século XV d.C., os hospitalários invadiram a região e construíram um massivo castelo. Quando eles decidiram fortificá-lo em 1494, eles usaram as pedras do mausoléu. Em 1522 rumores de uma invasão turca fizeram com que os cruzados reforçassem o castelo em Halicarnasso (então chamada Bodrum) e muito do restante da tumba foi desmanchado e usado nas muralhas do castelo. Ainda se vê mármore polido da tumba lá.






Colosso de Rodes

O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do deus grego Hélios colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C., de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía.


Jardins suspensos da Babilônia

Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços superpostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.


Estátua de Zeus em Olímpia

A estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. Após 800 anos acredita-se que foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde foi destruída em 462 d.C. por um terremoto. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares – e era toda de ouro, marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia.

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Claudia Rodrigues Pegoraro

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